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Posts Tagged ‘Evangelho’

nicodemos-jesus-novo-nascimentoTexto base: João 3.3-8:

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.

I – Gerados

Por meio do Novo Nascimento em Cristo, o homem foi regenerado e torna-se filho de Deus, conforme João 1.1-12:

“No Princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no Princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da Luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da Luz. Ali estava a Luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome”.

II – Salvos por revelação (eleição divina)

Todos os que receberam o Senhor Jesus por revelação divina (“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”, Mt 22.14 (Ef 1.5 e 1Ts 1.4) são especiais e mantem a diferença em função de terem sido gerados diretamente pelo Espírito, sem nenhuma interferência humana:

“Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”, Jo 1.13.

Sendo assim, não é difícil notar a diferença entre os filhos da Luz e os das Trevas (cf Ef 5.6-8), pois assumem postura, diante da sociedade, totalmente diferente com cidadania pautada pelo diferencial cristão.

Esta postura se registra na Epístola de Tiago 1.16-18:

“Não erreis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”.

Este texto remete para o objetivo da Carta toda, conhecida como exemplo de ‘paraenesis’, no grego indica ‘ensinamentos éticos arraigados em crenças e valores religiosos’.

“Não erreis” não é frase dirigida ao mundo, ao homem profano (em oposição ao sagrado), mas ao crente.

corrupcao1Nele não há espaço para ‘jeitinhos’ e formas humanas, corrupção de todas as formas e segmentos, como o desvio de verbas públicas, ostentação, presunção, orgulho etc.

Pretende a carta fazer com que o cristão assuma a postura de ‘influenciar e dirigir comportamentos e fundamentar ações dentro de uma compreensão de mundo e de sua ação-participação dentro dele’.

Tiago, irmão do Senhor e o líder da Igreja Primitiva, conforme vemos no Concílio (Convenção) de Atos 15, busca a mudança de comportamento de seus leitores e a principal atitude é a de condenar as más obras no que diz respeito tanto por meio de comissão quanto por omissão. Quando o crente também se omite, peca!

Porém, isto não quer dizer que o cristão sairá por aí fazendo justiça entre os homens ou por meio de homens, mas mostrar sua postura de condenação, de não aceitação de coisas erradas e ilícitas, ou ainda associar-se a tais pecados.

Na carta, Tiago mostra a diferença entre o sagrado e o profano*, a demonstrar que a obra do Senhor não tem condução de estruturas humanas, políticas, mas divina. Ele indica a existência de sabedoria animal (humana) e até a diabólica, mas que nada tem que ver com a sabedoria do Alto, isto é, a espiritual:

“Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz”, Tg 3.14-18.

Nisto tudo pode-se fica evidente que o cristão (literalmente seguidor de Cristo: de seus ensinos e tendo-o como Deus e único intercessor), mesmo enquanto restrito ao tabernáculo humano ou na carne, assume a natureza divina (2Pd 1.4), indicada pela semente da Palavra, a gerar um ser espiritual, com, inclusive, novo nome Ap 2.17; 3.12.

Assim sendo, o cristão não torna-se propriamente um super-homem, um herói** mas um homem fraco (no que diz respeito aos domínios da carne) e um novo ser fortalecido acima de matéria em Cristo, pois o espírito suplanta a matéria em tudo.

*Profano é tudo o que é secular e não sagrado, isto, consagrado ao Deus. **Herói – Deriva-se de Heros, semideus no grego e diz respeito a homem com poderes extraordinários, por meio de atos de guerra. Na Bíblia, temos uma ilustração bem próxima quando trata de Herodes, uma vez que também pode falar de homem de destaque público, que atrai para si a atenção. 

Os povos antigos acreditavam que muitos homens possuíam características divinas. Vemos isso na cultura grega, em especial. Mas também os líderes de muitos povos outorgavam para si tais títulos como os faraós e césares. Estes homens tentavam sempre apresentar em público como protagonistas de fatos mirabolantes e de atos divinos.

Essa tendência humana de buscar referência em um ser híbrido, meio homem-meio deus, sempre esteve presente na história da humanidade. Fatos extraordinários tendem a ser divinizados para que a busca possa satisfazer o ímpeto humano. Os próprios gregos admitiam que deuses geravam filhos entre humanos, como o caso de Apolo, que se apaixona por Medéia e outros do Panteão grego.

