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Posts Tagged ‘Rede Globo’

Esta novela não poderia ter outro nome! Não somos nós que a rotulamos de Babilônia, mas o próprio autor Gilberto Braga e a emissora Globo.

Por quê? Ora, porque o seu conteúdo, segundo seu mentor faz jus ao nome!

O que é e o que significa Babilônia? Realmente não existe Babilônia fora desse aspecto, conforme mostra a novela, senão na Bíblia!

Então, vamos tomar a deixa, que nos foi dada e comentar, pois, não fosse isso, teríamos de se intrometer na trama mundana, promíscua, desavergonhada e não menos profana: em oposição ao sagrado.

BABILÔNIA: O QUE SIGNIFICA?

Babilônia é o nome de uma cidade-império, cruel e profano, amparado por deuses-ídolos, que subjugou o povo de Deus e destruiu seu santuário.

Passou a ser tomado – depois também Roma -, como centro de profanação.

Apocalipse 17 dá esse nome à prostituta, analogia que lança para um centro religioso oponente ao divino e à pureza, a partir da sexualidade.

Para tanto, inserem duas senhoras, quase senis, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, mas, desavergonhadas e que se mostram publicamente se beijando como companheiras (e não casal, pois duas pessoas do mesmo sexo não se acasalam).

Dentro do mesmo assunto, que diz respeito à oposição ao sagrado, 1Tessalonicenses 2.4 diz respeito a essa prática:

‘… se opõe e se levanta contra tudo o que chama Deus ou se adora’. Ao pé da letra é: ‘Ele se coloca em posição exibindo-se publicamente’!

EXEMPLOS DE CORRUPÇÃO HUMANA

Ainda para fundamentar o concluiu maléfico, a novela trata também de uma ninfomaníaca. Ela é uma prostituta que se livra dos homens após relação sexual, com os mesmos.

Tem ainda um cafetão que restaura a prática das cortesãs de Corinto – prostitutas de luxo -, a vivificar essa prática promíscua.

Não estaria o espírito da Babilônia completo sem ainda maldades, corrupção e desequilíbrios.

Repare que há a nítida intenção de correlacionar corrupção, ambição, prostituição e homossexualismo

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(ilustração da publicidade da novela)

REFERÊNCIA PROFÉTICA

Apocalipse 17 esclarece o seguinte:

‘Venha, e eu vou lhe mostrar como será castigada a famosa prostituta, aquela grande cidade que está construída perto de muitos rios. Os reis do mundo inteiro cometeram imoralidade sexual com ela, e os povos do mundo ficaram bêbados com o vinho da sua imoralidade.

A mulher usava um vestido cor de púrpura e vermelho vivo e estava coberta de enfeites de ouro, de pedras preciosas e pérolas. Na mão ela segurava uma taça de ouro cheia de vinho, que representava as suas práticas indecentes e a imundícia da sua imoralidade’.

Também, na sequência da profecia, o SENHOR chama a atenção para a sua imundície e conclama a que não se tenha parte nisso, com pragas previstas a quem dar-se a ela, como, no caso em tela, ao seu ibope.

‘E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.
Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas’, Ap 18.2-4.

FAMÍLIA TRATADA COM DESDÉM

Conforme artigo de Thiago Stivaletti, publicado pela Folha de SP, o autor da novela manda a família às favas e deixa claro a sua ‘fobiofamilia’ e desprezo por valores semelhantes.

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Igreja e igreja

Igreja não é de essência humana (organização), mas de natureza espiritual, ou seja, organismo vivo, o corpo. Ele se move, em comunhão, com articulações perfeitas e bem ajustadas, movido pela Cabeça – Cristo. “Vós sois a luz do mundo”… “Brilhe a vossa luz”.

A Igreja jamais adotou o mimetismo como sua marca diante da sociedade, mas sempre destacou-se por assumir postura da figurada metanóia (dar meia volta e passar a andar na contramão do caminho percorrido até então). É mudança brusca.
É despir-se do homem velho e vestir-se do novo.
É morrer para o mundo (o sistema) e nascer para o Eterno.
É compreender e não ser compreendido…
Igreja é eklesia, isto é tirado para fora (“resgatados da vossa vã maneira de viver”.

