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Posts Tagged ‘Catanduva’

Fotos dos estragos (legendas)-

  1. Enchente de 1983; 2. Atual, próximo ao shopping; 3. Em frente ao shopping; 4. Rua Brasil com a Paraíba; 5. Rua Brasil (com cerca de 40cm do nível mais baixo); 6. Rodovia Washington Luís; 7. Ponte em Novais retorcida, na pose do prefeito Vinholi.

Cheia 1983

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Com a constante chuva, durante a madrugada de hoje (14jan16), o Ribeirão São Domingos, que corta a cidade de Catanduva-SP, a 350km de São Paulo, transbordou e causou transtornos, prejuízos a comerciantes e muito trabalho ao Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

Maior que essa, somente a cheia de 1983, e semelhante ocorreu em 2008. Só que em 2008, o nível da água baixou mais rápido. Neste, o leito do rio passou a subir a partir das 8h, mesmo sem chuva, e baixou a dar acesso a comerciantes e a liberar trânsito em determinadas vias, somente por volta das 15h.

VOLUME D’ÁGUA

Segundo o capitão-PM, José Luiz Ferrari Ferreira, comandante do Corpo de Bombeiros da cidade, choveu o equivalente a 6mm por hora, durante toda a madrugada.

Todo o efetivo do CB, incluindo membros da administração e os de folga e mais duas equipes de quatro homens cada, de Rio Preto, estavam trabalhando desde a madrugada, segundo capitão Ferrari. Mas não há notícia de vítimas fatais ou feridas. Porém, foram registrados mais de 50 resgates de pessoas em áreas de risco.

Ruas foram interditadas e foi realizado um trabalho preventivo, com impedimento de acessos, prevendo a inundação, envolvendo o CB, PM, Guarda Municipal e Defesa Civil.

PREJUÍZOS

Comerciantes da baixada ribeirinha, em especial das ruas Brasil, Maranhão, Paraíba, Amazonas, Avenida São Domingos e Mercado Municipal, sofreram grandes prejuízos, com a perda de produtos.

Muitos só puderam entrar em suas lojas no período da tarde, quando a água baixou. Depararam-se com produtos a flutuar e estragados sob lama. Havia uma falsa esperança de término das enchentes, em função de obras realizadas e limpeza constante do leito do rio.

SHOPPING

Desde a altura do Shopping ao Mercado Municipal houve vazão de água e nessa região todo o comércio foi prejudicado. No shopping, o estacionamento cujo acesso é pela Avenida São Domingos, às margens do rio, manteve-se fechado. Porém, o acesso pela Rua Amazonas não registrou problemas e todas as lojas funcionaram normalmente.

PONTES E ACESSOS

Em toda a região de Catanduva, incluindo as 13 cidades de seu pólo administrativo, houve alagamento em Catiguá, Pindorama e Palmares Paulista, onde o CB efetuou resgates em alagamentos urbanos.

Também não houve registro de vítimas, mas inundação de casas, em todas as três cidades. Em Catiguá também é cortada pelo ‘São Domingos’, em direção a Rio Preto e em Palmares, o Rio da Onça transbordou.

Uma ponte na rodovia Catanduva-Novaes foi destruída (foto 7); na rodovia Catanduva-Catiguá, pela Usina Noble, a ponte, ao lado da usina, está interditada. Também a rodovia Palmares-Paraiso a ponte foi interditada por causa de transbordamento de Rio da Onça.

LEVANTAMENTO

Autoridades locais e regionais estão realizando levantamentos sobre os danos. Em Catanduva as análises de prejuízos e riscos serão relizados pela Defesa Civil e a Defesa Civil regional (São José do Rio Preto), sobrevoou áreas inundadas com o helicóptero Águia, da Polícia Militar, incluindo Catanduva, para avaliações da extensão das áreas atingidas.

O prefeito de Catanduva, Geraldo Vinholi disse que ainda não tem avaliação dos danos, mas que vai pedir ajuda aos governos Estadual e Federal. Há muitas famílias desabrigadas, em especial do bairro São Luís, às margens do rio. Há previsão de mais chuva.

SP 310 INTERDITADA

Houve interrupção de tráfego na Rodovia Washington Luís (SP 311), no município de Taquaritinga, a 40km de Catanduva (sentido São Paulo), nos dois sentidos. Uma enxurrada cortou as duas pistas, ao formar uma grande cratera.

