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Posts Tagged ‘palestinos’

COMO ENTENDER OS CONFLITOS

Israel é o único país democrático do Oriente Médio. Suas estruturas sociais, condições socioeconômicas, infraestrutura e saneamento básico etc, podem ser comparados aos EUA.

Quase toda a sua extensão norte-sul é costeada pelo Mar Mediterrâneo, com exceção da fronteira com o Egito e, no Sul, sua fronteira termina no Mar Vermelho.

Tem ainda outros dois mares, o Mar Morto, o mais salgado do mundo, formado na maior depressão da Terra, a 400m abaixo do nível do mar. Está a leste de Israel, na divisa com a Jordânia, e tem 80km de extensão por 18km.

Tem 35% de sal, portanto é hipersalino, com quase 10 vezes mais sal que os demais mares. Sua água abriga 16 sais minerais, formados pelos macrominerais, como sódio, cálcio e magnésio; e os microminerais, como o ferro, o zinco e o iodo.

O outro mar, na verdade um grande lago mede 19 por 13 quilômetros. Localizado ao norte, seu nome mais adequado é Lago de Genesaré, pois é totalmente de água doce, proveniente do Rio Jordão. Figura como o grande e único reservatório de água do país.

DIMENSÕES DO PAÍS

Israel ocupa 22 mil km². Corresponde ao tamanho do Estado de Sergipe, o menor Estado brasileiro. Tem pouco mais de 9 milhões de habitantes, dentre eles cerca de 1.9 milhões árabes-israelenses.

Embora esteja em área ocupada desde a Antiguidade, a partir de 2000 anos antes de Cristo, foi reconhecido como Estado moderno em 1948, pelo voto Minerva do brasileiro, o gaúcho Osvaldo Aranha, então presidente da ONU.

Os hebreus aceitaram a área, atualmente formada por 60% de deserto, que passou a abrigar os 800 mil judeus. Na época, a partilha foi para os dois Estados, mas os árabes (palestinos) não aceitaram, inclusive nas propostas seguintes. Seus territórios seriam o da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

O REINÍCIO

Tudo começou com a diáspora imposta pelos romanos. Ela foi precedida pelo ataque a Jerusalém, com a destruição do Templo judaico no Monte Moriá, onde hoje estariam as duas Mesquitas islâmicas.

Restam do Templo, o segundo e construído por Herodes, o Muro das Lamentações, e sua parte mais alta, o Pináculo do Templo.

Mapa da região (CNN)
O Muro das Lamentações, ruínas da estrutura do antigo Templo dos judeus

Em 135dC ocorreu o início da diáspora, com a expulsão dos hebreus de Jerusalém, imposta pelo imperador Adriano.

Ele determinou ainda o não uso mais da definição da região como Judeia – nome regional pelo todo -, e impôs a denominação de plishtim, que em romano se refere aos filisteus e, depois, sua derivação palestina.

PALESTINOS SERIAM REALMENTE FILISTEUS?!

Ocorre que os filisteus, que não mais existiam como povos, habitaram em suas cinco cidades-reinos, a pentápolis confederada, mais ou menos na área onde hoje é Gaza (1Sm 6.16-17).

As cinco cidades-reinos dos filisteus

Sua identificação é ímpar, conforme decifram “fontes egípcias de Medinat Habu apresentam os filisteus de elevada estatura (…). Quanto à figura, são altos, de nariz alongado, raramente barbados, possivelmente indo-europeus, não semitas”.

“Quanto à veste, usam corseletes ou couraças estriadas com faixas, talvez de couro ou metal, cruzadas sobre o peito à maneira de costelas. Vestem saiote curto, tipo escocês, listado com largas bainhas e borlas” (2).

PALESTINOS OU ÁRABES?

Por outro lado, segundo historiadores, o “desfavor da tese da origem grega para os filisteus é que não há nenhum registro documentado de historiadores gregos ou de outras culturas da época que indiquem movimento expansionista naquele sentido na época dos filisteus”.

Até mesmo para o arqueologista Aren Maeir, os questionamentos incluem os dados sobre DNA quanto essa suposta presença e definição. Ao que tudo indica, incluindo a historicidade bíblica, os filisteus foram dissolvidos em meio ao multiculturalismo.

Portanto, os denominados palestinos fazem parte da miscigenação de várias origens, formadas majoritariamente por árabes, sírios, jordanianos, egípcios, e ainda do Sudão.