É o oposto ao que dissera Edir Macedo, ao relatar que a Universal assumiu a Teologia da Prosperidade, percebida não só em sua declaração à repórter da própria Record, em Miami, mas por sua postura e ainda por tudo quanto tentou mostrar em termos de possessão temporal.

“Buscai primeiro o Reino dos Céus e as demais coisas vos serão acrescentadas”. Coisas?! É isso mesmo! O Reino tem nome, as necessidades ou benesses temporais, não passam de coisas.

A prosperidade de que fala a Bíblia está em pleno acordo com a exortação do Cristo (“O Reino em primeiro”): “Bem aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, Nem se detém no caminho dos pecadores. Nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá”, Sl 1.

Riqueza temporal

Se analisarmos todas as denominações que representam a Igreja do Senhor, vamos perceber que elas detêm um volume considerável de posses, mesmo as identificadas com a essência cristã, outras não tão próximas, algumas totalmente longes e já desligadas, em consequência de dogmas de essência humana, outras em cima do muro…

Talvez seja isso o que mais alimenta a crítica de progressistas, gnósticos e ateus, que assumem postura politizada dentro da visão humanista da Teologia da Libertação, por não conseguirem separar corpo (o Corpo de Cristo, com uma única cabeça, o próprio Cristo) e os monstros que se vêem por aí. Ou percebem algo essencialmente humano, ou que teria de ser totalmente espírito, pois, como afirmavam os gnósticos, a carne é em essência pecado.

Ocorre que algumas igrejas possuem estrutura semelhante a da própria Igreja, a partir da Igreja Primitiva – um Concílio, conforme Atos 15, com proeminência de Tomé, irmão do Senhor. Neste caso, todos os líderes têm efetiva participação, mas não saem dos princípios ditados pela doutrina dos Apóstolos, nomeados por Cristo e, depois destes, os Pais da Igreja até o fechamento do cânon, concluído no século 4.

De lá para cá, como todos os mais esclarecidos conhecem, a Igreja passou por turbulências que alteraram padrões e criaram destinos, acasos, privando-a da providência divina. Mas o enfraquecimento do Corpo ocasionou a Reforma. Na Idade Média, por exemplo, a igreja, por suas mirabolantes formas de angariar fundos, poderia, sem quebra de paradigmas, receber o nome de Igreja Católica (Universal) do Reino de Deus.

Quem e como dirige?

Então, a diferença está na condução, isto é, quem, como, para onde conduz e com que interesse? Quando Jesus foi tentado pelo Diabo, no limiar de seu ministério, foi conduzido pelo Espírito ao deserto. Jesus é a Pedra de Esquina, a Pedra Principal, a Rocha Eterna (1Pd 2.-10), enquanto a Palavra alerta: “Mas veja como cada um edifica sobre Ele”.

A Igreja não tem dono, líder absoluto (sem nenhuma alusão à filosofia do Iluminismo, da quebra do Absolutismo), pois seu dono é Deus e o seu líder é Cristo – o Cabeça (do Corpo). Isso é absoluto. Também não existe unção eclesiástica fora do Corpo (da Igreja) como temos visto por aí, com nomenclaturas das mais diversas e para todos os gostos.

“E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Aarão” (Hb 5.4). Ministérios têm fins específicos e para cada situação no corpo e são bem ajustados no mesmo. Quando em Efésios o apóstolo diz que “Ele mesmo deu uns para (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores), indica um fim específico, demonstrado na preposição para, que demonstra finalidade. Outras estruturas podem ser semelhantes, mas não iguais, pois não existem outras… a Igreja é única.

Quando essa máxima sofre alteração ela deixa de ser igreja e passa a ser uma organização religiosa. Deixa de ser religião, pois Igreja é e sempre será religião – meio de religar o homem a Deus, através de Jesus Cristo, o único intercessor entre Deus e os homens (cf 1Tm 2.5). Religião é “Serviço ou culto a Deus…; crença, devoção, fé, piedade; Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e indeclinável; Filos. Reconhecimento prático de nossa dependência de Deus” (Michaelis).