Para desviar, deve-se acessar a SP 333, sentido Sertãozinho e no Km 122+800m, acessar a SP 326, sentido Matão, e no KM 300, desta rodovia, acessar de volta a SP 310.

RIBEIRÃO-JARDINÓPOLIS

A ponte sobre o Rio Pardo, na rodovia que liga Ribeirão Preto a Jardinópolis também foi destruída e o trafego interrompido.

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Depois de cumprir 27 anos de prisão e ter deixado a penitenciária em Tremembé, entre Taubaté e Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba (SP), há 35 dias, o ex-policial militar da PM de São Paulo, Florisvaldo de Oliveira, 53, conhecido como Cabo Bruno, foi morto a tiros, na noite do dia 26. Ele se dirigia à Chácara Galega, em Pindamonhangaba, onde morava, quando voltava de um culto em Aparecida, com a esposa e o genro.

Natural do interior de São Paulo, região de Catanduva, Cabo Bruno era acusado da morte de ao menos 50 pessoas e de liderar um grupo de extermínio na Zona Sul de São Paulo a pedido de comerciantes, vítimas de marginais. Tudo ocorreu na década de 1980.

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‘Cabo Bruno’ já havia morrido, quando se converteu a Cristo (foto mais atual)

Sua conversão a Cristo foi testificada pelo missionário norte-americano, David Harisson, então diretor do ICI em Campinas, atualmente jubilado e morando nos Estados Unidos. Harisson deu testemunho da conversão de Cabo Bruno e até ficou perplexo com o que ouviu em vista à penitenciária em Tremembé.

Ameaça

Ao ser ‘despistado’ pela PM de São Paulo, que o transferiu da capital para o interior, como forma de despistar os fatos de suas mortes, quando trabalhava na Rota, ele chegou a manifestar o desejo de agredir-me. Eu estava cobrindo noticiário em uma reunião na Câmara de Vereadores em Catanduva (SP). Havia certo tumulto e ele estava lá com um grupo de policiais, para oferecer segurança. Sua presença passava despercebida na época, mas, sem que eu também percebesse, ele ficou inquieto comigo, como jornalista e, principalmente, porque eu carregava uma máquina fotográfica.

Nada ocorreu e eu nem mesmo percebi o risco que corria por estar próximo de um homem ‘transformado pela farda’. Só fiquei sabendo depois, quando meu irmão Gerô, na época também militar (ele seguiu a carreira eclesiástica, pediu baixa da PM e preside um centro de recuperação de dependentes químicos), disse-me que o colega policial, havia relatado a ele o desejo que sentiu de agredir-me, mas, que, não o fez por saber que se tratava de seu irmão.

Mais ou menos na mesma época, comprei um Maverick preto que, por suas características diziam ser o carro do Cabo Bruno. Falavam isto para mexer comigo, justamente por saber que eu era jornalista, uma vez que o Maverick preto de Cabo Bruno causava terror em São Paulo. Foi outro risco, que nem mesmo passou pela minha mente, na época.

“O Cabo Bruno morreu, hoje só existe o Florisvaldo”

Esta declaração é do seu advogado, Fábio Ferreira Jorge. Segundo Fábio, ele já havia adquirido o “direito à liberdade desde 2009 porque teve um comportamento exemplar além de trabalhar no presídio. Estou satisfeito com a decisão. O Cabo Bruno morreu. Hoje ele é outra pessoa. Hoje, só existe o Florisvaldo”, dizia o advogado.

Durante sua prisão Cabo Bruno converteu-se e tornou-se um cristão zeloso. Meu irmão, pastor Gerolino Mesquita sempre lhe envia cartas anunciando a liberdade em Cristo. Em uma das respostas, Florisvaldo desenhou uma cadeia quebrada (correntes presas aos pulsos, mas rompidas), como símbolo de sua conversão.

Bruno que não acreditava na recuperação de marginais e por isso os executava, acabou à margem da lei e na mesma condição, porém, foi transformado pelos Céus e, a partir de então, passou a pregar aos demais presos (e não se tornou pastor, como jornalistas preconceituosos e ignorantes anunciam, sob ranço).

