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A IGREJA E O IMPÉRIO DO MAL

LB/AULA INAUGURAL

3o. Trimestre 2023 – 2/jul/23 (CPAD)

Pr. Mesquita, Antônio

TEXTO ÁUREO

“Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.

Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”, 2Ts 2.2-4.

VERDADE PRÁTICA

Babilônia é a versão do Antigo Testamento para Roma (NT), a indicar o domínio mundial, retratado como forma única de governo sob a perseguição aos santos, em diferentes formas e frentes, cujo centro dominante carrega a frase: “MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Ap 17.5).

INTRODUÇÃO

Vivemos atualmente um momento diferente de todas as épocas do mundo (Is 21.11). Nunca na história se viu algo tão terrível, a envolver todos os segmentos sociais e em escala avassaladora:

Política, Religião, Cultura (moda, música, artes) Costumes, Linguagem; e Economia.

TEXTO BÍBLICO

“E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.

E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.

E pos dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.

E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.

E os dez chifres que viste na besta são os que odiarào a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus”, Ap 17.10-17.

I- A MANIFESTAÇÃO DO FILHO DO PECADO

Existe um espírito de contrariedade a lutar pelo descrédito da Igreja do SENHOR e tudo o que diz respeito às práticas judaico-cristãs. É a tentativa de descontração (da família, do casamento, da Fé cristã, e da dualidade: certo e errado, verdade e mentira, Céu e Inferno; autoridade paterna, domingo (dia) ‘do SENHOR’…), para a imposição de novos paradigmas.

É momento de realce de sinais do Fim dos Tempos. Temos várias frentes, como empresas, governos e partidos (no Brasil, o atual governo e seu partido), a ONU, e igrejas e cristãos liberais-progressistas, favoráveis à ideologia liberal, de viés de esquerda.

B- O PROGRESSISMO

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”, Dn 7.25.

“O progressismo diz respeito ao conjunto de doutrinas a atingir segmentos filosóficos, sociais, culturais, políticos e econômicos. Tem como base ideários do Iluminismo como a quebra de paradigmas, pela mudança de pensamento e formas culturais e sociopolíticas, lançando para o ‘progresso infinito’. Está atrelado à transformação por meio da filosofia evolucionista e do positivismo. Entendiam os tais ‘iluminados’, que o próprio homem e em vez de a divindade deve mudar a sociedade, seu modo de vida, portanto, o seu próprio futuro.

II – A GLOBALIZAÇÃO

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus”, Ap 17.12-13,27.

A- A ONU E A AGENDA 2030

A ONU criou uma projeto, denominado Agenda 2030, cuja data indica o limite de tempo proposto para alcançar mudanças no mundo, dentro da ideia do globalismo.

Dentre tais buscas estão embutidos temas progressistas, como igualdade de gênero, apoio ao homossexualismo e outras buscas correlatas.

1- Resumo da história da ONU
“Criada após a Segunda Guerra Mundial (1945), seu principal objetivo era “evitar novas guerras” e “mediar conflitos”. Após substituir a “Liga das Nações”, com o tempo passou também a tratar de assuntos relacionados ao meio ambiente, saúde pública, segurança alimentar, patrimônio histórico, educação, habitação, energia atômica”.

Em seu início, seu segundo secretário-geral, Dag Hammarskjöld, disse: “A ONU não foi criada para levar as pessoas ao paraíso, mas para salvar a humanidade do inferno”. Agora busca levar a humanidade diretamente ao Inferno.

2- Primeiros conceitos

O que visceralmente querem agora, vai além dessa suposta igualdade, pois não é só utopia, mas engodo. Essa ideia remonta os pensamentos de Platão (A República), em que o Estado compartilha tudo, como propriedades, bens, esposas e filhos. Sem famílias, domínios pessoais, os filhos pertencentes aos Estado – como preestabelece o comunismo -, e a união sexual estaria sob o domínio do desejo. Enfim, essa é a teoria socialista: ‘O que é seu é também meu’. Já o formato cristão apresenta o inverso e voluntário: ‘O que é meu é seu’ (Pr. José Amaro da Silva).

Conforme o secretário-geral Ban Ki-moon, a Agenda 2030, diz sobre ‘o começo de uma nova era. Já percorremos um longo caminho juntos para alcançar este ponto de virada”. A ideia é construir uma comunidade global “realizar o sonho de um mundo de paz e dignidade para todos”.

