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Archive for dezembro \21\-03:00 2019

Ao aproximarmos de mais uma comemoração da revelação do SENHOR Jesus ao mundo, nota-se algumas contradições e ambiguidades, com variação de acordo com a (loja de) conveniência, interesse pessoal, comercial, político e religioso, e não do ponto de vista da piedade.

Existe uma tentativa velada de desconstruir o real significado da revelação do Messias ao mundo, conforme preconizado pelo profeta messiânico Isaías, 7 séculos antes:

´Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto’, 9.6-7.

Entretanto, a figura do Natal nada tem que ver com um Filho, pois o que temos é a substituição da figura central por um velho, por vezes mal apresentado, no mínimo, improvisado e mal-ajambrado.

Do Principado ou Governo temos a figura de um cenobita, que reaparece de vez em quando. Quanto ao Seu caráter ou aquilo que Ele representa ser, a figura mais cortejada é inonimada e carrega somente um eufemismo, mais precisamente o agnome Papai Noel.

Concernente ao extraordinário Pai da Eternidade adotou-se o simples e ordinário Papai Noel, que não entra no coração do homem, mas sorrateiramente pela chaminé!

Carrega um pesado saco cheio de pacotes, a envergar o velhinho, enquanto o Deus Forte, promete um ‘fardo leve e um jugo suave’, sob a frase restauradora: ‘Eu vos aliviarei!’.

Do cortejo de anjos, a anunciar a chegada do EmanuEl, o ‘Deus conosco’, tem-se um trenó puxado por pesadas e chifrudas renas voadoras, e diabinhos travestidos de homenzinhos verdes apopléticos, mas agora tão dóceis…

Toda a comitiva gloriosa proveniente dos Céus, a atravessar o tempo e o espaço, agora é reconstruída pela carruagem proveniente do Polo Norte.

O milagre, o extraordinário a revelar o Deus Criador, passa a ser magia, de mágica, mandraquice…, por vezes sinônimo de bruxaria.

São formas insipientes, que tentam apagar da memória, não propriamente Jesus, mas o real significado da revelação do Messias, o Cristo. A própria singeleza de coração do Deus Conosco, sofre a tentativa de câmbio, para festas cheias de luxo, cores e exuberância, sem divorciar-se da luxúria, não retratando a mensagem do Cristo Vivo, que busca tirar o homem da efêmera existência humana, para a gloriosa Vida Eterna, a levar centenas de embriagados pela cilada dos hominhos de verde, escondidos nos bosques, ao redor da deusa Azera, na festa, à moda Dionísio.

‘Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido’, Lc 19.10.

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Existem algumas ações humanas e blasfêmias, contra as quais não temos como lutar ou evitar. Temos de sofre-las.

Por outro lado sabemos que o SENHOR jamais é ou pode ser atingido por tamanha pequenez humana.

As tentativas de redução nem mesmo atingem o lado humano Dele, apresentado como Jesus – Salvador -, imagine o divino, Cristo – Ungido, Messias, Enviado (divino).

SEU NOME

Menos ainda o seu caráter divino, patenteado pelo Nome SENHOR, embora alguns o tratam (em cânticos) como ‘você’, pronome de tratamento, que deve ser dirigido de superior a inferior, nunca ao contrário.

Mesmo questionado por muitos sobre a sua autoridade e equidade, o ministro do STF, Marco Aurélio Mello repreende advogada após ser chamado de “você” (nov/19).

É uma adaptação de Vossa Mercê dos escravos, e específico do Brasil, com emprego direto a empregado. Eles não faziam a menor ideia da importância desse tratamento.

‘Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a minha mão e o meu poder, e saberão que o meu nome é SENHOR, Jr 16.21 (Is 54.5).

OS JESUZES QUE SE TEM POR AÍ

Apóstolo Paulo antecipou-se à tais manifestações, que vão desde as figuras e ‘retratos’ de Jesus a tentativas de impingir-lhe redução.

‘Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofreríeis’, 2Co 11.4.

VISÃO RETRATADA POR DAVI E SALOMÃO

Tanto em Cantares 5.10-16 quanto no Salmo 45, vemos a figura de um ser extraordinário, supremo e acima dos mortais, a retratar a formosura do SENHOR.

‘O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor.
Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre.
Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade. E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis. (…). Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram’ (Sl 45).

O SENHOR NA CRUZ

Visto na cruz pelo profeta messiânico Isaías, 740aC, Jesus mostrou-se esvaziado de sua Glória (cf Filipenses 5.7-11), no Holocausto (literalmente ‘todo queimado) de nossa Redenção: ‘Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos’.

A VISÃO DO SENHOR EM GLÓRIA

Quando o SENHOR se manifestar, não virá como o Filho do homem, mas como Deus, SENHOR (que ou quem tem o domínio, dono, chefe, proprietário…).

‘E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno’, Apocalipse 1.12-18 (19.11-16).

AOS HOMENS BLASFEMOS

Estes versículos traz-nos conforto quanto aos que, sem temor, se levantam contra o SENHOR, por meio de blasfemas, porém, note suas reações diante da glória manifestada no SENHOR:

‘E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?’, Ap 6.15-17.

‘para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai’, Fp 5.10-11.

Soli Deo gloria!

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