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EVANGÉLICOS SERIAM OS VILÕES POR CALAREM UM PARTIDO CORRUPTOR?!

Temos ditos teólogos, que levantam a voz para a sutil defesa da bandeira vermelha, distantes do vermelho sacrifical de Cristo. Não medem esforço para críticas a pastores e evangélicos em geral, por declararem abertamente a preferência pelo militar da reserva, capitão Bolsonaro.

Nem todos são tanto Bolsonaro quanto opositores à quebra de paradigmas básicos, morais e éticos de uma sociedade, de uma nação, uma pátria.

DES-ALINHAMENTO?!

Falam de alinhamento a preceitos bíblicos-cristãos, sob crítica a princípios militares, a partir da repressão à tentativa de tomada do país pela guerrilha e imposição do regime comunista em 64.

Realçam as ditas torturas nos quartéis e presídios, na épica guerrilha encabeçada por jovens guerrilheiros, treinados em países comunistas, como em Cuba.

Eles investiam contra quartéis, assaltavam bancos, impunham o medo, por meio de atos terroristas, como as Farcs e tantas outras guerrilhas, como o Sendero Luminoso no Peru, onde pastores, igrejas e cristãos (evangélicos) foram presos, seguestrados, torturados e mortos. Ouvi testemunhos assustadores em Arequipa.

CAMINHOS ESCOLHIDOS

Houve, portanto, uma disputa de poder, por meio de guerra cruel e armada, com baixas nos dois lados. Os ataques foram contra as instituições, símbolos e estruturas nacionais.

‘Talvez o grito da crise da razão iluminista, que criou o conhecimento para eliminar pessoas’ (Hanna Arendt). Está contido na ideia de que o conhecimento pode ser técnico, mas o exercício do pensamento dá sentido ao próprio ser, o ego. Não posso ser absoluto, para fazer o que acho que está certo.

RESTABELECIMENTO DA ORDEM

Depois de vencer aos ataques, as Forças Armadas dominou a situação e assumiu o poder político-administrativo
do país – caminho óbvio -, até à
normalização democrática, para ceder à eleição presidencial direta.

Caso a guerrilha vencesse, seria seguida de perseguições e milhares de mortes pelo pelotão de fuzilamento, como ocorreu em Cuba – óbvio também.

Os perdedores não se deram por vencidos e, no poder, usaram-no para anistias com pomposas e infames reparações financeiras, pois ‘os valores são rapidamente trocados na experiência do totalitarismo’ (idem).
Não foram vítimas, mas parte de um dos lados de uma guerra armada.

O LIBERALISMO

Esses teólogos, por sua escolha de lado, a esquerda (socialismo, redundância para comunismo), justamente o regime repressor, tirano, ditador e cruel contra a Igreja, seus pregadores e missionários pelo mundo, com prisões, torturas e mortes, realçadas pela crueldade. Portanto são liberais, isto é, não crêem na atualidade das doutrinas básicas cristãs, descreditando sua autoridade e relatativizando tudo.

EXEMPLO DE GUERRILHA
E CRIMES NA BÍBLIA

Temos no Novo Testamento o registro de crime de guerrilha partidária, com escolha clara por um dos dois lados.

Trata da opção entre o Filho do Pai, Jesus Cristo e pelo também ‘filho do pai’, no aramaico, Bar-Abbas. ‘E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte’, Mc 15.7.

No julgamento de JC pelo governo romano da Província da Judeia, Pôncio Pilatos, o povo ignora o seu Messias e opta cegamente por Barrabás, natural de Yafo, sul da Judeia, provável membro do partido dos Zelotes. Também é identificado como salteador e/ou assassino.

Essa organização política atacava legiões do exército romano. Barrabás foi preso após um ataque desses, em Cafarnaum, em que um soldado fora morto, conforme o texto sagrado: ‘E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte’, Mc 15.7.

REINO E NÃO IMPÉRIO

Não obstante Israel ser uma nação teocrática, e o judaísmo até tomado como adjetivo pátrio, a Bíblia silencia quanto a ação exacerbada de Barrabás, e não o toma como herói. E olha que antes dele, os heróis Judeus Martelos, os Macabeus, fizeram o mesmo, por meio da tática de guerrilha.

Isso porque o SENHOR veio para anunciar o Reino de Deus – ‘o meu Reino não é deste mundo’ – e não um império, e mostrar que aquilo que tem viés espiritual precisa ser vencido por ação igualmente espiritual. Também condenar as obras do mal e a suposta justiça que Barrabás estaria buscando, associando-se à morte, por meio de uma atividade à margem da sociedade.

Considera-se ainda os romanos como corretivo usado por Deus para condenar o pecado nacional e provocar a conversão ou volta dos israelitas a Ele, mas ‘o príncipe deste século, cegou-lhes a visão’.

Os teólogos da época, toda a classe sacerdotal, com escribas, saduceus e fariseus, e raríssimas exceções, estavam tão secularizados, que também não conseguiram separar o profano do sagrado e tornaram-se partidários, provocando dissensões, heresias, a suscetibilidade e enfraquecimento da nação, levando o povo, como consequência, ao sofrimento extremo.