A Igreja não existe fora de todo esse contexto, estabelecido como corpo, em que seus membros aparecem de forma ordenada, ocupando os espaços e atribuições no próprio Corpo, conforme orientação do Espírito. E isso atinge desde a liderança ao mais simples membro, seja o equivalente a um dedo ou unha, orelha… mas ligado ao Corpo e este à (única) Cabeça. Se os membros forem desordenados e se o corpo possuir mais de uma cabeça deixa de ser corpo para mostrar-se monstro.

Joio misturado do trigo

“O Reino dos Céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo. Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa e, por ocasião da ceifa direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para queimar, mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro”, MT 13.24-25,30.

Embora necessite de uma casa de tesouro, “para que haja mantimento na minha Casa” (cf Ml 3), isto é, ter o seu depósito cheio, para dar sustento à sua missão, tanto no que diz respeito ao suporte às ações espirituais quanto as sociais, a riqueza da Igreja é realçada pelas ações que os homens naturais (os que não são filhos do Reino, mas criaturas de Deus, cf Jo 1.11.12; 1Tm 2.1-6 e 1Ts 1.4) não podem alcançar. O seu preço excede a valores humanos e temporais, conforme se viu no fato de Elimas, o mágico, ao tentar comprar (pagar) o poder do Alto. A Palavra esclarece-nos que não fomos comprados com ouro ou prata, mas com o sangue de Jesus, por meio do qual fomos redimidos de nossa vã maneira de viver.

Hoje, temos de ser mais protestantes que propriamente evangélicos, mais seguidores de Cristo, que cristãos nominais.

A Bíblia alerta para a estupidez de o homem esperar “em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15.19).

Como membros do Corpo (de Cristo) somos 100% humanos, mas lutamos para alcançarmos um corpo 100% espiritual, por meio daquilo que plantamos aqui (“Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual”, 1Co 15.44).

Ilustração: despertaigreja.com

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A briga entre a Rede Globo e a Record já está rendendo além das fronteiras de seus programas abusivos. Para espetar a Record a Globo vai aproveitar para alfinetar todos os cristãos (evangélicos). Segundo a Folha (Em série, Globo “brinca” com desvio de dízimo, 19/8/2009, Matheus Magente, da Agência Folha, em Salvador), a tevê vai lançar em novembro, um seriado em que um marginal torna-se pastor e desvia dízimos de (sua) igreja. Ao serem indagados sobre o momento tão oportuno, os envolvidos dizem ser mera coincidência. Aí é achar que todo mundo é ignorante.

Trailer

“A Globo deu início, em Salvador, às filmagens do seriado Ó Paí, Ó, que traz, entre os personagens da temporada, um pastor que desvia dízimos de evangélicos em seu benefício. As gravações, iniciadas na semana passada, acontecem em meio a uma guerra com a Record, após extensas reportagens sobre denúncia acatada pela Justiça envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus.

Depois de ter virado evangélico na última temporada, o personagem Queixão, interpretado por Matheus Nachtergaele, decide fundar a Igreja Evangélica do Tremor Divino. O nome faz referência à ameaça de desabamento do cortiço onde os personagens vivem, tema desta segunda temporada.

De acordo com o roteiro assinado por Guel Arraes, João Falcão e Adriana Falcão, o malandro Queixão, que se tornou o pastor Moisés, passa a desviar parte dos dízimos pagos pelos fiéis em benefício próprio”’.

Objetivos claros

Ora, pelo calor das acusações entre as duas emissoras, ficam claros os motivos e os objetivos. Com medo da campanha de evangélicos solidários à Igreja Universal, que já iniciaram boicote à programação global, a declaração da tevê é explicitamente esfarrapada.

Por outro lado, uma terceira via seria a maquiavélica tentativa de desviar a atenção do “Caso Sarney”, que desgasta exaustivamente o governo petista, tirando-o do foco da mídia. O caso Iurd/Record já estava vencido e veio à tona novamente, anos depois… Estranho não?!

