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COMO ENTENDER OS CONFLITOS

Israel é o único país democrático do Oriente Médio. Suas estruturas sociais, condições socioeconômicas, infraestrutura e saneamento básico etc, podem ser comparados aos EUA.

Quase toda a sua extensão norte-sul é costeada pelo Mar Mediterrâneo, com exceção da fronteira com o Egito e, no Sul, sua fronteira termina no Mar Vermelho.

Tem ainda outros dois mares, o Mar Morto, o mais salgado do mundo, formado na maior depressão da Terra, a 400m abaixo do nível do mar. Está a leste de Israel, na divisa com a Jordânia, e tem 80km de extensão por 18km.

Tem 35% de sal, portanto é hipersalino, com quase 10 vezes mais sal que os demais mares. Sua água abriga 16 sais minerais, formados pelos macrominerais, como sódio, cálcio e magnésio; e os microminerais, como o ferro, o zinco e o iodo.

O outro mar, na verdade um grande lago mede 19 por 13 quilômetros. Localizado ao norte, seu nome mais adequado é Lago de Genesaré, pois é totalmente de água doce, proveniente do Rio Jordão. Figura como o grande e único reservatório de água do país.

DIMENSÕES DO PAÍS

Israel ocupa 22 mil km². Corresponde ao tamanho do Estado de Sergipe, o menor Estado brasileiro. Tem pouco mais de 9 milhões de habitantes, dentre eles cerca de 1.9 milhões árabes-israelenses.

Embora esteja em área ocupada desde a Antiguidade, a partir de 2000 anos antes de Cristo, foi reconhecido como Estado moderno em 1948, pelo voto Minerva do brasileiro, o gaúcho Osvaldo Aranha, então presidente da ONU.

Os hebreus aceitaram a área, atualmente formada por 60% de deserto, que passou a abrigar os 800 mil judeus. Na época, a partilha foi para os dois Estados, mas os árabes (palestinos) não aceitaram, inclusive nas propostas seguintes. Seus territórios seriam o da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

O REINÍCIO

Tudo começou com a diáspora imposta pelos romanos. Ela foi precedida pelo ataque a Jerusalém, com a destruição do Templo judaico no Monte Moriá, onde hoje estariam as duas Mesquitas islâmicas.

Restam do Templo, o segundo e construído por Herodes, o Muro das Lamentações, e sua parte mais alta, o Pináculo do Templo.

Mapa da região (CNN)
O Muro das Lamentações, ruínas da estrutura do antigo Templo dos judeus

Em 135dC ocorreu o início da diáspora, com a expulsão dos hebreus de Jerusalém, imposta pelo imperador Adriano.

Ele determinou ainda o não uso mais da definição da região como Judeia – nome regional pelo todo -, e impôs a denominação de plishtim, que em romano se refere aos filisteus e, depois, sua derivação palestina.

PALESTINOS SERIAM REALMENTE FILISTEUS?!

Ocorre que os filisteus, que não mais existiam como povos, habitaram em suas cinco cidades-reinos, a pentápolis confederada, mais ou menos na área onde hoje é Gaza (1Sm 6.16-17).

As cinco cidades-reinos dos filisteus

Sua identificação é ímpar, conforme decifram “fontes egípcias de Medinat Habu apresentam os filisteus de elevada estatura (…). Quanto à figura, são altos, de nariz alongado, raramente barbados, possivelmente indo-europeus, não semitas”.

“Quanto à veste, usam corseletes ou couraças estriadas com faixas, talvez de couro ou metal, cruzadas sobre o peito à maneira de costelas. Vestem saiote curto, tipo escocês, listado com largas bainhas e borlas” (2).

PALESTINOS OU ÁRABES?

Por outro lado, segundo historiadores, o “desfavor da tese da origem grega para os filisteus é que não há nenhum registro documentado de historiadores gregos ou de outras culturas da época que indiquem movimento expansionista naquele sentido na época dos filisteus”.

Até mesmo para o arqueologista Aren Maeir, os questionamentos incluem os dados sobre DNA quanto essa suposta presença e definição. Ao que tudo indica, incluindo a historicidade bíblica, os filisteus foram dissolvidos em meio ao multiculturalismo.

Portanto, os denominados palestinos fazem parte da miscigenação de várias origens, formadas majoritariamente por árabes, sírios, jordanianos, egípcios, e ainda do Sudão.

Mapa da Judeia, que compreendia todo Israel

Desde a destruição de Jerusalém e do Templo dos judeus pelos romanos, no ano 70dC, houve vários domínios na então Judeia, Província do Império Romano – Iudaea -, a partir de 6aC.

Em 637dC, pouco depois de Maomé estabelecer os muçulmanos (612), foi invadida pelos árabes sarracenos, sob a liderança de Omar, o califa.

Em 1099, os Cruzados conquistam a cidade, que passou a ser administrada pelo papado católico romano.

Em 1244, Saladino volta a conquistar Jerusalém, o que já havia ocorrido em 1197. Porém, de 1260 até 1517, Jerusalém foi dominada pelos mamelucos (turcos), seguida pelos otomanos, um império formado por tribos turcas, que difundiam a religião muçulmana (islã), até os ingleses de 1917 a 1947.

ACIRRAMENTO DA INTRIGA

O estopim foi lançado pelo jornalista judeu-húngaro, Theodor Herzl. Ele passou a discutir a questão de um lar aos judeus. Nasceu então o Movimento Sionista (da volta a Israel), pela criação de um Estado. O calor aumentou com o 1o Congresso Sionista, em 1897.

Financiados por judeus ricos no mundo, os hebreus já haviam comprado terras na região, e quando os árabes perceberam já era tarde.

Essa movimentação aqueceu ainda mais a situação quando, em 1917, recebeu a promessa britânica da criação de um Estado judeu.

Os árabes da região reagiram e próximo a 1930, passaram a lutar contra a criação do Estado judaico.

Por volta de 1930, o árabe radical, Hajj Amin al-Husaini, liderou um levante. Na mesma época, a população judaica havia saltado de 18% para 27%, em apenas 3 anos.

PROPOSTA NA ONU

No dia 29 de novembro de 1947, durante a Assembleia Geral do ONU, foi aprovada a partilha das terras, entre palestinos-árabes e judeus. Estes aceitaram todas as condições impostas, mas os árabes não. Em 5 de maio de 1948 foi criado o Estado judeu.

PRIMEIRA GUERRA

Daquele ano até o seguinte, 1949, os árabes se uniram contra o recém-formado Estado hebreu, que ainda não possuía meios de defesa estruturados.

Foram atacados pelo Egito, Síria, Iraque, Líbano e Transjordânia (Jordânia). Israel venceu essa e todas as demais guerras, bem como outros ataques, dentre os quais destacamos alguns.

INTIFADAS

Na denominada Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel lutou contra guerrilheiros do Fatah, da então Organização pela Libertação da Palestina (OLP), abrigados pela Síria.

Em 1973 foi a vez da Guerra do Yom Kippur, quando Israel foi surpreendido em sua festa religiosa pela união de nações árabes.

As guerras foram seguidas de rebeliões, como as Intifadas, com os palestinos armados de paus e pedras, em 1987 e 2000.

ASCENDÊNCIA DO HAMAS

Já no ano de 1987, surgiu o grupo radical e fortemente ligado ao islã, ao setor político e sob orientação militar, o Hamas. Considerado terrorista por suas ações, o Hamas não aceita o Estado de Israel e defende sua destruição.

Suas atividades agressivas ocorrem através do ataque por milhares de mísseis, a maioria interceptada pela moderna tecnologia israelense, Iron Dome.

Com atuação questionada até mesmo por palestinos, sua forma de autoritária inclui a não observação dos direitos humanos, perseguição a críticos e a opositores políticos. Seus adversários são presos e torturados.

ATAQUES REPRIMIDOS

Desde 2008, Israel manteve a sua Força de Defesa em prontidão diante dos ataques terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica.

OPERAÇÃO CHUMBO FUNDIDO

Dezembro de 2008, ofensiva contra os disparos de foguetes do território palestino.

PILAR DEFENSIVO

Novembro de 2012, defensiva contra os grupos armados em Gaza, com 1,5 mil posições, quase 20 centros de comando, e quase mil mísseis disparados contra a Israel.

GUARDIÃO DOS MUROS

Maio de 2021: os terroristas do Hamas e Jihad Islâmica lançaram 4,3 mil mísseis contra o país.

SOBREVIVÊNCIA

Mesmo sob cativeiros e exílios, por vezes expulsos da terra de seus ancestrais, os hebreus sobreviveram diante de muitos povos hostis.

Sobreviveram aos mais implacáveis, como os seis impérios mundiais: Egípcio, Assírio, Babilônico, Medo-Persa, Grego, e Romano. Nenhum deles existem mais. Porém, o povo hebreu, de forma extraordinária e única, manteve a sua cultura, religião e língua.

A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO

Por volta do anos 1250aC, os hebreus saíram da escravidão do Egito, após 4 séculos.

Nos 40 anos de peregrinação, rumo à área de hoje, a Terra (que lhes fora) Prometida por Deus, eles receberam sua primeira Constituição (a Torá), e passaram a ser organizados como povo.

Sua primeira Constituição iniciou com os Dez Mandamentos, depois diluídos em 613 leis: 248 preceitos permitidos (positivos), e 365 não permitidos (negativos). Tudo isto forma sua ética e postura de sua organização social, de um povo civilizado.

JUÍZES E REIS

Em seus 300 anos seguintes foram governados por Juízes e, depois, por reis. O segundo rei, Davi, por volta do ano 1000aC, conquistou Jebus, capital dos jebuseus, e a transformou em Jerusalém, a capital dos hebreus. A capital passou a ser difundida como “A cidade de Davi”.

PROGRESSO EM MEIO A AREIA E PEDRAS

Sua economia é pujante, forte e admirável. O destaque fica por conta do alto desenvolvimento tecnológico. Junta-se a isso sua produção agroindustrial. Por fim uma das maiores fontes econômicas está no “leite das nações”, conforme preconizado na profecia do Livro Sagrado.

Por Jesus Cristo, “o teu Salvador”, o turismo Israel tornou-se fonte poderosa de renda: “E mamarás o leite das nações e te alimentarás aos peitos dos reis; e saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, e o Possante de Jacó”, Is 60.16.

BÊNÇÃO DE ABRAÃO

“Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria”, Is 61.7.

O orgulho do Estado de Israel é que as suas tecnologias podem ser usadas por toda a humanidade.

1- A Universidade de Telavive está desenvolvendo uma vacina nasal que protegerá pessoas do Alzheimer e de acidentes cérebro-vasculares.

2- O Technion, Instituto de Tecnologia (Haifa), desenvolveu exame simples de sangue capaz de detectar diferentes tipos de câncer.

3- O Centro Ichlov (Telavive) isolou uma proteína que torna desnecessária a colonoscopia para detectar câncer de cólon, com um simples exame de sangue. O câncer de cólon mata anualmente cerca de 500 mil pessoas.

4- A Acne não mata ninguém, mas causa ansiedade e insatisfação em adolescentes. O Laboratório Curlight criou uma cura mediante emissão de Raios UV – alta intensidade -, que liquida as bactérias que produzem a acne sem gerar complicações adicionais.

5- O Laboratório Given Imaging desenvolveu uma câmera minúscula em forma de pílulas que são engolidas e que transmitem milhares de fotos do trato digestivo. Estas fotos de alta qualidade (2 por segundo durante 8 horas) podem detectar pólipos, cânceres e fontes de sangramento. As fotos são enviadas a um chip que as armazena e envia a um computador. Ao final do processo, a câmera é eliminada pelo reto.

6- A Universidade Hebraica (Jerusalém) desenvolveu um neuro-estimulador elétrico (baterias) que é implantado no peito de pacientes com Parkinson, semelhante ao marcapasso. As emissões deste aparelho bloqueiam os sinais nervosos que produzem tremores.

7- O simples odor do hálito de um paciente pode detectar se um paciente tem câncer de pulmão. O Instituto Russel Berrie de Nanotecnologia criou sensores capazes de perceber e registrar 42 marcadores biológicos que indicam a presença do câncer de pulmão sem necessidade de biópsia.

8- É possível prescindir de cateterismo em muitos casos. Endopat é um dispositivo colocado entre os dedos indicadores, que pode medir o estado das artérias e prever a possibilidade de infarto nos 7 anos seguintes.

9- A Universidade de Bar Ilan estuda novo medicamento que combate vírus por via sanguínea. É chamado de Armadilha Vecoy, pois engana um vírus até conseguir sua auto-destruição. Muito útil para combater a Hepatite, e no futuro Aids e Ebola.

10- É possível que os cientistas israelenses do Centro Médico de Hadassah (Jerusalém) tenham descobertos a primeira cura de esclerose lateral amiotrófica, conhecida como Enfermidade de Lou Gehring, em um rabino ortodoxo. Stephen Hawking, famoso cientista britânico, sofria desta enfermidade e para se comunicar utilizava métodos inventados por cientistas israelenses (1).

11- O país recicla 90% de sua água residual e figura como líder mundial nessa área.

12- Tecnologia de irrigação por gotejamento, controlada por computador

Irrigação cuja intensidade da umidade é controlada por computador

(Final da década de 80, fiz reportagem na Unesp de Ilha Solteira-SP, pelo jornal Diário da Região, São José do Rio Preto-SP).

13- Não obstante seu solo ser desfavorável e pequeno, conta com cerca de 300 vinícolas. São 50 toneladas de uvas colhidas somente em 70 delas, anualmente.

14- Ainda no setor agropecuário, a média de produção do gado leiteiro supera a de outros países.

15- Israel também construiu gerador de água atmosférica, cuja tecnologia absorve água potável do próprio ar.

15- PRÊMIOS NOBEL

Quase 30% de todos os prêmios Nobel da história foi destinado a judeus.

DEUS TESTIFICA NELES!

Quando Frederico, o Grande, o rei ateu da Prússia, perguntou: ‘Você pode me dar uma prova irrefutável de Deus?’. Jean-Baptiste de Boyer, Marquês d’Argens, respondeu-lhe: ‘Sim, vossa Majestade: Os judeus!”.

Fontes: (1) – Fonte: Monica Laredo: Twitter – @MonicaLaredo2

(2) https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/15907/1/V02001-199-210.pdf

https://brasilescola.uol.com.br/amp/geografia/o-conflito-na-palestina-faixa-gaza.htm

https://www.passeidireto.com/arquivo/89539532/israel-prova-que-a-biblia-eh-a-palavra-de-deus-d-cloud

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Filisteus

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Tudo começa com os 59,5 milhões de votos a Lula. As urnas foram colocadas em xeque com a Justiça Eleitoral. Essa dúvida, além de ignorada exarou ameaças descabidas, e ainda permaneceu incólume.

Enquanto isso, Lula em sua jactância, questiona o Tribunal Penal Internacional, atitude reprovada por todos os membros do G-20. Isto é aceitável pela intocável corte brasileira?! Isso pode ‘seu’ juiz?!

Sob esse laurel, o tal ‘eleito’ não consegue ir à padaria da esquina sem ser vaiado e sofrer repulsa pública. Então onde estariam esses seus eleitores? Seriam apenas virtuais?!

Note que seus correligionários sempre ressaltaram suas tendências a passeatas e manifestações, como no caso do MST em 2014. Lá o STF estava com seus ministros presentes.

