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Archive for julho \28\-03:00 2016

PR. SATANA irma LOURDES.jpg

Pastor Antonio Santana, ao lado da esposa, irmã Lourdes

Em assembleia geral extraodinária, pastor Jairo Santana foi empossado presidente da AD em Ribeirão Preto. Ele substituiu seu pai, pastor Antonio Santana, jubilado no mesmo dia (27jul). O nome de pastor Jairo só foi publicado ontem, no dia da posse, no final da tarde. À noite, no Grande Templo, à Avenida Eduardo Andrea Matarazzo, 3.820, na Via Norte, o nome foi oficializado.

Dirigida pelo presidente da Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Triângulo Mineiro (Comadetrim), pastor Álvaro Além Sanches, a assembleia no grande templo, que por suas dimensões é usado somente para grandes eventos, recebeu membros da cidade, da região, de cidades do Estado e de outros Estados.

PASTOR JAIRO

Pr JAIRO

Pastor Jairo, 59 anos, é conhecido por sua simplicidade e, portanto, querido por todos. Era o segundo vice-presidente e pastoreava a igreja no Planalto Verde, bairro de Ribeirão Preto e uma das mais destacadas congregações. Sempre atuou secularmente para sobreviver, e somente nos últimos anos passou a dedicar-se mais à obra do SENHOR e ajudar seu pai. Sempre foi fiel e não carrega nada que possa causar-lhe impedimento de assumir tamanha honra.

PR JAIRO ROSANA.jpg

Sua esposa Rosana (foto acima) sempre foi bastante ativa na igreja, bem como os filhos: Gesiel é obreiro, graduado em Teologia pelo seminário Ibad; Josane, Gisele e Jéssica também estão presentes na efetiva cooperação à obra do SENHOR.

Pastor Jairo trabalhava anteriormente na Prefeitura de Ribeirão Preto e agora recebe a tarefa de substituir o pai, homem de atuação e história ministerial brilhante, decisivo e líder respeitado.

PASTOR SANTANA

Baiano da cidade de Baixada da Palmeira, de família extremamente católica romana, converteu-se ao cristianismo a partir da mudança na família de 14 filhos. Seu pai Eloy foi o primeiro a receber Jesus Cristo.

Pastor Santana tornou-se cristão aos 7 anos e foi batizado aos 12, em 12 de agosto de 1944. Casou-se com a mineira Lourdes, em 54. Irmã Lourdes conviveu com uma enérgica família de letônios, em Varpa-SP, região de Marília. Eram cristãos batistas que vieram para o Brasil, em fuga da perseguição comunista.

Ele trabalhou por 14 anos na indústria química Rhodia, em Santo André. Foi ordenado ao ministério sob a liderança de pastor Joaquim Marcelino, em Santo André, no ano de 1970. Transferido para assumir a AD em Franca, em 1975, depois, assumiu a AD em Ribeirão Preto.

Pertenceu à primeira Convenção das ADs em São Paulo, a Comadespe, a mais tardia do Brasil, fundada por pastores-líderes, dentre eles, João Alves Corrêa, José Ezequiel da Silva, Alfredo Reikdal, Joaquim Marcelino da Silva, Walter Brunelli, José Dutra de Moraes…, que solicitaram permissão para sua instalação ao pastor Cícero Canuto de Lima, resistente à criação.

Também foi membro da Confradespe, e em uma das assembleias nacionais da Convenção Geral das Assembleia de Deus no Brasil (CGADB) foi eleito primeiro-tesoureiro. Seu irmão, saudoso pastor Rodrigo Santana teve grande respeito no Nordeste e foi notável líder das ADs no Estado da Bahia, época em que todo o Estado viveu sob unificação.

De seus 84 anos, passou 32 anos na presidência da AD em Ribeirão. Sua dinâmica e visão de Reino proporcionaram à igreja crescimento ímpar. Tanto na cidade de Ribeirão, quanto em cidades mineiras, a igreja marcou presença na evengelização e construção de templos e, posteriomente, em inúmeras cidades do interior de São Paulo, com mais de 140 congregações.

GRANDE TEMPLO

Com ‘passos firmes’ e sob ‘a bênção do SENHOR’ que ‘enriquece e não acrescenta dores’, versículo que sempre citava, bem como a firmeza de seus passos, pastor Santana iniciou a construção do templo (foto abaixo) em 2003.

