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Posts Tagged ‘Comissão Eleitoral’

O pastor e promotor de Justiça, Antônio Carlos Lorenzetti de Melo, membro da Cemadern (Rio Grande do Norte) foi eleito presidente da Comissão Eleitoral da CGADB. A Comissão vai coordenar a próxima eleição da CGADB em abril do próximo ano.

O relator é o pastor David Tavares Duarte, advogado e membro da diretoria da AD em Campo Grande e o representando a Região Norte, pastor Ronaldo Martins Barata, da Cimadb (Amazonas) é o vice.

Os demais membros, eleitos no dia 14 de março, em cumprimento ao Artigo 82, do Estatuto Social da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) são os seguintes:

Pastores João Oliveira de Souza da Cieapadergs (RS), Região Sul, titular; Lucas Monteiro Filho, suplente (Cimadb), Região Norte; Francisco Eurico da Silva, suplente (Conadepe), Região Nordeste; Davi Pereira de Araujo (suplente), Ciadescp, Região Sul; do Sudeste, Adelcy de Oliveira (titular), da Confrateres e Antonio Elias Rocha, (suplente), da Comaderj.

Do Centro-Oeste foram eleitos, além do relator David Tavares Duarte, da Comdems e Carlos Chaves de Castro, da mesma Convenção, como suplente.

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Eleição da Convenção Geral foi inédita

 

Além de inédita por suas peculiaridades, todas as urnas da eleição da nova mesa diretora e do Conselho Fiscal CGADB, funcionaram com perfeição. Segundo o técnico da TRE-ES, Alfredo Andrade, chefe da Seção de Voto Informatizado, das 180 somente uma urna teve de ser substituída, mas por causa de carga de bateria. O problema foi detectado em função de corte do fornecimento de energia elétrica. A substituição não alterou o processo e a votação permaneceu inalterada.

 

Inscritos e aptos

 

Dos 17.218 inscritos, incluindo 373 ministros da Ciadseta, que conseguiram votar por meio de liminar da Justiça, 4.339 não votaram.

 

No dia anterior, 11.386 já haviam sido credenciados e receberam pastas. No dia 23 – da votação – foram 12.879.

 

Apuração

 

Havia muita tensão entre os presentes que acompanhavam a apuração. Ainda no início, algumas vezes pastor Samuel chegara a ter vantagem de até 200 votos. Mas não demorou muito para que pastor José Wellington tomasse a dianteira e não mais perder.

 

Pastor Oscar Moura também passara à frente de pastor Silas Malafaia, assim como ocorrera com outros cargos. No final a vantagem foi aparecendo. A média de diferença oscilou entre 1.000 e 700 votos para a maioria dos cargos disputados.

 

Além de toda a assistência e acompanhamento do TRE, as pessoas da mesa de apuração possuíam condições ideais para a função. Dentre elas estavam juízes de Direito e promotores de Justiça. Pastor Wagner Gaby, ao lado de seus pares da Comissão Eleitoral, mais uma vez, conduziu o pleito com denodo.

 

Filas só pela manhã

 

Somente pela insistência de alguns obreiros, que gostam de votar pela manhã, registrou-se um pequeno transtorno em função de aglomeração em um único horário. No entanto, logo após o almoço, já não mais havia filas.

 

Um dos locais de votação ainda com fila

Um dos locais de votação ainda com fila

 

Quando votei, por exemplo, por volta das 14h, assim que almocei, fui para a minha seção e deparei-me com somente uma pessoa a minha frente. As demais seções apresentavam a mesma situação.

 

Convencionais votaram em duas urnas

Convencionais votaram em duas urnas

 

Apuração

 

A apuração, iniciada por volta das 19h foi concluída uma hora depois. Todos os cargos tiveram apuração simultânea e mostrada em telões. Um telão mostrava o resultado na sala de apurações e outro, preenchia a ansiedade dos que ficaram do lado de fora.

 

Estrutura

 

Toda a estrutura montada no local atendeu perfeitamente os ministros. Para isso, o Pavilhão de Exposições de Carapina, em Serra, Grande Vitória, onde ocorreu o evento, recebeu adaptações, para dar o suporte necessário.

 

Na área de inscrições, por exemplo, foram instalados nada menos que 100 guichês, todos com atendimento.

 

Os 100 guichês lançam para a idéia da grandeza e do ineditismo do evento.

Os 100 guichês lançam para a idéia da grandeza e do ineditismo do evento.