Um deles diz respeito a Hércules que, ainda bebê, teria estrangulado uma cobra em seu cesto-berço. Isso rendeu-lhe a fama de poder extraordinário e de semi-deus, como filho de Zeus (MESQUITA, Antônio, O Mundo das Palavras, Campo Grande (MS), Editora Néteser, 2012).

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Texto base: João 3.3-8:

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.

INTRODUÇÃO

Este vocábulo usado para tratar do Novo Nascimento do homem em Cristo, indica ser gerado novamente. A própria palavra indica isto: O prefixo RE, fala de repetição, nova ocorrência; GENE, diz respeito à genética, isto é, a mensagem no código genético a indicar a origem ou as características do indivíduo, conforme sua ascendência – seus pais; e o sufixo (final da palavra), completa a ideia, que o vocábulo carrega ou o período verbal.

Fosse o tempo do verbo o gerúndio, a indicar uma ação contínua e neste caso seria regenerando, diríamos que essa forma demonstra a santificação. Ela funciona de forma contínua, a cada dia, como diz Provérbios 4.18: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Este versículo indica a forma contínua da santificação.

I – NASCER DE NOVO

O nascer de novo é operado pelo Senhor, por meio do sopro do Espírito: “O sopro sopra onde quer”, do grego ‘pneuma pnei’ ou do latim ‘spiritus spirat’. Portanto, o nascimento em Cristo (RE-nascimento) é tão glorioso e não menos ‘misterioso quanto ao vento que sopra’.

O nascer da água e do espírito lança para a ideia da Grécia antiga, em que a água era matéria-prima de todos os elementos físicos, que constituem o mundo e o nosso corpo. Faz, portanto, alusão ao nascituro que surge da bolsa aquosa no ventre materno.

Tem-se a sombra no cego Bartimeu que, a partir do momento que passou a ver jogou a capa (de cego) fora e seguiu Jesus. Os que não enxergam a Salvação em Cristo – tão somente Nele e por Ele (cf 1Tm 2.4-6) – são os que têm os olhos cegados pelo Inimigo:

“Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, A fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure”, Jo 12.40. 

II – OPERADO POR DEUS

O Novo Nascimento em Cristo não é algo em que o homem tem participação decisiva, pois é operado pelo próprio Deus. O homem é alvo da Graça (favor divino), conforme Efésios 2.8-9.

A ação divina para o Novo Nascimento está descrita também em João 1.12-13: 

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.

Não há ação humana, assim como ocorreu com Miriam (nome hebraico da mãe do Senhor). A conceição do Senhor Jesus foi por obra do Espírito:

“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”, Lc 1.30-35.

Da mesma forma, a semente plantada em nós –

“Esta é, pois, a parábola: A semente é a Palavra de Deus” (Lc 8.11).

Gera a Vida no Espírito em nossa existência (humana), já a indicar a Eternidade em Cristo.

III – REDENÇÃO

No caso da Redenção, cf 1Tm 2.6, (de redimir, resgatar por determinado preço), fazemos parte ativa, pois na Redenção incluí-se a:

Conversão a indicar a mudança de rumo, de meta, caminho, a partir de nosso desejo, interesse. É sinônimo de arrependimento e “implica em ‘mudar de atitude, de procedimento, de parecer; voltar atrás em relação a compromisso assumido’. No grego é metanóia, que significa mudança completa de direção; meia-volta (MESQUITA, Antônio, O Mundo das Palavras, Campo Grande (MS), Editora Néteser, 2012).

Sobre tal discrepância entre o mundo, as coisas temporais e os fatos espirituais e eternos, Einstein disse: “Do mundo dos fatos não conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, porque estes vêm de outra região”.

Santificação. Literalmente separado (do mundo). A santificação não diz respeito a somente coisas e fatos notada mente mundanos – sempre com a medida entre o sagrado e o profano –, mas inclui-se também elementos que vivem à sombra da Igreja e não correspondem à separação, como está escrito:

“Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu”, 2Ts 3.6. Leia também 1Coríntios 1.10.

Perseverança

“Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão”, Lc 13.24.

IV- ADOÇÃO

A Salvação em Cristo é operada por meio da adoção, conforme Efésios 1.4-7:

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça”.

Na adoção não passamos a ser filhos adotivos, mas adotados, a demonstrar um processo concluído com filiação definitiva (cf Jo 1.11-12). Nela, a partir da semente gerada em nós (pela Palavra), passamos a fazer parte da família divina, em função da ‘linhagem genética divina’ e a assumir a própria natureza celestial, com a renúncia da humana e terrenal (2Pd 1.4 e Jo 17.21-23).

