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Archive for dezembro \27\-03:00 2008

10/12/2008 – 22:35 – Atualizado em 10/12/2008 – 22:48  

A previsão foi feita em um estudo do Banco Mundial lançado nesta quarta-feira (10), em Washington, nos Estados Unidos. O relatório descreve impactos do aquecimento global e possíveis caminhos para a América Latina conquistar vantagens no enfrentamento do problema

Juliana Arini

O relatório do Banco Mundial revela que a derrubada para a conversão de floresta em áreas de agropecuária é um dos principais problemas da América Latina, principalmente no Brasil, na Bolívia, na Guatemala, no Equador e no Peru. Esse desmatamento é responsável por 58% das emissões brasileiras de gases que aquecem o planeta. A boa notícia é que as economias dos países da América Latina e Caribe não são dependentes da queima de combustíveis fósseis, como acontece com China e Índia. Outro ponto positivo é a grande capacidade dos países do continente para ampliar a matriz energética baseada em energias limpas, como as hidrelétricas, e o uso de eficiência energética. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), estima que consumo de energia de toda a região pode ser reduzido em 10% a partir de uma maior eficiente em seu consumo. Só essa economia pode custar US$ 37 bilhões a menos do que investir na construção de novas matrizes energéticas.

 

Luca galuzzi

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Mas, para conseguir concretizar essa economia de energia, os países vão ter que superar os impactos causados pelo aumento da temperatura global. Segundo o estudo, uma redução de até 50% na produtividade agrícola deve atingir a região até 2100. Isso pode criar problemas econômicos ao Produto Interno Bruto (PIB) de muitos países, principalmente do Brasil e do México. Está prevista uma perda de até U$ 120 bilhões nos próximos oitenta anos. As áreas próximas à linha do Equador vão ser as mais afetadas. O branqueamento dos recifes de corais do Caribe e o aumento de doenças como a dengue e a malária são outros problemas listados no relatório.

Para reduzir esses impactos, a indicação do Banco Mundial é investir em dois caminhos. O primeiro é reduzir o desmatamento para o uso da terra para a agricultura ou a pecuária, uma vez que a derrubada é responsável por 50% das emissões da região. O segundo é continuar investindo na matriz energética limpa, o que faz com que as emissões da região sejam baixas em relação à de outros países. Com 8% da população mundial, a América Latina e o Caribe contribuem com 12% das emissões mundiais de gases que causam o aquecimento global.

A crise financeira mundial é um dos principais obstáculos para concretizar as ações propostas pelo Banco. Um dos problemas é a redução no preço do barril petróleo, o que torna os investimentos em fontes renováveis de energia menos atrativos. A indicação para resolver esse problema ainda não é clara. O estudo sugere até a implantação de taxas para indústrias e atividades poluidoras. Uma proposta controversa e criticada por muitos países.

Estabelecer incentivos financeiros dado pelos países ricos para o combate ao desmatamento na Amazônia é outro caminho sugerido no relatório. A expansão dos mecanismos de comércio de carbono, com o objetivo de facilitar a implementação de tecnologias verdes, a criação de um mercado global para biocombustíveis produzidos de modo sustentável, e a eliminação das barreiras agrícolas também são ações propostas. “Essa abordagem poderia apoiar simultaneamente a recuperação econômica e estimular o crescimento nas áreas que atenuam o impacto das mudanças climáticas. Ao priorizar as atividades com baixa emissão de gás carbônico, os governos não apenas evitarão os efeitos perigosos das alterações no clima, como também poderão tornar a região mais competitiva, contribuindo assim para que se recupere de modo mais rápido da atual desaceleração econômica”, afirmou Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe.

 Fonte: Revista Época/G1

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Com a presença de diretores e dos próprios candidatos à eleição da nova mesa diretora da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), ocorreu em dezembro, o sorteio dos números das candidatos.

 

Os ministros-eleitores, que deverão se inscrever até o próximo dia 20, para que possam votar, usarão esses números para votarem por meio de urnas eletrônicas.