 

Havia instalação para Achados e Perdidos, Centro de Atendimento ao Ministro (CAM), que registrou demanda acima do esperado, além de outros pontos de apoio.

 

Todos os espaços construídos receberam adaptações para a realização da CGADB

Todos os espaços construídos receberam adaptações para a realização da CGADB

Do lado de fora, dezenas de barracas e quiosques ofereciam desde pastel a livros e Bíblias. Do lado de dentro somente havia restaurantes oficiais. O local das refeições também era gigantesco.

 

O lado de fora do pavilhão de Carapina ficou colorido com dezenas de barracas e quiosques

O lado de fora do pavilhão de Carapina ficou colorido com dezenas de barracas e quiosques

 

Credenciamento da mídia

 

Quase uma centena de profissionais da mídia foi credenciada. Dentre todos estavam fotógrafos, jornalistas, radialistas, blogueiros e repórteres webs. Todos tiveram acesso à gravação, com exceção de gravação contínua das plenárias.

 

Sala do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB

Sala do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB

 

A RBN teve ainda autorização do Conselho de Comunicação da CGADB para instalar um veículo link no centro do local, para transmissões ao vivo. Foi o maior número de profissionais credenciados pelo Conselho.

 

Veículo do link da Rede Boas Novas

Veículo do link da Rede Boas Novas

 

 

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Dos 17.218 inscritos e aptos para votar (incluindo 373 da Convenção Ciadseta, que foram incluídos por liminar, no dia 22, à noite), 4.339 não votaram. Além de a eleição constituir-se em um fato inédito, por sua grandeza e uso de urnas eletrônicas, não houve nenhum problema quanto ao uso das urnas. Segundo Alfredo Andrade, chefe da Seção de Voto Informatizado do TRE-ES, somente uma urna apresentou problema. Em função da falta de energia, registrou-se deu problema na bateria da urna. Porém, não influenciou em nada o andamento do sistema.

 

O resultado dos votos foram os seguintes:

 

Presidente

Pastor José Wellington Bezerra da Costa, 6.719 votos;

Pastor Samuel Câmara, 5.963.

 

Vices

1º vice – Silas Malafaia (RJ), 5.843;

Oscar Domingos Moura, 5.539;

Temóteo Ramos de Oliveira, 825.

 

2º vice – Ubiratan Batista Job (RS), 6.056;

Ival Teodoro, 5.643.

 

3º vice – Sebastião Rodrigues de Souza (MT), 6.212;

Sóstenes Apolo, 5.529.

 

4º vice – Gilberto Marques de Souza (PA), 6.263;

Pedro Lima, 5.594.

 

5º vice – José Neco dos Santos (AL), 6.315;

José Coutinho Guimarães, 5.420.

 

Secretários

1º secretário – Isaías Coimbra (RJ), 6.442;

Moisés Silvestre, 5.691.

 

2º secretário – Arcelino Brito de Melo (SC), 6.391;

Nilton dos Santos, 5.668.

 

3º secretário – Antonio Dionízio da Silva (MS), 6.502;

Domingos Junior, 5.525.

 

4º secretário – Isamar Ramalho (RR), 6.373;

Sebastião Fernandes, 5.590.

 

5º secretário – Roberto José dos Santos (PE), 6.313;

Valdomiro Pereira, 5.622.

 

Tesoureiros

1º tesoureiro – Antônio Silva Santana (SP), 6.026;

Jonas Francisco de Paula, 5.434.

 

2º tesoureiro – Josias de Almeida Silva (SP), 6.027;

Ivan Pereira Bastos, 5.629.

 

Conselho Fiscal

Joel Holder (RO), 6.410;

Israel Alves Ferreira, 6.341;

Perci Fontoura, 6.338;

Rinaldo Alves dos Santos, 6.337;

João Carlos Padilha de Siqueira, 5.914 (eleitos).

 

Samuel Lima dos Santos, 5.559;

Antônio José Azevedo Pereira, 5.467;

Jesus Vieira Vilandi, 5.402;

Moisés de Melo, 5.379;

Álvaro Além Santos, 5.220;

Samuel Rodrigues, 376;

Admar Vargas de Oliveira, 282.

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Mais uma vez pastor José Wellington Bezerra da Costa venceu as eleições durante a realização da 39ª. Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), realizada em Carapina, Serra (ES). Com número recorde de participantes (16,6 mil ministros inscritos), a Convenção foi exaustivamente disputada. O candidato da outra chapa, pastor Samuel Câmara, realizou uma campanha invejável em termos de investimento financeiro e secularização.