Tentaram invadir o prédio e até o depredaram, embora não tenham sido taxados de golpistas ou terroristas. Não houve esse estardalhaço de hoje. Seria por questões anacrônicas?!

CASTRAÇÃO

Seja como for, a repulsa pela real democracia, e a castração do direito de manifestação contrária se mantêm. Quem não quiser seguir o lado obscuro impresso nos tais ‘votos’, serão perseguidos e punidos. É a leitura que se faz, em fragrante maniqueísmo jurisdicional.

Lógico que atos de vandalismo deveriam ser todos igualmente punidos. Mas no caso do mínimo sinal de fumaça contra essa sociedade alternativa, do sujeito “nascido há 10 mil anos”, dos filhos da Revolução Cultural, remanescentes das drogas, ‘iluminados’ pelos Beatles, a luz ‘vermelha’ passa a piscar nos corredores obscuros do poder.

CONDENADOS POR ANTECIPAÇÃO

Os prejulgados e condenados antecipadamente como golpistas, são submetidos à ‘célere’ justiça brasileira. Instala-se um sistema lava-jato, às avessas da outra, evocado pela maior corte, como se um gigante adormecido fosse despertado.

Num relampaguear, o tal ministro figura como investigador, passa por delegado, a presidir o inquérito, em seguida, assume a função de promotor-acusador e, por fim, o de juiz, a concordar com sua própria tese.

Ora, os acusados foram condenados de forma antecipatória, nem mesmo passaram pela determinante frase de ‘acusados’ – até que se transite em julgado. Foram antecipadamente taxados de golpistas, o que, na verdade, nunca foram.

Sabe-se que “a carga do acusador é de provar o alegado; logo, demonstrar que alguém (autoria) praticou um crime” (Conjur). E é ainda somente após condenação transitada em julgado, que a pessoa passa a ser culpada e deixa de ser tão-somente acusada do referido delito.

NOVAS REGRAS

Através de uma espécie devir, tudo está sendo construído às claras e à moda marxista – “alienação política: dependência causada pela presença coercitiva do Estado, um mal necessário até que se alcance” o objetivo final.

As condenações são facilitadas pelo próprio ‘efeito boiada’, como no engodo da invasão dos prédios públicos. Sob método coletivo e colegiado pelos ministros, as condenações são também assemelhadas.

Sem a necessidade de se debruçar nos autos de forma exaustiva, passa-se a apresentar o enredo processual. Um único ministro, sob a empáfia de sua mente brilhante, posta-se na coxia desse palco de horrores inomináveis dos Mythos de Cthulhu.

GOLPE A IMOBILIZADO E SEM ARMAS

Além do não uso de armas deve-se considerar ainda a ausência do poder em sua efetiva atividade, por meio de pessoas, de seus representantes.

Conforme o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, não houve golpe nem ato terrorista, senão manifestação política.

Além de o povo da manifestação mostra-se desarmado, observa o político de esquerda, o que deixa de caracterizar golpe, existe diferença entre querer dar um golpe e efetivar o golpe. “Não podemos igualar as duas coisas”, disse

CONDENAÇÃO EXEMPLAR

Tais condenados são escolhidos a dedo, para que sirvam de exemplo de como insurgentes serão tratados. Condenados de forma sumário, unânime, policialesca, sem trégua, de caráter imediatista.

O tal golpe contra imóveis (desabitados) e móveis (imobilizados), com a total ausência da efetividade dos poderes, e ainda sem armas, busca obscurecer a visão… Tem caligem nesse roteiro! (A. Mesquita, jornalista).

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Monster Energy Drink é um energético rico em açúcar e calorias, e que oferece riscos à saúde. Apesar de sua eficiência no ‘despertamento’ do consumidor, pode ocasionar ganho de peso e sérios problemas de saúde, caso não seja ingerido de forma comedida.

Também não deve ser consumido por crianças, em função alta concentração química e estimulantes, além da taurina ginseng, ioimbina, e de 160g de cafeína, que pode ainda viciar. Essas substâncias indicam riscos de desidratação, insônia, azia, derrame e até a morte.

MORTES

Nos EUA a empresa Monster Energy passou a ser investigada pela agência reguladora Food and Drug Administration (FDA). Cinco pessoas teriam morrido, mas o caso da norte-americana de 14 anos, Anais Fournier, foi o destaque.

Em dezembro de 2011, ela ingeriu duas latas do energético e sofreu um ataque cardíaco. O New York Times chegou a publicar o relatório da Food and Drug Administration sobre outras mortes também.

APELO À LIBERTAÇÃO DA BESTA

Tem-se na própria embalagem do energético todo o conceito construído, que acaba mostrando a referência à Besta apocalíptica de forma inquestionável, embora a empresa tente negar. Essa indicação específica em busca do impacto extraordinário da bebida, por meio do marketing está construída além dos números.

Ainda que não tenha nenhum vínculo de cunho religioso, satanista ou coisa parecida, a ligação apocalíptica se mostra verosímil, sem descartar tal proximidade.

“O equivalente hebraico do logotipo do monstro 666 é ‘Tav Resh Samech Vav’c que se traduz literalmente como ‘seiscentos e sessenta e seis’ (vav, no hebraico é 6).

A empresa carrega Monstro em seu próprio nome, e acaba por todo o seu contexto a mostrar sua relação com o Dragão bíblico, o Monstro, representação do Diabo, Satã. Essa relação se liga ainda à trindade satânica (o Anticristo, a Besta, e o Falso Profeta), de Apocalipse 13.

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”, Ap 20.2,10. O Diabo – o Dragão (Ap 20.2) -, a Fera, se manifestará pelo Anticristo, assim como Deus se manifestou por Cristo.

RELAÇÃO INQUESTIONÁVEL

Monstro está sempre relacionado à maldade, à forças extraordinárias, à formas extraterrenas, e ainda a demônios, não obstante as tentativas de desconstrução dessa figura pela Disney, descrentes e por todo sistema progressista.

Toda essa referência tem que ver com o lema da Monster (Monstro): ‘Liberte a Besta’ (‘Unleask the Beast’, em inglês), grafado na lata. A frase dá indicações claras que não se pode negar a relação às letras hebraicas, a indicarem os números seis.

Portanto, ainda que os três ícones possam construir uma proximidade à letra ‘m’, não têm muita semelhança a uma garra, mas são bastantes semelhantes ao hebraico.

Toda a relação apocalíptica não termina por aí. Dentro do nome, que revela toda a corporação do energético norte-americano, somente suplantado pelo Red Bull, na letra “o” está inserida uma cruz.

Não tem porque não ser, pois toda a peça publicitária se entrelaça entre o Monstro (a Fera) ou Besta, especificada pela inicial maiúscula, e ainda pela frase, os números, e a cruz.

No vocábulo “liberte” (a Fera) está a relação ao Apocalipse 20.2,7, que trata da libertação da Fera, o Dragão, representação do Diabo (Ap 12), após ter sido preso por mil anos (de paz na Terra).

COCA-COLA PRESENTE

Por fim, a Coca-Cola, que também aderiu à pauta progressista, vistas em suas publicidades que chegam a US$ 3 bilhões/ano, acabou sócia da corporação.

Ela passou a deter, inicialmente, 16,7% da Monster Energy, desde 2015, pela bagatela de US$ 2.15 bilhões. O percentual já subiu para 19.36%. Fonte referencial: https://businessyield.com/pt/brand-stories/who-owns-monster-energy/.

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A IGREJA E O IMPÉRIO DO MAL

LB/AULA INAUGURAL

3o. Trimestre 2023 – 2/jul/23 (CPAD)

Pr. Mesquita, Antônio

TEXTO ÁUREO

“Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.

Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”, 2Ts 2.2-4.

VERDADE PRÁTICA

Babilônia é a versão do Antigo Testamento para Roma (NT), a indicar o domínio mundial, retratado como forma única de governo sob a perseguição aos santos, em diferentes formas e frentes, cujo centro dominante carrega a frase: “MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Ap 17.5).

INTRODUÇÃO

Vivemos atualmente um momento diferente de todas as épocas do mundo (Is 21.11). Nunca na história se viu algo tão terrível, a envolver todos os segmentos sociais e em escala avassaladora:

Política, Religião, Cultura (moda, música, artes) Costumes, Linguagem; e Economia.

TEXTO BÍBLICO

“E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.

E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.

E pos dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.

E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.

E os dez chifres que viste na besta são os que odiarào a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus”, Ap 17.10-17.

I- A MANIFESTAÇÃO DO FILHO DO PECADO

Existe um espírito de contrariedade a lutar pelo descrédito da Igreja do SENHOR e tudo o que diz respeito às práticas judaico-cristãs. É a tentativa de descontração (da família, do casamento, da Fé cristã, e da dualidade: certo e errado, verdade e mentira, Céu e Inferno; autoridade paterna, domingo (dia) ‘do SENHOR’…), para a imposição de novos paradigmas.

É momento de realce de sinais do Fim dos Tempos. Temos várias frentes, como empresas, governos e partidos (no Brasil, o atual governo e seu partido), a ONU, e igrejas e cristãos liberais-progressistas, favoráveis à ideologia liberal, de viés de esquerda.

B- O PROGRESSISMO

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”, Dn 7.25.

“O progressismo diz respeito ao conjunto de doutrinas a atingir segmentos filosóficos, sociais, culturais, políticos e econômicos. Tem como base ideários do Iluminismo como a quebra de paradigmas, pela mudança de pensamento e formas culturais e sociopolíticas, lançando para o ‘progresso infinito’. Está atrelado à transformação por meio da filosofia evolucionista e do positivismo. Entendiam os tais ‘iluminados’, que o próprio homem e em vez de a divindade deve mudar a sociedade, seu modo de vida, portanto, o seu próprio futuro.

II – A GLOBALIZAÇÃO

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus”, Ap 17.12-13,27.

A- A ONU E A AGENDA 2030

A ONU criou uma projeto, denominado Agenda 2030, cuja data indica o limite de tempo proposto para alcançar mudanças no mundo, dentro da ideia do globalismo.

Dentre tais buscas estão embutidos temas progressistas, como igualdade de gênero, apoio ao homossexualismo e outras buscas correlatas.

1- Resumo da história da ONU
“Criada após a Segunda Guerra Mundial (1945), seu principal objetivo era “evitar novas guerras” e “mediar conflitos”. Após substituir a “Liga das Nações”, com o tempo passou também a tratar de assuntos relacionados ao meio ambiente, saúde pública, segurança alimentar, patrimônio histórico, educação, habitação, energia atômica”.

Em seu início, seu segundo secretário-geral, Dag Hammarskjöld, disse: “A ONU não foi criada para levar as pessoas ao paraíso, mas para salvar a humanidade do inferno”. Agora busca levar a humanidade diretamente ao Inferno.

2- Primeiros conceitos

O que visceralmente querem agora, vai além dessa suposta igualdade, pois não é só utopia, mas engodo. Essa ideia remonta os pensamentos de Platão (A República), em que o Estado compartilha tudo, como propriedades, bens, esposas e filhos. Sem famílias, domínios pessoais, os filhos pertencentes aos Estado – como preestabelece o comunismo -, e a união sexual estaria sob o domínio do desejo. Enfim, essa é a teoria socialista: ‘O que é seu é também meu’. Já o formato cristão apresenta o inverso e voluntário: ‘O que é meu é seu’ (Pr. José Amaro da Silva).

Conforme o secretário-geral Ban Ki-moon, a Agenda 2030, diz sobre ‘o começo de uma nova era. Já percorremos um longo caminho juntos para alcançar este ponto de virada”. A ideia é construir uma comunidade global “realizar o sonho de um mundo de paz e dignidade para todos”.

Isso significa controlar os bens, preços, alimentos transgênicos, ideologia de gênero, aborto, controle declarado da natalidade, e método de saúde sexual, para suscitar as buscas e mudanças de posturas e visão com relação ao tema, conforme a Agenda 2030.

Nessa mesmo caminho, já se tem bilionários do mundo – elite dominadora -, ONGs, empresas multinacionais, bancos, que se unem e fazem propaganda em busca desse ‘novo mundo. Será uma elite global, como se tem nas tiranias de esquerda, a dominar os demais, incluindo, obviamente, os (necessários) pobres, preferidos ao sagrado, como na filosofia de Judas (Jo 12.5-6).

3- A Bíblia já preconiza tal sentença sobre a busca e instalação de uma Administração Única e Mundial, para, finalmente, entregar o domínio ao Anticristo, o Oitavo Império Mundial:

“E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.

E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,

Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”, Ap 13.14-17.

4- Princípios da Globalização

Os quatro pontos para a formalização do domínio mundial:

-Unificação do Mundo

-Governo Único

-Moeda Única

-Uniformização das políticas e sistemas.

III- MUDANÇAS DO TEMPO E DA LEI

“1- E proferirá palavras contra o Altíssimo,

2- e destruirá os santos do Altíssimo, e

3- cuidará em mudar os tempos

4- e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”, Dn 7.25.

A- ESTRUTURAS DA ÉTICA JUDAICO-CRISTÃO

A Lei é um Código ou Constituição (Dez Mandamentos) divino, que deu origem ou sequência no cristianismo.

Os 10 Mandamentos e os 613 Preceitos

Estes são divididos em DOIS:

“Mandamentos Positivos”: “Faça” ou Obrigações (Deve ser feito); no total de 248, número de ossos ou órgãos importantes do corpo humano.

“Mandamentos Negativos”: “Não Faça!” ou Proibições, no total de 365 – dias do ano solar.

B- O POLITICAMENTE CORRETO

É uma ideia que roda as universidades e universidade é o “espírito selvagem” (Condé).

1- O politicamente correto traz consigo as bandeiras do Progressismo, e ainda formas de policiar, taxar de forma depreciativa e buscar a exclusão social dos que não se moldam a esse modelo de sociedade alternativa:

-Homossexualismo

-Casamento de pessoas do mesmo sexo

-Igualdade de gênero

*-Avanço Feminismo iniciado no século 19 (EUA e Europa) e, depois, no século 20, cunharam-se as frases:

‘Não se nasce mulher, se torna mulher’ (Simone de Beauvoir, ativista) e “Meu corpo, minhas regras” (Universidade de Toronto, 2011).

*-Discriminação do Aborto. A vida humana é formada desde a fecundação, conforme descreve Jeremias 1.5, corroborado ao salmo 139.13-16).

*-Ataque à família (Não existe família tradicional ou pluralista, progressista. O que existe é “família de verdade e não o tipo de família de supermercado, descartável”, O Encanador, Luke no Afeganistão).

-Incesto, Poligamia e Família pluralizada

PL apresentado no dia 21 de outubro de 2015, pelo deputado federal comunista Orlando Silva/PCdoB, partido da base do PT, o Projeto de Lei 3.369/15, Institui o Estatuto das Famílias do Século 21.

Em seu segundo parágrafo estabelece:

“São reconhecidas como famílias todas as formas de união entre duas ou mais pessoas que para este fim se constituam e que se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, nacionalidade, credo ou raça, incluindo seus filhos ou pessoas que assim sejam consideradas” https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2024195

*-Discriminação do uso de drogas

*-Domínio mundial pela ideologia da esquerda

2- Nova linguagem imposta

Dono de animais (Tutor)

Gay, homossexual (Sexo neutro)

Homossexualismo (Homoafetivo)

Esquerda, socialismo (Progressistas)

Ser liberal (Progressista)

Conservador, ortodoxo (Retrógrado)

B- EMPRESAS QUE JÁ ADERIRAM

Muitas empresas aderiram ao Pride (Orgulho gay), ao dito politicamente correto, às cores do arco-íris, hoje em brinquedos, filmes, desenhos e roupas, enquanto o unicórnio figura como símbolo homossexualismo (Jd 7).