Mapa da Judeia, que compreendia todo Israel

Desde a destruição de Jerusalém e do Templo dos judeus pelos romanos, no ano 70dC, houve vários domínios na então Judeia, Província do Império Romano – Iudaea -, a partir de 6aC.

Em 637dC, pouco depois de Maomé estabelecer os muçulmanos (612), foi invadida pelos árabes sarracenos, sob a liderança de Omar, o califa.

Em 1099, os Cruzados conquistam a cidade, que passou a ser administrada pelo papado católico romano.

Em 1244, Saladino volta a conquistar Jerusalém, o que já havia ocorrido em 1197. Porém, de 1260 até 1517, Jerusalém foi dominada pelos mamelucos (turcos), seguida pelos otomanos, um império formado por tribos turcas, que difundiam a religião muçulmana (islã), até os ingleses de 1917 a 1947.

ACIRRAMENTO DA INTRIGA

O estopim foi lançado pelo jornalista judeu-húngaro, Theodor Herzl. Ele passou a discutir a questão de um lar aos judeus. Nasceu então o Movimento Sionista (da volta a Israel), pela criação de um Estado. O calor aumentou com o 1o Congresso Sionista, em 1897.

Financiados por judeus ricos no mundo, os hebreus já haviam comprado terras na região, e quando os árabes perceberam já era tarde.

Essa movimentação aqueceu ainda mais a situação quando, em 1917, recebeu a promessa britânica da criação de um Estado judeu.

Os árabes da região reagiram e próximo a 1930, passaram a lutar contra a criação do Estado judaico.

Por volta de 1930, o árabe radical, Hajj Amin al-Husaini, liderou um levante. Na mesma época, a população judaica havia saltado de 18% para 27%, em apenas 3 anos.

PROPOSTA NA ONU

No dia 29 de novembro de 1947, durante a Assembleia Geral do ONU, foi aprovada a partilha das terras, entre palestinos-árabes e judeus. Estes aceitaram todas as condições impostas, mas os árabes não. Em 5 de maio de 1948 foi criado o Estado judeu.

PRIMEIRA GUERRA

Daquele ano até o seguinte, 1949, os árabes se uniram contra o recém-formado Estado hebreu, que ainda não possuía meios de defesa estruturados.

Foram atacados pelo Egito, Síria, Iraque, Líbano e Transjordânia (Jordânia). Israel venceu essa e todas as demais guerras, bem como outros ataques, dentre os quais destacamos alguns.

INTIFADAS

Na denominada Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel lutou contra guerrilheiros do Fatah, da então Organização pela Libertação da Palestina (OLP), abrigados pela Síria.

Em 1973 foi a vez da Guerra do Yom Kippur, quando Israel foi surpreendido em sua festa religiosa pela união de nações árabes.

As guerras foram seguidas de rebeliões, como as Intifadas, com os palestinos armados de paus e pedras, em 1987 e 2000.

ASCENDÊNCIA DO HAMAS

Já no ano de 1987, surgiu o grupo radical e fortemente ligado ao islã, ao setor político e sob orientação militar, o Hamas. Considerado terrorista por suas ações, o Hamas não aceita o Estado de Israel e defende sua destruição.

Suas atividades agressivas ocorrem através do ataque por milhares de mísseis, a maioria interceptada pela moderna tecnologia israelense, Iron Dome.

Com atuação questionada até mesmo por palestinos, sua forma de autoritária inclui a não observação dos direitos humanos, perseguição a críticos e a opositores políticos. Seus adversários são presos e torturados.

ATAQUES REPRIMIDOS

Desde 2008, Israel manteve a sua Força de Defesa em prontidão diante dos ataques terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica.

OPERAÇÃO CHUMBO FUNDIDO

Dezembro de 2008, ofensiva contra os disparos de foguetes do território palestino.

PILAR DEFENSIVO

Novembro de 2012, defensiva contra os grupos armados em Gaza, com 1,5 mil posições, quase 20 centros de comando, e quase mil mísseis disparados contra a Israel.

GUARDIÃO DOS MUROS

Maio de 2021: os terroristas do Hamas e Jihad Islâmica lançaram 4,3 mil mísseis contra o país.