Gde Templo Abobada.JPG

Somente nas estruturas metálicas (foto acima) consumiram 350 toneladas de ferro, para cobrir 90 metros de diâmetro e agrupar 12 mil pessoas, sempre com as contas em dia e sem dívidas.

“Queremos realizar algo que venha glorificar ao Senhor”, disse pastor Santana, durante visita ao templo, em época de sua construção.

Grande temploo

Grande Templo da AD em Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

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CEU

Como introdução de meu comentário do livro de Gênesis, publico este artigo, como forma de ajudar na interpretação do primeiro livro das Sagradas Escrituras (e da Bíblia). Estes nomes referem-se ao Velho Testamento e é o nome dado pelos judeus; o segundo, a Bíblia, ao todo, Velha e Nova Aliança, preestabelecido pelos seguidores de Cristo.

Gênesis não somente fala, mas é o livro do Princípio de todas as coisas – o Começo, o Início. Sua narrativa segue uma estrutura de texto conforme cultura da época e, portanto, não pode ser analisado sob a ótica do homem pós-moderno. A escrita, a narração e sequência de fatos não seguem, necessariamente, a mesma ótica do homem contemporâneo.

Então não é passivo de crítica ou de ter suas teses ratificadas sob o prisma atual. É preciso conhecer e ter em mãos a licença da escrita literária e poética daquele momento, para, somente depois, tecer críticas e pensar em supostas doutrinas expostas nele.

Caso do apóstolo Paulo 

Sem sair dessa linha, temos o caso do apóstolo Paulo exposto em ao menos quatro narrativas diferentes. Para os críticos, teólogos liberais e céticos ou pessoas menos avisadas, o erro é um fato indiscutível, mas à luz da crítica histórica não há divergências senão o uso de estilo literário, de acordo com o interesse de quem discursava, considerando a quem o discurso fora endereçado.

Os textos ‘divergentes’ e referentes ao apóstolo Paulo estão em:

1) Atos 9.7 e 22.7 – somente Saulo caiu por terra;

2) Atos 26.7 – no discurso a Agripa, Paulo fala que todos caíram;

3) Atos 9.7 – todos ficaram mudos, depois de ouvirem a voz, mas sem ver ninguém;

4) Atos 22.9 – todos viram a luz, mas não ouviram a voz.

As primeiras considerações (do meu livro Pontos Difíceis de Entender-CPAD).

A explicação para as aparentes divergências aparece na construção gramatical.

No caso de Atos 9.7 o grego liga-se ao genitivo – “Caso de declinação de certas línguas, que representa, por via de regra, complemento possessivo, limitativo, e algumas vezes circunstancial”.1

Em Atos 22.9, tem que ver com o acusativo.

Atos 22.9 fala em ouvir a voz e entender o que se diz, enquanto a outra forma indica ouvir o som da voz, sem entender o que se diz ou o sentido da declaração.

Gênero literário

Por outro lado, quando se lê as três narrativas da conversão de Paulo deve-se levar “em consideração a diferença metodológica de se fazer história da Antiguidade e a forma usada na Pós-moderna. Não podemos julgar a historiografia antiga a partir de pressupostos pós-modernos. Deve-se notar que desde Túcidides, no século 4 aC, era anotado o que seu herói podia ou até deveria ter falado, e não o que o ouviríamos dizer se seu discurso tivesse sido gravado2. O historiador se sentia livre para escolher a maneira de transmitir as fontes que possuía em mãos, de acordo com seus interesses teológicos e ideológicos. O próprio gênero literário conhecido como vitae (vida no latim), comum aos historiadores como Suêtônio, Fílon, Filóstrates, que escreveu a vida de Apolônio de Tiana, e que se parece muito com a estrutura literária dos escritos de Lucas, não se preocupa com os fatos em si, mas com o quê, segundo seu autor, deveria ser dito ou feito; tudo dentro de seus interesses e ideologias.

Conquanto, as diferenças entre os capítulos 9, 22 e 26 de Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, fazem parte do gênero literário e da maneira de relatar os discursos de qualquer historiador da época.

Portanto, o estilo literário usado por Lucas leva em conta a transmissão da mensagem, a considerar a circunstância do enunciado, conforme o objetivo de indicar o fato histórico (“limitativo e circunstancial”), isto é, a quem se fala e o que é interessante ou mais importante falar.