CNN Brasil Business lista 10 empresas com políticas afirmativas em prol do coletivo LGBTQI+ no Brasil. Destacamos 5 delas e inserimos uma lista com alguns nomes.

1- Atento 

“Parceira da TransEmpregos, a empresa de telemarketing com sede em Madri, na Espanha, diz ter uma política estruturada para a diversidade. Entre as ações, cita a iniciativa para atração de profissionais trans, com participação ativa em feiras de empregabilidade focada nessas pessoas.

Entre outras ações, adotou, em 2013, o uso dos banheiros de acordo com a identidade de gênero”.

2- Grupo Pão de Açúcar 

“Parceira do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e também parceira da Transempregos, estima ter contratado 31 profissionais trans em 2019 para as lojas Extra e Pão de Açúcar. Participa do #AgoraVai, festival que tem como objetivo capacitar pessoas trans para o mercado de trabalho, com oficinas e treinamentos sobre elaboração de currículos, dicas para entrevista e escolha do vestuário”.

3- Carrefour 

“Possui um grupo de afinidade LGBT, o ‘Todxs’, que reúne funcionários que se reúnem voluntariamente para discutir temas relacionados ao coletivo LGBT. Mesmo na pandemia, a empresa diz que as atividades não pararam”.

4- Ambev 

“Criou em 2016 o grupo Larger (Lesbian & Gay & Everyone Respected — Lésbica, &  gay & todos respeitados, em tradução livre), que discute as melhores práticas de inclusão e bem-estar de pessoas LGBTs no trabalho”.

5- Itaú Unibanco

“Em parceria com a consultoria Mais Diversidade, o banco patrocinou por dois anos um edital que valoriza projetos na área da diversidade sexual e de gênero, o “LGBT+ Orgulho”. Na primeira edição, de 2018, ofereceu R$ 200 mil a propostas de caráter cultural, educacional, esportivo ou social, que contemplam o respeito e a valorização da diversidade LGBT”.

Outras marcas ‘associadas’:

King Burger

Omo

Coca-cola

Dove

Natura

Boticário

Rede Globo

Ford

Fiat

Starbucks Cafeteria

Amazon

Disney

Apple

Nike

C- TENTANDO MUDAR O IMUTÁVEL

No feminismo (mulher perde sua representatividade como fêmea), embora seja impossível mudar:

-Sua Fisiologia (Estrutura física e biológica)

-Sua Identificação Cromossômica

TODO humano possui 23 pares de cromossomos em cada célula. Entre eles, um par de cromossomos X e Y, a determinar o sexo:

FÊMEA: XX

MACHO: XY

-Sua Estrutura Psicológica

A fêmea e o macho agem e pensam diferente (em oposição), tem aptidões diferentes

1- Macho e Fêmea. Algumas Diferenças:

HOMEM é melhor em mapas mentais;

O cromossomo Y faz-lhe crescer os testículos;

Seu cérebro é maior e tem mais neurônios;

Homem é cortejador;

MULHER tende mais à criação dos filhos;

Ela tem mais massa cinzenta;

Possui maior fluência verbal;

Se alimenta melhor;

Termina os estudos (mais que o homem);

Seu sistema imunológico é mais forte;

Vive mais;

As mulheres são mais limpas e mais espertas.

2- Reafirmação da cultura grega

Consideremos a cultura grega imposta pelo macedônio e imperador grego, Alexandre, o Grande (356-323aC).

Alguns historiadores, incluindo Diodoro Sículo, afirmam que o guerreiro teria tido ao menos um amante-homem, Heféstion. Aliás, quando Heféstion morreu, Alexandre teria ficado sem comer e beber por vários dias.

3- Quanto às mulheres temos um hiato entre Gênesis e pós-influência cultural de Alexandre, do Império Grego, muito admirado pelos judeus.

A cultura grega influenciou todo o mundo e até hoje influencia por meio das artes.

Os gregos mantinham ojeriza às mulheres. Seus filósofos e poetas falavam muito disso. Atualmente essa cultura se aflora.

Estamos em curso da sodomização e da rejeição de tudo que não consta na ‘cartilha’ – a bíblia do presente século. É um tipo de ‘cartilha sensorial’, com manifestação na alma e construída pelo Grande Irmão – o Big Brother – o Diabo manifestado (2Ts 2.4; Jo 16.33), Satã, literalmente, Bloqueador.

4- Identificação do Anticristo

“E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá”, Dn 11.37. O termo ‘respeito’ é traduzido como ‘desejo’. Muitos comentaristas enfatizam uma interpretação que foge da indicação literal do texto, a justificarem a possibilidade de

discriminação. Entretanto, segundo o comentário de Thomas Coke, “A palavra usada para as mulheres significa adequadamente esposas, assim como o desejo faz carinho conjugal. O significado, portanto, de não considerar o desejo das mulheres é, negligenciar e desencorajar o casamento, como fizeram os gregos e os latinos, para o grande descrédito da religião cristã”.

Segundo Lutero, “o Anticristo não daria atenção ao deus de seus pais; não propagaria os ensinamentos deles, e não seria casado: antes ele honraria seu deus MAOZIM – que é, ele proibiu o casamento somente por sua aparência de seus papistas” (Resposta ao supercristão, superespiritual … Emser (1521) In: Luther Works, 39, 195).

“Como Daniel profetizou deles quando disse: ‘eles não consideram o desejo das mulheres”, diz Lutero, em crítica ao clero romano (“Prefácio à Primeira aos Coríntios 7”, de 1523). Citações de jrcristofani.

V- ISMOS PARA PAVIMENTAR O CAMINHO DA DESCONSTRUÇÃO

Dn 6.4-13.

Relativismo

O que se pretende é a legalização do pecado, à moda da descriminalização, como se busca no Direito, por meio da relativização. Aplica-se nessa busca, o que o apóstolo Paulo diz a respeito da Lei judaica. A força do pecado está na lei, naquilo que está escrito, pois o pecado é a transgressão da lei (1Jo 3.4). Sem “a Lei, o pecado está morto”, uma vez que é “mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado” (Rm 7.8; 3.20). Então faz-se a adaptação do texto, a excluir toda condenação e pronto. Altera ou retira-se e o homem se auto justifica.

Por outro lado, se as igrejas se contextualizaram, para que, então, mudar o texto. Seria somente para justificar o pecado. Mas se ele não existe!(?)…

Óbvio que sob o pretexto da necessidade da dar banho na criança, depois jogam a sua água suja com o bebê junto.

Pluralismo

Em oposição à Dualidade Cartesiana do certo e errado, verdade e mentira, Céu e Inferno, macho e fêmea, bom e mau… É a forma de reconhecimento da diversidade (Jd 12b-13).

Existencialismo

É um meio moderno a acentuar mais a vivência que propriamente o ser, com a existência acima da essência, a impor a autonomia do indivíduo (2Tm 3.2a).

Humanismo

Exclui o texto bíblico “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça…” (Mt 6.33), pois Deus é a medida de todas as coisas, conforme o teocentrismo, a perdurar até à Revolução Francesa, que implantou o Iluminismo. Dele nasceu o humanismo, que altera a ordem e coloca o homem em primeiro lugar. Toda essa busca contrasta com a afirmação do apóstolo Paulo: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”, Rm 7.24.

Hedonismo

Indica a busca por todas formas de prazer

fundamentando na máxima, “o prazer acima de tudo” ou “tudo pelo prazer” (Gl 5.19).

Teísmo aberto

“Consiste numa prática teológica onde são retiradas algumas das principais características de Deus: a onipresença, a onipotência e a onisciência. Esta corrente é também conhecida por “teologia da abertura” ou “abertura de Deus” (Jd 4).

Teoria Narrativa

É definida pela substituição da indicação bíblica, aquilo que consta nos textos sagrados ou canônicos por resultados de experiências pessoais (2Tm 4.3-4).

CONCLUSÃO

No tempo do apóstolo Paulo, a sociedade era dividida em duas instituições básicas: Governo e Família. As demais conhecidas e que formavam a cultura humana: economia, religião, e ensino (que chamamos Educação) estavam nelas inseridas (vide INTRODUÇÃO).

Os valores culturais básicos eram: Honra e Vergonha (evoluídos para costumes).

A divergência e a não assimilação da cultura do mundo pelos cristãos (cf Rm 12.1-2) está em Atos 16.21, em que os romanos reclamam dessa nova visão:

‘E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos’.

Conforme a profecia, nem só o texto bíblico acaba se cumprimento nestes dias, como também indica o “últimos tempos” e, portanto, devemos estar não só PRONTOS, mas ainda PREPARADOS para a Volta do SENHOR.

Nossas vasilhas precisam estar cheias de azeite, que indica a presença do Espírito Santo. Ele nos levará ao encontro do Noivo.

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças”, 1Tm 4.1-3.

“Tudo nos mostra, que Cristo já volta. Breve Jesus Voltará!” (Sugestão: Hino Jesus Voltará, HC 401).

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Tivemos há pouco na mídia, a reverberação da declaração da mulher de Lula, a socióloga Rosângela ‘Janja’ Lula da Silva, sobre sua religião. Tais questionamentos tornaram-se polêmicos por estarem atreladas a uma figura pública e, portanto, ordinários.

Tudo isso acabou desdobrando-se em outra indagação não esclarecida: Qual seria essa religião? Nem ela e tampouco a mídia deixou isso claro. Por quê?!

No que diz respeito ao dito constrangimento sofrido, sua própria opinião cristaliza a autenticação do mesmo ou ela não se mostraria desconfortável. Também não se teria o cuidado de ocultar o segmento religioso seguido.

CRISTÃOS SEMPRE PERSEGUIDOS

Distantes da definição sociológica ou de domínio público, os seguidores de Cristo, taxados de cristãos, pela primeira vez em Atos 11.26, de crentes (em Cristo), foram

denominados pejorativamente protestantes. Isto, entretanto, retrata a grandeza da bravura de Fé cristã.

Na França foram chamados de huguenotes, discriminativo a cristãos (protestantes calvinistas) e, depois, no Brasil, aos mesmos presbiterianos, na perseguição, por volta de 1555.

AINDA HOJE!

Atualmente a perseguição a seguidores de Cristo se registra à mostra de todos, com discriminação, tratamento desdenhado, até ignorados pela mídia, e de forma aviltante! É praticamente um verbete do Manual de Redação no domínio mental de cada ‘jornalista’, se é que podemos denominar esse profissional como tal, por ausência de imparcialidade.

Enquanto isso, seu progresso, sem que o detalhamento seja necessário, por sua influência social construtiva da ‘religião dos livros’ a precede. Vão desde a valorização do ensino, a outros atrelados e próprios, como a assistência social.

JUDEUS MARRANOS

Ainda no século 15, durante perseguição semelhante, os judeus na Espanha e Portugal foram denominados ‘marranos’ (porcos).

No caso dos cristãos, estes não se sentiram diminuídos, mas triunfantes e proclamados “bem-aventurados” ao passarem por tais situações (Mt 5.10; 10.22; 1Pd 3.14).

Em ambos os casos, não houve motivação para tal, senão simplesmente pela tentativa de cerceamento e intolerância. E note que são dois grupos de admiráveis exemplos de notabilidade de práticas de progressos, com ênfase ao conhecimento e ensino.

AS RELIGIÕES AFROS

Todos têm a liberdade sagrada, o livre arbítrio, para a tomada de decisão, qualquer que seja ela, sem ignorar que toda ação provoca reação, seja ela boa ou má, sabida de antemão ou não.

Essa liberdade humana, denominada democracia, longe dos discursos ideológicos, em geral hipócritas, faz parte da conquista humana em oposição a todo tipo de tiranias.

JANJA LULA

A mulher de Lula, até por sua posição, deve ser referência dessa liberdade. Como todo e ‘qualquer’ cidadão tem o direito ‘mais que óbvio’ (ululante) de escolher e até expor publicamente sua própria religião ou quaisquer outras escolhas.

Mas por que ela faz referência à orientação de pessoas próximas, que pedem a ela para não expor tal religião, e, após, se diz constrangida?!

“E muitas pessoas disseram para mim: ‘Você precisa apagar aquela foto’. Tem uma foto minha no Instagram com algumas imagens de orixás. Eu não vou apagar. Aquilo também me representa”, disse.

E completa: ‘Ser ligada a uma religião de matriz africana só me dá orgulho’. Ela ainda faz questão de se expor ao lado de imagens de espíritos ou ‘seus’ orixás (foto).

Mesmo assim, tanto ela quanto a mídia, que se deixa transparecer ativista, omite a religião. Não fosse algo constrangedor ela diria o nome da religião, bem como a mídia não se comprometeria em não expor o nome da ramificação específica.

CRISTIANISMO NÃO É FUSÃO DE RELIGIÕES

É importante relembrar que não estamos falando de cristianismo, mas de religiões afros, ditas espíritas. E como alguns tentam fazer ponte entre as duas representações, por meio do sincretismo, o abismo que as separam permanece o mesmo (cf Lucas 16.26).

São simplesmente antagônicas e não se trata de ausência ou não de princípios, propósitos ou por questão de sinceridade, mas de análise ao pé de suas bases doutrinárias.

Ser cristão é se manter distante de justificativas próprias ou da necessidade social de se sentir incluído como tal. Essa forma ‘associativa’ se mantém sob princípios e testemunho de compromisso e vida diferenciada, embora qualquer um tenha o direito de se tornar cristão, conforme João 3.16; Atos 2.38; 2Coríntios 5.17.

OITO OU OITENTA!

Não existe meio termo, crente morno, em cima do muro, nominal, quase, talvez, mais ou menos…, como dito por um padre.

Ele falava sobre posições duvidosas e da necessidade de conversão, o que serve para todos, incluindo-me.

QUAL É A DELA?

Não há como indicar qual seria a religião afro da atual primeira-dama. Mas não é novidade a ninguém, que as religiões de origem africana são divididas em candomblé, umbanda, quimbanda, macumba, xangô, jurema, feiticismo, vodu (de vodum, os espíritos cultuados), dentre outros segmentos menos conhecidos, mas semelhantes.

No candomblé, por exemplo, os espíritos denominados orixás, segundo a Bíblia demônios, “são deuses supremos. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento…”.

A umbanda também atua com orixás por meio de mediunidade. Essas religiões têm como espírito superior ou mestre Exu. É formada pelo sincretismo entre cultos afros, espiritismo e catolicismo romano, que mescla santos católicos a seus espíritos (orixás). Fonte https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/sincretismo-e-religioes-afro-brasileiras.

‘O ESPÍRITO QUE FICOU NA TERRA!’

“Para o cristão, Exu é o demônio pela crença de que há um bem e um mal. Mas, para um afro-brasileiro, Exu não é o demônio” (https://www.edusp.com.br/mais/exu-um-deus-afro/). “O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda” (Andrade Junior, L. (2021). Exus, Pomba-giras e pretos velhos: o cemitério como espaço sagrado de pertencimento. Diálogos, 25(3), 8-37. https://doi.org/10.4025/dialogos.v25i3.60531).

“Os filhos de exu têm caráter ambivalente, são ao mesmo tempo boas e más com uma ligeira inclinação para a maldade, o desatino, a obscenidade, a depravação e a corrupção”.