 

A eleição ocorrerá no dia 23 de abril, na próxima Convenção a ser realizada no mesmo mês, em Vitória (ES). 

 

 

Modelo de cédula:

 

 

 

 

 

 Matéria completa no jornal Mensageiro da Paz (CPAD) de Janeiro/2008

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Comemorar o Natal permanece como algo não completamente definitivo e ainda gera muita polêmica entre protestantes, evangélicos históricos e pentecostais, cristãos nominais, católicos apostólicos romanos e o mundo secular. A questão da exploração comercial do dia passou a ser o grande entrave para muitos. A data-símbolo do nascimento Daquele que trouxe a riqueza plena ao homem, ao resgatá-lo da prisão imposta pelo desenfreado desejo do ter, pelas paixões humanas e riquezas temporais, instituiu justamente o inverso.

São poucas as indicações que não fogem dos registros de arrogância humana, exageros, comilança, bebedice com iniciação às drogas por meio do álcool, demonstração de poder, beleza e riqueza, que realçam ainda mais a diferença entre miseráveis, pobres e ricos, religiosos cristãos natalescos e reais seguidores de Cristo.

Jesus veio ao mundo justamente para quebrar tais cercas e estabelecer a unidade por meio de sua Igreja (o Corpo de Cristo): “querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguenos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente”, Ef 4.12-14.

Porém, o desvio imposto pela maldade humana não tira o mérito da comemoração do nascimento de Jesus, seguindo padrões de modéstia e comedimento. Também deixar de comemorar o 25 de dezembro, não implica em falha alguma, pois o mérito da obra expiatória de Cristo está no todo: nascimento, ministério, julgamento e sacrifício expiatório, morte, ressurreição, ascensão e glorificação. A última fase, portanto, tornou-se a mais importante. Aliás, a grande festa cristã não é a do nascimento do Senhor, mas a de sua ressurreição – que é a “nossa Páscoa” (passagem), conforme Paulo mostra em 1Coríntios 5.7; 11.24-26.

Na verdade, a comemoração natalícia de Cristo começou com o advento da Igreja Católica Romana, no século 4, e jamais passou pelo conhecimento da Igreja Primitiva, mas sim a ressurreição, o Memorial do Senhor, a partir da ordenança: “em memória de mim” (1Co 11.24-25).

Dezembro jamais

O nono mês do calendário judaico (quisleu) se encaixa no nosso calendário entre novembro e dezembro, portanto época de chuva e frio. Em Israel é estação de inverno  com registro de chuvas (“Porque eis que passou o inverno: a chuva cessou e seu foi” e “… era o nono mês, no dia vinte do mês;… por causa das grandes chuvas. (…). Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora”, Ct 2.11 e Ed 10.9,13).

A contradição das datas está na informação que aponta para a presença de pastores e seus respectivos rebanhos nos campos, nas madrugadas, por ocasião do nascimento de Jesus (Lc 2.8).

Como vimos os judeus se protegiam à noite, em especial os pastores, por ser uma época tipicamente chuvosa – de chuvas temporãs, para a semeadura de cereais iniciadas em outubro. Era ainda tempo de intenso inverno e os pastores ficavam, portanto, impedidos de estarem nos campos no período noturno. A presença nos pastos ocorria na estação de verão, quando pastores e ovelhas se expunham livremente, o que não ocorria em dezembro.

As possíveis épocas do nascimento de Jesus

A data do nascimento de Jesus é totalmente desconhecida e ocultada pelo Criador. Com que propósito? De não estabelecer comemoração? Ou para realçar a importância da Ressurreição? Não sabemos, mas uma coisa é certa, ela pode estar situada entre junho e setembro – tempo das primeiras uvas (sivã/tamuz), verão – frutas frescas (tamuz/abe), colheita (abe/elul) e cultivo da terra (elul/tisri*).

Em Junho

Conforme notícia da BBC Brasil, postada na internet, pesquisa realizada pelo astrônomo australiano Dave Reneke, Jesus teria nascido no dia 17 de junho.