JUSTIÇA FRAUDADA

Então, a premissa equivocada deles, não poderia ser concluída com sucesso. O extremo chegou a tentar eliminar Aquele que parecia apoiar os dominadores de Roma, ‘parecia’, pois a sua realidade, embora sob realces quase inquestionáveis, nem sempre é a mesma divina, uma vez que coisas que enlouquecem, aprisionam a razão

Não havia como condenar Jesus, o Cristo, não obstante uma série de acusações mentirosas apresentadas, como verdadeiros fake news, pelos religiosos, de antemão, condenados pelo SENHOR. Porém, o vulgo, insuflado por sacerdotes e opositores à atualidade sagrada, ignorantemente, clamavam contra o Messias judeu.

Esse mesmo populacho, ignorante e sem as devidas informações, privilégios das classes sacerdotais, que os incitava, aceita o (falso) ‘filho do pai’ e rejeitam, por maioria absoluta, o verdadeiro Filho do Pai, o Ungido, Enviado, Cristo.

Faltou ao povo líderes para levá-lo ao conhecimento e escapar do vaticínio: ‘Eis que o meu povo está sendo arruinado porque lhe falta conhecimento da Palavra. Porquanto fostes negligentes no ensino…’, Os 4.6. Eles estavam justamente com ausência de orientação, aio, guia, como ovelhas sem pastor, sob uma pedagogia sem ‘pai’, equivocada e sem aprendizagem.

Hanna fala do holocausto hitleriano e alerta sobre a troca do obedecer pelo apoiar, como meio de antever a justificativa do ‘eu não sabia’.

Finalmente sofreram as duras consequências de suas escolhas, empurrados até ao reduto montanhoso de Massada, onde foram massacrados pelos romanos, após destruição total de seu centro sagrado, o Templo de Jerusalém, a própria pátria, e serem desterrados. Nos encombros do monte no deserto da Judeia, hoje eles fazem o juramento:
– Massada, nunca mais!

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https://fronteirafinal.files.wordpress.com/2017/01/

Não tenho credenciais institucionais para defender o presidente dos EUA. Toda a atenção deve ser dirigida ao nosso país, carente de planejamento e estruturas mínimas e perspectivas, portanto, longe de dar-nos know how para vislumbrar críticas com propriedade.

Porém, sinto-me arrastado para essa discussão, pois há muita história e frases fictícias, que teriam sido ditas por ele. Há um notável complô da mídia, quase totalmente progressista e ateísta, e sua capacidade subliminar, somadas a forças de interesses semelhantes. Usam toda a influência possível para desmerecer os ideários, o latente, do novo presidente norte-americano, o ‘Trombeta’ (Trump), por meio daquilo que está à mostra.

Das frases atribuídas a ele, nota-se a que trata da observação de uma das partes do corpo feminino, justamente a protuberância caudal, que os norte-americanos, diferentes de os brasileiros, não lhe dão a menor importância!

Há muita falácia, além daquilo que é real. Trump se revela não progressista e, portanto, contra avanços que agridem o ser humano, como a discriminalização do aborto e formas impostas, que vão goela-abaixo, caracterizadas como agressões à natureza humana, elevando desvios, por imposição, como no caso do endereço no website da Casa Branca, dedicado especialmente ao grupo LGBL.

Ignorância real!

Usa-se muito a ignorância, desviada de seu emprego comum, para figurá-la como medição entre progressistas e conservadores, embora seja empregada para medir ausência de conhecimento. Esta falha, preconizada pela Bíblia – ‘O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento’; outra versão diz: ‘foi feito escravo’ (Os 4.6) –, é justamente o que se usa para destruir bases elementares da manutenção e preservação humana. Por esta o homem procria, forma família, mantém a nação (costumes, cultura, língua, leis, constituição…), e a convivência sadia e divinamente imposta, para o bem-estar de ‘todos’, e a consequente preservação humana em todos os seus aspectos.

‘A Voz do Povo!’

Obama estava bem focado ao que o mundo clama, em termos de quebra de paradigmas, incluindo os de cunho divinos. Ele foi usado para tentar conduzir o mundo a essa estrada poeirenta.

A questão é que nem Obama nem Trump são modelos, mas foram eleitos pela maior e mais exemplar democracia do mundo! Respostas ao pedido e reclamação de circunstâncias vividas pelo povo. Essa resposta faz parte da balança sazonal, que equilibra x desequilibra o mundo.

Obama, por exemplo, pode ser julgado pelo que fez e pelo não fez, ao contrário de Trump, que não tem do que ser julgado, quanto àquilo que prometera ou a que foi eleito!

O ex-presidente mentiu na questão do fim do presídio de Guantânamo; reconheceu o erro da retirada de soldados do Iraque, a possibilitar a evolução de terroristas muçulmanos para a criação de um Estado próprio; reviveu o aumento da guerra étnica, com discriminação a afro-descendentes…; além da agressão a costumes humanos, troféu para muitos.