”(…) As cogitações intelectuais  enganadoras e as intrigas políticas lhes garantem um grande sucesso na vida” (https://cabocla-jurema.webnode.com.br/sobre-a-umbanda/orixas/exu/?

Exu é a figura do Diabo, especificamente na Jurema ou Catimbó, Xangô e Umbanda, e “não existem fronteiras nítidas” entre essas três vertentes. “É por isso que a gente tem que acender uma vela para o diabo. Sim, minha gente, a gente tem de agradar a Exu para ser feliz”.

(https://www.redalyc.org/journal/2433/243364810018/html/).

Exu é ainda o senhor do sexo ou pomba-gira, identificado como mulher, companheira (não esposa), “da sexualidade sem freios e amoral” (Bastide, 1978). Coincidência ou não, 13 de junho é seu dia comemorativo, e suas cores é preto e vermelho.

SEUS CULTOS

Ao som de tambores (atabaques), essas religiões atuam por meio de despachos em encruzilhadas e cachoeiras, e fazem oferendas nas praias e mares a Iemanjá, deusa ligada, por suas origens, ao culto da fertilidade, atrelada ao prazer sexual. A divindade semelhante mais difundida é Afrodite, deusa grega do prazer (sexual), da beleza, do desejo, da sedução, e demais formas representativas de acordo com cada cultura. Iemanjá é considerada a ‘Afrodite brasileira’, também cultuada por marítimos.

SACRIFÍCIOS

“No Brasil a religiosidade de origem africana também aceita rituais com animais em oferendas aos Orixás”. Gilberto Pinheiro afirma ainda que “Curiosamente a Umbanda Esotérica não pratica tal crueldade”, mas seria a exceção em “quase todos os terreiros de Candomblé e Quimbanda que praticam tais rituais” (Sacrifício de animais em rituais religiosos – da antiguidade aos dias atuais – jornalista Gilberto Pinheiro).

OFERTÓRIO RICO EM SANGUE

Segundo a Superinteressante, “O candomblé abate bichos de diferentes portes em rituais. A umbanda não aceita a prática, mas ainda assim alguns terreiros a fazem”.

Outra parte do texto, que trata sobre a umbanda, registra o seguinte: “Mas existem muitos terreiros que, influenciados por outras religiões de origem africana, oferecem galinhas ou bodes para fortalecer entidades, em especial exus e pombagiras”.

A abertura da matéria, Tiago Cordeiro acaba sendo meio tétrico e parece retratar um banquete bárbaro…

“Usando uma faca, o sacerdote abre a garganta do animal. Na sequência, degola o bicho, que ainda se debate. Algumas partes específicas, como o coração e os genitais, são colocadas sobre um alguidar – uma bacia de barro. Esses pedaços serão oferecidos para o orixá que vai “comer”. O sangue é recolhido e utilizado para sacramentar imagens e instrumentos utilizados no terreiro. Todo o restante do corpo é aproveitado. O couro será usado para fazer atabaques. A carne vira churrasco: os terreiros fazem grandes almoços para os filhos de santo e os visitantes” (https://super.abril.com.br/sociedade/os-sacrificios-de-animais-nas-religioes-afrobrasileiras/amp/).

DISTINÇÕES

Nenhum desses cultos tem qualquer ligação ou respaldo bíblico-cristão, pois os discípulos foram ensinados a expulsarem espíritos de toda e qualquer pessoa possuída ou endemoniada, às vezes chamados de ‘casta de demônios’ (Mt 17.21).

Jesus expulsou os espíritos em Gadara, e ensinou sobre a não ligação entre o mundo humano e o dos mortos, especialmente nas questões relacionadas ao fato do impedimento de se voltar dos mortos, no caso que envolveu O Rico e Lázaro (Lc 8.26-56; 16.19-41).

BUSCAS PROIBIDAS

No Velho Testamento o povo foi exortado pelo próprio Deus a não consultar médiuns. “Não recorram aos médiuns nem bus­quem a quem consulta espíritos, pois vocês serão contamina­dos por eles. Eu sou o SENHOR, Deus de vo­cês”, Lv 19.31. A proibição se estende sobre todas as ramificações espíritas: feitiçaria, mediunidade, consulta a espíritos e a mortos, presságios, adivinhação (Dt 18.9-12).

Quando visitei África, para cobertura jornalística, usei ainda o tempo para verificar a veracidade das manifestações de tais espíritos, e entrevistei pessoas que foram vítimas de terríveis possessões.

Ainda fiz matéria jornalística no interior de São Paulo, sobre cirurgia espírita. Também frequentei centro espírita, já registrei alguns embates espirituais dentro do assunto, e estudei sobre o espiritismo, em suas diferentes vertentes.

REAFIRMAÇÃO NO EVANGELHO

Na Nova Aliança, o SENHOR Jesus e depois os apóstolos validam a mesma doutrina da Aliança Judaica. Em certa ocasião, expulsam um espírito de adivinhação (At 16.16-18), pois são formas reprovadas e e todas como provocação a Deus (2Rs 21.6).

Hebreus 9.27 fecha a questão ao afirmar que o pós-morte é o Juízo divino, e que a ordem divina estabelece a morte como única, por somente uma vez.

Ah, não tenho nenhum apreço pelas escolhas de Rosângela ‘Janja’ e Lula, por seus ideários, progressismo, e toda ideologia da esquerda e seus objetivos. Entretanto, humildemente, de forma espontânea e com amor, seja qual for suas convicções a respeito, não deixei passar a oportunidade de interceder pelos dois.

Mesquita, Antônio é jornalista, teólogo, escritor e ministro do Evangelho.

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Quem e por que diz que a Bíblia pode ter sido mudada?

Não podemos dar uma versão nova para fatos eternos” (Escritor judeu).

Fiquei perplexo com tamanha desfaçatez do famoso teólogo Bart D. Ehrman, nomeado “Maior autoridade em Bíblia do mundo”, após a leitura do seu livro O que Jesus Disse? O que Jesus não disse?: quem mudou a Bíblia e por quê?¹. Dono de uma ficha invejável: “Ph D em Teologia, pela Princeton University e dirige o Departamento de Estudos Religiosos da University Of Nort Carolina, Chapel Hill, especialista em Novo Testamento, igreja primitiva, ortodoxia e heresia, manuscritos antigos e na vida de Jesus”, Barth abusa das possibilidades e sob tom condicional, parte da inversão de visão do que é direito para forçar a interpretação inversa.

Ao abandonar a fé cristã e tornar-se declaradamente agnóstico, nesse livro ele pratica um verdadeiro malabarismo para fundamentar suas teses e tentar, a qualquer custo, desmerecer a autenticidade bíblica. Foi então que reuni provas dentro de seu próprio escrito para refutar suas ideias notadamente esdrúxulas.

Seus escritos deixaram às claras o forte desejo de provar o improvável, das probabilidades que se discute nos dias atuais, com a nítida busca pelo sucesso, a partir da revelação do novo. Em um mundo de tendência ateísta não haveria outro caminho melhor de aceitação, senão o de tentar levar a crer que as Escrituras Sagradas (dos judeus) e a Bíblia (dos cristãos), Antigo e Novo Tratamentos, a Bíblia Sagrada não passa de uma farsa.

Muitos já tentaram isso e não é de hoje que homens se levantam com o mesmo propósito. Houve épocas, que pilhas de Bíblias aqueciam labaredas de fogo, numa forte investida para a destruição das Sagradas Letras. A estratégia atual mudou de rumo, mas o objetivo ainda continua sendo o mesmo. Pior: agora a tentativa é a de fazer desacreditar na sua inspiração, pois, a partir daí, não haverá mais valor algum, não mais que folclore, como querem.

Há um esforço descomunal e vigoroso, mas não menos parcial, de desacreditar o texto sagrado, mas nenhum livro na História humana atravessou séculos sem sequer ser alterado, sempre evidenciado em todas as sociedades, como as Sagradas Letras. Isso intriga muita gente, em especial aqueles que procuram “chifre na cabeça de cavalo”, como dizia minha saudosa e querida mãe. Não vão encontrar, senão pelas falácias da teoria (não mais que teoria) da evolução.Essa tentativa busca algo semelhante às teorias evolucionistas, com o intuito de lançar descrédito e vigorar os ataques ao cristianismo.

Argumentos agnósticos

Segundo Bart, após seus primeiros estudos e envolvimento aos círculos eruditos, os primeiros passos foram os questionamentos de suas próprias convicções que “tem de ser revistas à luz do conhecimento acumulado e da experiência de vida”.

Seu primeiro questionamento, a partir do momento em que seus “estudos começaram a” transformá-lo, ele escolhera a “passagem de Marcos 2, quando Jesus é confrontado pelos fariseus porque seus discípulos, ao atravessar um campo de trigo, comeram grãos no Sábado”. Jesus passa então a mostrar aos fariseus o fato semelhante ocorrido entre Davi e seus homens, quando entram no Templo “quando Abiatar era o sumo sacerdote’ e comeram o pão da proposição, que só os sacerdotes podiam comer”. 

Bart continua a afirmar sobre um de seus primeiros trabalhos e base de outros questionamentos, afirmando que Jesus citara 1Samuel 21.1,6, onde “vê-se que Davi não fez nada disso quando Abiatar era o sumo sacerdote, mas, de fato, quando o pai de Abiatar, Ahimelec, o era. Em outras palavras, essa é uma daquelas passagens destacadas para demonstrar que a Bíblia não é infalível; ela contém erros”, afirma o famoso teólogo e escritor.

Porém, esse argumento de Bart, base para dar o suporte ao início de seu agnosticismo, atropela a cultura de época, introduzida ao texto bíblico, quando um nome ou data é alternado por outro – do pai pelo filho, por exemplo, sem absolutamente nenhum prejuízo à ideia principal. A pretensa “falha” também é gritante e pode ser detectada no primeiro esforço de busca pelo sentido da mensagem.

Conforme Bart, a afirmação do Senhor Jesus, conforme Marcos 2.3-28, destoa do texto referência no Antigo Testamento (1Sm 21.1-6), “quando Abiatar era o sumo sacerdote”, porque o sumo sacerdote em exercício era o pai de Abiatar, Aimeleque.

Em primeiro lugar, deve-se levar em conta que o foco principal do texto não está atento aos fatos narrados, mas sim ao ensino de Jesus, que Bart enuncia: “Jesus quer mostrar aos fariseus que ‘o Sábado foi feito para os humanos, não os humanos para o Sábado”’.

Mesmo assim Bart tenta usar este fato para desacreditar a Bíblia, porém, conforme comentário de rodapé da Bíblia de Genebra² “… foi Aimeleque, pai de Abiatar, que deu a Davi o pão consagrado. Contudo, Abiatar certamente estava vivo e, talvez, presente quando ocorreu o incidente referido. Portanto, ‘no tempo do sumo sacerdote Abiatar’ é frase rigorosamente certa. É provável que Jesus tenha referido a Abiatar porque ele era bem conhecido como um dos defensores de Davi” (o grifo é nosso).

Fatos semelhantes ocorrem com relação a datas e nomes, conforme a questão que tomo envolvendo os reis Roboão e Zedequias. A época do reino dividido de Judá é de 345 anos (931-586), e neste período, os reis de Roboão e Zedequias governaram 382 anos?

Neste caso a dúvida se prende à questão da continuidade dos reinos. Na maioria dos casos, o reinado passava de pai para filho. Acontecia também que filhos passavam a governar paralelamente ao pai, isto é, governavam, mas o pai ainda continuava no trono. Então um entrava na contagem do outro.

Exemplo: O pai poderia estar no ano 30 de seu reinado e o filho no 3 (por ter iniciado três anos antes). Quando o pai morria, o filho passava a contar, não a partir da morte do pai, mas desde quando começara a governador com o pai (ao lado do pai). Se o pai morresse no ano 35, por exemplo, o filho já estaria no ano 38. 

Se é possível complicar, para que simplificar?

Embora reconheça a importância das cartas bíblicas, quando diz: “De fato, havia um espectro extraordinariamente amplo de literatura sendo produzido, disseminado, lido e seguido pelos primeiros cristãos, algo bem distinto de tudo o que o mundo romano pagão havia visto até então” e ainda: “Afirmo que as cartas eram muito importantes para a vida das primeiras comunidades cristãs. Elas eram documentos escritos que orientavam tais comunidades tanto em sua fé como em sua prática”, Bart usa suas próprias informações para lançar o descrédito a partir de suas insinuações, mas, se as cartas são documentos importantes e imprescindíveis à Igreja, por que deixariam que as mesmas fossem tão alteradas como ele tenta mostrar? 

Condições sociais dos cristãos

Um de seus argumentos tenta desmerecer a condição sócio-econômica dos primeiros crentes. Fato interessante que sua crítica textual não leva em conta é que “Os cristãos da Ásia Menor e da Europa preocupavam-se em ser bons cidadãos do Império romano, governo que fora tratado como intruso por muitos dos contemporâneos de Jesus na Palestina. Muitos cristãos da nova geração não eram pobres, mas abastados, mais urbanos que rurais”.³

Outro fato que diz respeito à prosperidade dos cristãos, está na intenção de Lucas levar aos seus leitores, que detém vida de classe média e urbana, com ênfase à cidadania romana de Paulo e a honrosa conduta como cidadão, por seus direitos (At 16.37-40; 22, 26; 18.14-16) e Jesus como cumpridor de seus deveres (Lc 20.25; 23.2).

Lucas fala ainda dos ricos e pobres, ligação dos cristãos com os bens temporais, o que deve ser empregado com o semelhante, e relações pessoais (12.13-43; 14.25-33; 18.22; 14.26). Por outro lado, Lucas fala de si mesmo e identifica-se aos seus leitores e admite não ser testemunha ocular dos fatos narrados, concernentes à vida de Jesus. Na mesma época, a história da Igreja circulava por todo o império por meio de escritos, por ensinadores das doutrinas cristãs em comunidades evangélicas e também por meio de pregadores.

Atos, o endereçamento a Teófilo, que indica ser um líder da época, ainda rico e em condições de fazer cópias do livro e distribuir entre os membros das comunidades cristãs. Embora não houvesse a intenção de reproduzir o texto para os demais, como uma proliferação dos escritos para leitura individual, pois o que se fazia era a leitura nos cultos para os demais, não nos parece viável que um homem com capacidades socioeconômicas avantajadas tenha dificuldade de distribuir cópias legítimas e fiéis aos originais, como “editor” tanto de Atos quando de Lucas. O estilo de Atos, com estilo helenístico, recebe ainda elogios comparáveis aos melhores escritos bíblicos, conforme Josefo, Dionísio de Halicarnasso, conforme William S. Kurtz. ³

Inspiração e fé

Uma das razões que intrigam os críticos – talvez a principal – e que os distanciam de crer na inspiração, levando-os a criar obstáculos para desacreditar a Palavra, como obra inspirada do próprio Deus, por meio da ação do Espírito Santo no homem, são os inúmeros de milagres. A ação sem lógica e explicação humana os deixa intrigados. Como verdadeiros homens e céticos têm suas dúvidas ampliadas e jamais respondidas, pois muitos fatos sobrenaturais e compreendidos somente pela fé, conforme Hebreus (…) e que a razão jamais alcançará.

Todo esse efeito cético constitui atualmente ênfase entre o homem pós-moderno, que recebe forte influência da Filosofia das luzes, movimento filosófico do século 18, com base na confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento (Iluminismo).

Será mesmo que a Bíblia não trata de temas atuais?