Por ele importa que o fato de interesse central seja mostrado e se deixa de lado outras informações que não somam àquilo que se pretende mostrar, de acordo com o que se julga essencial para o momento.

Ponto de vista

Na narrativa de Gênesis somos tentados a interpretar o texto à luz da cultura da nossa época. Sempre quando não consideramos as leis da hermenêutica e da exegese pecamos na interpretação.

Fato clássico está na interpretação do capítulo 1, entre os versos 1 e 2: “No Princípio criou Deus os Céus e a Terra. E a Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”.

Segundo a chamada Teoria de Gap (brecha, espaço ou buraco), o texto indica a ocorrência milhares de anos entre os dois versos. Isto daria espaço (brecha) para inserir a suposta destruição da primeira Criação, outra teoria chamada de Dilúvio de Satanás. Para isso tomam Isaías 14.12-23 e Ezequiel 28.11-19. Porém, não existe nenhuma condição oferecida pelas leis de interpretação, a ponto de chegarmos a tais conclusões.

O que temos nos primeiros versos de Gênesis 1 é a uma narrativa sequencial e lógica para a época, sem interrupção. Não seria inteligente, para mostrar a disparidade, interpretar uma obra literária de milhares de anos atrás, por meio de técnicas ou estilos atuais.

Entra nela, além de outros seres, outro homem – um tipo elo perdido –, que dizem ser o homem pré-adâmico, com existência compreendida entre a ‘primeira Criação’ e o ‘nosso’ Adão, que seria o segundo homem.

FONTES: 1) FERREIRA, Ebenézer Soares, Dificuldades Bíblicas e Outros Estudos, da União Brasileira de Escritores – Seção de Campos; Sociedade Brasileira de Romanistas; Academia Evangélica de Letras; The American Schols of Oriental Research – Casa Publicadora Batista (Edição do Autor, Campos, Rio de Janeiro, 1965); 2) ZUURMOND, R. Procurais o Jesus Histórico?, pág. 65.

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APOSTOLOS

A primeira menção de batismo, após João Batista, é o de Jesus (Mt 3). A pregação de João alcançava moradores de Jerusalém, Judéia e redondezas do Jordão (v5), mas também, com a formação de discípulos, a tendência foi óbvia: expansão desse batismo para outras regiões, pois os discípulos de João também batizavam.

Seu batismo alcançava desde a população de judeus em geral, os leigos, quanto a líderes religiosos (v7).

Percebe-se que esse mesmo batismo foi praticado pelos discípulos de Jesus e absorvido pelo novo rito instituído  por Jesus (Mt 28; At 1.5s; Rm 6.4s).

A menção indireta, mas a indicar a possibilidade de os discípulos terem sido batizados está em João 4.1-2.

Este é o caminho natural de todo discipulado. Torna-se discípulo e, depois, forma outros, usando o mesmo processo pelo qual foi submetido.

Também em 3.22 temos a menção dos discípulos batizando, portanto a sugerir que eles passaram determinado tempo batizando na Judéia.

Também não fica claro o tipo de batismo, mas parece indicar à semelhança do de João.

 Exemplo que envolveu apóstolo Paulo

Apóstolo Paulo, inserido como um dos 12 e como Apóstolo dos Gentios foi batizado por Ananias (At 9.18) e reforça a ideia do batismo dos demais.

Há ainda a defesa de que os discípulos foram batizados pelo SENHOR no Cenáculo, por meio do Espírito  Santo. Há um paralelo entre o acesso à unção do Espírito Santo e a capacitação discipular por meio do batismo.

Quando apóstolo Paulo depara com  discípulos em Efésios, que não conheciam o Espírito Santo, após saber que eram  batizados por João, os rebatiza (único rebatismo mencionado) em nome de Jesus e, então, eles foram cheios do Espírito Santo.

Outra menção que argumenta a possibilidade de os apóstolos terem sido batizados está no fato descrito pelo texto do discurso entre Jesus e João, segundo Crisóstomo: ‘Eu sou o que o que deve ser batizado por ti’, e que, então, depois de ser batizado, o SENHOR o batizado também. Este fato está descrito em livro apócrifo.

Concluindo podemos afirmar que há indicação indireta de batismo dos discípulos, porém, não existem provas diretas, pois não temos menção nos Evangelhos do batismo em águas dos apóstolos, embora fique subentendido terem sido batizados.

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TEXTO BÍBLICO

‘Não tenha medo do que você está prestes a sofrer.

Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los,

e vocês sofrerão perseguição durante dez dias.

Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida’, Ap 2.10 (NVI).

INTRODUÇÃO

Temos atualmente grande desvirtuamento dos desígnios da Igreja do SENHOR, por meio de ações inovadoras (não renovadoras) de igrejas-instituições. São quebra de paradigmas a mudar conceitos e a exigir postura não alinhada às doutrinas de essência bíblica, preestabelecidas pelos apóstolos (cf Atos 2.42). É o verdadeiro não ao ‘perseverar na doutrina’, isto é, persistir, ser constante, permanecer ou conservar-se.

Alterações das bases, a afetar a doutrina – a base da Igreja -, ocasionam modismos. Estes evoluíram a partir do século 20, em especial com a consciência praticamente universal da busca pela prosperidade. Desde a Era Industrial, quando se passou a fabricar produtos em séries, o apelo pelo TER, ofuscou a busca pelo SER.

Não se importa mais em ser verdadeiro, honesto, ético e de caráter, mas ter algo como forma de troca (de prestígio, fama…). A celebridade deixou de ser importante, para dar lugar a simples famosos, não necessariamente célebres.

Muitos entram em grande impasse ao não conseguir seguir, alcançar o resultado satisfatório desse apelo e tornam-se cristãos doentes, mesmo dentro das igrejas. São pessoas que não conseguem participar de forma racional, e muito menos espiritual, do culto. São muitas vezes espiritualistas, mas não espirituais!

São crentes que, diante da pergunta:

– O que aconteceu ou o que está havendo?, simplesmente dizem:

– Acho que… ou

– Como você está?, alguém indagará, no que ele dirá:

– Vou ‘ino’ (hino da Harpa, do Cantor Cristão, Nacional…) ou

– Vou levando, isto é, deixa a vida me levar!

Levando decepções, surpresas desagradáveis,… como se estivesse sob o ímpeto de uma enxurrada.

Para as mais diferentes perguntas:

– Como está em casa, no trabalho, no casamento ou no namoro, nas finanças, na firmeza da Fé?…, a resposta é sempre a mesma! Sem nenhuma convicção, sinal de conversão real, de experiência com Cristo ou de reações próprias de cultos oferecidos por meio da razão (cf Rm 12.1-2).

PASTOR DE OVELHAS

CONTRASTE COM O NOVO HOMEM

São claras as definições bíblicas para a re-gene-ração humana, ou seja, gerado novamente, com nova genética (origem).

Essa trans-forma-ção, ainda conforme Romanos 12.2, a indicar: transportado para outra fôrma, por meio de nova origem, é implacável. No versículo 10, do mesmo capítulo (‘Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros’), apóstolo Paulo tenta eliminar o problema existente da Igreja romana, por causa da disputa entre judeus e gentios.

Os judeus, de volta a Roma, após terem sido expulsos pelo imperador, queriam dominar a igreja. Então Paulo enfatiza que o amor fraterno (de philia) entre os cristãos deveria eliminar fronteiras, etnias, classes sociais e cidadanias temporais. O original afirma que os cristãos deveriam amar como se fossem gerados pelo mesmo ventre, a mesma mãe, isto é, consanguíneos.

Quando entendemos isto, obviamente sob o uso da razão, torna-se fácil seguir em frente: ‘Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa; acabou-se o que é velho, e o que é novo já veio’, 2Co 5.17 (TLH).

Temos ainda o versículo em João, que trata da origem dos que são gerados novamente, não por meio da conjunção carnal, da semente (sêmen) humana, mas pela Palavra (Lc 8.11), a semente divina: ‘Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus’, 1.13 (RC).

Portanto, quando o SENHOR se manifesta e arma a sua tenda, faz a sua morada entre nós (‘habitou entre nós’, Jo 1.14), tem-se a ideia do costume oriental de receber uma visita em casa e torná-la honrada e protegida, sem que alguém possa tocá-la, importuná-la.

Vemos este costume em Salmo 133, onde a honra ao hóspede nota-se pelo azeite sobre a cabeça. Também quando Ló recebe os anjos (Gn 19.1-8) e oferece suas filhas, em troca de não ser desonrado, por meio de incapacidade de ser bom anfitrião e dar total segurança a seus hóspedes.

Decisões para a Vida!