A questão é que a maioria pró-Obama não consegue fundamentar a famigerada e enganosa frase ‘A voz do povo é a voz de Deus!’, pois a voz do Eterno não é emitida de baixo para cima, mas no sentido inverso. E mais, ‘o mundo jaz no maligno’ e tem como seu príncipe o Pai da Mentira.

Visão sem-cera

Traços claros de prepotência, egocentrismo, narcisismo…, por suas características sociais avantajadas, desdenham o novo presidente norte-americano, a um círculo além das fronteiras comuns de rejeição costumeira. É a bênção transformada em maldição, justamente por causa do amor equivocado, raiz de todos os males. Com isso, evidencia a rejeição inicial de todos os radicais, como foi com Obama, em suas devidas proporções, também no início de mandato.

O que fica claro e o que está em jogo, não é propriamente a discussão do arquétipo de Trump, mas a demolição arquitetada daquilo que ele representa, em termos de filosofia político-humana.

Enquanto a atenção se foca nesse falastrão, o alvo vai além dessa figura, muitas vezes carregada de esteriótipo patético, exposto pela dificuldade de equilibrar a filosofia representada e o discurso. Nisto ele incorpora, de forma azeitada, a propaganda contrária, como boneco de pano, que se espeta além do tecido, atingindo órgãos internos, àquilo que não esta à vista daqueles que se deixam enfeitiçar pelo vodu dessa filosofia tão efêmera, e não menos sodomizada.

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Uma mega estrutura que em quase nada glorificou ao Senhor, senão à exaltação humana, viu-se na 41ª CGADB, em Brasília (8-12), conforme retratou em manchete o Mensageiro da Paz (9abr13): ‘Apoteose’, literalmente ‘elevar alguém ao status de divindade, endeusamento, em função de circunstância especial’.

O personalismo (artigo postado dia 13: O uso excessivo de epônimos e a supersimplificação da história) retrata muito bem o fato.

Tudo isso pôde ser visto em Brasília, com tentáculos estendidos por diversos locais, tanto internamente quanto fora do parque. Outdoors, vídeos na rede interna de tevê do aeroporto e placas em ‘vê’ invertido, à imitação da política secular. Naquele momento, não dava para perceber a diferença entre o sagrado e o profano.

Com o sagrado em baixa, o profano deu um show de marketing e de muito dinheiro empregado, desassociado à simplicidade do Evangelho de Cristo.

Valores temporais e efêmeros

Ao ver toda a parafernália erguida e o volume extraordinário investido, mais de uma dezena de milhão empregado, sem quebra de dúvida, um pastor piedoso e visivelmente angustiado com o registro, não teve dúvida:

– Dê-me todo esse dinheiro e farei um estardalhaço na seara do Inimigo!

Pior! Não há esperança de serem demovidos desse sentimento, a retratar 1Coríntios 11.19. A arrogância é característica dos que promovem heresias, fábulas e engenhos humanos. As heresias (haireseis, no grego) são difundidas por partidários dentro da igreja. Estes pregam dissensão (divisão), em colisão com os aprovados ou convertidos.

Vimos um show de marketing, com vistas ao temporal, inclusive com atitudes grotescas, bárbaras e, portanto, reprováveis.

Toda essa capacidade de manipulação de opinião e de assimetria ideológica, por força das ações epônimas, deveria ser canalizada pró-Reino e mudar a glória humana em glória divina!

Vimos pessoas preparadas, mas não prontas para o Reino (cf Rm 1.15), que não se assemelham ao apóstolo Paulo, modelo a ser seguido, imitado.

Interessante que, ao defender o seu apostolado, Paulo diz que é colocado como último da fila e espetáculo ao mundo: “Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens”, 1Co 4.9.

O apóstolo retrata a posição dos aprisionados pelos impérios, como o Romano, levados pelos exércitos para prestar o espetáculo na entrada triunfal dos generais e seu exército, de volta, com o prêmio da conquista. Após o exército, em último lugar, seguiam os cativos a oferecer festa – o espetáculo – aos cidadãos do império triunfante, que os agrediam e atiravam-lhe pedras.

Esperança de mudança

Causou-me ainda mais asco, a incapacidade de fazer alguma coisa que pudesse mudar essa fotografia. Senti-me impotente e ridicularizado, fora do contexto e desprezível, por não fazer parte desse lado cruel e profano.

Este sentimento cresceu ainda mais quando chamei atenção de um sujeito da família de um dos candidatos, por causa de escândalo causado por sua deprimente ação. Recebi como resposta um brado agressivo e não menos animalesco, a reclamar votos.

Inocentemente pensei que minha intervenção levaria o sujeito a refletir sobre seus atos, que, naquele momento, assemelhou-o a um verdadeiro ser irracional.

Des-comunhão

Presenciamos a ausência da koinonia (comunhão), base da indicação da presença do Corpo e a imitação do pior contexto de Corinto, conforme análise paulina: “Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós”, 1Co 11.17-19.