SOBREVIVÊNCIA

Mesmo sob cativeiros e exílios, por vezes expulsos da terra de seus ancestrais, os hebreus sobreviveram diante de muitos povos hostis.

Sobreviveram aos mais implacáveis, como os seis impérios mundiais: Egípcio, Assírio, Babilônico, Medo-Persa, Grego, e Romano. Nenhum deles existem mais. Porém, o povo hebreu, de forma extraordinária e única, manteve a sua cultura, religião e língua.

A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO

Por volta do anos 1250aC, os hebreus saíram da escravidão do Egito, após 4 séculos.

Nos 40 anos de peregrinação, rumo à área de hoje, a Terra (que lhes fora) Prometida por Deus, eles receberam sua primeira Constituição (a Torá), e passaram a ser organizados como povo.

Sua primeira Constituição iniciou com os Dez Mandamentos, depois diluídos em 613 leis: 248 preceitos permitidos (positivos), e 365 não permitidos (negativos). Tudo isto forma sua ética e postura de sua organização social, de um povo civilizado.

JUÍZES E REIS

Em seus 300 anos seguintes foram governados por Juízes e, depois, por reis. O segundo rei, Davi, por volta do ano 1000aC, conquistou Jebus, capital dos jebuseus, e a transformou em Jerusalém, a capital dos hebreus. A capital passou a ser difundida como “A cidade de Davi”.

PROGRESSO EM MEIO A AREIA E PEDRAS

Sua economia é pujante, forte e admirável. O destaque fica por conta do alto desenvolvimento tecnológico. Junta-se a isso sua produção agroindustrial. Por fim uma das maiores fontes econômicas está no “leite das nações”, conforme preconizado na profecia do Livro Sagrado.

Por Jesus Cristo, “o teu Salvador”, o turismo Israel tornou-se fonte poderosa de renda: “E mamarás o leite das nações e te alimentarás aos peitos dos reis; e saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, e o Possante de Jacó”, Is 60.16.

BÊNÇÃO DE ABRAÃO

“Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria”, Is 61.7.

O orgulho do Estado de Israel é que as suas tecnologias podem ser usadas por toda a humanidade.

1- A Universidade de Telavive está desenvolvendo uma vacina nasal que protegerá pessoas do Alzheimer e de acidentes cérebro-vasculares.

2- O Technion, Instituto de Tecnologia (Haifa), desenvolveu exame simples de sangue capaz de detectar diferentes tipos de câncer.

3- O Centro Ichlov (Telavive) isolou uma proteína que torna desnecessária a colonoscopia para detectar câncer de cólon, com um simples exame de sangue. O câncer de cólon mata anualmente cerca de 500 mil pessoas.

4- A Acne não mata ninguém, mas causa ansiedade e insatisfação em adolescentes. O Laboratório Curlight criou uma cura mediante emissão de Raios UV – alta intensidade -, que liquida as bactérias que produzem a acne sem gerar complicações adicionais.

5- O Laboratório Given Imaging desenvolveu uma câmera minúscula em forma de pílulas que são engolidas e que transmitem milhares de fotos do trato digestivo. Estas fotos de alta qualidade (2 por segundo durante 8 horas) podem detectar pólipos, cânceres e fontes de sangramento. As fotos são enviadas a um chip que as armazena e envia a um computador. Ao final do processo, a câmera é eliminada pelo reto.

6- A Universidade Hebraica (Jerusalém) desenvolveu um neuro-estimulador elétrico (baterias) que é implantado no peito de pacientes com Parkinson, semelhante ao marcapasso. As emissões deste aparelho bloqueiam os sinais nervosos que produzem tremores.

7- O simples odor do hálito de um paciente pode detectar se um paciente tem câncer de pulmão. O Instituto Russel Berrie de Nanotecnologia criou sensores capazes de perceber e registrar 42 marcadores biológicos que indicam a presença do câncer de pulmão sem necessidade de biópsia.

8- É possível prescindir de cateterismo em muitos casos. Endopat é um dispositivo colocado entre os dedos indicadores, que pode medir o estado das artérias e prever a possibilidade de infarto nos 7 anos seguintes.

9- A Universidade de Bar Ilan estuda novo medicamento que combate vírus por via sanguínea. É chamado de Armadilha Vecoy, pois engana um vírus até conseguir sua auto-destruição. Muito útil para combater a Hepatite, e no futuro Aids e Ebola.