Isso significa controlar os bens, preços, alimentos transgênicos, ideologia de gênero, aborto, controle declarado da natalidade, e método de saúde sexual, para suscitar as buscas e mudanças de posturas e visão com relação ao tema, conforme a Agenda 2030.

Nessa mesmo caminho, já se tem bilionários do mundo – elite dominadora -, ONGs, empresas multinacionais, bancos, que se unem e fazem propaganda em busca desse ‘novo mundo. Será uma elite global, como se tem nas tiranias de esquerda, a dominar os demais, incluindo, obviamente, os (necessários) pobres, preferidos ao sagrado, como na filosofia de Judas (Jo 12.5-6).

3- A Bíblia já preconiza tal sentença sobre a busca e instalação de uma Administração Única e Mundial, para, finalmente, entregar o domínio ao Anticristo, o Oitavo Império Mundial:

“E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.

E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,

Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”, Ap 13.14-17.

4- Princípios da Globalização

Os quatro pontos para a formalização do domínio mundial:

-Unificação do Mundo

-Governo Único

-Moeda Única

-Uniformização das políticas e sistemas.

III- MUDANÇAS DO TEMPO E DA LEI

“1- E proferirá palavras contra o Altíssimo,

2- e destruirá os santos do Altíssimo, e

3- cuidará em mudar os tempos

4- e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”, Dn 7.25.

A- ESTRUTURAS DA ÉTICA JUDAICO-CRISTÃO

A Lei é um Código ou Constituição (Dez Mandamentos) divino, que deu origem ou sequência no cristianismo.

Os 10 Mandamentos e os 613 Preceitos

Estes são divididos em DOIS:

“Mandamentos Positivos”: “Faça” ou Obrigações (Deve ser feito); no total de 248, número de ossos ou órgãos importantes do corpo humano.

“Mandamentos Negativos”: “Não Faça!” ou Proibições, no total de 365 – dias do ano solar.

B- O POLITICAMENTE CORRETO

É uma ideia que roda as universidades e universidade é o “espírito selvagem” (Condé).

1- O politicamente correto traz consigo as bandeiras do Progressismo, e ainda formas de policiar, taxar de forma depreciativa e buscar a exclusão social dos que não se moldam a esse modelo de sociedade alternativa:

-Homossexualismo

-Casamento de pessoas do mesmo sexo

-Igualdade de gênero

*-Avanço Feminismo iniciado no século 19 (EUA e Europa) e, depois, no século 20, cunharam-se as frases:

‘Não se nasce mulher, se torna mulher’ (Simone de Beauvoir, ativista) e “Meu corpo, minhas regras” (Universidade de Toronto, 2011).

*-Discriminação do Aborto. A vida humana é formada desde a fecundação, conforme descreve Jeremias 1.5, corroborado ao salmo 139.13-16).

*-Ataque à família (Não existe família tradicional ou pluralista, progressista. O que existe é “família de verdade e não o tipo de família de supermercado, descartável”, O Encanador, Luke no Afeganistão).

-Incesto, Poligamia e Família pluralizada

PL apresentado no dia 21 de outubro de 2015, pelo deputado federal comunista Orlando Silva/PCdoB, partido da base do PT, o Projeto de Lei 3.369/15, Institui o Estatuto das Famílias do Século 21.

Em seu segundo parágrafo estabelece:

“São reconhecidas como famílias todas as formas de união entre duas ou mais pessoas que para este fim se constituam e que se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, nacionalidade, credo ou raça, incluindo seus filhos ou pessoas que assim sejam consideradas” https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2024195

*-Discriminação do uso de drogas

*-Domínio mundial pela ideologia da esquerda

2- Nova linguagem imposta

Dono de animais (Tutor)

Gay, homossexual (Sexo neutro)

Homossexualismo (Homoafetivo)

Esquerda, socialismo (Progressistas)

Ser liberal (Progressista)

Conservador, ortodoxo (Retrógrado)

B- EMPRESAS QUE JÁ ADERIRAM

Muitas empresas aderiram ao Pride (Orgulho gay), ao dito politicamente correto, às cores do arco-íris, hoje em brinquedos, filmes, desenhos e roupas, enquanto o unicórnio figura como símbolo homossexualismo (Jd 7).

CNN Brasil Business lista 10 empresas com políticas afirmativas em prol do coletivo LGBTQI+ no Brasil. Destacamos 5 delas e inserimos uma lista com alguns nomes.