Bart ainda não consegue enxergar na Bíblia tratados sobre temas atuais, quando diz: “E se a Bíblia não der uma resposta a toda prova para as questões dos tempos modernos – aborto, direitos das mulheres, direito dos homossexuais, supremacia religiosa, democracia ocidental”. Ora, o que Davi fala de ser conhecido pelo Senhor ainda informe, em Salmos, dentre inúmeros outros textos, como da Lei de Moisés, que trata diretamente do assunto, bem como da questão homossexual, além de Romanos 1. 

As conquistas das mulheres tiveram como base da doutrina cristã. O Dia das Mães fora estabelecido pela igreja cristã nos EUA e o mesmo ocorreu com relação à questão dos direitos das mulheres no trabalho, com a greve para a diminuição da carga-horário, além da licença-maternidade e outras conquistas ocidentais, com base na doutrina cristã, portanto, não vistas no oriente, como o direito de descanso no primeiro dia da semana – o domingo. 

Paulo sempre citara suas cooperadoras em seus textos, Jacó, ainda no VT ouve suas esposas antes de tomar a decisão de sair do domínio do próprio sogro, e Paulo exorta a que os maridos amem suas esposas como se a si mesmos (Ef 5.25-33).

Quanto ao domínio religioso Noé profetizara no capítulo 9.25-27 de Gênesis, o que vemos hoje não só na questão do Ocidente, mas também das religiões, ao falar dos desígnios de seus três filhos, retratando a supremacia religiosa dos semitas (origem das três maiores religiões do mundo), de Jafé, com seus descendentes os indo-europeus, a supremacia sócio-econômica, dentre outras tantas relações bíblicas com a História e a própria atualidade.   

Mito da Caverna

Se a Bíblia fora tão amplamente alterada, como tenta afirmar o teólogo Bart, e que o teria levado a descrer nos escritos sagrados, por que o mesmo não ocorre hoje, quando se tem tantos meios para isso, ao contrário da época em questão?

Atualmente existem inúmeros outros elementos que servem de alavanca para as possíveis e desejadas transformações. Estes meios seriam sem limites, a comparar com os existentes nos tempos primórdios do cristianismo. Leve-se em conta as proporções e intensidade de interesse, quanto a tudo o que diz respeito à proteção e preservação do texto sagrado.

Bart adentra o Mito da Caverna de costas, pois parece-me que jamais quis pôr somente o nariz e depois entrar de costas, para introduzir-se aos poucos, porque essa jamais foi a sua preocupação, conforme analogia de sua própria construção cristã, que não passara de retórica. Embora se diz de raízes cristãs, Bart afirma que sua mãe lia a Bíblia em família certificando-se “de que suas histórias e ensinamentos éticos fossem bem entendidos por nós (sem se prender muito às suas ‘doutrinas’).”.

Ehrmam tenta claramente interpretar fatos da História sob a perspectiva de sua tese, sem ser, sequer, um minuto imparcial. Até mesmo os comentários que daria o start para outro olhar, são usados para a satisfação unilateral. Existem muitas verdades históricas descritas no livro, algumas boas de serem usadas; até mesmo as que ele usa com veemência contra a fé cristã, se usadas no sentido da indicação do texto (ao contrário), são igualmente ótimas. 

Com racionalidade tomo então seus próprios argumentos para rebater suas críticas. O oportuno comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal sobre o assunto, diz: “João termina o livro do Apocalipse com uma advertência sobre a possibilidade de perdermos nossa parte na árvore da vida e na cidade santa. Evitemos uma atitude descuidada para com este livro, ou qualquer parte das Sagradas Escrituras. Outra atitude a evitar é a de optarmos por crer somente em determinadas partes da revelação de Deus e rejeitarmos outras partes que não gostarmos (v19), ou o caso de ensinar nossas próprias ideias como se estas fossem a própria Palavra de Deus (v18). Como ocorreu no princípio da raça (sic) humana na terra, deixar de cumprir plenamente a Palavra de Deus é questão de vida e morte (ver Gn 3.3-4)”. 

Desde o Éden, Satanás manifesta-se contra tudo o que chama Deus ou se adora (2Ts 24). “E não terá respeito aos deuses de seu pai” (Dn 11.37). Satã no hebraico (demônio) tem a raiz no verbo impedir, bloquear. Na tradição judaica Satã é o “outro lado”, explica Nilton Bonder (O holismo rabínico).

Superficialidade cristã

Existem algumas máximas cristãs que apontam para a vida superficial que, por sua ausência, facilmente transformam tal superficialidade em espuma jogada às margens, para depois se dissolver e virar fumaça. A Palavra alerta para o perigo de uma vida cristã superficial e sem engajamento espiritual: “Não havendo sinais (profecia) o povo se corrompe”, e o apóstolo Paulo diz: “… o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza…” (1Ts 1.5). Esse mesmo equipamento necessário e permanente na vida do crente foi predito pelo profeta Joel: “E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça… E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”, 3.30-32. 

Assim a evidência de sinais de prodígios e operação de maravilhas acompanhavam a pregação dos discípulos (Mc 16.17), desde o “Ide” pela Grande Comissão a Igreja: “E disse-lhe: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado… Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!”, Mc 16.15-16,19-20.

E já na introdução do seu livro percebe-se uma das causas de sua pétrea defesa da pretensa obscuridade bíblica. “Nasci e cresci em um tempo e lugar conservadores – a área central dos Estados Unido da América, em meados da década de 1950. Minha criação nada teve de extraordinário. Éramos uma família normal, de cinco membros que iam à igreja sem ser especialmente religiosos. Começando pelo ano em que seu estava na 5ª série, estávamos envolvidos com a igreja episcopal em Lawrence, Arkansas…”.

Uma das travessuras de Bart, “já no ensino médio”, junto ao filho do pastor de sua igreja, envolvia charutos. Hoje ele se junta ao grupo de teólogos que discutiam Teologia batendo seus cachimbos à mesa, na Idade Média. 

Embora sua igreja fosse “socialmente respeitável e socialmente responsável” “… a Bíblia não era abertamente ressaltada”. Ele diz ainda: “Nós realmente não falávamos muito sobre a Bíblia, nem a líamos muito”.

Das informações que vão dar base para a análise de credibilidade e reconhecimento do ponto de vista de independência ou não de sua tese, com conteúdo ou não de possíveis desvios, a partir da formação de seu caráter, e que, portanto, forneceria elementos de influência em opinião futura (visto tratar-se de uma questão religiosa), temos ainda o seguinte: “Lembro-me que sentia uma espécie de vazio interior, que nada parecia capaz de preencher, que não saía muito com meus amigos (nós já tínhamos começado a beber socialmente nas festas), que namorava (começava a entrar no mysterium tremendum do mundo do sexo), que estudava (eu dava duro e tirava boas notas, mas não era nenhum crânio), que trabalhava (eu era vendedor porta a porta de uma firma que comercializava produtos para venezianas)… (…). Eu sempre achava que faltava algo”.  

O que ainda fundamenta o distanciamento da fé cristã, para deixar claro o primeiro ponto, foi a influência de Princeton. O ex-seminário presbiteriano tem história semelhante a do congênere Harvard, fundado pelo pastor John Harvard – o de formar obreiros. Ao contrário disso, embora ainda neles resistem os referenciais cristãos, os dois centros passaram a figurar como formadores de agnósticos, ateístas, materialistas e humanistas.

De tudo o que temos na exposição da incredulidade do teólogo Bart, ressalta aos olhos a exposição espetacular – própria do homem pós-moderno – de suas revelações, que acaba por desvendar as premissas, que, consequentemente, indicam causas e efeitos.

“E uma vez mais, meus amigos evangélicos me avisaram que eu não deveria ir para o Seminário de Princeton, porque, segundo me disseram, eu teria dificuldade em encontrar cristãos ‘verdadeiros’ lá. Afinal de contas, Princeton era um seminário presbiteriano, um solo não exatamente fértil para cristãos ‘renascidos’. Contudo, meus estudos de literatura inglesa, filosofia e história – para não falar do grego – tinham ampliado significativamente meus horizontes. Eu estava apaixonado pelo conhecimento, em todos os seus campos, sacro ou secular. Se aprender a ‘verdade’ significasse não mais me identificar com os cristãos renascidos que eu conhecera no ensino fundamental, que assim fosse. Meu interesse era avançar em minha busca da verdade, onde quer que ela me levasse, na confiança de que toda verdade que eu aprendesse não era menos verdade por ser inesperada ou impossível de enquadrar nos pequenos escaninhos fornecidos por minha experiência evangélica”.

O desequilíbrio, mola propulsora para o registro de extremos, é notório

Como disse meu velho e saudoso pastor, certa feita, ao tecer comentários sobre um colega de seminário, após demonstrar significativas mudanças, protagonizadas pela assimilação da filosofia da Teologia da Libertação: 

           – Ele cresceu na letra e caiu no Espírito!

É sempre bom observar as considerações de pessoas que estão do lado de fora daquilo que ocorre conosco. Dizem que as tais enxergam melhor e, por não estarem envolvidas emocionalmente com o fato, caso, ocorrência, situação ou circunstância, têm melhores juízos que nós mesmos. E é o que notaram os amigos de Bart. Eles já previam o que deveria ocorrer com aquele novel teólogo. Com certeza seus comentários diziam respeito à análise do caráter daquele jovem, talvez pela superficialidade de sua crença e de suas deficiências estruturais de fé, conforme ele mesmo aponta, em sua época do Seminário Moddy (Moddy Bible Institute): “Acho que eu o encarava como uma espécie de acampamento cristão militarizado”. Essa idéia mostra-se débil, desencontrada, e mítica, totalmente destoada da realidade da fé cristã. Ela indica ainda o arquétipo de um futuro de desconstrução, próprio dos que foram impactados pelo Iluminismo, por suas bases inseguras e instáveis. 

Erros e erros

Como o grande descobridor Bart toma Orígenes que teria falado “do ‘grande’ número de diferenças entre os manuscritos dos Evangelhos; mais de cem anos depois, o papa Dâmaso estava tão preocupado com as variedades dos manuscritos latinos que encarregou Jerônimo de produzir uma tradução-padrão; e o próprio Jerônimo teve de comparar numerosas cópias do texto, em latim e grego, para decidir qual texto ele pensava ter sido originalmente redigido pelos autores”.

Temos alguns erros que não dizem respeito à revelação e isso fica claro à medida que acaba sendo corrigidos, sem, contudo, alterar o sentido da mensagem ou desmerecer a própria inspiração. Citamos o caso de 2Samuel 15.7, que lança a dúvida entre 40 e 4 anos: “E aconteceu, pois, ao cabo de quarenta anos, que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto que votei ao Senhor” (2Sm 15.7).

Algumas versões grafam 40 anos e outras 4 anos. Qual é a correta?

A explicação diz respeito aos manuscritos disponíveis à época de Almeida (século 17). Alguns poucos manuscritos (cópias datadas dos séculos 11, 12 e 14) trazem “quarenta”. Já a maioria dos manuscritos do Antigo Testamento (datados dos séculos 2 a 9) trazem “quatro”. A Revista e Corrigida (RC) baseia-se nos manuscritos disponíveis ao tempo de Almeida; a RA e a NTLH, em manuscritos mais antigos e melhor conservados.4

Revelação a Paulo

Quanto à Revelação do Senhor a Paulo parece que há controvérsia nos registros apresentados em Atos 9, 22 e 26: 

“…indo, então, a Damasco… ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim a aos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 12-15).

As dúvidas dizem respeito à participação dos companheiros de Saulo na questão da cegueira, a voz e respectiva mensagem: Eles teriam também caído, também ficaram cegos, ouviram também a voz? A idéia que se tem é que as três passagens em Atos destoam.

Enquanto ia pela estrada de Damasco, por volta do meio-dia, quando o Sol está no seu mais intenso brilho, Paulo viu uma luz do Céu mais radiante que o brilho do Sol. Brilhava ao redor dele e de seus companheiros (At 26.13) “(…) Paulo e seus companheiros foram subjugados pela luz milagrosa e caíram ao chão. Nada é dito sobre os companheiros caindo ao chão em Atos 9.4 e 22.7, nem Paulo diz qualquer coisa aqui sobre de ter ficado cego”. 3

Até aí não há nada contraditório, pois a narração repetida de um fato pode variar de acordo com as circunstâncias. Devemos considerar os objetivos de Paulo e o endereçamento de suas afirmações. É importante notar o seguinte:

1) No primeiro caso, em Atos 9, o livro narra o acontecimento. 

2) Em Atos 22, Paulo fala aos judeus e usa a visão para persuadi-los sobre a realidade do Messias, e, por fim, 

3) em Atos 26, ele anuncia a visão ao rei Agripa.

Às vezes, Paulo fala somente dele – destaca a sua pessoa – e não inclui na história os demais que estavam com ele. Isso é válido, pois o evento diz respeito a ele, tão somente. 

Em Atos 9 ocorre a revelação do Senhor a Saulo; em Atos 22 temos o discurso aos judeus; e em Atos 26, Paulo está perante o rei Agripa.

Aparentes divergências

Atos 9.7 e 22.7 – somente Saulo caiu por terra. 

Atos 26.7 – no discurso a Agripa, Paulo fala que todos caíram. 

Atos 9.7 – todos ficaram mudos, depois de ouvirem a voz, mas sem ver ninguém. 

Atos 22.9 – todos viram a luz, mas não ouviram a voz.

A questão está na divergência da construção gramatical

Atos 9.7 o grego liga-se ao genitivo – “Caso de declinação de certas línguas, que representa, por via de regra, complemento possessivo, limitativo, e algumas vezes circunstancial”.5

Atos 22.9 – tem a ver com o acusativo.

Atos 22.9 – significa ouvir a voz e entender o que se diz, enquanto a outra forma indica ouvir o som da voz, sem entender o que se diz ou o sentido da declaração.

 Carta em resposta

Em 1Coríntios 7 Paulo responde carta aos coríntios, prática comum na época e meio predominante na comunicação. Embora a carta fosse postada pela igreja, sem ter propriamente um remetente em particular, o que seria comum, caso fosse de um intelectual da época, o apóstolo, homem letrado e sábio, um verdadeiro literato, não fez nenhum comentário ao que poderia saltar-lhe aos olhos, quanto a possíveis tropeços gramaticais, ou a menos, pontos mal escritos, dúbios, mal explicados, ruim de entender ou ler etc. 

Mas, ao contrário do que Bart tenta arquitetar para desmerecer o texto bíblico, ao afirmar que as cartas e respectivas cópias eram feitas por homens incapazes, mal letrados, Paulo, em momento algum observa possíveis falhas.

Também para derrubar suas afirmações sobre cartas mal escritas, sem técnicas de construção de texto, é só dar uma olhada em 1Coríntios e perceber que a construção da carta segue uma técnica bastante avançada para a época. O apóstolo constrói uma introdução nos primeiros capítulos, com elogios aos coríntios, até chegar ao momento em que expõe o principal motivo da mesma, e chamar atenção pelas falhas existentes naquela igreja.  

Crítica em cima de 1% de erro sem influência alguma

Em resposta a Bart alguns biblistas e especialistas em História Antiga, falam das inconsequências do autor, quando afirma que os manuscritos nos quais baseamos não são confiáveis. Suas afirmativas são apelativas e Bart não é honesto em suas críticas, mas toma aquilo que lhe interessa e despreza o que está escondido à visão de leigos.