10- É possível que os cientistas israelenses do Centro Médico de Hadassah (Jerusalém) tenham descobertos a primeira cura de esclerose lateral amiotrófica, conhecida como Enfermidade de Lou Gehring, em um rabino ortodoxo. Stephen Hawking, famoso cientista britânico, sofria desta enfermidade e para se comunicar utilizava métodos inventados por cientistas israelenses (1).

11- O país recicla 90% de sua água residual e figura como líder mundial nessa área.

12- Tecnologia de irrigação por gotejamento, controlada por computador

Irrigação cuja intensidade da umidade é controlada por computador

(Final da década de 80, fiz reportagem na Unesp de Ilha Solteira-SP, pelo jornal Diário da Região, São José do Rio Preto-SP).

13- Não obstante seu solo ser desfavorável e pequeno, conta com cerca de 300 vinícolas. São 50 toneladas de uvas colhidas somente em 70 delas, anualmente.

14- Ainda no setor agropecuário, a média de produção do gado leiteiro supera a de outros países.

15- Israel também construiu gerador de água atmosférica, cuja tecnologia absorve água potável do próprio ar.

15- PRÊMIOS NOBEL

Quase 30% de todos os prêmios Nobel da história foi destinado a judeus.

DEUS TESTIFICA NELES!

Quando Frederico, o Grande, o rei ateu da Prússia, perguntou: ‘Você pode me dar uma prova irrefutável de Deus?’. Jean-Baptiste de Boyer, Marquês d’Argens, respondeu-lhe: ‘Sim, vossa Majestade: Os judeus!”.

Fontes: (1) – Fonte: Monica Laredo: Twitter – @MonicaLaredo2

(2) https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/15907/1/V02001-199-210.pdf

https://brasilescola.uol.com.br/amp/geografia/o-conflito-na-palestina-faixa-gaza.htm

https://www.passeidireto.com/arquivo/89539532/israel-prova-que-a-biblia-eh-a-palavra-de-deus-d-cloud

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Filisteus

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Enquanto a Google mantém no ar através do YouTube o filme extremamente ofensivo ao islã sunita e não tão ofensivo ao xiita não se importando com as mais de 20 mortes induzidas por um mero trailer mal feito de 14 minutos, vamos dar uma olhada no que a mídia muçulmana vinha fazendo com os judeus, ANTES, deste caso todo estourar. (1) No dia 13 de setembro o jornal Assabeel que circula na Jordânia no nicho palestino (o que significa mais de 70% da população), publicou uma matéria com o título “A Corrupção Inata dos Judeus”. A matéria começa com uma compilação dos versos contra os judeus que existem no Corão e prossegue com um “libelo” onde os judeus são acusados de matar todos os profetas do islã, isto é: Adão, Enoch, Noé, Lot, Abraão, Isaac, Moisés, Aaron, David, Salomão, Esequiel, João Batista e Jesus (no total são 23 e historicamente nenhum foi morto por judeus). O jornal ainda prossegue afirmando que os judeus falsificaram a história para se adequar à ideologia sionista. Acusa os EUA de serem uma “colônia sionista” e que as guerras na Somália, Sudão e Cáucaso são incitadas pelos judeus. A matéria conclui com uma “verdade” e só um caminho a todo muçulmano: “matar todos os judeus.” (2) Num pronunciamento oficial publicado pelas agências de notícias do Irã, também no dia 13, inclusive com o áudio nos programas de rádio, até da BBC em árabe, o presidente Ahmadinejad acusou os judeus e os americanos de “destruir as nuvens de chuva que vão para o Irã criando uma terrível seca”, texto que parece ser retirado dos libelos contra os judeus publicados pela Igreja Católica na Idade Média. (3) No dia 10 de setembro, o jornal egípcio El Balad fez uma matéria detalhada de “como os judeus estão tomando conta do mundo.” Para estes egípcios os judeus trabalham em conjunto com os britânicos (colonizadores imperialista do Egito durante décadas) para dominar o mundo, com cooperação americana. Segundo o jornal, os judeus procuram “destruir qualquer autoridade comunitária para fortalecer o poder do Estado,… Reduzem internacionalmente o poder dos Estados para fortalecer a ONU,… Colocaram o poder da ONU nas mãos de cinco países do Conselho de Segurança” (China e Rússia são dois, mas isso não importa). Ainda segundo os egípcios, os judeus são culpados de: (a) criar uma cultura de igualdade entre os sexos para o homem perder o senso de comando da família, (b) destruir a instituição do casamento para que o Estado tome e crie os filhos dos casais fora da família, (c) criar formas de justificar o adultério, (d) criar leis de proteção às crianças para reduzir o poder das famílias e aumentar o desrespeito ao pai e à mãe, (e) insultar e ridicularizar o clero, mostrar como o clero é hipócrita e incitar os jovens a não obedecer a religião, (f) os judeus são acusados de impedir o castigo físico e outras punições de alunos nas escolas para fazer com que o poder dos professores seja perdido, (g) remover a capacidade financeira e espiritual de sustento dos idosos, (h) os judeus são culpados pela revolução nas roupas, na moda, que faz com que se perca os valores da identidade cultural; (i) adulterar a lembrança de culturas antigas e substituí-la por estórias em filmes ocidentais, (j) reescrever a história, incluindo a história islâmica e os textos do Profeta (Corão). (k) estabelecer partidos políticos e grupos a favor dos judeus na América e colocá-los no poder para conseguir a ocupação da América pelos judeus (há 5,5 milhões de judeus nos EUA numa população de 314 milhões de pessoas). Esse texto deveria colocar seu autor dentro de um asilo para doentes mentais, entre o quarto de Napolão e da Cleópatra, mas é oficialmente difundido num país muçulmano com mais de 80 milhões de habitante, que acham justo, matar pessoas porque Maomé foi mostrado de peito desnudo e tomando umas chineladas de três de suas mulheres com quem fazia sexo.