1- Atento 

“Parceira da TransEmpregos, a empresa de telemarketing com sede em Madri, na Espanha, diz ter uma política estruturada para a diversidade. Entre as ações, cita a iniciativa para atração de profissionais trans, com participação ativa em feiras de empregabilidade focada nessas pessoas.

Entre outras ações, adotou, em 2013, o uso dos banheiros de acordo com a identidade de gênero”.

2- Grupo Pão de Açúcar 

“Parceira do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e também parceira da Transempregos, estima ter contratado 31 profissionais trans em 2019 para as lojas Extra e Pão de Açúcar. Participa do #AgoraVai, festival que tem como objetivo capacitar pessoas trans para o mercado de trabalho, com oficinas e treinamentos sobre elaboração de currículos, dicas para entrevista e escolha do vestuário”.

3- Carrefour 

“Possui um grupo de afinidade LGBT, o ‘Todxs’, que reúne funcionários que se reúnem voluntariamente para discutir temas relacionados ao coletivo LGBT. Mesmo na pandemia, a empresa diz que as atividades não pararam”.

4- Ambev 

“Criou em 2016 o grupo Larger (Lesbian & Gay & Everyone Respected — Lésbica, &  gay & todos respeitados, em tradução livre), que discute as melhores práticas de inclusão e bem-estar de pessoas LGBTs no trabalho”.

5- Itaú Unibanco

“Em parceria com a consultoria Mais Diversidade, o banco patrocinou por dois anos um edital que valoriza projetos na área da diversidade sexual e de gênero, o “LGBT+ Orgulho”. Na primeira edição, de 2018, ofereceu R$ 200 mil a propostas de caráter cultural, educacional, esportivo ou social, que contemplam o respeito e a valorização da diversidade LGBT”.

Outras marcas ‘associadas’:

King Burger

Omo

Coca-cola

Dove

Natura

Boticário

Rede Globo

Ford

Fiat

Starbucks Cafeteria

Amazon

Disney

Apple

Nike

C- TENTANDO MUDAR O IMUTÁVEL

No feminismo (mulher perde sua representatividade como fêmea), embora seja impossível mudar:

-Sua Fisiologia (Estrutura física e biológica)

-Sua Identificação Cromossômica

TODO humano possui 23 pares de cromossomos em cada célula. Entre eles, um par de cromossomos X e Y, a determinar o sexo:

FÊMEA: XX

MACHO: XY

-Sua Estrutura Psicológica

A fêmea e o macho agem e pensam diferente (em oposição), tem aptidões diferentes

1- Macho e Fêmea. Algumas Diferenças:

HOMEM é melhor em mapas mentais;

O cromossomo Y faz-lhe crescer os testículos;

Seu cérebro é maior e tem mais neurônios;

Homem é cortejador;

MULHER tende mais à criação dos filhos;

Ela tem mais massa cinzenta;

Possui maior fluência verbal;

Se alimenta melhor;

Termina os estudos (mais que o homem);

Seu sistema imunológico é mais forte;

Vive mais;

As mulheres são mais limpas e mais espertas.

2- Reafirmação da cultura grega

Consideremos a cultura grega imposta pelo macedônio e imperador grego, Alexandre, o Grande (356-323aC).

Alguns historiadores, incluindo Diodoro Sículo, afirmam que o guerreiro teria tido ao menos um amante-homem, Heféstion. Aliás, quando Heféstion morreu, Alexandre teria ficado sem comer e beber por vários dias.

3- Quanto às mulheres temos um hiato entre Gênesis e pós-influência cultural de Alexandre, do Império Grego, muito admirado pelos judeus.

A cultura grega influenciou todo o mundo e até hoje influencia por meio das artes.

Os gregos mantinham ojeriza às mulheres. Seus filósofos e poetas falavam muito disso. Atualmente essa cultura se aflora.

Estamos em curso da sodomização e da rejeição de tudo que não consta na ‘cartilha’ – a bíblia do presente século. É um tipo de ‘cartilha sensorial’, com manifestação na alma e construída pelo Grande Irmão – o Big Brother – o Diabo manifestado (2Ts 2.4; Jo 16.33), Satã, literalmente, Bloqueador.