 

A disputa exigiu uma estrutura gigantesca e profissionalização do sistema de captação dos votos. A CGADB contou com a participação e orientação do TRE do Espírito Santo e a votação foi realizada em urnas eletrônicas. Pastor José Wellington deve permanecer na presidência até abril de 2013, quando terá nova eleição. Em 2011 as Assembléias de Deus no Brasil completam 100 anos.

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Nenhum imprevisto na eleição

 

Não houve nenhum imprevisto na eleição. Às 17h todas as urnas eletrônicas começaram a ser fechadas e até agora (17h40), a apuração não havia iniciado. Registrou-se filas para a votação somente no período da manhã, mas às 14h as seções de votação estavam praticamente vazias, com exceção de uma pequena em uma única seção.

 

Os ministros presentes aproveitaram o resto do dia, após o voto, para se confraternizarem nos espaços do local, pois não houve outra atividade. O dia todo foi usado para a eleição.

Muitos pastores após a votação viajaram. Já havia a previsão de “bate-e-volta”, isto é, de pastores que viajaram em caravana para somente o dia da votação, e viajaram em seguida

 

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Comissão Eleitoral indefere impugnação proposta pelo pastor Samuel Câmara

 

A Comissão Eleitoral da CGADB indeferiu a impugnação proposta pelo pastor Samuel Câmara. Com base em jurisprudência e parecer da Comissão Jurídica, pastor Wagner Gaby, presidente da Comissão, divulgou extenso relatório, para firmar a decisão.

 

Conforme alegação do pastor Samuel Câmara, diversas convenções estaduais teriam efetivado inscrições de seus ministros fora do prazo previsto no edital, ou seja, após o dia 20/1/2009. Segundo o argumento, ocorra prorrogação do prazo, o que o edital impede, e que no dia 21, teriam sido feitas 1.626 inscrições, as quais ele pediu que fossem impugnadas.

 

Dentro do princípio da ampla defesa, a Comissão Eleitoral notificou os ministros atingidos, por meio de suas convenções e deu prazo para que as mesmas apresentassem suas defesas. Notificou a Secretaria e a Tesouraria da CGADB, para que apresentassem os documentos pertinentes aos pagamentos e justificassem as datas pós 20/1/09 na relação de pré-inscritos e confirmados.

 

Por sua vez, a Comissão Jurídica emitiu parecer contrário à impugnação por entender que os impugnados comprovaram seus pagamentos.

 

Para fundamentar sua decisão, além de um grande número de citação de jurisprudência, a Comissão Eleitoral toma a quitação na clássica lição de Silvio Rodrigues, que afirma ser “um ato escrito no qual o credor, reconhecendo ter recebido o que lhe era devido, libera o devedor, até o montante do que lhe foi pago’ (Enciclopédia Saraiva do Direito, São Paulo, Saraiva, 1997, v. 63, p. 100). Prova-se o pagamento pela quitação ou recibo”.

 

Cita-se ainda o Código Civil Brasileiro, em seu artigo 319: O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada e o 320: A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.

 

Prorrogação

 

Quando ao prazo de inscrição prorrogado, “É notório que inexistiu prorrogação de prazo”, assim como “Também inexistiu inscrição dia 21/1, sendo que na verdade, foram feitas pré-inscrições e no dia 20 não foi possível concluir a constatação de que os pré-inscritos tivessem efetuado seus pagamentos e as datas constantes na relação emitida pela Secretaria referem-se não a pagamento, mas a confirmação de inscrição, o que se estendeu até mesmo após o dia 23/1”.

 

Dos 76 recursos com relação de centenas de ministros que pediram suas inscrições fora do prazo, a Comissão deferiu todos os que efetuaram o pagamento até o dia 20 de janeiro.

 

Nomes já haviam sido ratificados

 

Segundo o secretário-Adjunto da CGADB, pastor Cyro Mello, em resposta a Comissão Eleitoral, os impugnados estavam devidamente inscritos na forma e prazo estabelecidos no Edital de Convocação de 1/8/2008. A Secretaria diz ainda que “os respectivos pagamentos foram realizados dentro do prazo, exceto as inscrições dos ministros residentes no município do Rio de Janeiro, pertencentes às convenções Ceader, Comaderj e Confraderj, conforme registros 4.865, 7.379, 22.282 e 38.215, efetuadas dia 21/1/2009, em virtude de feriado municipal”.