O doutor Paul Meyer, professor de História Antiga da Western Michigan University (EUA) é um dos que discorda de Bart e declara que o próprio tempo e a evolução das descobertas dão-nos uma visão e leitura mais perfeitas de todo o conteúdo bíblico, a partir de novos manuscritos descobertos, sem mudanças substanciais.

Ele analisa, por exemplo, a edição King James, de 1611, que teve como base seis manuscritos. Mas sua edição revisada de 1870 contou com dois mil originais gregos. Além desse crescimento, em termos de elementos que podem confrontar tais oposições, atualmente os estudiosos contam com nada menos que 5.700 peças inteiras ou parciais. São riquezas que podem ser usadas para comparar e chegar ao texto mais perfeito possível, levando em conta a originalidade, segundo doutor Paul, apresentado por John Rabe.

Portanto os críticos textuais utilizam regras mais exigentes e são capazes de chegar mais próximo possível das bases, argumenta o especialista. Ele diz ainda que as 2 mil variações existentes no Novo Testamento afetam somente 1% do seu conteúdo. 

De posse de grande número de manuscritos é possível chegar quase que 100% dos originais e corrigir qualquer erro de tradução que pode ter ocorrido no decorrer da história. Esta informação derruba a força que Bart tenta imprimir em seus argumentos. 

Já o doutor Timothy Paul Jones, do Seminário Batista do Sul dos EUA, também apresentado por Rabe, diz que quando Bart alega que há entre 200 mil e 400 mil variantes entre todos os manuscritos do Novo Testamento deixa a impressão que as somente 138 mil palavras do Novo Testamento são todas erradas. Indica que há muito mais diferenças nos manuscritos do que palavras, e se assim fosse não poderíamos, realmente, confiar no que o Novo Testamento diz. 

Timothy chama a atenção para a desonestidade do famoso teólogo e afirma que Bart não diz que mais de 99% dessas variantes nem mesmo se nota na sua tradução em inglês, pois envolvem somente diferenças de ortografia ou nuances do grego (que se pode detectar facilmente). São erros tão gritantes de tradução que não dariam nem mesmo para ser traduzidos, uma vez que são facilmente perceptíveis e nem mesmo daria para escreva-las novamente, tamanha a notoriedade.

Os outros 1% não tem nenhuma influência nas verdades ensinadas por Jesus no Novo Testamento. As “falhas” apontadas não tocam nem mesmo de longe no conteúdo dos ensinos de Jesus, na historicidade bíblica, nas doutrinas esboçadas no NT e na ortodoxia bíblica. 

O que Bart tenta é forçar as ondas que empurram a espuma para a margem a seguir trajeto contrário, além de ignorar a imensidão do próprio mar e se ater às pequenos blocos de espuma que somem na própria areia, sem jamais ser visto novamente.

Antônio Mesquita é jornalista, graduado em Teologia pelo Ibad; ministro do Evangelho autor dos livros Tira-dúvidas da Língua Portuguesa; Ilustrações para Enriquecer suas Mensagens; Pontos Difíceis de Entender; e Fronteira Final/CPAD; O Mundo das Palavras (Netser); e Manual do Ministério Cristão (Lopes Editora).

Bibliografia

1) O que Jesus Disse? O que Jesus não disse?: quem mudou a Bíblia e por quê?¹/Bart D. Ehrman; tradução Marcos Marcionilo – São Paulo: Prestígio, 2006).

2) Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 p.

3) Comentário Bíblico, Edições Loyola, Vol 3 (Evangelhos e Atos, Cartas, Apocalipse), 3ª edição: setembro de 2001, Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1999. 

4) Mesquita, Antônio, Pontos Difíceis de Entender/CPAD, 2006.

5) FERREIRA, Ebenézer Soares, Dificuldades Bíblicas e Outros Estudos, da União Brasileira de Escritores – Seção de Campos; Sociedade Brasileira de Romanistas; Academia Evangélica de Letras; The American Schols of Oriental Research – Casa Publicadora Batista (Edição do Autor, Campos , Rio de Janeiro, 1965).

BRUCE,  F.F. Paulo Apóstolo da Graça: Sua vida, Cartas e Teologia. Trad. Hans Udo Fchs.

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“Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude”.
1Co 10.26.

É bom saber que a ideia comum, que paira no consciente coletivo sobre o significado de mordomia, não é o mesmo que expomos. Quando se fala em mordomia a definição mais comum é a de uma vida de folga, descanso, ócio, divertimento, festa e vantagens, à custa de outrem ou, mais comum na consciência popular, do erário público.

Mordomia é justamente o oposto dessa definição, mas tem que ver com mordomo, um administrador de bens de outro, de uma casa; serviçal, encarregado de determinada administração.

Mas quando falamos em Meio Ambiente parece soar estranhos entre cristãos evangélicos. Tratamos muito desse assunto, mas no que tange aos sinais provenientes de suas alterações. Estamos mais atentos e acostumados a ouvir temas essencialmente espirituais. Não vemos com facilidade a ligação desse assunto com o espiritual, ao contrário, sempre o separamos. Nosso interesse é ressaltado somente quando existe o elo imediato com os acontecimentos envolvendo a natureza no que diz respeito à brevidade da Volta do Senhor. Quando isso não ocorre, temos a tendência natural de rejeitar a discussão.

Até mesmo eu, devo confessar, inicialmente, resisti ao assunto. Depois de alguns tópicos e análise do que a Bíblia diz, mudei, e muito. Mas a resistência é compreensível, afinal o assunto é muito explorado pela Nova Era, materialistas e outros segmentos que veem na natureza o panteísmo. Por isso, na Índia muitos animais são preservados, mesmo quando destroem e causam danos ao homem, com pragas e doenças, como ratos e moscas, dentre tantos outros. O panteísmo eleva a natureza ao status de um deus e coloca o homem em segundo lugar.

Portanto é preciso muito cuidado e observar o seguinte: “Antes de distinguir o falso é preciso conhecer o verdadeiro”.

O homem foi criado à semelhança divina, que o fez distinto do restante da criação, dos seres animados, mas irracionais, e dos seres inanimados, que foram dados ao homem para deles cuidar, como fiel mordomo.

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis”, Rm 1.18-23.

Com pureza e simplicidade, sem tomarmos como base os conceitos humanos teremos uma nova visão de tudo. Temos de analisar a questão a partir da descrição da Criação no Livro Sagrado e pensar no que a Bíblia diz respeito ao tema.

A primeira referência que trata da responsabilidade do homem com a natureza está em Gênesis. Ao homem foi dada a missão de lavrar (fazer uso), e de guardar (proteger), a Terra. A determinação divina indica a ação humana como mordomo e não como explorador negligente. Mordomo porque a Terra e tudo o que nela há é do Senhor. Ninguém é (ou pode ser) dono eterno de nada, muito menos da Terra ou de qualquer porção dela.

Quando o Senhor voltar verá uma terra totalmente alterada, e nós teremos de dar conta do que fizemos por meio de orientação e ensino sobre o que Ele nos entregou. Não falamos aqui de cuidar diretamente da terra, da natureza, dos animais, sem bem que alguns têm essa condição, em função de circunstâncias próprias, mas da capacidade de influenciar por meio do conhecimento.

Dado a isso e muito mais pelo sentimento inserido em nós pelo Espírito divino, devemos atuar na Terra com denodo, empenho e com todas as nossas forças, de forma consciente e crescente, pois o Senhor nos capacita por meio de dotes naturais e de dons assimilados ou recebidos diretamente do Espírito Santo.

Devemos viver em harmonia com a natureza e não lutando contra ela. A grande motivação da revolta da natureza está justamente na natureza caída do homem, como vemos em Gênesis 6.1,5:
“E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra… E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”.

Convivemos todos os dias com notícias sobre desastres ambientais, enquanto alguns cientistas tentam minimizar a situação. Outros afirmam que a questão refere-se à superpopulação mundial, o que acaba por ocasionar a ocupação indiscriminada e acima da capacidade de reciclagem da Terra. Na verdade, existe sim, seja qual for o motivo, um perigo no ar. E todos nós sabemos disso. A interferência humana, de forma indiscriminada e irresponsável na natureza criada por Deus, tem causado uma série de transtornos ao próprio homem.

Os sinais são vistos e divulgados todos os dias. Eles expõem a fúria da natureza, que se volta contra a agressão do homem em forma de
tufões, furacões, terremotos, cheias, enchentes, queimadas de matas e florestas, superaquecimento, chuvas ácidas, áreas cultiváveis que se transformam em desertos, rios e lagos que se secam; degelo nas calotas polares, mudanças climáticas, revolta nos mares (tsunamis), erosões gigantescas… e apontam para a Volta do Senhor à Igreja. Estes sinais foram profetizados pelo Senhor como parte de uma série de acontecimentos dos tempos do fim, paralelo ao aumento do pecado e da incredulidade humano – o distanciamento do Eterno.

Com isso, é perfeitamente aceitável afirmar que não podemos fazer parte do mesmo grupo que corrobora para que a Volta do Senhor se concretize (e ela ocorrerá independente da vontade humana) pela provocação de tais sinais, interferindo no equilíbrio da natureza estabelecido pelo Senhor desde a Criação.

A nossa ação para abreviar a Volta do Senhor prende-se à anunciação do Reino, pela pregação da Palavra. Pela conversão do homem a Cristo, os efeitos nocivos do pecado sobre o próprio homem e no ecossistema tendem a diminuir. É uma ação sobrenatural que deve ser vista com naturalidade, normal, sem nenhum antagonismo.

Quadro sombrio
Enquanto escrevíamos essa segunda parte do curso, deparamos com uma notícia na Folha de São Paulo, no dia 21 de março/2006, que não poderíamos deixar de comentar, pois está dentro do contexto: “Humanidade causa outra onda de extinção”. O título acima foi produzido a partir de um relatório apresentado em Curitiba que mostra o declínio de 40% das populações de 3 mil espécies nos últimos 25 anos, tempo bem menor ao equivalente a uma geração.

O jornalista Reinaldo José Lopes relata que o sumiço dessas criaturas ocorreu “graças à ação humana”, principalmente. “O dado, que está num relatório das Nações Unidas… deixa poucas dúvidas de que o planeta está à beira de uma grande onda de extinções, tão grave quanto a que acabou com os dinossauros”.

As indicações mostram “um quadro sombrio” conforme a Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CBD). Na área de desmatamento o mundo perde 6 milhões de floresta virgem a cada ano.

Uma das questões que afetam o equilíbrio é a interferência humana ao provocar o deslocamento de espécies de uma área para outra, chamada de “proliferação de espécies invasoras”. Essas espécies “por não terem inimigos naturais nas áreas aonde chegam”, transformam-se em pragas.
Um dos clássicos exemplos do insucesso que a interferência humana causa, ao invadir os ciclos estabelecidos por Deus, desde a Criação ocorreu na China.

Houve uma época em que houve infestação muito grande de pardais no país. Toda a sociedade se achou perturbada com a presença de tantos pássaros dessa espécie. Então o governo incentivou a matança indiscriminada desses pássaros. Os chineses, incentivados pelo governo, “limparam” o país.

Não demorou muito para que aparecesse uma praga de insetos que acabou com a lavoura. A China levou anos para se recuperar. Aquela grande quantidade de pássaros seria justamente o número necessário para acabar com àquela praga, alimentando-se dos insetos. Este é o ciclo natural estabelecido por Deus no Meio Ambiente, denominado ecossistema. Quando o homem elimina um desses ciclos, prejudica o equilíbrio do ecossistema – o “Conjunto dos relacionamentos mútuos entre determinado meio ambiente e a flora, a fauna e os microrganismos que nele habitam, e que incluem os fatores de equilíbrio geológico, atmosférico, metereológico e biológico” (Aurélio).

O que Deus estabeleceu
Quando Deus formou o homem determinou que Adão cuidasse de todo o sistema criado. A Bíblia diz o seguinte:
“Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus. Toda a planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra… E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente. E plantou o Senhor Deus um jardim do Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda boa árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim… E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (os grifos são nossos), Gn 2.4-5, 7-9,15.

No comentário de rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal, referente o versículo 15 (“E o pôs no Jardim do Éden”), lemos o seguinte: O homem “era o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a responsabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus”.

Portanto o grau de interesse pela obra da natureza criada por Deus, vai muito mais além do que imaginamos. Se olharmos, por exemplo, para a questão do lixo, seremos remetidos para o outro lado da moeda – a limpeza, a higiene e o equilíbrio entre o que consumimos e como promovemos o retorno do lixo orgânico – como forma de reciclar – à Terra. E nesse caso, não nos desatrelamos da pureza (água pura, alimentos sem contaminação…). Nisso temos a conexão com o espiritual, que trata da santificação. Se a santificação é retratada na e por meio da carne (corpo), não há como viver a santidade sem observarmos o meio (ambiente) onde existimos.

Miséria, sujeira, pecado, lixo, destruição, desequilíbrio, dentro do contexto, são reflexos de impureza e, portanto, o cristão tem responsabilidade sim com a preservação da Terra. Obviamente não como alguns organismos e ONGs, que usam-na para benefícios próprios, com ideais religiosos, filosóficos ou políticos, mas tudo isso não nos isenta de nossa responsabilidade.

Quando fazemos comentários sobre as razões da revolta da natureza, remetemos para o pecado do homem. E essa é uma tese verdadeira. O interesse próprio, egoísmo, desejos desenfreados, entre outros desvios na condução da vida humana, têm grande parte na degradação da natureza. Ora, se o pecado tem influenciado na degradação, o combate a ele e de suas consequências também deve ser reconhecido.

Alimentos adequados
Segundo Nilton Bonder (O holismo rabínico) o judeu deve buscar alimento não somente kasher (adequados), mas também os para a vida (Le Chaim) “que tenham a ver com o indivíduo imerso em seu meio ambiente geográfico, social, psíquico e espiritual”.
Parece que essa orientação vai de encontro ao que o apóstolo Paulo fala aos Coríntios, contrapondo o excesso judaico:
“Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”, 1Co 10.25.

Mas este versículo não pode ser interpretado ao bel prazer de alguém, mas à luz da hermenêutica. Temos que analisar o texto e o seu contexto, a época, o motivo, a intenção desse ensino e seu objetivo, as circunstâncias… A passagem começa com o seguinte ensino:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o proveito próprio; antes, cada um, o que é de outrem. Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência. Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. E, se algum dos infiéis vos convidar e quiserdes ir, comei de tudo e que se puder diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência. Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude… Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar”, 1Co 10.23-28,32-33.

Veja que Paulo chama à responsabilidade quanto à separação dos alimentos adequados, sem o preconceito judaico, contudo não abre mão da rejeição, mostra que a nossa fé e crença está acima de regras humanas, mas impõe o que é mais elevado que a fiscalização externa – a consciência. Nós não temos as barreiras impostas pelo judaísmo, pois recebemos tudo com ação de graças e só rejeitamos quando de sã consciência somos “advertidos” de que determinado alimento é oferecido a ídolos, mas o que queremos discutir aqui é a questão do equilíbrio estabelecido por Deus, que vai além dessa questão. Foca o zelo daquilo que ingerimos no tabernáculo humano, que se estabelece como templo divino, no contexto da busca pelo saudável, o menos contaminado pela consequência do pecado possível, para não atuar na contramão divina, que estabelece uma existência pacífica com o nosso próprio corpo. O Senhor quer que vivamos justa e sabiamente.