4- Identificação do Anticristo

“E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá”, Dn 11.37. O termo ‘respeito’ é traduzido como ‘desejo’. Muitos comentaristas enfatizam uma interpretação que foge da indicação literal do texto, a justificarem a possibilidade de

discriminação. Entretanto, segundo o comentário de Thomas Coke, “A palavra usada para as mulheres significa adequadamente esposas, assim como o desejo faz carinho conjugal. O significado, portanto, de não considerar o desejo das mulheres é, negligenciar e desencorajar o casamento, como fizeram os gregos e os latinos, para o grande descrédito da religião cristã”.

Segundo Lutero, “o Anticristo não daria atenção ao deus de seus pais; não propagaria os ensinamentos deles, e não seria casado: antes ele honraria seu deus MAOZIM – que é, ele proibiu o casamento somente por sua aparência de seus papistas” (Resposta ao supercristão, superespiritual … Emser (1521) In: Luther Works, 39, 195).

“Como Daniel profetizou deles quando disse: ‘eles não consideram o desejo das mulheres”, diz Lutero, em crítica ao clero romano (“Prefácio à Primeira aos Coríntios 7”, de 1523). Citações de jrcristofani.

V- ISMOS PARA PAVIMENTAR O CAMINHO DA DESCONSTRUÇÃO

Dn 6.4-13.

Relativismo

O que se pretende é a legalização do pecado, à moda da descriminalização, como se busca no Direito, por meio da relativização. Aplica-se nessa busca, o que o apóstolo Paulo diz a respeito da Lei judaica. A força do pecado está na lei, naquilo que está escrito, pois o pecado é a transgressão da lei (1Jo 3.4). Sem “a Lei, o pecado está morto”, uma vez que é “mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado” (Rm 7.8; 3.20). Então faz-se a adaptação do texto, a excluir toda condenação e pronto. Altera ou retira-se e o homem se auto justifica.

Por outro lado, se as igrejas se contextualizaram, para que, então, mudar o texto. Seria somente para justificar o pecado. Mas se ele não existe!(?)…

Óbvio que sob o pretexto da necessidade da dar banho na criança, depois jogam a sua água suja com o bebê junto.

Pluralismo

Em oposição à Dualidade Cartesiana do certo e errado, verdade e mentira, Céu e Inferno, macho e fêmea, bom e mau… É a forma de reconhecimento da diversidade (Jd 12b-13).

Existencialismo

É um meio moderno a acentuar mais a vivência que propriamente o ser, com a existência acima da essência, a impor a autonomia do indivíduo (2Tm 3.2a).

Humanismo

Exclui o texto bíblico “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça…” (Mt 6.33), pois Deus é a medida de todas as coisas, conforme o teocentrismo, a perdurar até à Revolução Francesa, que implantou o Iluminismo. Dele nasceu o humanismo, que altera a ordem e coloca o homem em primeiro lugar. Toda essa busca contrasta com a afirmação do apóstolo Paulo: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”, Rm 7.24.

Hedonismo

Indica a busca por todas formas de prazer

fundamentando na máxima, “o prazer acima de tudo” ou “tudo pelo prazer” (Gl 5.19).

Teísmo aberto

“Consiste numa prática teológica onde são retiradas algumas das principais características de Deus: a onipresença, a onipotência e a onisciência. Esta corrente é também conhecida por “teologia da abertura” ou “abertura de Deus” (Jd 4).

Teoria Narrativa

É definida pela substituição da indicação bíblica, aquilo que consta nos textos sagrados ou canônicos por resultados de experiências pessoais (2Tm 4.3-4).

CONCLUSÃO

No tempo do apóstolo Paulo, a sociedade era dividida em duas instituições básicas: Governo e Família. As demais conhecidas e que formavam a cultura humana: economia, religião, e ensino (que chamamos Educação) estavam nelas inseridas (vide INTRODUÇÃO).

Os valores culturais básicos eram: Honra e Vergonha (evoluídos para costumes).

A divergência e a não assimilação da cultura do mundo pelos cristãos (cf Rm 12.1-2) está em Atos 16.21, em que os romanos reclamam dessa nova visão:

‘E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos’.

Conforme a profecia, nem só o texto bíblico acaba se cumprimento nestes dias, como também indica o “últimos tempos” e, portanto, devemos estar não só PRONTOS, mas ainda PREPARADOS para a Volta do SENHOR.

Nossas vasilhas precisam estar cheias de azeite, que indica a presença do Espírito Santo. Ele nos levará ao encontro do Noivo.

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças”, 1Tm 4.1-3.