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Causou-se asco ver mais um, que se porta como aventureiro do evangelho (‘outro’, como diz Paulo aos Coríntios – 2Co 11.4), e tenta usar a suposta bênção do Senhor – a unção do sagrado – como fonte de barganha com o mundano. De forma rompante e defendendo o indefensável, postou artigo sob o título: Tô na bênção, tô com Dilma 13!, isto é, a bênção está nela ou sai dela para ele.

ATUALIZO este artigo ao inserir o oportuno texto do Comentário Bíblico, vol. 1, 3a edição, set/2001, Edições Loyola, São Paulo, 1999, em que afirma, algo que se assemelha a Feliciano, sob o título O Político Absalão – “Absalão agora adora uma vida de exibição, com carros, cavalos e homens que correm diante dele. Assumindo o papel de juiz para litigantes que vêm a Jerusalém e adulando os provenientes das tribos do norte, Absalão esforça-se para ampliar a brecha entre o norte e o sul em Israel. A imagem é a de uma pessoa de grande vaidade e perfídia”.

Não deixo de destacar a bondade divina, que por sua infinita graça pode usar gloriosamente o homem, como temos visto em inúmeros outros também. Mas daí a manter-se como referência tal qual Bunyan, Savanarolla, João Hus, Calvino, Saymor, Daniel Berg, Gunnar Vingren e tantos outros, dos quais damos testemunho, é outra história, pois, como afirma Provérbios “…o homem é provado pelos louvores” (27.21).

Faz-me lembrar de outros, da mesma laia, que tomaram o nome da candidata ao Executivo municipal Graça, em São Gonçalo (RJ), como sinônimo da Graça divina. Mesmo se dizendo ministros do Senhor, saiam pelas ruas, como verdadeiros garotos-propaganda – a preço barato –, afirmando: A Graça me basta!

Por outro lado, dá asca e vergonha saber que pessoas, que perderam a Graça do Senhor e fora atrás da busca para manter-se como famosos, embora não célebres. De que bênção fala esse rapaz?! Sua afirmação-posição está dentro do pensamento de Maquiavel: “Se o partido principal, seja o povo, o exército ou a nobreza, que vos parece mais útil e mais conveniente para a conservação de vossa dignidade está corrompido, deveis seguir o humor e desculpá-lo. Em tal caso, a honradez e a virtude são perniciosas”.

Porém, o Reino de Deus não abraça a filosofia “os fins justificam os meios” e longe dele estão os que se comportam dessa forma. Na igreja eles podem até aportar, pois nela estão o joio e o trigo e até à colheita permanecerão, mas não entrarão no Reino.

Esse e outros já se manifestaram usando o nome do Senhor (em vão), como trampolim para serem lançados no espaço da fama dos homens. Submeteram-se à proposta do Diabo, a mesma exposta ao Senhor e recusado pelo Mestre. “Se prostrado me adorares” ou submeter-se ao meu domínio. “Dar-te-ei a ti todo esse poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou a quem eu quero” (Lc 4). Ora, o domínio pertence ao Senhor (Dono, Proprietário, Dominador…), mas o sistema, as glórias humanas estão sob as garras de Satanás, literalmente “o outro lado”.

Trocar o santo ministério – se é que a pessoa o recebeu do Senhor, conforme Hebreus 5.4 – por funções temporais é mais dignificante, que propriamente esconder-se nele ou apropriar-se do mesmo para buscar outros interesses, que não diz-lhe respeito.

São formas duvidosas de pessoas que vêm a público defender pessoas que teriam tratamento muito mais duro por João Batista. Este homem renunciou benefícios políticos, advindos do sistema de administração do Templo. Esta administração fora tão politizada que chegou a ponto de os sacerdotes fazerem vistas grossas a cordeiros doentes, oferecidos no Templo, para beneficiar os vendedores (cambiadores) e tirar benefícios, levando uma parte.

Batista, que recebeu este nome por conclamar o povo à purificação, por meio do batismo, e prepará-lo para receber o Messias – Cristo –, renunciou à função. Mas não foi para tentar manter-se como celebridade e alimentar tietes. Ele quis manter-se na verdade e, para isso, precisou isolar-se e não misturar-se ao sistema dominante! Ele deixou de ser um simples eco de um passado distante, para assumir a mensagem divina, expressada no “voz que clama no deserto”.

João não tinha tribuna, ouvintes, multidões e tietes, mas foi a voz divina. Estava possuído da mensagem da Vida como opção desejada ao rejeitar a proposta almejada pelo homem mundano e temporal, já bastante presente em seu tempo e no Templo.

O grão de trigo não se torna pão se primeiro não for pisado, moído. Se alguém quer a glória do trigo, que brilha – nos campos brancos -, precisa antes renunciar ao seu brilho, e, somente depois, tornar-se de sabor desejável ao Senhor da Seara.