Existem outros leques que se ajeitam sob o mesmo teto e, portanto, premiados, como a incômoda questão do crescimento dos evangélicos e a perda de espaço pela religião majoritária. Desacreditada, desgastada e acomodada, a denominação tida como cristã ganha pelo alinhamento, contemplado pela intercessão religiosa de elevá-la de volta à igreja oficial no Brasil. Sob as trevas da obscuridade, que remonta da Idade Média, Lula esteve com o papa para arquitetar o resgate desse retrocesso anti-democrático. Ganha por meio das bases eclesiais, que se confunde aos ideários petistas e que juntos emolduram o apelo pós-moderno. Não é só a Globo que não gosta de perder.

É oportuno lembrar a Globo e a sociedade em geral que a Igreja Universal do Reino de Deus, a Record e o bispo Edir Macedo, não representam o povo cristão e que os cristãos evangélicos não lêem a mesma cartilha. Há um respeito pelos fiéis da Iurd, fiéis ao Senhor, que se traduz em comunhão, mas isso não atinge a organização e restringe-se em termos de organismo vivo – a comunhão do Corpo de Cristo, pois Igreja não é templo, prédios suntuosos, ideia clássica implícita no judaísmo, mas corpo. O historiador hebreu Josefo afirmara que o brilho do ouro empregado no teto do Templo, atraia os peregrinos à distância.

Novamente o ter e o ser em teatro

Vem por aí uma grande perseguição. Temos o prelúdio no atual Governo, que reproduz o que a mente milenar já implantou mundo afora. A situação engrossa quando nas nossas atitudes e ações que não condizem com aquilo que pregamos ou que deveríamos pregar, por assimilarmos tão bem o ter, a moeda de troca lançada a partir do período industrial, da moda, do capitalismo selvagem, da necessidade de consumo, tudo em detrimento ao ser.

Hoje, mais do que nunca, temos de pregar com a nossa vida, mostrar as sementes de virtudes, os prodígios e maravilhas e abandonar a filosofia do Mancebo Rico, que nos domina tanto, e assumir a de Jeremias ou a de João Batista.

Podemos até ter, mas sem deixar que a supremacia do ser dê lugar além do merecido (ou necessário) ao ter. E se algum dia, pudermos ouvir a voz de Deus, e não somente um eco meio diante, convocando-nos a abandonar tudo (vender tudo e distribuir aos pobres) e segui-lo, aí sim estaremos salvos. Caso contrário, vamos continuar apanhando das Globos da vida, dando-lhe ainda Ibope, e depois dizer como o profeta: “Ainda não estamos salvos!”

Se você não é Universal, não seja também Global! Se boicotar a Globo – o que já deveríamos ter feito há muito tempo –, boicote também a Record, por motivos semelhantes: apoio a todos os tipos que evocam a degradação moral.

Enquanto o homem natural (secular em oposição ao sagrado) diz que para ter conhecimento das coisas escondidas precisa de bola de cristal, daqui pra frente os cristãos terão de contar com uma bola de fogo, conforme foi com Moisés no deserto (e não à moda neo), pois as coisas se estreitam em volume, espaço e velocidade cada vez maiores: só nos resta o estouro!
− A Volta de Cristo!
“Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que neles há, se queimarão”, 2Pd 3.10.

Ilustração: inconfidencial.com.br

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Entre centenas de projetos sociais mantidos pelas Assembléias de Deus no Brasil, a Rede Globo de Televisão divulgou na sexta-feira (19/6) o trabalho realizado no Rio Paraguai pela AD em Corumbá. A igreja liderada pelo pastor João Martins, mantém o barco Bom Pastor, que trafega pelo citado rio, desde Corumbá até o Paraguai, passando pelo território da Bolívia. Centenas de ribeirinhos, especialmente dessas nações vizinhas recebem atendimento médico, odontológico, acompanhamento social e ajuda, por meio da distribuição de cestas básicas, roupas e sapatos. 

Barco com o reflexo na água remete para a beleza do Pantanal

Barco com o reflexo na água remete para a beleza do Pantanal

A viagem teve a participação de profissionais norte-americanos que sempre participam. São profissionais liberais como médicos, dentistas e enfermeiros, que doam suas férias ao “Bom Pastor”. 

A divulgação pela Tevê Globo ocorreu a partir de nossas sugestões, após consulta ao Conselho de Comunicação da CGADB, da colega jornalista e pauteira da rede de televisão, Rosângela. 