“Tudo nos mostra, que Cristo já volta. Breve Jesus Voltará!” (Sugestão: Hino Jesus Voltará, HC 401).

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Tivemos há pouco na mídia, a reverberação da declaração da mulher de Lula, a socióloga Rosângela ‘Janja’ Lula da Silva, sobre sua religião. Tais questionamentos tornaram-se polêmicos por estarem atreladas a uma figura pública e, portanto, ordinários.

Tudo isso acabou desdobrando-se em outra indagação não esclarecida: Qual seria essa religião? Nem ela e tampouco a mídia deixou isso claro. Por quê?!

No que diz respeito ao dito constrangimento sofrido, sua própria opinião cristaliza a autenticação do mesmo ou ela não se mostraria desconfortável. Também não se teria o cuidado de ocultar o segmento religioso seguido.

CRISTÃOS SEMPRE PERSEGUIDOS

Distantes da definição sociológica ou de domínio público, os seguidores de Cristo, taxados de cristãos, pela primeira vez em Atos 11.26, de crentes (em Cristo), foram

denominados pejorativamente protestantes. Isto, entretanto, retrata a grandeza da bravura de Fé cristã.

Na França foram chamados de huguenotes, discriminativo a cristãos (protestantes calvinistas) e, depois, no Brasil, aos mesmos presbiterianos, na perseguição, por volta de 1555.

AINDA HOJE!

Atualmente a perseguição a seguidores de Cristo se registra à mostra de todos, com discriminação, tratamento desdenhado, até ignorados pela mídia, e de forma aviltante! É praticamente um verbete do Manual de Redação no domínio mental de cada ‘jornalista’, se é que podemos denominar esse profissional como tal, por ausência de imparcialidade.

Enquanto isso, seu progresso, sem que o detalhamento seja necessário, por sua influência social construtiva da ‘religião dos livros’ a precede. Vão desde a valorização do ensino, a outros atrelados e próprios, como a assistência social.

JUDEUS MARRANOS

Ainda no século 15, durante perseguição semelhante, os judeus na Espanha e Portugal foram denominados ‘marranos’ (porcos).

No caso dos cristãos, estes não se sentiram diminuídos, mas triunfantes e proclamados “bem-aventurados” ao passarem por tais situações (Mt 5.10; 10.22; 1Pd 3.14).

Em ambos os casos, não houve motivação para tal, senão simplesmente pela tentativa de cerceamento e intolerância. E note que são dois grupos de admiráveis exemplos de notabilidade de práticas de progressos, com ênfase ao conhecimento e ensino.

AS RELIGIÕES AFROS

Todos têm a liberdade sagrada, o livre arbítrio, para a tomada de decisão, qualquer que seja ela, sem ignorar que toda ação provoca reação, seja ela boa ou má, sabida de antemão ou não.

Essa liberdade humana, denominada democracia, longe dos discursos ideológicos, em geral hipócritas, faz parte da conquista humana em oposição a todo tipo de tiranias.

JANJA LULA

A mulher de Lula, até por sua posição, deve ser referência dessa liberdade. Como todo e ‘qualquer’ cidadão tem o direito ‘mais que óbvio’ (ululante) de escolher e até expor publicamente sua própria religião ou quaisquer outras escolhas.

Mas por que ela faz referência à orientação de pessoas próximas, que pedem a ela para não expor tal religião, e, após, se diz constrangida?!

“E muitas pessoas disseram para mim: ‘Você precisa apagar aquela foto’. Tem uma foto minha no Instagram com algumas imagens de orixás. Eu não vou apagar. Aquilo também me representa”, disse.

E completa: ‘Ser ligada a uma religião de matriz africana só me dá orgulho’. Ela ainda faz questão de se expor ao lado de imagens de espíritos ou ‘seus’ orixás (foto).

Mesmo assim, tanto ela quanto a mídia, que se deixa transparecer ativista, omite a religião. Não fosse algo constrangedor ela diria o nome da religião, bem como a mídia não se comprometeria em não expor o nome da ramificação específica.

CRISTIANISMO NÃO É FUSÃO DE RELIGIÕES

É importante relembrar que não estamos falando de cristianismo, mas de religiões afros, ditas espíritas. E como alguns tentam fazer ponte entre as duas representações, por meio do sincretismo, o abismo que as separam permanece o mesmo (cf Lucas 16.26).