Penso que qualquer um pode fazer o que bem desejar, como deseja, mas não tem o direito de usar a Palavra, o sagrado, para alcançar o profano. A Palavra alerta para que não usemos “da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl 5.13). Querem transformar a verdade em mentira e esta em verdade, relativizar atuações, suavizar agressões à Igreja do Senhor, serem usados como matéria-prima na construção de ponte entre o Reino da Luz e o das Trevas. Entretanto, que comunhão tem a luz com as trevas, já perguntara o Senhor?!

Nota-se, sem nenhum esforço, que tais homens cuidam “que a piedade seja causa de ganho…”, e sobre esses a Bíblia exorta-nos: “…aparta-te dos tais” (1Tm 6.5). Apóstolo Paulo orienta o jovem obreiro Timóteo a fugir de tais tentações, provenientes do sistema mundano e insiste para que o obreiro siga o caminho proposto pelo Senhor, através do santo ministério, do qual Timóteo já havia dado testemunho de sua militância (cf 1Tm 6.10-12).

Com amor, mas também temor e zelo.

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Caso Marina não defina sua posição, toda a sua conquista tornar-se-á inócua. Ela deve valorizar o seu triunfo e dar continuidade ao processo eletivo, para fazer valer o peso de sua base. Embora ela esteja, em parte, fora da disputa direta, constitui-se peça preponderante para a definição do segundo turno e, portanto, da eleição presidencial.

Neste momento, ela atrai para si a mais importante peça da história dessa eleição e, por isso mesmo, não deve fechar os olhos ou tomar a posição que lhe causará desgaste irreparável: ficar em cima do muro (agora sim!).

Postar-se neutra é abandonar a dinâmica e manter-se estática. Este não representa o seu perfil, mas aquela. Quanto ao lado a escolher, vejamos:

1) Ela saiu do PT por discordar de fatos concretos, que agrediram seus ideários.

2) Também foi exposta pelo Governo por meio de comentários de seu sucessor.

3) Sofre ainda resquícios das descaradas corrupções, alavancadas pelo Governo petista e sua turma, simplesmente por ter sido membro do citado partido, mesmo sem se contaminar.

4) O PT é um partido que pretende o poder a QUALQUER CUSTO e tenta estabelecer uma nova elite com meios escusos.

5) O PT deu mostras de suas intenções por meio de ensaios, como:

     A) mordaça à liberdade de expressão;

     B) imposição de limites ao Poder Judiciário;

   C) vistas grossas aos desmandos e corrupções, comandadas por membros do partido;

    D) apoio a líderes mundiais tiranos;

   E) não reconhecer publicamente fatos e tampouco punir membros comprovadamente corruptos etc.

Por fim, deve-se ter em mente que o recrudescimento do seu apoio se deu em função da rejeição à candidatura do atual governo petista, em especial a Dilma, e a única forma que isso se efetivaria, seria levá-la (ou Serra), para o segundo turno. Este seria o meio de inviabilizar a eleição – dita como certa, com ironia à Onda Verde do PV, pelo PT – de Dilma.

Portanto, o apoio a Dilma arrancaria o sopro que a elevou – verdadeiro Tufão, que a arrastaria para o lado oposto. Caso mantenha-se neutra, de forma quase que direta, estará indicando seu apoio a Dilma, contrariando a quase todo o seu eleitorado.

Resta então, sem nenhum esforço para qualquer cientista política analisar de forma positiva, o apoio à derrota de Dilma, por suas posições, partido, história e fantasmas que a rondam.

Tudo isto não é pessoalidade, mas representação da vontade de expressivos grupos.

Sem perder a cabeça, Marina deve ir pra Serra!

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Eleições:

Dúvidas, tempo resumido e divergências…

O que fazer?!

Diante das circunstâncias eleitorais, não é difícil chegar à conclusão de que todos quantos pensam, em especial os cristãos incluídos em Romanos 12 – que usam a razão – estão perplexos, senão genuflexos.

Escândalos, conduta que agride o curso normal da natureza humana, verdades que desnudam mentiras, mentiras que ocultam verdades. Máscaras tão reais, que chegam a ser teatrais, líderes cegos que veem como ninguém, pão, circo e cézares, em pleno século 21 e nos dois lados da moeda, pois conseguem fazer da política verdadeira religião. O Cavalo de Tróia não mais está às escondidas, dá cavalo-de-pau pelas ruas e atua como frilancer, como entregador de pacotes e telegramas PT, saudações!

A globalização, impulsionada pelos meios de comunicação, em especial a rede mundial, faz com que os segredos humanos não fiquem mais a sete-chaves.  

Não está tão distante a época em que as pessoas tinham suas falhas, imperfeições, descaminhos, desvios de conduta, até àquelas que agridem a natureza humana, resguardadas tanto pelo sentimento de vergonha e pudor, quanto pela dificuldade de se chegar ao círculo de sua intimidade.

Mas, de uma hora para outra, a coisa explodiu e passou a pipocar (pocar, como dizem os capixabas) casos cabeludos e de todos os lados. Até fatos que jamais gostaríamos de tomar conhecimento chegam até nós. Somente pela informação, muitos deles causam grandes males. Por isso, alguns horários de tevê deveriam manter-se às escondidas, não acessíveis aos olhos humanos, dado o seu malefício.