 

Em sua resposta, a secretaria enfatiza ainda que fora utilizado a Relação de Filiados (confirmados) por Convenção, do dia 23 de janeiro,que atestou o fechamento das inscrições, devidamente assinada pelo presidente e membros da Comissão Eleitoral; pelos representantes do candidato pastor José Wellington e pelo candidato pastor Samuel Câmara.

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CONVENCIONAIS VOTARÃO EM DUAS URNAS 

TRE do Espírito Santo vai disponibilizar 175 urnas, funcionários e acompanhamento técnico durante eleição da CGADB 

TRE do Espírito Santo dará todo o suporte necessário para a eleição da CGADB (foto TSE)

TRE do Espírito Santo dará todo o suporte necessário para a eleição da CGADB (foto TSE)

 Durante a eleição da próxima CGADB, os ministros assembleianos inscritos votarão em duas urnas. É que as urnas do sistema eleitoral brasileiro não comportam 18 cargos, mas somente 10, no máximo. Então o eleitor votará em uma urna para os cargos de presidente, vices (5) e 1º e 2º tesoureiros (2), totalizando oito cargos. Depois, para os 10 restantes: primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto secretários (5), e para conselheiros fiscais, respectivamente das 5 regiões (5), no total de 10 cargos. 

Esta é uma das informações divulgadas durante a reunião preparatória para a 39ª Convenção Geral (CGADB), realizada no dia 4 (mar), entre membros da mesa diretora, da Comissão Eleitoral, candidatos e convidados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Espírito Santo.

 

“A certificação dos nomes, números e respectivas fotos, além de número de urnas e eliminação de dúvidas por técnicos do TRE capixaba, foram os principais motivos que nos levou a Vitória”, informou o presidente da CGADB, pastor José Wellington.

 

Os convencionais terão à disposição 175 urnas e cerca de 30 reservas, para substituição, caso alguma apresente defeito. Toda a programação das urnas, como a inserção de nomes, números e fotos dos candidatos, sua lacração (que ocorrerá no início de abril), treinamento dos mesários, acompanhamento técnico durante a eleição e a presença de funcionários do TRE, para a substituição de urnas, caso seja necessário, estarão à disposição da Comissão Eleitoral da CGADB, observou pastor José Wellington, “pois o TRE é o órgão responsável pelas urnas e respectiva programação para a eleição assembleiana, que ocorre no dia 23 em Serra, no Espírito Santo”, disse o líder.

 

Os próprios candidatos presentes foram os primeiros a constarem a transparência que a Comissão Eleitoral já adiantara sobre essa eleição da CGADB. Os presentes fizeram o teste digitando seus números e visualizando suas fotos nas urnas eletrônicas.

Atualização em 14/03/09.

 

Esta matéria poderá ser reproduzida com citação de fonte/crédito (Blog Fronteira Final, pastor Antônio Mesquita é presidente do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB).

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 1,6 MIL PASTORES SOFREM AMEAÇA DE IMPEACHMENT

ANTÔNIO MESQUITA

 

O pedido de impugnação protocolada pela equipe de advogados do pastor Samuel Câmara, candidato à presidência da CGADB, na eleição a ser realizada no dia 23 de abril, em Vitória (ES), foi analisado pela Comissão Eleitoral. Membros da Comissão reuniram-se na sede da CGADB, nos dias 14 e 15/2 (sábado e domingo), e com independência, acataram o pedido. Pastor José Wellington, presidente da CGADB, já havia se antecipado a possíveis questionamentos que poderiam ocorrer durante o período, que antecede a eleição. Sua orientação sempre foi para que todo o processo eleitoral seja transparente, conforme preconiza os novos estatutos da Convenção Geral. Ele reafirmou isso, no mês passado, na capital paulista.

 

Na verdade, as atividades das eleições, dado o volume de inscrição nos últimos momentos, levaram os trabalhos de efetivação das mesmas até a madrugada do dia 23, em trabalho exaustivo. Foi então que todos aceitaram os termos em documento assinado por ambos os lados, em forma de ata, concordando que as inscrições contabilizadas até aquele momento, definitivamente seriam aceitas. Ficariam pendentes somente os ministros que, de posse de comprovante de pagamento efetivado até o dia 20 (jan), e que não tivesse o seu nome na lista, teria o caso analisado.

 

Agora, os ministros, em princípio impedidos de terem acesso às plenárias e, portanto, de exercerem o direito de voto, poderão ter o pedido de impeachment anulado caso provem que pagaram a inscrição antes do dia 21 de janeiro, ou seja, até o último prazo – dia 20, conforme orientação da Comissão Eleitoral da CGADB.