Mas para tal, é preciso tomar decisões definitivas a ponto de deixar o passado para trás, conforme Filipenses 3.10-16,20-21: ‘Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dos mortos. Não que já tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo… Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas’. Esta foi à postura de Rute, a moabita, com relação a sua sogra Noemi: ‘o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus’ (Rt 1.16-19).

Aos Gálatas, o apóstolo dos Gentios mostra claramente a necessidade de transformação de criatura a filho, ao usar, em parábola, a história de Abraão, a envolver os filhos da esposa Sara e da escrava Agar: ‘… e modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre’ (Gl 4.30).

PROVA: GRANDE MOMENTO!

Quando o SENHOR antecipa à igreja o teste da prova, em algumas traduções sob o vocábulo ‘tentados’ (Ap 2.10), indica prova da lealdade do crente e, por fim, saber de sua opinião (doxologia, de doxa, glória; mais logia, palavra), isto é, a sua opinião dita, falada, declarada, descrita… sobre Deus.

O SENHOR nos leva ao deserto, tendo em vista que o velho homem não aguenta deserto. Somente o novo é levado à prova, pois não se põe remendo novo em tecido velho, lembra-se?! (Ef 4.24).

Também porque o velho homem está tipificado na mistura que subiu do Egito, para o deserto com Israel, denominada de ‘populacho’, justamente os que instigaram à rebeldia e ao pecado e, por consequência, à morte! Aqueles insuflaram o povo. A Palavra manda a não se insuflar com a bebida por causa da contenda, mas se insuflar (encher de vento) do Espírito!, o Sopro divino (Ef 5.18).

O objetivo do Deserto

‘E se lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto…, para te humilhar, para te tentar (provar), para saber o que estava no teu coração, se guardarias os meus mandamentos ou não’ e ‘… para te humilhar, e para te provar, e para, no fim, TE FAZER BEM’, Dt 8.2,16 (grifo meu)

Note a grandeza da prova divina, ao conduzir o crente ao deserto (a condução é feita pela ‘Viação Espírito Santo’ (‘e foi Jesus conduzido pelo Espírito ao deserto’, Lc 4.1). O SENHOR o prova para saber o que está em sua alma (coração): Pensamento, Entendimento, Sentimento, Vontade: as Emoções, e a sua opinião sobre Ele. Você sairá do deserto exaltando-O?!).

Mesa farta no deserto!

Quando o salmos diz que ‘nada’ nos faltará, sob o domínio do Pastor, indica a presença também das dificuldades, embates, provas, lutas… Por isso, há referência de passagem pelo Vale da Morte, porém ‘Tu estás comigo’.

Nessa luta ferrenha do deserto, registra-se a bênção. Nele ocorre a mesa farta, nobre e gloriosa, na presença do(s) Inimigo(s), conforme Salmo 23. É lá também que a cabeça é ungida, e é lá ainda que aprendemos a ser ovelhas do Pastor, o SENHOR: dono, proprietário, dominador, pois a ovelha não tem garras e tampouco dentes caninos para caçar, pois todos os dias Ele leva-nos a ‘pastos verdejantes e a águas tranquilas’.

Após o teste, Ele coloca ‘uma porta aberta, e ninguém a pode fechar’; pois, mesmo ‘tendo pouca força, guardaste a minha Palavra e não negaste o meu Nome’, carta à Igreja Triunfante e vencedora, a Filadelphia, a Igreja do amor fraternal (philia) e, como creio, a Igreja do Arrebatamento!

CONCLUSÃO

Creia no milagre do deserto, pois a bênção não virá por completo antes dele! Antes de provar quem somos realmente ou a nossa convicção, por meio da opinião sobre Ele, para que ao crente liberal (generoso, pródigo), ‘ser-vos dado, boa medida, recalcada, sacudida e transbordante’ (Lc 6.38).

Boa medida é uma quantidade generosa;

recalcar é calçar novamente o conteúdo de uma saca de grãos, ou fazer pressão ao para abrir mais espaço e poder inserir o máximo de grãos;

sacudir é agitar com força em diversos sentidos, com a mesma intenção: abrir mais espaço para caber mais; e

transbordante é ter em excesso, repleto, a ponto de entornar (como diz o carioca), derramar (como diz o paulista); mais que o necessário.

Nesta experiência você vai descobrir que o SENHOR é poderoso (shaday) para fazer muito mais além do que podemos imaginar (Ef 3.20-21).

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