Das trevas à luz

Como cristãos temos ‘certa culpa’. Até à Idade Média o mundo vivia sob os ‘Séculos da Escuridão’. A elite ocultava do mundo algo primeiramente divino – o conhecimento –, não obstante a própria Bíblia afirmar que, se um povo for privado do mesmo, será alvo de escravidão.

As ‘densas trevas’ permaneceram até à Reforma Protestante. A partir desta, o mundo abriu-se a novos horizontes e ao conhecimento, antes restritos aos palácios e mosteiros. As invenções começaram a aparecer e, do século 17 ao 19, houve uma explosão de conhecimento. Nesse período, se registrou as grandes descobertas humanas.

Entretanto a Bíblia diz também que ao que é mais dado mais é exigido. O homem não administrou tão bem quanto deveria o seu desenvolvimento. A partir do Iluminismo, o homem passa a questionar o Absolutismo e convoca à discussão a Relatividade, incluindo a abrangência do domínio divino.

Esse monstro gerou o homem pós-moderno, que adotou novas filosofias existênciais, dentre elas, o alinhamento ao sistema de valores ditados pelo mercado, extrapolando os benefícios (“quem não trabalha que também não coma”) estabelecidos pelo capitalismo.

Cego em um mundo colorido

O branco-e-preto sobreviveu até à Idade Média, quando o psicodélico o arrancou de cena (ainda não fora o Psicodelismo da Revolução Cultural, dos Beatles e do LSD, o princípio das dores, digo, das drogas). Até então, todos sabiam o que uma pessoa vestiria desde o seu nascimento até à morte e ainda a cor e o número de peças de roupas.

A produção em série, imposta pela Revolução Industrial engrossou a alteração dos conceitos humanos e, desde então, a corrida em busca do vil metal, da disputa de mercado e do espaço de cada um, deixou a oração do Pai Nosso distante, à rabeira.

O pai passou a ser individualizado e o pão – tanto no aspecto humano quanto no espiritual (o Pão da Vida), deixou de ser prioridade. Ninguém mais vive de pão! Hoje é xisburgue – mais sofisticado –, o cada-dia, a subsistência diária, deu lugar a todos os dias e emplacou a ansiedade, por causa do amanhã! A doxologia deixou de estar no início e ainda sumiu do final da oração.

Inferno Celestial

Por fim, ficou do jeito que o Diabo gosta. As coisas temporais suplantaram em valor real o das eternais. Então o SER deu lugar ao TER e até nas igrejas, esse fenômeno entrou disfarçado de Teologia da Prosperidade, depois apelidado de Triunfalismo (à moda dos generais romanos) e, por fim, a Confissão Positiva – todos filhos de uma única mãe – a Grande Mãe, Paraíso Terrestre.

Antes a riqueza humana era medida pela honra. O rico tinha honra; o pobre também. Os dois se igualavam, pois a medida de valores era a mesma. Não se usava posses temporais, mas o SER. Quando o TER passou a ser o meio de medir a grandeza humana, implantou-se a derrocada humana.

O golpe que o Inimigo tomou em sua cabeça no Éden, tenta devolvê-lo ao homem, na tentativa de extrair-lhe a capacidade de pensar. Por fim, ele tenta conduzi-lo à eugenia (de Eugênia, a mulher perfeita). Contudo, a perfeição é divina e jamais o homem a alcançará, senão por Ele, “sendo de novo gerados” e não pela eugenia. Para que os ideários pudessem dar certo, a Mente Milenar traçou caminhos, sem pressa.

Quem é quem?

Antes era simples saber quem era quem. As coisas eram mais simples. Os assuntos se resumiam na mesma lentidão do dia-a-dia de então. As pessoas, no final do dia, postavam-se a conversar entre vizinhos, enquanto o tempo passava lentamente. Porém, atualmente, os assuntos são segmentados e preenchem todos os espaços ainda roubam o tempo do homem, que some tal qual fumaça.

Hoje, o mesmo sistema que provoca conhecimento, por meio da informação é o mesmo que oculta a verdade. A mentira passou a ser um produto indispensável do cotidiano. Tudo é relativo e a própria verdade deixou de ser absoluta.

Porquanto, o indivíduo em quem você confiava até então, não mais é o mesmo. O sentimento de TER em detrimento ao SER chegou até ele também.

Some-se a isso a privação de bolsões humanos que são mantidos distantes do conhecimento – os miseráveis. Estes servem de laboratório para tudo e todos. Já os ricos, que souberam aproveitar o TER com excelência, são indiferentes, pois seja como for, eles sempre serão os dominadores. Como alguém já disse: “Os que dominam os governos são os que têm o domínio econômico em suas mãos”.