 

Cerca de 10% do total dos inscritos – 1.626 –sofreram a contestação. Os pastores que sofrem a ameaça de impeachment são das seguintes convenções:


897 – Confradesp (São Paulo)

120 – Confraderj (Rio de Janeiro)

100 – Comadespe (São Paulo)

74 – Comaderj (Rio de Janeiro)

50 – Comieadepa (Pará)

43 – Comadebg (Brasília e Goiás)

40 – Cadeeso (Espírito Santo)

36 – Comademg (Minas Gerais)

36 – Cemaderon (Rondônia)

36 – Ceader (Rio de Janeiro)

33 – Comadems (Mato Grosso do Sul)

28 – Comademat (Mato Grosso)

21 – Ceaderj (Rio de Janeiro)

19 – Confradece (Ceará)

18 – Cieadespel (São Paulo)

10 – Ciadescp (Santa Catarina)

9 – Cemeadap (Amapá)

9 – Cemades (Espírito Santo)

8 – Ciadseta (Tocantins)

7 – Cedader (Roraima)

5 – Confradeb/EUA (Estados Unidos)

4 – Ceimadac (Acre)

4 – Ceadeb (Bahia)

3 – Coneadese (Sergipe)

3 – Comadetrim (Minas Gerais)

2 – Cemadern (Rio Grande do Norte)

2 – Comoespo (São Paulo)

2 – (???)

2 – Cadesgo (Goiás)

2 – Ceadema (Maranhão)

2 – (???)

1 – Cemelp (Européia de Língua Portuguesa)

1 – Comadep (Paraíba)

1 – Comeadec (Ceará)

1 – Conadepe (Pernambuco)

1 – Confrateres (Espírito Santo)

1 – Ceadep (Piauí)


Esvaziamento


Segundo informações ao blog de pastores-membros do grupo de apoio à candidatura do pastor Samuel Câmara, com essa possível eliminação, o candidato pretende esvaziar certa quantidade de apoiadores ao pastor José Wellington, e aproximar o seu número de apoiadores a uma quantidade que possa fazer frente ao atual presidente. Embora o pretenso impeachment atinja alguns membros do grupo de apoio ao pastor Samuel Câmara, e que, em tese, não votariam no pastor José Wellington, o número destes na lista é infinitamente menor.

 

Justiça, direito e bom senso

 

Em entrevista o pastor Antônio Carlos Lorenzetti, da Comissão Eleitoral da CGADB, falou do direito de defesa dos pastores impugnados e que poderão apresentar recibos para garantirem o direito de voto. Também indicou a mudança brusca sofrida pela CGADB a partir das mudanças impostas pelo novo estatuto e ainda o número excessivo de inscritos, além da própria adequação à nova realidade. Todas essas dificuldades foram somadas à despesas extras para atender ao pedido de impugnação, com viagens, hospedagem e alimentação de membros da Comissão e outros envolvidos. Pastor Lorenzetti disse ainda que até os TREs do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo estão assustados com tamanha disputa e grau de interesse, além das disparidades.

 

ENTREVISTA

Leia entrevista com o pastor Lorenzetti, da Comissão Eleitoral da CGADB.

 

Pergunta: Qual foi o princípio que norteou a decisão do Conselho quanto ao recurso impetrado pelo pastor Samuel Câmara?

Pr. Lorenzetti: O recurso se baseia no princípio da submissão ao edital e à legalidade. A Comissão Eleitoral entendeu que os 1626 ministros impugnados deveriam ter o direito de saberem que estão sendo impugnados e o motivo. Isso se chama ampla defesa. Tratam-se de pessoas que têm uma história de vida na Assembléia de Deus e da própria CGADB, sendo boa parte de pastores-presidentes que estão sendo questionados de terem feito inscrições fora do prazo editalício ou de não terem pago as anuidades ou as inscrições.

 

Portanto, o princípio da proporcionalidade e da legalidade levou a comissão a dar o direito de defesa aos convencionais por meio das suas convenções para apresentarem seus recibos e demonstrarem sua legitimidade na participação da AGO.

 

Pergunta: Qual é o critério que será usado para a decisão final?