O escritor judaico discute a visão rabínica dos alimentos produzidos e consumidos de forma irresponsável e que destroem não só a vida, mas atinge igualmente o meio ambiente. Sua observação vai de encontro ao que Deus estabeleceu ao homem, que deveria cuidar da terra tirando dela o seu sustento:
“E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem dizendo: De toda a árvore do Jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque o dia em que dela comeres, certamente morrerás”, Gn 1.15-17.

Estes três versículos ainda falam hoje. O homem continua a transgredi-los. Deixamos o campo e nos aglomeramos, formando os grandes centros urbanos. Inchamos as cidades; criamos congestionamentos, disputa diária por espaço, e aí entra a capacidade conquistada pela desobediência que é o conhecimento do bem e do mal. O homem maquina dia e noite para descobrir como ultrapassar e ser maior que o outro.

Até mesmo entre os cristãos – ou os que se dizem ser – a prosperidade impõe a disputa dos que têm mais, na luta entre o ter e o ser.
Essa guerra é determinante para a proliferação da violência. Ela envolve desde o que comemos e o próprio estresse, que ocasionam doenças de cunho espiritual, que são essencialmente movidas por impulsos destruidores. Estas doenças figuram entre as demais que se manifestam no corpo (ferimentos) e emocionalmente (sistema nervoso).

A força dos pecados, que provocam os Desvios e ameaças dos últimos tempos, tenta destruir o homem em toda a sua compleição – físico, intelecto e emoção (psiquê) e espírito (pneuma), pois o Diabo – já alerta Jesus – “veio para roubar, matar e destruir”, inclusive a obra criada por Deus, incluindo a natureza, o ecossistema.

O “Outro Lado”
Tudo o que ele puder fazer para indicar insucesso, quebra de sequência natural, mudança da imagem estabelecida pelo Criador, ele fará. E para isso usará o homem. Satã no hebraico (demônio) tem a raiz no verbo impedir, bloquear. Na tradição judaica Satã é o “outro lado”, explica Bonder.

Dentro dessa guerra contra o que o Senhor criou, o homem planeja o fabrico de produtos que possam sustentar essa desenfreada busca, que não o deixa ver as consequências e a destruição que ocasiona. O ter o leva a quebra de paradigmas fundamentais para a sobrevivência humana. A ética torna-se relativa, a verdade deixa de ser absoluta e o escrúpulo mostra-se como tão-somente como palavra bonita de ser pronunciada em discursos.

Sem fronteiras o homem procura a sustentação de uma geringonça que ele mesmo criou, como o êxodo para as metrópolis, e para isso precisa criar outros elementos, que se constituem verdadeiros obstáculos para a sua própria existência.

Elementos químicos formam a base de doenças cumulativas, entretanto concebem o mal necessário para a preservação humana:

– glicerinas, que são os adoçantes;
– estereatos, ácido estereato e argol (bitartarato de potássio impuro que se obtém na fermentação de mosto de uva), os preservativos;
– diglicerídeos polissorbato, estereato de magnésio, os emulsificantes;
– pepsinas, as enzimas;
– acidulantes, condicionadores, aromatizantes, estabilizantes, antioxidantes, amaciantes e conservantes.

Tudo isso constitui arma apontada para a própria destruição humana, a partir da eliminação de formas de equilíbrio estabelecidas por Deus, desde a Criação, mas é hoje o chamado mal necessário – a bola de neve.
Destruímos a nossa própria proteção como a barreira de ozônio e interferimos no ecossistema, que deveria nos proteger, porém, nos empurra ao encontro dos aguilhões que nós mesmos construímos como o efeito estufa.

Dentro desse contexto clamamos ao Senhor por vida, não obstante andarmos por caminhos da morte; queremos saúde, mas ingerimos cada vez mais alimentos contidos de químicas, venenos, ácidos… É no mínimo contra senso, tendo em vista tudo isso partir de seres inteligentes, o que nos diferencia de todos os animais, pois somos racionais, embora, às vezes, não demonstrarmos.

Formas de degradação da Terra
Em seu livro The Environment and the Christian, Calvin DeWitt, enumera sete formas de degradação da Terra.

1) A Terra está sendo transformada, cada vez mais rápido, de florestas para o uso agrícola, e áreas de uso agrícola em urbanas. São grandes áreas que já perderam suas utilidade.

2) A cada dia, pelo menos três espécies estão sendo extintas. Estas não podem voltar a existir e tampouco sua atuação no equilíbrio do ecossistema.

3) Uso de herbicidas, inseticidas, pesticidas e fertilizantes está acelerando a degradação da terra.

4) Tratamento por meio de produtos químicos e seu consequente despejo em águas correntes, e a absorção deles por afluentes de água.
Um exemplo disso é a água que sai de postos de combustíveis, misturada aos próprios combustíveis, após a lavagem de veículos, além de vazamento de tanques de armazenamento de combustível furados. Esse líquido contaminado, sem nenhum tipo de tratamento, na maioria das cidades brasileiras, com raras exceções, é levado para as bacias hidrográficas.

5) A contaminação está se mostrando, cada vez mais, um problema global. É comum assistirmos cientistas anunciar a presença de contaminação de pinguins na Antártida.

6) A atmosfera parece estar mudando. O aumento de gases produzidos pelo homem, como dióxido de carbono, proveniente da combustão de combustíveis fósseis. A Camada de Ozônio está sendo atingida diretamente pelo excessivo uso de produtos químicos, inclusive os encontrados em geladeiras, ar-condicionado, extintores e aerossol.

7) Estamos perdendo a experiência de culturas que viveram em harmonia com a criação. A expansão de civilização sufoca tais experiências. Em nenhuma época da história os homens têm detido tamanho poder sobre a criação divina.

O homem foi testado e falhou – mais uma vez
Após criar a Terra e todo o seu ecossistema, o Senhor determinou ao homem que tivesse o domínio sobre todas as coisas, seres animais e vegetais, e, deste último, tirasse o seu sustento, conforme o texto que explica as origens. Em Gênesis 1.26,28-30 o Senhor estabelece o domínio humano sobre a natureza:
“…e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra… E Deus os abençoou e Deus lhes disse: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente. Toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi”.

Em nota de rodapé a Bíblia de Estudo Pentecostal (BEP), CPAD, afirma que “O homem e a mulher receberam o encargo de serem frutíferos e de dominarem sobre a terra e o reino animal… Deus esperava deles que lhe dedicassem todas as coisas da terra e que as administrassem de modo a glorificá-lo e cumprir o propósito divino”. Diz ainda o versículo de referência do comentário sobre o domínio humano, em Hebreus 2.7-8:
“Tu o fizeste um pouco menos do que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de tuas mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés…”.

“O futuro da terra passou a depender deles”, continua a comentário, e conclui: “Quando pecaram, trouxeram ruína, fracasso e sofrimento à criação de Deus”.

Isto está claro para todos nós, em especial a partir da modernidade, se agravando na pós-modernidade. O mal que o homem causa para si mesmo é ainda maior aos seres irracionais e vegetais, como diz Paulo:
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente… Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção de nosso corpo”, Rm 8.18-23.

Novamente o comentário da BEP diz: “A criação (a natureza animada e inanimada) tornou-se sujeita ao sofrimento e às catástrofes físicas, por causa do pecado humano. Deus, portanto, determinou que a própria natureza será redimida e recriada. Haverá novo céu e nova terra; uma restauração de todas as coisas, segundo a vontade de Deus…”.

Ora, imagine então o crente sem determinação de cuidar daquilo que o Senhor faz, cria… Não poderia habitar esse novo cenário que o Senhor recria, não é mesmo?

Hoje, mesmo quando não detemos a consciência sobre a necessidade, importância, atitude exemplar e significado com reflexos de cunho espiritual – pela honra ao Criador –, de preservar a natureza criada por Ele, paira sobre nós a responsabilidade de preservá-la para que nossos filhos e netos – enquanto o Senhor não volta – desfrutem dela da forma mais sadia possível. E ainda mantermos como exemplo de quem deve temor ao Senhor a esse respeito. Isso é mordomia.

Na ordenança ao povo de Israel para possuir a terra, o Senhor estabelece regras que visavam o descanso e reciclagem da terra (Lv 25). Os animais também deveriam ter o devido respeito dos moradores da terra, quisessem estes ter seus dias prolongados:
“Não atarás a boca do boi, quando trilhar”, Dt 25.4.

O Senhor preocupou-se com detalhes que inclui o ser indefeso e frágil, presa fácil da maldade, como o filhote e a mãe-pássaro. Esta deveria receber o devido cuidado e carinho para continuidade da criação:
“Quando encontrares algum ninho de ave no caminho, em alguma árvore ou no chão, com passarinhos, ou ovos, e a mãe posta sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhos; deixarás ir livremente a mãe e os filhos tomarás para ti; para que bem te vá, e para que prolongues os dias”, Dt 22.6-7.

APLICAÇÃO
A Bíblia fala sobre o prestar contas da mordomia que Ele nos entregou, conforme Lucas 16.1-2. Pastor e doutor em Teologia, Antonio Gilberto ao pregar sobre este assunto, insere entre os itens, o prestar contas da mordomia do Meio Ambiente. Ele indica que Moisés proibiu o corte de árvore a esmo. Hoje, em função da transgressão humana, “a natureza cobra a conta”, observa.

Nós podemos influenciar o mundo com nossas atitudes, não só naquilo que refere-se diretamente ao espiritual, mas com nossa ética e postura diante dos homens. Por meio do exemplo de como tratamos a natureza criada pelo Senhor, podemos também dar testemunho de sua presença em nós.

Do livro FRONTEIRA FINAL, CPAD, Mesquita, Antonio

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Surge da escuridão o novo modismo em prédios de igrejas

Igreja-Batista-da-Lagoinha ANTES

Igreja-Batista-da-Lagoinha- DEPOIS - PRETO

Igreja da Lagoinha: antes e depois com a tonalidade escura

Com prédios pintados de negro, a novidade agora nas igrejas é a discrição. Então, para que isso seja real, nada melhor que dar um tom de negrura, numa flagrante filosofia da obscuridade, tendo em vista as culturas, a tradição, os costumes e o determinante ponto de vista bíblico.

ARGUMENTAÇÃO

Os argumentos são plausíveis, ao menos do ponto de vista meramente humano:

1- As pessoas se igualam, pois todas ficam meio que no anonimato, tipo ‘escondidas’ no escuro.

2- A atenção não se dispersa e passa a ser inteiramente voltada ao palestrante, ao púlpito.

3- Melhora a definição de gravação de imagens.

4- Não há julgamento estético, pois a pessoa pode estar totalmente ou parcialmente vestida, feia ou bonita, apresentável ou não, tatuada, com piercing ou com a pele limpa etc, que não fará diferença na escuridão….

5- Seria mais ou menos a mesma filosofia do uso da caveira, a indicar que todos devem ser iguais, como as caveiras. Ninguém é melhor que ninguém, todos são caveiras!

Bem, são argumentos fortes e que não podemos ignorar, porém, penso que o mais alto de todos seria mesmo o modismo, o ser diferente, mais atraente.

Seria uma resposta ao crescimento de novos modelos propostos pelo avanço e adaptação antropológica, ‘um modo de autoconhecimento que é a identidade, diferenciando os grupos em função de suas idiossincrasias e adaptação em ambientes distintos. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia.

CONCEITOS DO NEGRO

Os conceitos desse tipo de imagem estão associados à morte, mistério, medo e desconhecido. ‘…é a ausência de toda a cor ou luz e, em todo o mundo, está associado ao mal. É a cor do mistério, da penitência, da condenação, da angústia e representa o submundo.

‘Na Astrologia, o negro simboliza Saturno, numa referência ao deus Saturno, que é a divindade grega da velhice e da morte’. Também ‘No Yin Yang o encontro do preto e do branco representa a união de energias opostas’.

Ainda no meio místico, o negro também é visto como representação negativa. Em ‘O verdadeiro significado da cor…’, a explicação sobre as características dessa cor, lança para a ideia de ‘ser a mais escura de todas as tonalidades existentes. Assim, o seu sentido vem justamente desse fato e pode ser entendido como alguns sentimentos negativos. É o caso do medo, tristeza, morte ou solidão”. Ela produz ainda ‘a melancolia e tristeza, pois é essa sensação que temos quando estamos em ambientes escuros”. Fontes:

https://www.astrocentro.com.br/blog/bem-estar/significado-cor-preta/https://www.dicionariodesimbolos.com.br/cor-preta/ – (http://www.portaldomarketing.net.br/o-significado-das-cores-o-preto-em-propaganda-publicidade-e-marketing/

‘VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA’

Essa busca vem desde a sociedade alternativa, da oposição ou contracultura que marcou o século 20, por meio das transformações políticas e culturais. O movimento hippie (Woodstock, 1960), atacou a forma tradicional e conservadora das famílias.

Derivado de hipster, termo usado para o movimento de ativistas negros, a ação recebeu a alavanca de artistas e músicos.

Deu-se início à contestação, liberação geral e amor livre, anarquia, viagens psicodélicas/coloridas, pelo uso do LSD, do transe para a desassociação da realidade e uma nova proposta de visão de mundo, saindo da hierarquia patriarcal, mas também retrocedendo aos rudimentos homossexuais gregos da misoginia. Foi um tipo de jornada do êxtase, para a diluição de si mesmo, em busca de uma forma alternativa, desvinculada de tudo quanto existia, existiu ou que se propõe.

A ARTE CRÍTICA

Ao escrever sobre Steve Jobs, o célebre inventor digital, Arnaldo Jabor, em Steve Jobs criou uma ‘ciência alegre’, diz o seguinte: “Steve Jobs, filho da contracultura, da arte crítica, de Dylan e Picasso, do LSD que o ‘descaractizou’, criou uma espécie de filosofia prática, ‘de mercado’, indutiva, para além de explicações genéricas, de grandes narrativas universais”, e ainda: “Ele nos ensinou a transgressão contra uma sociedade conformista e obediente… Pense diferente! Meus computadores são para os rebeldes, loucos e desajustados”. A Cidade, C-3, 11 out. 2011.

Avanços se seguiram e nos anos setentas, chegou-se à realidade da flexibilização das regras, e a cultura da “esculhambação nunca foi tão grande”, diz a manchete do caderno Ilustrada, Folha de São Paulo (31/7/91).

A Folha continua afirmando: “mas é certo que, a partir dos anos 70, instaurou-se – (…) –, uma cultura do mau gosto, da violência estética, de selvageria texana. A breguice deixou de ser ingênua e marginal”.

E ainda, “…Vive-se numa situação em que o malfeito, o precário, o propositadamente ruim e grosseiro e o lixo são canais legítimos da expressão… Esta sociedade em que vivemos parece impelir tudo à brutalidade e à esculhambação”.

SHOW DE MUDANÇAS

Todos os ingredientes desse tipo de culto, propostos em sua maioria por cantores que se tornaram pastores, como paredes escuras, canhões e telões de led e jatos de fumaça, chega ao ápice por meio do ‘estilo de luminosidade psicodélica e altamente chapante, que causa a seus observadores a sensação de FPS. Muito utilizada em Raves para agravar os efeitos de drogas como LSD e Ecstasy’. Seu funcionamento piscante leva você também a piscar sucessivamente, com a luz estrobofóbica.

NA REAL: OS MELHORES EFEITOS

Entretanto…, para a comunicação eficiente e transmissão e captação em um auditório/culto, segundo especialistas a cor deve ser a mais clara possível. As explicações estão na ciência, em especial a fisiologia humana, no que diz respeito à atenção e consequente aproveitamento.