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Refeição com apóstolos provavelmente aconteceu em móvel em U, o chamado triclínio.
Inconsistências nos Evangelhos não deixam claro se grupo celebrou a Páscoa.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo  

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Reprodução Concepção artística retrata os móveis provavelmente usados durante a Santa Ceia (Foto: Reprodução) 

 

Esqueça a boa e velha mesa: ao contrário do que achava Leonardo da Vinci, a Santa Ceia provavelmente aconteceu em torno de um triclínio, um móvel baixinho e em forma de U que era o mais empregado em celebrações da Antigüidade. E, tal como os convivas dos banquetes gregos e romanos, Jesus Cristo e os apóstolos provavelmente comeram pão e vinho reclinados sobre a mesa.  

 

A reconstrução da ceia, feita por historiadores e arqueólogos, baseia-se nos costumes prevalentes durante o século IdC em todo o Império Romano, inclusive na Palestina de Jesus. Achados arqueológicos em Pompéia e outros locais do Império mostram que os convidados de uma refeição entravam numa sala especial e logo se deparavam com o triclínio, que ficava com sua parte aberta voltada para eles, como um U invertido.  

 

Essa abertura permitia que os alimentos e bebidas fossem trazidos para a “mesa” e distribuídos nela. Em volta dos braços do triclínio, os convidados se dispunham numa ordem hierárquica: o lugar de honra era o meio do “braço” esquerdo. Almofadas ou “tatames” especiais eram usados para acolchoar o chão em volta do triclínio. Para comer, os convivas se reclinavam sobre seu braço esquerdo e manuseavam alimentos e bebidas com a mão direita.  

 

Ao longo do tempo, conforme os costumes se transformavam, a arte cristã passou a representar a Santa Ceia com mesas e cadeiras. Em várias comunidades cristãs, surgiu o costume de realizar banquetes que celebravam a morte e ressurreição de Jesus, os chamados ágapes, em que todos se sentavam à mesa para comer e beber.

 

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Pintura de catacumba romana mostra o ágape, antiga festa cristã que se inspirava na Santa Ceia (Foto: Reprodução)      

Páscoa judaica? 

 

Algumas contradições entre os quatro Evangelhos deixam no ar uma dúvida sobre as circunstâncias exatas da Santa Ceia: teria ela acontecido como o banquete que celebra a Páscoa judaica, o chamado Seder? Os três primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) dão a entender que sim, enquanto o de João parece dizer que não. A refeição festiva da Páscoa judaica é o começo das celebrações da libertação dos israelitas do domínio do Egito, e foi para celebrar a Páscoa que Jesus e seus discípulos viajaram até Jerusalém.  

 

Se a Última Ceia foi realmente um Seder, dá para ter uma idéia mais claro do cardápio consumido por Jesus e seus discípulos: o pão necessariamente teria sido feito sem fermento, conforme a tradição judaica; além do vinho, haveria carne de cordeiro e ervas amargas. No entanto, não há menção ao cordeiro (animal de forte simbolismo religioso para os antigos judeus) nos textos bíblicos sobre a Santa Ceia.  

 

Além disso, o evangelho de João diz que Jesus foi crucificado no dia da preparação para a Páscoa, ou seja, na véspera da grande festa judaica — tanto que os líderes judeus teriam pedido para que o corpo dele fosse retirado da cruz antes do início das celebrações. (O cadáver exposto transmitiria impureza ritual, “contaminando” o ambiente sagrado da Páscoa e do sábado judaico.) Se essa interpretação estiver correta, a Última Ceia foi apenas uma refeição festiva, sem ligação direta com as refeições pascais judaicas.  

 

 

Meus comentários

Não há nenhuma contradição nos Evangelhos sinóticos (semelhantes), tampouco com a narração de João. Como judeu Jesus realmente celebrou a Páscoa, mesmo porque Ele precisava fazer isso tanto como judeu quanto para efetivar a transição da Velha para a Nova Aliança, com a inauguração da Ceia. 

 

“…celebrarei a Páscoa com os meus discípulos…, Mt 26.18 e no verso 26: “Enquanto comiam….”, em Mateus 26.26 indicam que o Senhor celebrou a Páscoa, mas, a mesma referência  indica que Jesus tomou o pão e o cálice e deu aos discípulos, dizendo: “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento…”, 28.

