“Deus provavelmente não existe. Agora, pare de se preocupar e aproveite a vida”. Este é o slogan de uma grande campanha, com anúncios em ônibus e metrôs da capital britânica, que pretende estimular os ateus a saírem do armário.
A idéia começou com um certo tom de brincadeira, quando a comediante Ariane Sherine (foto) sugeriu que um “ônibus ateu” circulasse pela cidade como contrapartida às propagandas religiosas que condenavam os não-cristãos ao inferno.
Ela começou a coletar doações para a campanha com a meta de arrecadar 6 mil libras, o equivalente a R$ 20 mil. Nem ela acreditou quando, em menos de dois dias, a conta do banco já registrava 87 mil libras.
A modesta campanha planejada para os ônibus londrinos se transformou em um mega esforço publicitário de mais de 135 mil libras, com anúncios extras no metrô – citando ateus famosos como a atriz Katharine Hepburn e a poetisa Emily Dickinson – e mensagens em telas eletrônicas no centro da cidade.
Alguns teólogos elogiaram a iniciativa dizendo que o slogan encoraja as pessoas a pensarem sobre a existência de Deus e pode dar início a discussões interessantes em torno das religiões, mas há quem diga que a coisa boa dos ateus era justamente que eles não tentavam convencer ninguém de sua não-crença.
Agora, eles teriam se igualado aos pregadores religiosos…
Fonte: BBC Brasil.com
http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/london/
Meu comentário
Além da importância que se dá à necessidade de aguçar a mente e decidir de forma racional e inteligente se realmente existe ou não um Criador, a anunciação ateísta (graças a Deus) leva a refletir sobre a importância, legalidade e aceitação de seu inverso – a pregação da Palavra (o Verbo Eterno). Graças a Deus!
Por outro lado, nota-se que a essência humana sofre um golpe destrutivo (se não existe/isse Deus), conforme o apelo da jovem, noviça e marginal filósofa: “Pare de se preocupar e aproveite a vida”. Há um apelo claro a libertinagem e anarquismo, posturas de vida que batem de frente aos ensinos bíblicos, que pregam a liberdade com equilíbrio e respeito e a submissão às autoridades constituídas – as hierarquias, conforme preceitos judaico-cristãos. O historiador Tonby dissera que grandes impérios ruíram não por força de grandes exércitos inimigos, mas por causa da degradação moral.
Com a experiência das posturas das sociedades contemporâneas, tendo em vista as transformações vividas, chegamos facilmente à conclusão de que a proposta do ateísmo é, por ironia, maléfica. Graças a Deus!
Por fim, a frase mata toda a pretensão ateísta quando lança a dúvida: Provavelmente! Esta eterna dúvida põe mais lenha na fogueira das cruéis dúvidas, que devem esmagar as emoções dos que se dizem ateus – um verdadeiro pesadelo, graças a Deus!
O Criador existe em si mesmo. Quer creiamos; quer queiramos ou não, não importa, Ele simplesmente É!
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