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Archive for janeiro \31\-03:00 2017

O Evangelho chegou ao Brasil a partir dos huguenotes, depois da instalação da expedição de colonos franceses, sob o comando do vice-almirante francês Nicolau Durant de Villegagnon, em 10 de novembro de 1555. Instalou-se na Ilha de Serigipe, que depois recebeu o seu nome, local onde atualmente está o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele foi enviado ao Brasil, para fundar um domínio francês chamado França Antártica, com permissão do Rei Henrique II.

A ideia inicial era a construção de um refúgio aos perseguidos huguenotes. O vice-almirante escreve a Calvino e pediu o envio de obreiros-missionários para implantar uma obra cristã no Rio. O objetivo principal da solicitação a Calvino, era para manter a paz e segurança, uma vez que a primeira leva trazida por Villegagnon havia causado revolta e insubmissão, com acusações ao vice-almirante.

Calvino enviou 14 crentes, com dois pastores e um estudante de Teologia, que trabalharia como repórter-historiador. Dentre eles estavam Pierre Richier, 50 anos, ministro do Evangelho e doutor em Teologia,  Guilhaume Chartier, 30 anos, também ministro, e o estudante Jean de Lery. O grupo veio ao Brasil para estabelecer a igreja cristã. Com eles, além de 800 soldados, havia mais 200 artesãos.

Evangelho de Cristo no Brasil

1557 (7 de março) – Chegam ao Brasil os primeiros missionários cristãos, enviados por João Calvino e sob orientação dos pastores franceses Pierre Richier e Guillaume.

1557 (10 de março) – Primeiro culto nas Américas. Com a chegada da segunda expedição de colonos franceses, realizou-se o primeiro culto nas Américas, também na mesma ilha, dirigido pelo pastor Pierre Richier. Ele leu salmos 27.3-4, como base de seu sermão. Eles cantaram o Hino salmo 5.

1557 (21 de março) – Realizou-se a primeira Ceia do Senhor celebrada no domingo.

Perseguição

Depois da instalação dos enviados por Calvino, o Pai do Presbiterianismo, Villegagnon mudou de lado e passou a persegui-los. Muitos foram presos e outros fugiram. Todos foram declarados hereges – motivo de morte –, após terem se declarado cristãos por escrito, como fez Jean du Bourdel, e foram presos no forte da ilha no dia 8 de fevereiro de 1558. Outros colonos perseguidos fugiam em embarcações de índios, como Le Balleur, que conseguiu chegar a São Vicente (atual São Paulo).

O navio francês Jacques, após aportar na Bahia de Guanabara, no dia 4 de janeiro de 1558, levou de volta os huguenotes, que fugiam da perseguição de Villegagnon. Este, embora francês, traiu seus compatriotas, por meio de acordo com a Coroa Portuguesa e catolicismo romano, que, por sua vez, temia perder o espaço religioso. Cinco dos huguenotes não puderam partir. Foram declarados espiões. Entre eles estava Jean le Balleur.

No dia 9, os quatro foram amarrados. Um deles, André la Fon, retratou-se e foi poupado. Os outros três, Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar na Baía de Guanabara, no penhasco ao norte da ilha.

Perseguição aos cristãos

Como estratégia para expulsar os franceses, Portugal acabou fundando em 1565, por meio de Estácio de Sá, a cidade de São Sebastião (atual Rio de Janeiro), em 20 de janeiro de 1955 – daí o nome.

Além da expulsão dos franceses, Portugal, ligado ao catolicismo romano, estava preocupado com a implantação da Igreja cristã, por meio dos huguenotes, ocasionando a fundação do Rio.

Estácio de Sá morreu na luta em 1567 e seu tio Mem de Sá saiu da Bahia, para assumir o comando, enquanto Jacques le Balleur, que estava preso na Bahia, foi transportado para o Rio, onde fora morto.

Mem de Sá concluiu a expulsão dos franceses e enforcou Belleur, no Forte Colgny. A derrota dos franceses se deu em função da traição e perseguição de Villegagnon, fazendo com que muitos franceses fugissem, enfraquecendo o número de defensores da ilha

.tortura

Anchieta matou um cristão

Os huguenotes foram simultaneamente perseguidos pelo catoliscismo romano, por motivos obvios, por meio também de Anchieta. Em um dos casos, o carrasco, por não demonstrar muita habilidade com a atrocidade e deixar um cristão-huguenote em agonia, recebeu a interferência do padre Anchieta, que quis demostrar “como se mata um herege”. As informações da perseguição da Igreja Católica aos cristãos estão registradas na Biblioteca da Marinha, no Rio.