São simplesmente antagônicas e não se trata de ausência ou não de princípios, propósitos ou por questão de sinceridade, mas de análise ao pé de suas bases doutrinárias.

Ser cristão é se manter distante de justificativas próprias ou da necessidade social de se sentir incluído como tal. Essa forma ‘associativa’ se mantém sob princípios e testemunho de compromisso e vida diferenciada, embora qualquer um tenha o direito de se tornar cristão, conforme João 3.16; Atos 2.38; 2Coríntios 5.17.

OITO OU OITENTA!

Não existe meio termo, crente morno, em cima do muro, nominal, quase, talvez, mais ou menos…, como dito por um padre.

Ele falava sobre posições duvidosas e da necessidade de conversão, o que serve para todos, incluindo-me.

QUAL É A DELA?

Não há como indicar qual seria a religião afro da atual primeira-dama. Mas não é novidade a ninguém, que as religiões de origem africana são divididas em candomblé, umbanda, quimbanda, macumba, xangô, jurema, feiticismo, vodu (de vodum, os espíritos cultuados), dentre outros segmentos menos conhecidos, mas semelhantes.

No candomblé, por exemplo, os espíritos denominados orixás, segundo a Bíblia demônios, “são deuses supremos. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento…”.

A umbanda também atua com orixás por meio de mediunidade. Essas religiões têm como espírito superior ou mestre Exu. É formada pelo sincretismo entre cultos afros, espiritismo e catolicismo romano, que mescla santos católicos a seus espíritos (orixás). Fonte https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/sincretismo-e-religioes-afro-brasileiras.

‘O ESPÍRITO QUE FICOU NA TERRA!’

“Para o cristão, Exu é o demônio pela crença de que há um bem e um mal. Mas, para um afro-brasileiro, Exu não é o demônio” (https://www.edusp.com.br/mais/exu-um-deus-afro/). “O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda” (Andrade Junior, L. (2021). Exus, Pomba-giras e pretos velhos: o cemitério como espaço sagrado de pertencimento. Diálogos, 25(3), 8-37. https://doi.org/10.4025/dialogos.v25i3.60531).

“Os filhos de exu têm caráter ambivalente, são ao mesmo tempo boas e más com uma ligeira inclinação para a maldade, o desatino, a obscenidade, a depravação e a corrupção”.

”(…) As cogitações intelectuais  enganadoras e as intrigas políticas lhes garantem um grande sucesso na vida” (https://cabocla-jurema.webnode.com.br/sobre-a-umbanda/orixas/exu/?

Exu é a figura do Diabo, especificamente na Jurema ou Catimbó, Xangô e Umbanda, e “não existem fronteiras nítidas” entre essas três vertentes. “É por isso que a gente tem que acender uma vela para o diabo. Sim, minha gente, a gente tem de agradar a Exu para ser feliz”.

(https://www.redalyc.org/journal/2433/243364810018/html/).

Exu é ainda o senhor do sexo ou pomba-gira, identificado como mulher, companheira (não esposa), “da sexualidade sem freios e amoral” (Bastide, 1978). Coincidência ou não, 13 de junho é seu dia comemorativo, e suas cores é preto e vermelho.

SEUS CULTOS

Ao som de tambores (atabaques), essas religiões atuam por meio de despachos em encruzilhadas e cachoeiras, e fazem oferendas nas praias e mares a Iemanjá, deusa ligada, por suas origens, ao culto da fertilidade, atrelada ao prazer sexual. A divindade semelhante mais difundida é Afrodite, deusa grega do prazer (sexual), da beleza, do desejo, da sedução, e demais formas representativas de acordo com cada cultura. Iemanjá é considerada a ‘Afrodite brasileira’, também cultuada por marítimos.

SACRIFÍCIOS

“No Brasil a religiosidade de origem africana também aceita rituais com animais em oferendas aos Orixás”. Gilberto Pinheiro afirma ainda que “Curiosamente a Umbanda Esotérica não pratica tal crueldade”, mas seria a exceção em “quase todos os terreiros de Candomblé e Quimbanda que praticam tais rituais” (Sacrifício de animais em rituais religiosos – da antiguidade aos dias atuais – jornalista Gilberto Pinheiro).

OFERTÓRIO RICO EM SANGUE

Segundo a Superinteressante, “O candomblé abate bichos de diferentes portes em rituais. A umbanda não aceita a prática, mas ainda assim alguns terreiros a fazem”.