Como estava em regime de proteção – como ex-policial militar e matador sofria ameaças no presídio –, permanecia preso, sem sair de uma cela, provida somente de uma pequena abertura para entrada de alimentos. Porém, contou-me pastor Harisson, Cabo Bruno deitava-se ao chão, colocava a Bíblia à sua frente e anunciava Cristo a toda força de sua voz e por horas. Ele aproveitava-se somente da pequena fresta sob a porta, praticamente com a boca no pó, parafraseando a parábola bíblica, para indicar humilhação e submissão diante do Criador, conforme Lamentações 3.29.

Conversão testemunhada

Pastor Harisson disse que já havia visitado muitos presídios nos Estados Unidos, mas que nunca ouvira falar de tal coisa. O carcereiro em Tremembé, homem experimentado quanto à sensibilidade humana em casos de demonstração sentimental de presos, falou-lhe da realidade e transformação de Cabo Bruno. Segundo ele – contou-me pastor Harisson – ali estavam os mais nocivos e insensíveis homens, por suas características criminosas, mas que choravam como crianças quando ouviam Cabo Bruno pregar, pela pequena fresta da porta de sua cela, com a boca quase ao solo.

Florisvaldo não se safou da Lei da Ceifa – “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”, Gl 6.7– mas, seguramente, foi redimido pelos Céus e ganhou a liberdade plena, em Cristo. Ele não morreu, mas deixou a efêmera existência humana para a Vida (eterna).

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Acusados foram ouvidos por senadores da CPI da Pedofilia na Câmara de Catanduva

Acusados foram ouvidos por senadores da CPI da Pedofilia na Câmara de Catanduva

Todos os acusados de Pedofilia são unânimes em afirmar inocência

 

Antônio Mesquita (acompanhei a audiência na Câmara, em Catanduva)

 

Sete acusados ouvidos hoje, das 11h às 21h, na Câmara dos Vereadores de Catanduva, negaram o envolvimento nos casos, embora reconhecidos e comprovados pelas vítimas, dentre elas, uma menina de 8 anos, que contraiu doença venérea. Dois dos acusados, os menores JHS e BHS, de 16 anos, que se declaram homossexuais, já estão com processo em fase de considerações finais. “Só dou trabalho ao diretor (da escola) por que uso maquiagem”, disse um deles, conhecido como Zé Bola. O outro afirmou que seu cognome é Dulce, em homenagem a uma personagem do seriado Rebelde. Os membros da CPI, senadores Magno Malta (ES), presidente; Romeu Tuma (SP), vice-presidente e o relator José Nery (PA), se indignaram com as respostas evasivas dos acusados. Em um dos momentos, Romeu Tuma não escondeu sua irritação: “Chega! Para mim está terminado”. Em seguida, Magno Malta alertou: “Vamos ouvir depoimentos mais hilários ainda”. A CPI termina amanhã, pela manhã, quando ainda pode ouvir o médico e o empresário foragidos da CPI, caso se apresentem.

Delegada foi gentil

De todas as falhas ocorridas, desde o interesse no esclarecimento dos casos, investigação e inquérito em Catanduva (município de 120 mil habitantes e a 385km de SP), a que mais chamou a atenção da CPI foi a atuação da delegada Rosana da Silva Vani. As omissões não deixaram de ser evidenciadas durante as oitivas. “Lamentamos as omissões e a atuação complicada que demonstraram o envolvimento da autoridade policial com os investigados, por envolver pessoas filhas de gente pobre. Poderiam (os acusados dos crimes) ser identificados muito antes, com mais seriedade para a punição dos culpados”, observou o senador José Nery. O senador fez a declaração antes de sair, não sem antes ouvir comentários do colega Malta sobre outra verdadeira guerra travada no Pará. Um deputado de seis mandatos, dono de uma rede de hospitais e de farmácias, também é acusado de abuso sexual de dezenas de crianças. No final, quase às 21h, Magno Malta, ao despedir-se afirmou que fora informado, que em seu Estado foram presos sete pedófilos. Também disse que não é comum um caso de 50 crianças abusadas, conforme ocorrera em Catanduva. 

Segundo o senador Malta os inquéritos das delegadas (incluindo Maria Cecília de Castro C. Sanches), são muito ruins e que a delegada Rosana “confessou que gentilmente convocou o advogado para a diligência de busca e apreensão na casa do acusado. O primeiro inquérito foi ruim e o segundo péssimo”, criticou.