A mais cruel perseguição  aos cristãos (evangélicos) ocorreu durante a “santa” Inquisição. Somente na Noite de São Bartolomeu, mais de 100 mil crentes (chamados pejorativamente de huguenotes) foram mortos na França. Casos semelhantes aconteceram em várias partes do mundo.

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https://fronteirafinal.files.wordpress.com/2017/01/

Não tenho credenciais institucionais para defender o presidente dos EUA. Toda a atenção deve ser dirigida ao nosso país, carente de planejamento e estruturas mínimas e perspectivas, portanto, longe de dar-nos know how para vislumbrar críticas com propriedade.

Porém, sinto-me arrastado para essa discussão, pois há muita história e frases fictícias, que teriam sido ditas por ele. Há um notável complô da mídia, quase totalmente progressista e ateísta, e sua capacidade subliminar, somadas a forças de interesses semelhantes. Usam toda a influência possível para desmerecer os ideários, o latente, do novo presidente norte-americano, o ‘Trombeta’ (Trump), por meio daquilo que está à mostra.

Das frases atribuídas a ele, nota-se a que trata da observação de uma das partes do corpo feminino, justamente a protuberância caudal, que os norte-americanos, diferentes de os brasileiros, não lhe dão a menor importância!

Há muita falácia, além daquilo que é real. Trump se revela não progressista e, portanto, contra avanços que agridem o ser humano, como a discriminalização do aborto e formas impostas, que vão goela-abaixo, caracterizadas como agressões à natureza humana, elevando desvios, por imposição, como no caso do endereço no website da Casa Branca, dedicado especialmente ao grupo LGBL.

Ignorância real!

Usa-se muito a ignorância, desviada de seu emprego comum, para figurá-la como medição entre progressistas e conservadores, embora seja empregada para medir ausência de conhecimento. Esta falha, preconizada pela Bíblia – ‘O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento’; outra versão diz: ‘foi feito escravo’ (Os 4.6) –, é justamente o que se usa para destruir bases elementares da manutenção e preservação humana. Por esta o homem procria, forma família, mantém a nação (costumes, cultura, língua, leis, constituição…), e a convivência sadia e divinamente imposta, para o bem-estar de ‘todos’, e a consequente preservação humana em todos os seus aspectos.

‘A Voz do Povo!’

Obama estava bem focado ao que o mundo clama, em termos de quebra de paradigmas, incluindo os de cunho divinos. Ele foi usado para tentar conduzir o mundo a essa estrada poeirenta.

A questão é que nem Obama nem Trump são modelos, mas foram eleitos pela maior e mais exemplar democracia do mundo! Respostas ao pedido e reclamação de circunstâncias vividas pelo povo. Essa resposta faz parte da balança sazonal, que equilibra x desequilibra o mundo.

Obama, por exemplo, pode ser julgado pelo que fez e pelo não fez, ao contrário de Trump, que não tem do que ser julgado, quanto àquilo que prometera ou a que foi eleito!

O ex-presidente mentiu na questão do fim do presídio de Guantânamo; reconheceu o erro da retirada de soldados do Iraque, a possibilitar a evolução de terroristas muçulmanos para a criação de um Estado próprio; reviveu o aumento da guerra étnica, com discriminação a afro-descendentes…; além da agressão a costumes humanos, troféu para muitos.

A questão é que a maioria pró-Obama não consegue fundamentar a famigerada e enganosa frase ‘A voz do povo é a voz de Deus!’, pois a voz do Eterno não é emitida de baixo para cima, mas no sentido inverso. E mais, ‘o mundo jaz no maligno’ e tem como seu príncipe o Pai da Mentira.

Visão sem-cera

Traços claros de prepotência, egocentrismo, narcisismo…, por suas características sociais avantajadas, desdenham o novo presidente norte-americano, a um círculo além das fronteiras comuns de rejeição costumeira. É a bênção transformada em maldição, justamente por causa do amor equivocado, raiz de todos os males. Com isso, evidencia a rejeição inicial de todos os radicais, como foi com Obama, em suas devidas proporções, também no início de mandato.

O que fica claro e o que está em jogo, não é propriamente a discussão do arquétipo de Trump, mas a demolição arquitetada daquilo que ele representa, em termos de filosofia político-humana.

Enquanto a atenção se foca nesse falastrão, o alvo vai além dessa figura, muitas vezes carregada de esteriótipo patético, exposto pela dificuldade de equilibrar a filosofia representada e o discurso. Nisto ele incorpora, de forma azeitada, a propaganda contrária, como boneco de pano, que se espeta além do tecido, atingindo órgãos internos, àquilo que não esta à vista daqueles que se deixam enfeitiçar pelo vodu dessa filosofia tão efêmera, e não menos sodomizada.

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