      Do Menorah, Rapidinhas, Jornal Eletrônico, 257 –, ipsis litteris

http://menorah.personata.com.br/PSRel/visualizaEmail.asp?cmbsURLTemplate=1,http://menorah.personata.com.br/PSRel/templates/vazio.htm&iidPesquisa=231&iidCliente=115973&idigito=0&tipo=e

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Quando tomei conhecimento sobre um artigo, escrito por um advogado, crítico à historicidade bíblica, que de antemão se declara ateu, resolvi escrever esta defesa da fé.

No artigo, publicado em um jornal interiorano, sob o título Outras estórias da história, o articulista traça comparações e, entre elas, faz comentários desairosos sobre Abraão e Davi. O primeiro é patriarca das religiões judaica, cristã, islã. O segundo tem o respeito das três.

 Pelo cristianismo e judaísmo Davi é tido como servo de Deus e o maior rei de Israel. Foi citado pelo líder dos palestinos, com ênfase à perseguição do rei Saul, época em que Davi se refugiou entre os filisteus, ascendentes dos palestinos, segundo Arafat.

Com que autoridade uma pessoa vem a público tentar denegrir tamanha autoridade? Só por ser um ateu? Relembro Schiller, que diz: “contra a tolice lutam os próprios deuses em vão”, e não poderia deixar que um simples mortal, notadamente sem nenhum compromisso com qualquer tipo de ética ou respeito ao Criador, tente impingir sua opinião, como se os demais fossem ignorantes.

Debochadamente o advogado toma os personagens bíblicos como reais, mas cai na ridicularização da crença bíblica.

De Davi lança dúvida sobre a vitoriosa luta contra Golias com uma simples funda. Onde estaria o milagre divino se Golias fosse vencido por força humana? Para o trocista a passagem bíblica não passa de fábula.

Então o que dizer do motorista morto, com o seu veículo em pleno movimento, ao ser atingido na cabeça por uma pedra. Uma roçadeira, às margens da Rodovia Washington Luís, em São Paulo, lançara a pedra.

  

Outro registro da Polícia Rodoviária paulista indica a morte de um motorista de ônibus. Ele foi alvo de uma pedra lançada de uma ponte sobre o ônibus. O pára-brisas quebrou e a pedra acertou sua cabeça.

      

Já dizia Hipócrates: “Há verdadeiramente, duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber: em crer que se sabe reside a ignorância”. E Goethe espeta: “É mais fácil reconhecer o erro do que encontrar a verdade; aquele está na superfície, de modo que se deixa erradicar facilmente; esta repousa no fundo, e investigá-la não é coisa para qualquer um”.

Na morte de Golias, a partir da pedra lançada de uma funda, onde estaria a “estória fajuta”, conforme insinua o advogado? Seus comentários sobre a Bíblia se perdem no espaço quando o articulista finca pé e diz ser partidário do ceticismo.