Outra parte do texto, que trata sobre a umbanda, registra o seguinte: “Mas existem muitos terreiros que, influenciados por outras religiões de origem africana, oferecem galinhas ou bodes para fortalecer entidades, em especial exus e pombagiras”.

A abertura da matéria, Tiago Cordeiro acaba sendo meio tétrico e parece retratar um banquete bárbaro…

“Usando uma faca, o sacerdote abre a garganta do animal. Na sequência, degola o bicho, que ainda se debate. Algumas partes específicas, como o coração e os genitais, são colocadas sobre um alguidar – uma bacia de barro. Esses pedaços serão oferecidos para o orixá que vai “comer”. O sangue é recolhido e utilizado para sacramentar imagens e instrumentos utilizados no terreiro. Todo o restante do corpo é aproveitado. O couro será usado para fazer atabaques. A carne vira churrasco: os terreiros fazem grandes almoços para os filhos de santo e os visitantes” (https://super.abril.com.br/sociedade/os-sacrificios-de-animais-nas-religioes-afrobrasileiras/amp/).

DISTINÇÕES

Nenhum desses cultos tem qualquer ligação ou respaldo bíblico-cristão, pois os discípulos foram ensinados a expulsarem espíritos de toda e qualquer pessoa possuída ou endemoniada, às vezes chamados de ‘casta de demônios’ (Mt 17.21).

Jesus expulsou os espíritos em Gadara, e ensinou sobre a não ligação entre o mundo humano e o dos mortos, especialmente nas questões relacionadas ao fato do impedimento de se voltar dos mortos, no caso que envolveu O Rico e Lázaro (Lc 8.26-56; 16.19-41).

BUSCAS PROIBIDAS

No Velho Testamento o povo foi exortado pelo próprio Deus a não consultar médiuns. “Não recorram aos médiuns nem bus­quem a quem consulta espíritos, pois vocês serão contamina­dos por eles. Eu sou o SENHOR, Deus de vo­cês”, Lv 19.31. A proibição se estende sobre todas as ramificações espíritas: feitiçaria, mediunidade, consulta a espíritos e a mortos, presságios, adivinhação (Dt 18.9-12).

Quando visitei África, para cobertura jornalística, usei ainda o tempo para verificar a veracidade das manifestações de tais espíritos, e entrevistei pessoas que foram vítimas de terríveis possessões.

Ainda fiz matéria jornalística no interior de São Paulo, sobre cirurgia espírita. Também frequentei centro espírita, já registrei alguns embates espirituais dentro do assunto, e estudei sobre o espiritismo, em suas diferentes vertentes.

REAFIRMAÇÃO NO EVANGELHO

Na Nova Aliança, o SENHOR Jesus e depois os apóstolos validam a mesma doutrina da Aliança Judaica. Em certa ocasião, expulsam um espírito de adivinhação (At 16.16-18), pois são formas reprovadas e e todas como provocação a Deus (2Rs 21.6).

Hebreus 9.27 fecha a questão ao afirmar que o pós-morte é o Juízo divino, e que a ordem divina estabelece a morte como única, por somente uma vez.

Ah, não tenho nenhum apreço pelas escolhas de Rosângela ‘Janja’ e Lula, por seus ideários, progressismo, e toda ideologia da esquerda e seus objetivos. Entretanto, humildemente, de forma espontânea e com amor, seja qual for suas convicções a respeito, não deixei passar a oportunidade de interceder pelos dois.

Mesquita, Antônio é jornalista, teólogo, escritor e ministro do Evangelho.

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“E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus”, Cl 1.20.

LOCALIZAÇÃO DA CIDADE

Bem, para a resposta a essa pergunta é preciso examinar, primeiramente, o contexto: o que vem antes e o que segue.

Carta escrita à Igreja em Colossos, pequena cidade próxima da conhecida Laodicéia (2.1) e de Hierápolis, a sudoeste da atual Turquia.

INTRODUÇÃO

Tudo indica que a Igreja fora implantada no local por Epafras, conforme 1.7-8:

“Como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo, O qual nos declarou também o vosso amor no Espírito”.

Essa Carta mostra nossa liberdade promovida pelo Senhor Jesus (2.16) e também ataca falsos doutores, que tentam unir elementos das doutrinas cristã, judaica e do paganismo. Nela se enfatiza a salvação somente pelo mérito do sacrifício de Cristo (2.4-15).