 

A Páscoa é judaica (da religião judaica), quando se comia o cordeiro (símbolo do próprio Cristo, pois Ele é o resgate, a redenção humana, em cumprimento a Gênesis 3.15, conforme João afirmara: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”).

 

As ervas amargas simbolizam o sofrimento no Egito, daí o significado de Páscoa (passagem – do Egito para a Terra Prometida).

 

Jesus instituiu a Ceia – “Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”, 1Co 5.7 – que tem Nele o Cordeiro pascal e o sofrimento na Cruz. Portanto Ele deu um novo sentido e significado à Páscoa, com a instituição da Ceia – o pacto do Novo Testamento (“Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue…”, 1Co 11.25), enquanto a Páscoa é do Velho Testamento. Esta é dos judeus e aquela dos cristãos.

 

O apóstolo Paulo faz cair por terra toda e qualquer tentativa de mudar a indicação natural do texto, quando cita em 1Coríntios 11, a partir do verso 23, a cerimônia da Ceia. O versículo 26 diz: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha” (Antônio Mesquita)

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capa_dengue1.jpg Doenças e pestes assustam o homem moderno. Há pouco tempo uma epidemia de gripe ameaçou a Rússia. Mulheres andavam de máscaras para evitar a doença. A supergripe assolou a Inglaterra, Estados Unidos e Israel. A Iugoslávia registrou pelo menos 130 mil casos (O Globo, 17/1/2000).

O mau da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina), apareceu na Inglaterra em 1986. Rebanhos inteiros foram sacrificados por conta da doença, causando grandes prejuízos em várias partes do mundo, em especial na Europa.

Os custos para a erradicação de doenças e pragas acabam afetando a economia. Os Estados Unidos, por exemplo, gastam US$ 100 bilhões por ano no diagnóstico e tratamento de câncer, segundo o médico José Aristodemo Pinotti (Folha de São Paulo, 14/1/2000).

Mas o crente tem um verdadeiro manual de uso do comprovado e eficiente escudo invisível – o salmo 91. Ele mostra como se bloqueia todas as setas atiradas contra a vida do servo do Senhor, funcionando como barreira.

É uma arma da qual precisamos para manter o equilíbrio espiritual, neste mundo em total descontrole. Nele vivenciamos sinais clássicos do fim dos tempos. O Senhor indicou, como sinal do fim, a ascendência de pragas.

Entretanto, a poderosa arma contra “potestades do ar” não discrimina o tipo de seta – se aguda, de ferro, ou de qualquer outro tipo de matéria. Mas de uma coisa sabemos, é arma de livramento eficaz – “mostrarei a minha salvação”. 

Ele coloca o crente escondido numa caverna, vista – pela fé – como uma abóbada. Era mais ou menos assim o mundo antes do Dilúvio. Esse invólucro – “…à sombra do Onipotente” –  protegia o homem de pestes. Com sua destruição, o homem passou a viver menos, após o Dilúvio.

Podemos deduzir que a proteção explícita no salmo é total e completa – abrange o lado espiritual, mas também não deixa o físico descoberto – “Ele te livrará da peste perniciosa”. Isso se dá pela Verdade – que é a própria Palavra ou Verbo. Verbo (o Logos) é o centro da comunicação divina. Na comunicação humana é também o elemento principal duma oração, pois sem ele a oração não passa de uma frase, que nada diz.

O poder expresso no salmo também não se realiza sem a oração, e esta não se efetiva sem o Verbo. Então, no Verbo está a força do salmo. Não é tão-somente falar ou dizer que acredita.

Conhecimento não se traduz por gritos frenéticos de palavras de ordem, por inscrições explícitas, adesivos colados em veículos, ou porque falamos ser. É experiência, testemunho de vida, amizade com Deus. Aí sim, revestido pela força do Verbo, você o confessa e as coisas que nele estão escritas se realizam. 

Escudo dá-nos uma visão de amparo, proteção e defesa, mas pode ser ainda, segundo Aurélio, um tipo de “pêlo que recobre a epiderme das folhas de certas plantas”.

E é disso que precisamos justamente agora quando um insignificante inseto tem derrubado muita gente, levando alguns à morte, por meio de uma também insignificante seta. Trata-se do mosquito Aedes aegipty – o Mosquito da Dengue. Ele tem hábitos diurnos – pica durante o dia, mas o salmo diz: “não temerás seta que voe de dia”.