O caso do adultério e homicídio praticado pelo rei Davi, contra Urias o heteu, para ficar com sua esposa Beteseba, teve reflexos negativos na vida do rei. De imediato foi repreendido pelo profeta Natã que o sentenciou: “Assim diz o Senhor: suscitarei tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei as tuas mulheres perante este sol”.

Uma das primeiras sentenças foi a morte do seu primeiro filho com Beteseba. Davi sofreu todas as conseqüências. Ele experimentou a Lei da Ceifa, preconizada pelo Senhor: “O que o homem planta, colhe”.

Já o patriarca é tido pelo articulista como “traído”, expressão que denota toda ignomínia do autor “contra tudo que se chama Deus ou se adora”, 2Ts 2.4.

  

No Egito – medo de Faraó

Abraão desceu ao Egito (Gn 12.10-20). É possível que o registro no túmulo de Senuserte II, da 12ª Dinastia, em Benihausen, numa escultura em que apresenta a visita de negociantes asiáticos semitas (Abraão era semita) à sua corte, esteja incluída a visita de Abraão ao Egito.

No país estranho, Abraão realmente mentiu (a famosa verdade pela metade), ao afirmar a Faraó que Sara, sua mulher, era sua irmã. E realmente era. Mas sua resposta deveria ser primeiramente a que Sara representava no momento para ele – esposa. Como Sara era bela e formosa, e o costume da época, entre os governantes poderosos, era o de confiscar para si mulheres atraentes, com a consequente morte de seus maridos, Abraão temeu e falhou na confiança divina.

A saída de Abraão, que a Bíblia não se preocupa em omitir, foi a “meia-verdade”, uma vez que Sara era filha de seu pai com outra mulher, portanto sua irmã. Era costume dos judeus o casamento entre parentes para não haver muita mistura. Por isso, sua nora Rebeca foi buscada entre seus familiares para casar-se com seu filho Isaque.

Em nenhum lugar a Bíblia diz que Abraão foi traído por Sara ou que ela tenha mantido relações extras conjugais, como tenta mostrar o advogado.

Na tradução da Bíblia da versão inglesa de 1961, o texto de Gênesis capítulo 12, deixa claro que Faraó não tocou em Sara. Depois de tomar conhecimento de tudo Faraó chama Abraão e diz: “Que é isto que me fizeste. Por que não me informaste de que ela (Sara) era tua esposa? Porque me dissestes que: Ela é minha irmã, de modo que eu estava para toma-la por minha esposa. Toma-a e vai-te”. O grifo é nosso.

No caso da passagem semelhante, envolvendo Abraão e o rei filisteu, o versículo 4 do capítulo 20 diz: “Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado a ela (Sara)”.

Na época, havia o costume da purificação das mulheres escolhidas para serem rainhas ou mulheres dos reis. A purificação durava 12 meses. Foi o caso de Ester, uma judia e rainha de Assuero, imperador medo-persa: “E, chegando já a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a cada uma segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com cousas para a purificação das mulheres)”, Et 2.12.

    

Autenticidade irrefutável

Sobre a autenticidade bíblica, que o articulista tenta refutar, temos inúmeras provas, mesmo considerando que Deus jamais preocupou-se em dá-las aos homens, visto que a aproximação do homem a Deus é feita pela fé em Cristo – autor da fé e único intercessor entre Deus e os homens (1Tm 2.5).

Devo ainda citar o célebre cientista Isaac Newton, que disse: “Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana”. A Bíblia já foi queimada em praças públicas, escondida etc. Nem por isso deixou de existir. Já dizia Napoleão: “A Bíblia não é um simples livro, senão uma Criatura Vivente, dotada de uma força que vence a quantos se lhe opõem”.

     

Semelhante ao articulista, o pensador e ateu francês Voltaire, que morreu em 1778, disse que a Bíblia e a fé cristã não mais seriam aceitas cem anos mais tarde. Porém, cem anos após sua afirmação, a Sociedade Bíblica de Genebra, comprou a editora e a casa que haviam pertencidos ao filósofo ateu e deu início à impressão de Bíblias. Pobre homem!

      

Publicado no Mensageiro da Paz – nov/2004 – pag. 16

Imagem: http://www.bbc.co.uk

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