Você paga-o-pato

Quem paga-o-pato? Os que pensam, a classe média, que deve ser banida da sociedade, como se tenta hoje, e os racionais de Romanos 12. Estes estão na contramão do sistema. Sabem de tudo, por terem acesso ao conhecimento e à informação, mas sua voz não tem força para romper o próprio círculo. São vozes no deserto e eco nas metrópolis.

Diante de todo esse quadro você não consegue vislumbrar pessoas compromissadas com a vontade de romper com o sistema, pois isso é suicídio laborial. Para a maioria, melhor e mais lucrativo é alinhar-se ao sistema e dele tirar o seu quinhão. Embora passe a SER menos, consegue TER mais. E este é o valor de medida de riqueza atualmente.

Em quem votar? Sei em quem e em quais partidos não devo votar, mas daí a conhecer tudo, nesse emaranhado de informações, onde se aninham bons e maus, acho que nem mesmo eu sei! O conhecimento e a informação não bastam. Entretanto, como não podemos nos omitir, pois do mundo somos sal (que não deixa apodrecer) e luz (que não permite obscurecer), devemos ajuntar as informações, discutir as propostas, encontrar posições definidas e, depois de analisar o que realmente estamos buscando, buscar um start dos Céus e apertar o clik.

Lembre-se: o tempo que passa não volta mais… Ponhamos-nos de joelhos para, depois, andar de pé, sem constrangimentos, algemas e mordaça!

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O seu voto poderá abrir um pacote contido de uma sociedade secreta, que avança sorrateiramente em todo o mundo

Como se sabe estamos em fase histórica ímpar; da insensibilidade à verdade, ao respeito à vida e à dignidade humana. Aliás, vivemos a época da mentira. E a mentira pode ser simplesmente a negação da verdade por justificativas, desculpas, esquivos, tipo o famoso não tomei conhecimento, não vi, não sei de nada…

Tudo isso porque os paradigmas ditados pelos preceitos judaico-cristãos estão sendo descartados, para dar lugar ao crescente humanismo – o homem em primeiro lugar. Esta nova filosofia não contempla a existência divina e nela o homem não tem o limite imposto pela crença do Juízo divino, do julgamento das obras praticadas na face da Terra. Assim, abre-se a porta para a prática de toda sorte de libertinagem, sem nenhuma restrição, seja ela moral ou não. Ghandi dizia que “A liberdade jamais significou licença para se fazer qualquer coisa à vontade”.

Vivemos de mãos dadas com as ideias anarquistas. Nos anos 50, os primeiros movimentos iniciados nos Estados Unidos, levaram mulheres a saírem pelas ruas de topless. De lá para cá, vimos se cumprir a ‘profecia’ dita por Ruy Barbosa em 1917: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se da justiça, e ter vergonha de ser honesto!”

Diante de um terreno tão fértil, não poderíamos contemplar outras pessoas em busca do poder, senão as que se vêem por aí. E aquilo que os governos não conseguiram institucionalizar na última década, está nas pastas do Congresso, para que o próximo Governo, já com a filosofia consolidada pelo atual, bata o martelo e force o alinhamento de todos pelo nível mais baixo possível – verdadeira involução humana.

PNDH-3

A manchete de capa dessa pasta é o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Ele pretende alinhar o Brasil aos países progressistas e destacar o humanismo, em detrimento aos preceitos judaico-cristãos, mesmo custando o sacrifício da moral e da dignidade humanas. Ele vai bater na alteração do curso da natureza humana, da base imutável da família, formada por macho e fêmea, como ocorre em toda a natureza. As ‘paixões infames’, ‘deixando o uso natural das mulheres’, ‘se não importaram de ter conhecimento de Deus’, de ‘sentimento perverso’, ‘sem afeição natural’ (cf Romanos 1.26-31) estão implícitos na redação do texto.

Direitos excedentes aos homossexuais, por meio da tentativa da desconstrução social, alteração da natureza humana, em favor da ‘nova configuração familiar’ (!?), formada de gays, travestis, lésbicas, bissexuais e transexuais; troca de sexo incentivada e patrocinada pelo Estado; casamento de pessoas do mesmo sexo; aprovação do assassinato de crianças, por meio do aborto; estabelecimento dos profissionais do sexo, com carteira assinada, como prostitutas e prostitutos; estabelecimento da censura à mídia;… são alguns dos objetivos daquilo que pretendem transformar em lei.

Contrariando o Código Civil, já se tem notícia no Brasil de juízes que passaram por cima da própria lei do país, viabilizando a adoção por casais homossexuais, pois o CC, em seu artigo 1.622, não deixa dúvida: ‘Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união estável’. E em seu ‘Parágrafo Único. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal’.

Visão ilusória

Muitos ditos cristãos se exultam com os resultados dos dois últimos governos, desde o Plano Real, iniciado pela administração de Itamar Franco. O mesmo que posou com uma garota de programa sem calcinha, em pleno palanque. As pessoas têm análise rasa e não conseguem perceber o que Molly Ivins diz: “Sua conduta é apenas uma expressão formal de como você trata as pessoas”.