Nele vemos certa semelhança com a praga enviada pelo próprio Deus, aos homens que lutam contra Jerusalém, cidade que pode ser representada em metáfora como desígnios divinos. É uma praga para todos quantos se viram contra o Senhor: “… a sua carne será consumida, estando eles de pé, e lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na sua boca”, Zc 14.12.

O Aedes é um mosquito que se reproduz como uma semente. O seu ovo pode suportar uma seca de mais de um ano, e, após, com a chuva, dar vida à larva. É realmente uma praga, coisa de sujeira, de Terceiro Mundo, mas não para perturbar cidadão do Céu.

Por isso, ela pode ser ferida pela Palavra do Senhor, a partir do crente: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”, 2Cr 7.14.  

Seja você também um Moisés (tirado das águas), sem dengo, e lute contra essa praga, eliminando-a de seu convívio. Se o homem tem a Ciência, nós temos o conhecimento do Deus que tem domínio sobre as pragas. “…pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome”. Eli-el!

       

Este artigo poderá ser reproduzidos por completo ou em partes, quando citada a fonte.                      

         

*Foto: http://www.senac.br/dengue/imagens/capa_dengue.jpg 

 

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Depois de deparar-me com tanta informação na mídia, sobre um único assunto, fiquei perturbado. Há quase 30 anos, coleciono recortes de jornais e revistas. São informações gerais sobre mudanças na natureza, no comportamento humano, nos avanços científicos, nas reações religiosos com significado avanço de heresias, ausência de líderes – em todos os setores sociais. Esta falta leva o mundo para um único sentimento em busca de um líder mundial.

Diante de todos esses fatos verifica-se a incapacidade humana para resolver crises, como a moral, sócio-econômica e financeira do mundo, o avanço da social-democracia, com a queda do famigerado comunismo, as novas pragas e doenças, o aumento da fome e a falta de perspectivas.

Agora, confesso fiquei surpreso. Pela primeira vez percebeu-se que o mundo todo dobrou-se diante do perigo, dos riscos. A verdade é que a doença anunciada há tanto tempo, levou o enfermo globo terrestre ao pedido de tratamento intensivo, ou então, morrerá.

É oficial: o mundo está nas últimas. Existe ainda uma sobrevida, mas não por muito tempo. Sobre isso todos já sabíamos, mas é sempre bom ter uma luz piscando: isso vai nos fazer lembrar da veracidade da Palavra e ainda mostrar que se não pregarmos o Evangelho – a mensagem do Reino – as pedras clamarão. E olha que já faz algum tempo que as pedras estão falando! Será que emudecemos? Ou é porque não estamos conseguindo processar os sinais por sua tão marcante intensidade e abrangência. A mídia em todo o mundo publicou matéria em tom de alerta, com base no relatório da ONU sobre a ameaça de degelo polar. O meio ambiente está enfermo e coloca o mundo na UTI.

Nunca se viu algo tão amedrontador, desde 1850, quando a medição da temperatura da Terra passou a ser medida de maneira mais confiável. A elevação nos últimos anos acelerou com o aumento de 0,13ºC por cada década. A concentração de CO² na atmosfera, a partir do século 18, com a Revolução Industrial, quase duplicou e passou de 220 partes por milhão (ppm) para 383.

O que mais assusta é que a segunda parte do relatório denominado AR4, apresentado em abril/2007, indica que o Sol “leva a culpa” por somente 7% do aquecimento…

Partimos para uma luta que revigora os mesmos motivos que provocaram a perseguição à Igreja Primitiva, conforme o registro de Atos 16.19-22: “… prenderam Paulo e Silas, e os levaram à praça, à presença dos magistrados. E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens sendo judeus, perturbaram a nossa cidade. E nos expõem costumes que não nos é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. E a multidão se levantou unida contra eles”. Segundo o escritor norte-americano Ralph Waldo Emerson, “O mundo tenta castigar os que não se conformam”.

De tudo isso, podemos chegar, com certeza, a uma conclusão: Não se vê mais pregações sobre a Volta de Jesus, como se via antes, não é mesmo? Mas há 53 referências na Bíblia que descrevem a Volta de Jesus e suas bênçãos (James K. Bridges-AD/EUA, Pentecostes dez/2001). A Bíblia segue alertando:

“Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.44). “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”, Mt 24.42, mas “quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo”, Mt 24.33.

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