Algumas empresas estabelecem ambientes de trabalho e/ou palestras com excelência no que diz respeito à claridade, luminosidade. Paredes são pintadas de um branco mais reluzente possível, luzes claras ao máximo e forro igualmente claro.

Todo o mobiliário também não deve ser madeirado e aproximar-se ao máximo da claridade, sem deixar que cores mórbidas estejam à mostra, como forma de manter a pessoa longe de qualquer possibilidade de sonolência, sob constante empatia.

Do lado científico está a produção do hormônio do sono, denominada Melatonina, que só é fabricado após o metabolismo fazer a leitura do ambiente, que deve estar completamente sem luz, portanto escuro. É quando há redução de hiperatividade, déficit de atenção e sonolência, pois o sono reduz o gasto de energia.

O QUE A BÍBLIA DIZ

Obvio que não estamos falando em Igreja – o Corpo de Cristo -, mas em prédios que abrigam reuniões periódicas de igrejas. Também não se fala em templo. O templo (do Espírito Santo) é o crente. Portanto, não há uma regra sobre a cor desses prédios, mesmo porque a igreja só conheceu tais prédios quase que dois séculos depois de seu início. Templo é algo próprio de religiões não-cristãs e até da religião judaica, mas pouco tem que ver conosco, pois somos igreja e templo de Deus, como pessoa.

Com a consagração de templos, como morada divina, terceirizamos a necessidade de sermos consagrados e projetamos tal consagração ao espaço físico, a um lugar: templo, casa (de Deus), púlpito, monte etc, quando nós mesmos devemos acomodar, dar lugar a ação divina, ao sagrado: sermos consagrados (a Ele).

Porém, nas Escrituras o claro está associado ao puro, à glória. Não propriamente a cor, pois ela jamais pode dar a dimensão da santidade divina e sua glória, mas o aspecto da própria santidade na pessoa, em forma de luz, brilho. Isto indica clareza de propósitos, de decisão e compromisso:

‘O seu resplendor é como a luz; raios brilhantes saem da sua mão, e o … será a tua luz para sempre, e o teu Deus será a tua glória e teu esplendor eternamente’, Hc 3.4.

‘O seu resplendor é como a luz; raios brilhantes saem da sua mão, e o … será a tua luz para sempre, e o teu Deus será a tua glória e teu esplendor eternamente’, 2Sm 22.13.

‘Então um dos anciãos me perguntou: “Quem são estes que estão vestidos de branco, e de onde vieram?’, Ap 7.13.

‘Ainda que os seus pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve’, Cr 13-14.

Por outro lado, o negro nada tem que ver com a cor preta, mas indica justamente a ausência de luz: ‘E a luz resplandece nas trevas…’, Jo 1.5.

É como o frio, que só existe em função da ausência de calor. É a ausência do bem em oposição ao mal: ‘Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!’, Is 5.20. Indica separação de Deus: ‘Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes’, Mt 25.30. Portanto, a Bíblia não trata de cores, mas de luz e trevas.

PRETO E NEGRO

Usei a descrição negra em vez de preta, em função da forma mais aceitável quanto à cor de pele: preta, em oposição ao branco, como até preferem afrodescendentes. Negro é pejorativo já que tudo que é ruim tem essa descrição, como buraco-negro, magia-negra etc.

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Por meio da própria ação norteada por espíritos, o médium de Goiás pode alegar que as mulheres não tiveram relações com ele propriamente, mas com as entidades incorporadas nele, mesmo com o atrativo da personalização do atendimento, que além do próprio ocultismo também é secreto.

Embora condenado pelo cristianismo, por meio de sua regra mor, a Bíblia, especificamente pelo SENHOR Jesus, esses espíritos são denominados por suas esferas de ação. Dentre eles está o conhecido no meio como Pomba-Gira, que atuaria no desvirtuamento sexual, chamado pela Bíblia como ‘outro sexo’, adultério, pedofilia, abusos, necrofilias etc.

Seriam os tais guias espirituais, ligando a pessoa, através de marca própria, a tal egrégora, um tipo de DNA espiritualista. Segundo gurus e magos, essa entidade absorve ou emitem energias. É mais ou menos como dita a física quântica teórica, em que a pessoa absorve energias ruins de falas, ambientes, músicas etc.

SOBRENATURAL ASSOMBRA

Fatos envolvendo o depoimento do espírita apontam claramente para o sobrenatural: Escrivão quebra o braço, o filtro (fio de extensão) explode e causa gritos de susto, medo e queima frigobar, enquanto computador altera comandos aleatoriamente. A oitiva teve de ser transferida para Goiânia. (www.noticiasgospel.com.br).

Dentro dessa mesma teoria, um criminoso, por seu advogado, alegou justamente essa orientação espiritual para suas mortes sequenciais, impiedosas e implacáveis (Tribunal de Juri/Catanduva-SP, assassinato de Marisônia, 1988).

EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS

Com o francês Allan Kardec veio o que justificaria intervenções como as atuais. Ele criou a teoria do periscópio, a indicar que o corpo material possue elo com o espiritual ou alma (para o espiritismo é um só elemento – dicotomia).

Então, doenças e certas disfunções seriam impregnações deixadas de reencarnações passadas no tal periscópio.

FONTES EQUIVOCADAS

Além das controvérsias de Abadânia, médiuns famosos no Brasil tiveram mortes estranhas: Zé Arigó, Edvaldo de Oliveira, Oscar Wilde, Waldemar Golvin morreram de trágicos acidentes de automobilísticos; Carmine Mirabelli, de atropelamento; Edson Queiroz, assassinado a facadas; e Gilberto Arruda foi vítima de espancamento. Chico Xavier, que começou recebendo espírito de traquinagem, ‘também era homossexual’
(Revista Lada A, em matéria que envolve o médium Gasparetto).

INCONGRUÊNCIAS

Por sua autoridade, especificamente nas questões espirituais, as Sagradas Escrituras tratam do tema. Refuta a questão da divisão entre espíritos bons e ruins, na esfera das consultas, afirmando que de uma mesma fonte não pode jorrar água doce e salgada.

Também os que morrem não mais tem ligação com os vivos, conforme o SENHOR ensina na questão da morte do mendigo Lázaro e o homem rico (Lc 16.19-31), e que não teriam maior crédito que os Escritos Sagrados (v31).

O mesmo diz respeito à suposta aparição de Samuel (1Sm 28), não sustentada pelo exame cuidadoso e responsável da hermenêutica bíblica.

Em todos os casos, Jesus confronta tais espíritos expulsando-os, sem esboçar qualquer possibilidade de contato, consulta ou familiaridade.

Em toda a Sagrada Escritura há condenação para a necromância e qualquer outro tipo de acesso a espíritos, seja de mortos ou de decaídos. Fala sobre consulta a ‘espírito de feiticeira’ (1Sm 28.8), e o profeta messiânico Isaías (8.19) é contundente quanto à incoerência ao indagar: ‘A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?’, mostrando a coerência: ‘E não recorrerá um povo ao seu Deus?’ (Espírito).

Dentre todas as evidências cristãs, o maior e mais evidente está em 2Coríntios 11: ‘E não é maravilha porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz’. A passagem alcança os envolvidos: ‘… o fim dos quais será conforme as suas obras’ (v15)

CRISTÃOS IMUNES?

‘Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência’, 1Tm 4.1-2.

MINHAS VIVÊNCIAS

Na Teologia não só estudamos a História da Igreja, mas também as religiões. Pondo-a em prática, por meio das experiências diárias e empoderações aprendemos a teleologia.

CAMPO FÉRTIL

De pais católicos romanos vivi toda a mística religiosa do sincretismo entre a igreja católica e o espiritismo. Meu pai lia Allan Kardec, e cheguei a frequentar centro espírita com minha mãe, antes de sua conversão cristã, por conta de traquinagens de espírito em minha casa.

Depois de certo tempo, um de meus irmãos passou a frequentar centro espírita, tipo umbanda. De vez em quando, minha casa virava um centro de horror dantesco. Esse pobre irmão era submetido a cenas humilhantes e não menos horripilantes por incorporações.

Sem saber o que fazer e por ignorância, a única saída era chamar um certo ‘guru’ do segmento, que passava a torturá-lo com as místicas palmas-de-são-jorge, como se o espírito estivesse sendo subjugado. Esse mesmo espírito dizia, por meu saudoso irmão, que ele era o seu cavalo.

Meu irmão teve uma existência tribulosa. Enveredou-se no mundo das drogas e acabou morrendo de forma trágica. Pouco pudemos fazer por ele. Naquela época, ainda éramos neófitos na Fé cristã.

CHARLATANISMO

Quando atuei em um dos maiores jornais do interior, acompanhei um caso de cirurgia espiritual. Embora fosse cristão, meu editor se dizia ateu, e o diretor de Redação espírita tive a liberdade de escrever o que realmente vi.

Havia testemunhado um caso típico de charlatanismo, ao menos naquelas circunstâncias. O ‘operado’ gemia de dor, sob o risco desinforme da unha da médium. Nos intervalos do risco assimétrico nas costas, em direção à coluna vertebral e os gemidos de desespero, ela passava água oxigenada que, misturada ao sangue, formava um líquido de cor assemelhada a pus, justamente a ‘deixa’ para ela vaticinar: Olha como a infecção está saindo!

SEM FRONTEIRAS

Expulsão de espíritos sempre foi uma prática comum na Igreja, antes mesmo de sua fundação por Cristo.

Em uma delas que participei, a pobre mulher carregava uma agulha espetada ao corpo: era para furar os olhos e não mais ver o espírito amedrontador, que se apresentava a ela, tipo gnomo, cabelos espetados, um verdadeiro monstrinho! Foi de arrepiar. Ele foi expulso e, caso não fosse a levaria a furar os próprios olhos.

Décadas depois estive na África do Sul. Pude visitar uma mulher com o missionário local. Ela havia sido liberta de possessão. Falei com ela e a descrição do espírito era a mesma da mulher do interior de São Paulo.

FAKE OU VERDADEIRO?!

Existem sim ações por intervenções espirituais, pois o espírito trafega acima da matéria, mas existem linhas tênues entre o que é sabotagem humana, ação da própria mente, como por sugestionamento, ação realmente espiritual e, por fim, o domicílio: Se o Espírito do Altíssimo ou o Espírito que caiu do Alto!?

DISTINÇÃO

Para determinar o certo ou errado, antes é preciso conhecer e experimentar o verdadeiro.

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‘SE O SAL FOR INSÍPIDO, PARA NADA MAIS PRESTA’

Sinto-me triste, estapafúrdio e quase genuflexo, diante de pessoa que tanto gosto, a defender o indefensável. A se meter com partido notadamente nefasto, a fazer vistas grossas ao execrável, com passos largos e mente leniente, como se caminhasse em direção a um abismo, sem que ouça os gritos de alerta sobre o iminente perigo.

Parece trafegar esse lodaçal incólume, com a fechadura da mente fechada e a chave emperrada. Estou exausto de tanto mostrar-lhe a realidade do ponto de vista humano, intelectual, moral, ético e, até espiritual, mas parece-me que os gritos vão se perdendo e ele escuta, mas não ouve, não consegue processar o sentido das palavras, a concatenar as ideias elencadas.

Posta-se tal qual os companheiros do apóstolo Paulo, por ocasião e seu encontro com o SENHOR e sua subsequente cegueira, até que as escamas caíram-lhe dos olhos. Todos ouviram um barulho, mas somente o apóstolo ‘copiou’ a mensagem.

Fica claro que ainda hoje, o SENHOR fala por revelação, mas não a todos, a deixar outros caminhando como ‘automatus’, como querem.

Chegam à insolência da tentativa de provar o improvável, negar o fato, criar factóides, acusar de seus próprios crimes, negar a verdade, desdenhar o Sagrado, sem medir esforços para justificar os maus, por causa do fim preestabelecido.

Usam todos os ‘ismos’, em especial o Ativismo (empoderam); o Pluralismo (incluem tudo e todos, em um verdadeiro vale tudo); o Hedonismo (irrompem contra Deus, a Criação e à própria natureza, abominando a dualidade macho e fêmea, e criando dezenas de – outras – classificações); o Humanismo (o homem e não Deus em primeiro lugar); o Relativismo (excluem o Absoluto divino, como a Verdade etc); e ainda tentam o último engodo, o Vitimismo.

Mesmo sem pátria, empunham bandeira, cor e hino próprios. A religião é o próprio partido, uma verdadeira seita, com inclusive recolhimento de 10% de contribuição dos camaradas, a atuar com a máxima hipócrita de Judas, negando a oferta sagrada e ‘dando-a aos pobres’, dando a César o que é de Deus…

As leis são próprias, pois cuidam ‘em mudar os tempos, e a lei’ (cf Daniel 7.25), e criam outros seres humanos por leis, como imposição da quebra de gênero.

Enfim, se dão muito bem ‘com a grande desonra infligida para um julgamento público’, a ignomínia, e o execrável é o seu memorável deleite.

Portanto, não lhes seria difícil se misturarem com a multidão à moda Adélio, em busca de sua justiça esquizofrênica, e optar pelo ‘filho do pai’ errado (Bar’abás), desdenhando o Messias da Bíblia (oportuno né?!), o verdadeiro Bar Abbas – Filho do Pai.

Por que até religiosos, que se dizem fiéis – note que Adélio carrega também no nome ‘Bispo’ e ‘Oliveira’, essencialmente bíblicos – traem a razão e a lógica da Fé cristã?! Pela mesma razão dos companheiros de Paulo, pois somente a um grupo seletivo (escolhido) é dado saber os mistérios do Reino de Deus, enquanto outros, mesmo vendo ‘não percebam, ouçam, e não entendam’ (Mc 4.11-12; Lc 18.34).

Não existe comprometimento, alinhamento da Igreja ou de sua liderança, mas a opção (única), para impedir o pior. Bolsonaro pode não ser ‘o cara’; mas estamos diante do exercício da dualidade entre o melhor e o pior.

A Igreja sabe muito bem do que são capazes, pois já foi vítima dos mesmos em várias ocasiões, inclusive com o mesmo nome, como na Albânia, com o Partido dos Trabalhadores da Albânia, o Partia e Punës, que destroçou o país. Também na Europa, com a União Soviética, muitos pastores foram presos, torturados e mortos. Comunidades inteiras fugiram deixando tudo para trás. E não se esqueça, o partido de Hitler, que dominou durante exatos 14 anos, foi o PARTIDO nacional socialista DOS TRABALHADORES (o Nazi).

Não se trata aqui da suposta ação de envolvimento com determinado candidato, como já enfatizei, nem da perda do peso da crítica, por proximidade ou filiação político-partidária, mas de portar-se como sal e luz.

Neste caso, o sal deve evitar o apodrecimento da carne (humana) e arder nas feridas ou será considerado insípido, imprestável. Enquanto a luz serve para alumiar o caminho aos perdidos, vendados ou sob ilusão mediática.

Esses dois elementos, que simbolizam o crente, conforme parábola proposta pelo SENHOR, se encaixam perfeitamente na exortação do apóstolo Tiago, que escreve sobre a postura do cristão, a figurar como exemplo, para servir de referência, influenciando a sociedade de forma tão intensa, a ponto de mudar comportamentos.

Evitemos o apodrecimento social por meio de atitudes, sem cairmos no engodo de mensagem fabricadas em série, com o intuito de inibir a ação da Igreja.

Já alertava pastor Martin Luther King: ‘O que mais me incomoda não é a ação dos maus, mas o silêncio dos bons’ (contextualizado).

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