Pr. Lorenzetti: O da legalidade, mas não nos afastando do bom senso. No último dia de inscrições houve uma avalanche delas e tanto a secretaria quanto a tesouraria não tiveram tempo suficiente para concluírem os trabalhos de pré-inscrição e confirmação. O fato da impugnação alegar que foram feitas fora do prazo, o que ocorreu na maioria foi a imensidade de fax e documentos que ratificaram os pagamentos e isso não terminou dia 20, mas não tornou a inscrição inválida. No dia 14 de fevereiro, a Comissão validou inscrições de convenções de todo país que comprovaram por meio de documentos enviados após a publicação da lista, terem efetuado os depósitos a tempo. O edital diz “inscrição mediante pagamento” e muitos pastores entenderam que bastava o pagamento e apresentação do documento no dia da AGO para dela participar, desconhecendo a reforma do Estatuto quanto à formação de uma lista de inscritos que serviria para a formação do caderno de votação.

 

Não podemos transformar a lista de inscritos num motivo de depósito de irregularidades, pois não descartamos que tenha havido alguma inscrição fora do prazo, o que detectamos também dia 14 (fev) e indeferimos várias delas, de várias convenções. Doutro bordo, cabe a quem alega a prova da sua afirmação e não será três ou algumas inscrições fora de prazo que invalidarão todo processo eletivo.

 

A impugnação trouxe muitas despesas à CGADB, vez que o deslocamento de membros da comissão, hospedagem, alimentação sai do bolso dos convencionais. Se foi de má fé ou com intenção de travar o processo eleitoral caberá a quem alegar sua prova, mas, sem dúvida, atrasou e encareceu em muito a formação do caderno eleitoral e se não for possível a sua elaboração, quem sabe o impugnante poderá organizar sozinho a eleição no último dia ou trazer alguma revelação a respeito, entretanto, não será a Comissão responsável pela impossibilidade de 1.626 convencionais participarem da AGO.

 

Pergunta: O que os inscritos devem fazer? Cabe alguma iniciativa para tentar salvar o direito ao voto?

Pr. Lorenzetti: A princípio as Convenções deveriam remeter à Comissão Eleitoral os comprovantes de pagamentos das inscrições e anuidades dos seus dignos pastores. A Comissão Eleitoral não tem atribuição para auditar a tesouraria da CGADB em busca de documentos. Cabe a quem alega a prova da certeza. A boa fé se presume e a á fé se prova. Na colheita das defesas e apresentação de documentos juntamente com a comparação com os documentos apresentados pela CGADB formaremos nossa opinião com base nas provas e não em suposições ou insinuações que possam surgir.

 

Cabe aos convencionais também a busca do direito pelo Poder Judiciário. Há tempos que a Justiça vem sendo provocada por alguns convencionais e em último caso, tal recurso. Para tanto, a comissão eleitoral está procurando atender aos estatutos, regimento, edital e aos princípios constitucionais para no futuro, em busca de uma solução judicial demonstrar transparência.

 

Pergunta: A transparência da condução do pleito se concretiza a cada decisão. Dado a sua experiência secular na área, qual a importância desse equilíbrio?

Pr. Lorenzetti: O que falta na CGADB é uma adequação da estrutura ao novo regramento no tocante às eleições. Se houve qualquer problema interno é de natureza estrutural e não moral. Como em qualquer eleição, as pessoas elevam seus ânimos e nessa não está sendo diferente. Em tudo se busca um foco para transformar em ilegal, imoral, o que não é verdade. As pessoas são limitadas e mão de obra para organizar uma eleição não se encontra em qualquer esquina, motivo pelo qual a Comissão está levando em conta as limitações humanas e técnicas.

 

O TRE de Vitória, bem como o nosso no Rio Grande do Norte já se pronunciaram que nunca viram uma eleição não oficial tão disputada, com tantos cargos.

 

O desenho da parametrização das urnas não cabe na nossa estrutura. Desse modo, todo programa e parametrização será do TSE o que nos dá segurança quanto à legitimidade e transparência.

 

Quanto ao resto, contamos com a reserva que cada membro possui. Desde o início da reforma dos estatutos até este momento, o presidente da CGADB se manteve isento nas nossas decisões; não fez nenhuma exigência nem mesmo pedido. Isso nos dá tranquilidade, desse modo, as decisões da Comissão continuarão sendo tomadas sem ânimo pronto, sem pressa, desvestida de qualquer partidarismo, em busca da construção de um modelo que possa ser implementado aos poucos e que funcione.

 

*Pastor Antônio Mesquita é jornalista e presidente do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB.


Esta matéria poderá ser reproduzida com citação de fonte/crédito.

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