Outras sugestões de atividade social – de quaisquer áreas – podem ser enviadas pelo email mesquita.jornalismo@gmail.com ou comunica@cgadb.org.br 

Já cobrimos a viagem 

Em março de 2006, acompanhamos a viagem ao lado do câmera Carlos Carvalho, com cobertura jornalística para o programa da AD, Movimento Pentecostal

Um dos momentos das gravações (passagem) com o câmera Carlinhos

Um dos momentos das gravações (passagem) com o câmera Carlinhos

Escola concorrida, hospital-modelo e assistência no Pantanal

Além do Barco Bom Pastor – projeto que nasceu em novembro de 97 –, a igreja mantém ainda uma escola modelo no município e um hospital-modelo. Tudo por meio do Departamento de Assistência Social da Igreja, o Sasc. As atividades sociais da igreja, às vezes, suplanta o Estado, resguardando as proporções.

Com 230 alunos, a escola mantém aulas do ensino fundamental, com apoio da Prefeitura. Fornece bolsas de estudo e atinge a faixa etária a partir dos 4 anos de idade. A escola funciona há 30 anos e tem dois prédios, com toda a infra-estrutura necessária. Todo esse trabalho já foi enaltecido pela Rede Globo (Jornal Nacional), com matéria na igreja e no barco. A Universidade Federal do Estado também já acompanhou o projeto. 

Histórico da viagem 

Participaram da viagem, no barco de 21×4,5m, à velocidade de cerca de 15km/h, pastor João Martins, sua esposa Eva Oliveira Martins, a dirigente do Círculo de Oração, Leide Pereira, que também é enfermeira, pastor Francisco Antônio Vicente de Faria, vice-líder da igreja, o missionário Euclides Barreto, o pastor que trabalha na Bolívia, Paulo Rodriguez Chavez, o cozinheiro Jaime, os comandantes Leonel e Ramon, o maquinista José, o pequeno empresário Adriano, o administrador do barco, irmão José, a médica boliviana Gladis Isabel Yamparo Guarachi, a dentista de Corumbá, membro da AD, Thatiana Nagashava Mustafá e a equipe do programa. 

Toda equipe participante posa para o registro no retorno

Toda equipe participante posa para o registro no retorno

Olha só o tamanho do peixe... Só que não passa de um orelhão em Corumbá

Olha só o tamanho do peixe... Só que não passa de um orelhão em Corumbá

Saímos de Corumbá na terça-feira à noite, para uma viagem que cobriria a semana. Todas as refeições, banho e pernoite ocorrem no próprio barco, que conta com 3 camarotes e cerca de 15 lugares.

Entretanto, na quarta-feira, o barco apresentou avaria em seu leme. As tentativas de conserto durante todo o dia não surtiram efeito. A saída foi prosseguir de voadeiras (barcos de motor à popa) até às comunidades paraguaias, no dia seguinte. 

Saímos por volta das 7h da manhã, rumo às aldeias indígenas. Com cerca de 1h30 de viagem os barcos chegaram ao primeiro local: Porto Esperanza. Alícia foi a primeira a ser atendida pela dentista Thatiane. Essa comunidade de índios chamacocos é formada por cerca de 100 famílias e 500 pessoas.

Sem comentários...

Sem comentários...

Dezenas de pessoas se aglomeraram nas proximidades do prédio da escola da comunidade. Fomos recebidos pelo pastor e professor Carmelo Romero. Antes houve contato com o líder local – uma espécie de prefeito.

Tudo parecia novidade, embora muitos demonstrassem o que queriam de imediato: atendimento médico e odontológico. Foi a única assistência que tiveram no período. As estruturas para a instalação do atendimento são precárias, mas satisfaz às necessidades. 

As imagens do pôr e do nascer do sol compensam o esforço. É um festival de beleza, juntada aos animais vistos. 

Deixamos para trás o local onde está a Marinha Paraguaia, na Bahia Negra, e a Comunidade Indiana, pois em função de sua população não daria para incluí-las no atendimento. 

As comunidades indígenas são formadas por pessoas abandonadas e sem qualquer atendimento oficial. A última visita foi há meses, da mesma missão – o Bom Pastor da Assembleia de Deus em Corumbá. 

