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Archive for outubro \26\-03:00 2019

Embora a lição 6: ‘A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus’ – 10/11/19, CPAD, II, 1., nas duas últimas linhas, diga: ‘Note que foi um amalequita que ‘afirmou ter matado‘ Saul”‘ (grifo meu), cf 2Sm 1.1-10.

Deve-se entender que o autor da LB não está afirmando, mas usa o texto para contribuir com o que diz no contexto, e com a ironia a envolver justamente um amalequita. Ele teve o cuidado de usar o pressuposto da dúvida, que grifei acima: ‘afirmou ter matado‘.

As duas outras duas passagens predominam quando ‘afirmam’ que Saul se matou (2Sm 31.1-6; 1Cr 10.4-14).

Considere-se ainda que o texto permanece no convencional ao falar de um suposto assassino, que ‘disse’ ter assassinado o rei.

DESENCONTROS

Percebe-se alguns desencontros:
1- Sobre o amalequita não se tem informação sobre sua arma ou se estava armado;
2- Estava ocasionalmente: ‘Cheguei por acaso à montanha de Gilboa’ (2Sm 1.6);
3- Deve ter inventado a história, para impressionar Davi, como se Saul fosse o obstáculo ao trono a Davi, e ganhar recompensa;
4- Como inimigo de Israel, o amalequita não poderia estar no campo de batalha com Saul;
6- Poderia o amalequita estar no campo de batalha para saquear soldados mortos (Andrews Stud Bible).

IRONIA

Por ironia, Saul perdeu o trono justamente por não ter dizimado os amalaquitas (1Sm 14.47-48; 15.3), e 18 dias, e não no dia seguinte, da profecia do pseudo Samuel, conforme 1Samuel 28.18 (Bíblia Shedd).

MORRE POR DESCONHECIMENTO

Se o amalequita soubesse do respeito que havia em Israel por um ungido, não estenderia “a mão para matar o ungido do Senhor”, gabando-se desse ato. Ele acaba condenado por suas próprias palavras, pois o Davi ordena a sua execução.

É ainda ‘irônico que Saul tenha perdido seu reino por não ter aniquilado totalmente os amalequitas e, agora, alguém, que se diz amalequita, morre por ter afirmado que destruiu Saul’ (Bible Knowledge Commentary).

COMO TERIA SIDO?

Os dois textos bíblicos (1Sm 31.1-6 e 1Cr 10.4-14) atribuem à Bíblia a afirmação definida sobre a morte de Saul, lançando-se sobre a sua espada.

No caso de 2Samuel 31.1-10, a narrativa é exclusiva do amalequita, e parece deixar essa afirmação como uma história à parte e fora do contexto, como não verdadeira.

De certeza tem-se ‘a violação do cadáver ao pegar a coroa e o bracelete’, embora ‘tenha entregue a coroa e o bracelete a Davi para granjear o seu favor’ (Bíblia Shedd).

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LIÇÃO BÍBLICA/CPAD 2, 13/outubro/2019 – Subsídio: Origens

Os pais de Samuel – Elcana (Elqaná) e Ana (Haná) moravam em Ramataim-Zofim, nas Montanhas de Efraim. Não obstante Elcana morar entre a Tribo de Efraim era descendente de Corá, portanto coatita, da Tribo de Levi.

Entre Ramataim-Zofim e Siló a distância era de aproximadamente 25-30km. A peregrinação para o sacrifício era anual, e contava com a participação de Elcana e Ana.

GENEALOGIA DE ELCANA

A genealogia parte de
1-Efraim > Zufe > Toú > Eliú > Jeorão > ELCANA.

Jeorão foi o último juiz de Israel (do Tempo dos Juízes), e avô de Samuel (1Sm 1.1; 1Cr 6.33-38; 6.26. Elcana pode ser identificado como como Zofaí).

ÉPOCA E HISTÓRIA

A história de Samuel (‘o que é de Deus’) ocorre por volta do século 12aC, período que vai até o Cativeiro Babilônico em 586aC.

Começa com o desejo de Ana de ter um filho. Ela era desprezada pela rival Penina (Pinhá), fértil e com filhos, mas Ana era cortejada pelo marido.

Ana promete consagrar o filho a ‘nazir’ (nazireu) o filho: Não tomar vinho, nem bebida alcoólica, e não cortar o cabelo. Nasce o filho especial e temente a Deus (1Sm 1.3; Lc 1.5-6).

SILÓ

O santuário de Siló (Shilô) foi a capital de Israel e centro de adoração, antes de Jerusalém. Lá foi instalado o Tabernáculo, durante todo o Período dos Juízes, que durou 369 anos. Foi tomada pelos filisteus.

Foi destruída por um incêndio em 1050aC, conforme Avital Selah, diretor do Sítio Arqueólogico de Tel Siló.

Hoje na mesma região está a cidade de Rosh Ha’auim.

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