A construção de uma sociedade justa, livre, de direito e, portanto, de respeito aos pobres é imprescindível; mas essa reengenharia não passa pelo crivo do desejo de sacrificar direitos, justamente quando se toma como ferramenta a pequenez humana, unida à desinformação dos miseráveis, tendo em vista que a cobra ataca quando sente o odor exalado pelo suor da vítima, a partir do medo.

Uma nação livre só se constrói sob os preceitos do direito à própria liberdade, com acesso a todos os segmentos constituídos, a partir da Educação, do conhecimento, da exclusão da ignorância. É tudo isso, justamente, que se tenta tolhir, tendência notável em toda a América Latina.

Provocada pela miséria, a fraqueza se estabelece como força propulsora da tolerância, retrata a sociedade latina e ‘convoca’ os espertalhões, verdadeiros tiranos e maquiavélicos à exaltação pública. Fertilizada pela força da emoção, sem levar em conta a razão, essa sociedade terá suas liberdades aviltadas pela falta de nobreza da nova ‘elite’, que se forma a partir da transferência de riquezas, escoadas pelos gigantescos ralos da corrupção.

As raras exceções advindas do conjunto social constituem obstáculos para o golpe final. No contexto mundial, outro grupo seletivo se posiciona frontalmente contra tais gênios da lâmpada, que prometem um mundo perfeito – o cosmo eugênico. Distintos dos demais, esse grupo, formado por crentes em Cristo, consegue vislumbrar além desse ‘céu azul’, fora do alcance da visão medíocre, meramente humana e simplista.

Além da ponta-do-nariz

De posse do telescópio – do grego teleios – indicação de visão perfeita (ver de longe), pode-se notar que no Brasil, a ‘mente milenar’ casa perfeitamente com os preceitos de vários outros pontos do mundo. É a corrida para a unidade mundial, a volta da fita da Torre de Babel e seus zigurates.

A realidade vivida pela Igreja, eleita para um único sentimento, “… para que eles sejam perfeitos em unidade” (Jo 17.23), tem o seu oposto (o outro Lado – do Opositor), com propósito semelhante, no que diz respeito à unidade. Ninguém se engane; quando se diz globalização, leia-se líder mundial único. Nunca se falou sobre isso antes, senão na Bíblia.

Esse mesmo Espírito dominante retrata a figura que se nota hoje, predita pelo profeta Daniel, mais de 500 anos AC, quando alerta: “…falará coisas maravilhosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres…” (Dn 11.36-37); “sem afeto natural” (2Tm 3.3).

Por outro lado, a visão medíocre e limitada é notável na fundoscopia de pretensos líderes religiosos. Estes abrem mão do que nunca possuíram e se lançam ao campo político-partidário, em busca de mais uma boquinha. Veja se Goethe tinha ou não razão, quando disse: “O que herdaste de teus pais, adquiri-o para que o possuas!”

Ilustração: http://www.canstockphoto.com

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A coluna Painel da FolhaSP publicou no dia 24 de maio, que pastor José Wellington, presidente da CGADB, aceitou ser o primeiro suplente a senador do ex-governador de SP, Orestes Quércia (Primeiro post: Blog A Força da Esperança). Porém, não tenho conhecimento se pastor José Wellington confirmara o engajamento na disputa política.

Deu na Folha

Dupla – O primeiro suplente de Orestes Quércia (PMDB) ao Senado será o pastor José Wellington, presidente da Assembleia de Deus em SP e também da convenção geral da igreja no Brasil. A escolha teve a bênção de Gilberto Kassab, cujo DEM tem entre seus vereadores paulistanos Marta Costa, filha do pastor”.

No PMDB de Montoro

Quércia foi vice-governador paulista de Franco Montoro, depois se elegeu ao vencer Maluf e, em seguida, fez o sucessor, Luiz Antônio Fleury Filho. Além do desgaste pelo ruim desempenho de Fleury, pesou sobre o ex-governador paulista inúmeras acusações e processos por corrupção.

O fiscal de Rendas, depois jornalista, advogado, proprietário rural e empresário, volta 20 anos depois. Como governador de SP, Quércia dominou a época com inúmeras obras, em especial com duplicação (1.100km) e construção de rodovias (550km).

Paulista de Pedregulho, região de Campinas, Quércia saiu do Governo em 1991 e não mais conseguiu eleger-se. Foi candidato à Presidência da República, em 1994, ao Governo de SP, em 1998 e 2006 e ao Senado, em 2002.

‘Empresário bem-sucedido’

Em 2002, um levantamento feito pela Folha de S.Paulo revelou o aumento no patrimônio do peemedebista de R$ 9,8 milhões, em 1996, para R$ 64,8 milhões, cinco anos depois. Um crescimento de 562%, segundo os bens declarados por ele ao Tribunal Regional Eleitoral. “Sou empresário, antes de ser político”, ele se defendeu na época. Quércia concentra em seu nome e no nome de familiares o controle de empresas nas áreas de comunicações, agricultura, mercado imobiliário, construção e venda de veículos.

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