O atendimento começa logo, pois é preciso correr contra o tempo e ainda atender a outra comunidade, antes que escureça. 

Pessoas doentes, algumas com dor de dente chegam à escola e começam a ser organizadas para as consultas. Crianças com olhares tímidos e idosos ficam à espera de atendimento. 

A dentista Tatiane se prepara e extraí dentes ou pedaços, que não mais vão provocar dores, até mesmo de crianças, com enormes dentes de leite. 

A médica boliviana Gládis se entende melhor, mas a mistura do espanhol com a língua nativa, às vezes, complica. O atendimento emociona. São pessoas praticamente abandonadas à espera de auxílio. As atividades no local parecem parar no tempo. 

Os indígenas criam cabras – mas não consomem o leite – e porcos. Vivem ainda da caça e pesca, bastante escassas, pois não há nenhum controle. Suas construções são feitas de Carandá – uma espécie de palmeira, comum na região.

A água vem do Rio Paraguai e do jeito que sai do seu leito, ainda turva e vai para as principais necessidades do povo, inclusive para beber, com uma observação: o transporte da água cabe às mulheres ou crianças. 

Na Comunidade 14 de Maio tudo se repete. Pouco após as 13h local, chegamos ao prédio recém construído por uma Ong japonesa. 

Alguns moradores mostram feridas. Elas são tratadas pela médica, como ocorreu com Abrela Varela, de 60 anos, enquanto uma criança mostra seu rosto tomado por uma doença de pele. 

O líder da comunidade Rudí Barouça, de 24 anos, acompanha de perto todos os movimentos, mas também reconhece a importância da atividade de amor cristão e agradece. Ele diz que o atendimento é muito importante aos moradores que chega ao número de 350 de 59 famílias. 

Projeto de treinamento missionário 

Show de beleza refletido nas imagens que registrei

Show de beleza refletido nas imagens que registrei

As igrejas que quiserem programar treinamento missionário com equipe própria poderão agendar viagem no Barco Bom Pastor. A estrutura necessária para a viagem pode ser oferecida pela igreja em Corumbá, e somente o custo ficaria por conta da igreja convidada. Toda a equipe pode ser da própria igreja sul-mato-grossense, mas a igreja convidada poderá levar médicos e dentistas (pode ser somente um de cada profissão ou mais), recreadora para crianças, evangelista, líder de Missões, dentre outros.

É o que fazem equipes norte-americanas que são convidadas por meio da Eetad, em Campinas. Segundo informações dos organizadores, os profissionais de saúde norte-americanos fazem fila para disputar uma vaga no “Bom Pastor” e doar suas férias a serviço do Mestre no Pantanal. 

Há vagas também para mulheres, que podem ter camarote com camas e banheiro reservados. A tripulação do barco é formada de pessoas da própria igreja em Corumbá. São bastante fraternas e dominam com facilidade todas as informações e técnicas necessárias. 

O barco pode fazer até duas viagens por mês, com cerca de uma semana cada uma, com saída na segunda-feira pela manhã, e volta na sexta ou sábado. A experiência é gratificante, causada pela satisfação de poder fazer alguma coisa por pessoas que mostram brilho nos olhos quando percebem que estão sendo auxiliadas por meio de atendimento médico, odontológico, espiritual e ainda com cestas básicas e roupas. 

É uma obra de visão cristã, fé, ousadia, crença firmada nas transformações ocasionadas pela pregação do Evangelho de Cristo, e acima de tudo, de amor divino pelas almas perdidas (e abandonadas). 

Além disso, há locais que necessitam de obreiros. Estes podem ficar ligados à igreja de origem como seu missionário e sob a supervisão eclesiástica da AD em Corumbá, portanto, com apoio ministerial. 

As informações poderão ser obtidas na própria igreja em Corumbá:

Pastor João Martins, Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Rua Cabral, 1.43, centro, Corumbá (MS) 79332-030. Telefone 67-3231.1674, site: www.adcorumba.com.br, email:  iead-corumba@ibest.com.br

Clique aqui e assista a reportagem da Rede Globo.

Fotos: Antônio Mesquita

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