Segundo o pesquisador, a ‘estrela de Natal’ indicada na Bíblia e seguida pelos magos** (“Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo”, Mt 2.2), conforme rastreamento a partir de um software, permitiu rever o posicionamento de estrelas e planetas há milhares de anos, e analisar o ocorrido na época.

 Diferentes datas

A comemoração do Natal no dia 25 de dezembro fora instituído em 325. A Igreja Ortodoxa comemora no dia 6 de janeiro e a Igreja Armênia no dia 16 de janeiro.

Dezembro foi usado para coincidir com a comemoração do Solstício – homenagem ao deus Sol – dos romanos. Na época, Constantino, imperador Romano, já havia assumido o Império, influenciando a Igreja a partir de sua posse em 313. Constantino se impôs e foi aceito como líder maior da Igreja, que, desde então, começou a traçar novo rumo, contrariando suas origens.

Diante de tantas informações, de pessoais referenciais que servem de exemplo, paira a dúvida que nem sempre a informação desfaz. O envolvimento imposto pela própria natureza dos dias atuais também é outra razão que não nos deixa muitas opções. A tradição é ainda impressionante e, diante de tudo isso, recorremos a 1Coríntios 6.12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Por outro lado, uma coisa é certa: o nascimento do Senhor Jesus deve ser rememorado todos os dias, “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.  

Notas

*Os meses judaicos (calendário hebraico) não coincidem com o calendário ocidental e se registram sempre entre dois meses: iniciam no meio de um e adentra no período do seguinte.

**A Bíblia não indica que os magos eram 3 e tampouco que eram reis: “… eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém”, Mt 2.1. “Os três reis magos” é informação pertencente à tradição católica romana.

 

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A negação da capacidade racional de definir, conhecer a verdade e de solucionar questões humanas, nunca foi tão clara como nos dias atuais. O irracionalismo é prato cheio a pessoas que perderam a condição de enxergar o que se vê. Uma das provas tão evidentes do mundo pós-moderno está na desfaçatez de um sujeito que pretende lançar a Bíblia do Homossexual.

 

Ora, toda e qualquer pessoa pode construir uma versão própria da Bíblia, pois ninguém o poderá impedir. Porém, obvio que a edição não conseguira importar a inspiração e o valor implícitos nas Sagradas Letras. Será um plágio e nada mais. E já que ele tenta induzir à crença de que seu invento carregará suporte para acomodar os mesmos valores, não deveria ele usar a própria Bíblia, ou, ao menos entender que, ao subtrair valores imutáveis e eternos, aceitos pelos povos, evidenciados por milhares no decorrer da História humana e comprovados pelas leis naturais, mostrará uma nova coisa, totalmente avessa à primeira? Se assim ocorrer, onde estaria o real valor, senão em suas propostas medíocres?

 

Confesso: Não tive nenhum ímpeto de escrever sobre o assunto pelo produtor de filmes norte-americano Max Mitchell, pois você há de convir comigo que existem fatos que extrapolam a racionalidade humana e que, portanto, não merecem nem mesmo citação. Porém, tratando-se das Sagradas Escrituras e como o Diabo inspirou essa verve a essa criatura, não poderia deixar de oferecer um pequeno escrito a respeito. Mas, confesso, faço-a com asco.

 

A própria revelação divina alerta há séculos, e evidencia acontecimentos que são flagrantes de desregramento humano: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” e “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens... blasfemos..., profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis...”, 1Tm 4.1-2; 2Tm 3.1-2.

 

A suposta Bíblia da Princesa Diana a ser produzida pelos Estúdios Revisão, com sede no Novo México (EUA), declara que Deus instrui que "é melhor ser gay do que heterossexual" (© 2008 WorldNetDaily), tem como ponto de partida o  projeto cinematográfico, chamado Horror in the Wind (Horror ao vento), em que uma substância levada pelo ar "muda a orientação sexual do mundo".

 

Veja que horror é, além de “sensação arrepiante de medo” também “repulsa, aversão, ódio” ou ainda “aquilo que inspira horror”. Horror ao vento é a melhor definição que esse próprio indouto pode alcançar.

 

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