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Archive for outubro \31\-03:00 2015

João Huss foi um nobre pensador e teólogo, influenciado por John Wycliffe. Nasceu em 1369 e morreu queimado vivo, pelo Igreja Católica Romana (Sacro Império Romano), em 6 de julho de 1415, aos 46 anos, a exemplo de outros reformadores cristãos e igualmente piedosos.

Sua pregação bíblico-cristocêntrica, contrariava interesses do Império Romano, transformado em Império Romano Sacro, após Constantino. Este foi o primeiro líder-maior da Igreja Católica, desde 338 e proclamado papa (o primeiro).

Huss influenciou João Calvino, John Wesley, Martinho Lutero.

Com domínio mundial, após assumir a sequência do Império Romano, batizado de Sacro Império, o catolicismo romano penalizava mantinha uma polícia clerical para caçar, prender e matar todo e qualquer acusado de contrariar as suas regras.

Embora verdadeira seita, a partir de Constantino, a Igreja romana detinha a palavra final.

Huss foi condenado em 1410, pelo Concílio romano de Constança e sentenciado à morte na fogueira.

Esse cristão morreu cantando ao SENHOR: ‘Jesus filho de Davi tem misericórdia de mim’.

HOMEM INTELECTUAL
Dentre suas obras, figura uma que entrou para a história literária checa e ainda produziu documento literário que introduziu o uso ‘de acentos na língua checa por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único'”.

Fato semelhante ocorreu com Lutero, em função de sua tradução da Bíblia do latim para
o alemão (Bíblia do Dr. Martinho Lutero, que mantenho uma cópia original em minha coleção).

PREGAÇÃO
Hus pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação sacramental e eclesial, incluída nas 95 teses de Lutero.

PROFECIA
“Antes de ser queimado, Hus disse as seguintes palavras ao carrasco: ‘Vocês hoje estão queimando um ganso (Hus significa ganso na língua boêmia), mas dentro de um século, encontrar-se-ão com um cisne. E este cisne vocês não poderão queimar”‘.

CHEGA O CISNE!
Após 102 anos, essa profecia cumpriu-se em Martinho Lutero. Ele pregou suas 95 teses na porta da igreja católica romana em Wittenberg. O Cisne havia chegado.

Fonte consultada:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus

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Confesso que, antes de analisar com devoção a situação geral da relutância quanto à mulher no Obra do SENHOR, mantive-me resistente.

Mesmo os textos do apóstolo Paulo, visto por muitos críticos como machista, desmentido pelos seus próprios escritos, defendem a participação feminina na Causa divina, sem discriminação e sem alterar suas funções, como seu papel e suas características próprias da feminilidade, ainda como esposa e mãe e os demais aspectos ímpares da natureza do sexo feminino.

Paulo enfatiza, sem demonstrar nenhuma trava, a participação feminina no ministério cristão, nas mesmas proporções masculinas.

Isto quer dizer que o processo é o mesmo: a mulher deve passar pela mesma capacitação, desde a chamada pelo SENHOR e não ser privilegiada por atalhos e desprezíveis nomenclaturas.

Também quer dizer que não é um meio de fazer política ou média com o sexo oposto ou usar títulos como forma de adequação humana ou cala-boca.

PAULO É MACHISTA?

Apóstolo Paulo quer afirmar justamente o contrário.

Ele rompe com a Lei e se depara com quebras de paradigmas, pois a Igreja não iria sobreviver sob a Lei e sem outra diretriz, justamente por causa das não judias também.

Não deixa de realçar nuances, como também quebra de paradigmas da interpretação judaica, para os fins da atividade da mulher e as emprega na Causa do Mestre.

Ele prega muito bem isso em Romanos 12.9-10, quando os judeus querem supremacia sobre os gentios na igreja em Roma. Ele diz: amem-se como vocês fossem consanguineos, literalmente ‘como se tivessem saído do mesmo ventre’.

TEXTO COMO PRETEXTO

Se o texto usado para que a mulher seja tolhida é o seguinte: ‘A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio’, 1Tm 2.11-12, é só pretexto mesmo.

1) Veja que Paulo está tratando da liturgia do culto e não de temas gerais;

2) Aquelas (mulheres) na Lei não tinham nenhuma participação e, portanto, nada de conhecimento ou interesse pelo mesmo, pois eram preteridas neste aspecto;

3) Por outro lado, em situação semelhante quanto ao conhecimento, ‘as mulheres de Corinto’, chamadas por esta frase depreciativa, por causa do alto índice de promiscuidade na cidade, muitas delas eram ex-sacerdotisas e até cortesãs – as prostitutas ‘chiques’ de cabeça rapada, outras que atuavam em outro tipo de escravidão, agora convertidas;

4) Havia a necessidade com a inserção de mulheres, desde o
Ministério de Jesus, recrudescendo com o próprio Paulo (vide Romanos 16, a partir do verso 1, com a diaconisa Febe), de ordenar essa participação na liturgia;

5) Nesse cenário, Paulo precisava dar corpo a essa participação;

6) Temos a possibilidade para a interpretação de ter havido muita indagação dessas mulheres aos maridos, durante o culto, para tomarem conhecimento (aprender) e Paulo fala para que perguntem aos maridos em casa; até hoje isso é feio, não é mesmo?!;

6) o que Paulo diz em termos de cabeça (não o marido, pois ele acabara de falar que Cristo é o Cabeça, até do varão), mas das cabeças das próprias mulheres se inseridas à liturgia, pois deveriam ter domínio da situação (domínio/cabeça/careca… e apresentação adequada e diferente da dos cultos pagãos etc;

7) Por fim, o texto clareia tudo ao usar ‘segal’, traduzido por ‘caladas’, pois esse termo não indica ‘silêncio completo’, porém em curtas situações…

8) temos ainda a intercação dos dois versículos, perdidos no
meio do texto e do contexto, de forma notória;

9) O Reducionismo do Sexo, como afirma Judson Santos, não faz parte desse contexto, desde a Criação, pois “a mulher de Adão, Eva, é descrita em termos opostos/desafiadores. Ela é uma ‘ajudante que é oposta a ele’. Até a palavra ajudante é uma tradução fraca. O uso de עֵזֶר (ezer) no Hebraico Bíblico expressa uma intervenção ativa em favor de outra pessoa, especialmente no contexto militar!”‘

VISÃO DE PAULO SOBRE A LEI

‘O insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?
Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?’, Gl 3.1-3.

Aos Gálatas Paulo está em debate com judaizastes, que insistem em impor a Lei a esse povo.

‘De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.
Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa’, Gl 3.24-39.

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