 

Dentre as falhas, as crianças foram colocadas diante dos acusados, em uma mesma sala. As duas delegadas foram afastadas do caso, assumido por dois delegados da Seccional de Rio Preto, cidade vizinha. Nos próximos 20 dias, haverá novo reconhecimento (como deveria ser), onde a delegado comete um erro gravíssimo, que produziu um malefício e um desserviço a São Paulo e ao Brasil, e pediu abertura de investigação pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, como se dissesse ao advogado: “Ligue ao seu cliente, fala para ele dar sumiço nas provas”.

 

Amanhã, em seu terceiro dia, haverá uma nova parte para concluir as atividades da CPI em Catanduva.

 

PF ainda procura médico e empresário

 

O médico Wagner Rodrigo Brida Gonçalves e o empresário José Manoel Volpon Diogo, acusados de pertencerem à rede de pedofilia, não foram encontrados pela Polícia Federal. Eles conseguiram hábeas corpus da prisão preventiva no TJ paulista. Mas segundo Magno Malta eles continuarão sendo procurados pela PF. O médico é o acusado que recebeu o “privilégio” de ser avisado com antecedência por seu advogado. O CPU de seu computador, com possíveis provas, não fora encontrado na casa. Segundo Romeu Tuma, se eles não têm culpa deveriam ser ouvidos por iniciativas pessoais, e que isto deveria ser imposto pelo HC.

 

Um dos acusados citou o nome do padre Jeová, atualmente em viajem ao Canadá. Outro acusado mudou-se para São Paulo, onde se casou com uma paulistana há 3 meses.

 

Uma das mães das crianças afirmou durante a CPI que sua filha fora perseguida por Zé da Pipa desde 2006 e que a menina o reconheceu e durante a publicação da notícia, hoje à noite pela televisão, uma nova criança identificou Zé da Pipa, com seu agressor, por meio de abuso sexual. “Acho que é o demônio que guia essa gente e emitem uma imagem falsa de si mesmos”, reagiu Magno Malta, diante da insistência dos acusados de negarem envolvimento.

 

Nomes falsos e reconhecimento

 

Os acusados usavam nomes falsos e embora tenham negado todas as acusações, dizendo-se inocentes, sem saber como e porque são alvos das acusações, foram reconhecidos pelas crianças, por meio de fotos no Orkut, mesmo sem nenhuma sugestão. Durante os depoimentos, os senadores falavam da identificação dos acusados “com riqueza de detalhes”.  

 

Solange Cristina Barrison, que seria amasiada de José Emanuel Volpon Diogo, privilegiado com hábeas corpus, tentou inocentar o pretenso amante. Para justificar o estacionamento de sua caminhonete, todos os dias, à noite, nas proximidades da escola das crianças, ela disse que os dois namoravam no local, para esconderem-se da esposa de José Emanuel. Porém, segundo o senador Malta, o local é totalmente aberto, à vista de todos. José Diogo é acusado de freqüentar as proximidades da escola e de transportar crianças em seu veículo.

 

Depois de ser ouvido por telefone, Willian Melo de Souza, conforme os autos, teve sua morte decretada pelo PCC, por causa de sua confissão a um dos membros do grupo.

 

Força Tarefa

 

Logo após o almoço, o prefeito de Catanduva Afonso Macchione, a convite da CPI, comprometeu-se a investir no bem-estar das famílias e na recuperação psicosocial das crianças. Da reunião com o prefeito surgiu a criação de uma Força Tarefa, composta de representantes da sociedade, incluindo vereadores, para oferecer cobertura às famílias e dar prosseguimento ao caso. A atuação dessa equipe poderá servir de referência para outros casos e perdurará por cerca de 120 meses. Os senadores pediram ao prefeito o envio de relatório à CPI, “desse tsunami moral que se abateu sobre famílias simples com a figura da criança como a mais atingida”, disse o presidente da Comissão. O senador pediu ainda urgência do início da Força Tarefa, sugerindo o começo das atividades amanhã (20), “pois quem tem fome não pode esperar e quem toma remédio controlado também”. Algumas crianças estão sendo acompanhadas por médicos, em função de surtos de estresse e medo.

 

Macchione lamentou o ocorrido e afirmou que assumirá a tarefa com entidades, catolicismo romano, cristãos evangélicos e todos os demais envolvidos e interessados no combate à pedofilia.

 

Malta solicitou ainda ronda ostensiva da Guarda Municipal para dar mais tranqüilidade às famílias e crianças, a partir da segurança e para que voltem à vida normal, sem discriminação.

 

Presos fora de Catanduva

 

Os detidos pela Operação Fênix estão presos em São José do Rio Preto, a 60 quilômetros de Catanduva e os menores na Febem, em São Paulo. As polícias civil e militar, auxiliadas pela Guarda Municipal, montaram barreiras e mantiveram dezenas de policiais nas redondezas da Câmara dos Vereadores.

 

Lista dos acusados

Acusados e presos (conforme lista de nomes divulgada pela CPI):

– Adriano Fernandes de Souza,

– Eduardo Augusto Arquino,

– André Luiz Cano Centurion,

– JHS, menor,

– BHS, menor,

– José Barra Nova de Melo (Zé da Pipa),

– Willian Melo de Souza (sobrinho de Zé da Pipa).

 

Foto: www.camaracatanduva.sp.gov.br

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Acusados de Pedofilia em Catanduva conseguem hábeas corpus

 

Antônio Mesquita (acompanhei a audiência na Câmara, em Catanduva)

 

Os acusados de pedofilia Wagner Rodrigo Brida Gonçalves, médico e o empresário José Emanuel Volpon Diogo, denominados pela CPI da Pedofilia do Senado de depoentes, que estavam foragidos, conseguiram ontem (18/3), à tarde, hábeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. A intervenção do TJ de São Paulo causou mal estar aos presentes na Câmara dos Vereadores de Catanduva e indignação aos membros da CPI, senadores Magno Malta, presidente; Romeu Tuma, vice-presidente e o relator José Nery. 

CPI da Pedofilia ouviu depoimentos na Câmara Municipal de Catanduva

CPI da Pedofilia ouviu depoimentos na Câmara Municipal de Catanduva

Amanhã (19) os acusados e presos serão ouvidos a partir das 9h. Mães de crianças que sofreram abusos, dentre as quais algumas que nem mesmo têm seus nomes nos autos, também serão ouvidas.

 

Magno Malta disse que a decisão do TJ paulista causou-lhe muita tristeza. “O mandado está muito bem fundamentado pela juíza (Sueli Juarez Alonso), com fortes justificativas para justificar a prisão preventiva. Esse HC foi fundamentado no primeiro inquérito da CPI, sem os argumentos fortes constantes do trabalho seguinte”. Segundo o senador, “se qualquer desembargador debruçasse para ler os autos, choraria muito e não concederia o hábeas corpus”.  

“É um acinte a essa CPI. Eles podem escapar da prisão temporária, mas não de serem ouvidos pela Comissão”, reagiu o senador José Nery. Para ele a decisão do TJ não ajuda em nada, pois quando viram as imagens dos fatos, mostradas pela CPI, mostraram-se indignados, o que não se confirmou com o HC.

Malta afirmou que o advogado dos acusados é o mesmo que defendeu José Dirceu e que, portanto, conhece muito bem a Constituição, ao comentar a tentativa de impedimento de a CPI ouvi-los.  

O presidente da CPI da Pedofilia afirmou ainda que vai consultar o Jurídico da CPI para recorrer da decisão. “Porém, a CPI é coercitiva”, observou o senador, que iria pedir o empenho da Polícia Federal para encontrá-los para que, até às 14h de amanhã – prazo dado para que os acusados compareçam – sejam encontrados. 

 

 

A ação do TJ, por meio do desembargador Antônio Luiz Pires Neto, foi taxada de insensível, pois protege ainda mais pessoas poderosas e causa desconforto aos desprotegidos socialmente e que sofreram a ação criminosa. 

 

 

Alguns acusados recebem blindagem de representantes de órgãos da Comarca, que deveriam demonstrar interesse no esclarecimento dos fatos. Outros nem mesmo aparecem nas investigações, enquanto a firmeza da juíza da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Catanduva não passou sem ser notada. Conforme a advogada Marilene Contreras, que formaliza denúncias de mães de casos estranhamente desconhecidos, disse que há declarações de autoridades diante de mães-vítimas (fora dos autos), que comprometem a investigação, como: “A senhora está disposta a se expor?” Segundo Contreras ainda existem muitos casos que não foram contados nos autos. 

 

 

Alguns apostam que os presos abrirão a boca amanhã, pois na prisão sofrem ameaças, e fora também correrão riscos e não têm a mesma condição sócio-financeira e, por este motivo, foram presos.

Foto: www.camaracatanduva.sp.gov.br

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