Tais pregadores anunciavam a valorização de costumes judaicos, pregavam “filosofias e vãs sutilezas… não segundo Cristo” (2.8) e “cultos dos anjos” e especulação (2.18) e minimizavam o valor da Salvação, pois tais preceitos anunciados levavam a mente de todos para longe da realidade da fé em Cristo.

Com isso havia privação da liberdade, que o próprio Senhor nos outorgou (cf 2.16-18), com ensinamentos totalmente distantes da doutrina dos apóstolos. A Carta enfatiza que o crente não deve submeter-se ou ser submetido a regras de alimentos, como comida, bebida e ainda festas, dias, influência cósmicas e sinais ligados à astrologia.

ÊNFASE DOUTRINÁRIA

Na abertura a doutrina cristã é enfatizada, demonstrando conhecimento e oposição ao que existia em termos de paganismo. Nele também havia santos (sacerdotes e sacerdotisas separados, portanto santos) para o serviço em templos pagãos.

Então o autor, ao endereçar a carta, enfatiza quem ou quais os santos, especificando-os:

“Aos santos e fiéis em Cristo” (v2a).

Em seguida, enfatiza a doutrina judaica, quanto ao nome (caráter) completo do Salvador e da Trindade, mostrando, ao menos, Pai e Filho:

“… Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo” e da filiação de Cristo: “… a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo…” (v2-3).

Apela ainda o autor à busca do conhecimento, da inteligência e da inteligência espirituais, em Cristo (1.9; 2.2-3). O domínio do Senhor Jesus é mostrado na carta e ainda apresentado como Deus:

“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”, 1.15-17.

FORMATO TEOLÓGICO

O texto exposto nos versículos acima, ampliados até o 20, destaca a teologia a respeito da divindade de Cristo e da revelação do Criador.  Enfatiza os poderes invisíveis e espirituais, como Tronos e Domínios.

Então havia a necessidade de convergência de todas as coisas a Cristo – rejeitado pelos judeus e desconhecido pelo mundo – “… para que em tudo tenha proeminência” (v18), pois o próprio Pai transferiu a Ele “toda a plenitude” (v19).

Nele o Pai estabeleceu a Shalom (a Paz) – não a que o mundo conhece, mas a divina (cf João 14.27). Nela está implícita a alegria, esperança, saúde, prosperidade, graça, unção…

Em Cristo o mundo se reconcilia com o Criador e ainda todos os seres espirituais, Domínios, Potestades, também devem se render a Cristo, não só como Cabeça da Igreja (v18), mas como Cabeça de tudo e de todas as coisas (Rm 11.38 e 1Co 8.6).

Todas as coisas, quer na Terra quer nos Céus – os Domínios espirituais, devem voltar-se a Cristo como o centro. Ele é a Cabeça de toda Autoridade e de todo Poder (v19).

Portanto, reconciliação pode indicar reacomodação, pôr de acordo, restabelecer a confiança, ato de restabelecer boas relações.

Significa reafirmar o que já comentamos acima: A partir do momento, de o Filho assumir a posição de domínio (“Reino do Filho do seu amor”, 1.13), era preciso declarar, patentear isso a todas as coisas, formas de existência, inclusive nos Céus – nos domínios espirituais.

Essa reacomodação, de submissão a Ele, após o Pai repassar-lhe toda plenitude (v19), está no verso 15, em que Cristo “é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a Criação”, 1.15. Nele está a deidade plena.

Enfim, tudo e todas as coisas relacionadas a contato, busca, reconciliação e reaproximação ao Criador, só se efetivará por meio de Cristo.

Como primogênito (o primeiro do gênero), não quer dizer que Ele fora criado, mas que é o primeiro e único (Unigênito), a assumir tal posição, mesmo

“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele”.

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Gana pelo poder, orgulho e independência cria mirabolantes nomes para igrejas

Dentre as anomalias envolvendo igrejas no Brasil – não confunda com Igreja, Corpo de Cristo e Reino dos Céus –, deparamos com matéria e artigo divulgados na Folha (Hoje na Folha: Criar igreja e se livrar de imposto custa R$ 418 (29/11/2009 – 08h28, de causarem asca em qualquer seguidor de Cristo (cristão). As facilidades que se têm no Brasil de instalar igrejas, constada pelo jornal, coincidem com a demanda expressada por uma cultura cheia de aptidão para tal.

Tanto a deficiência sócio-cultural quanto os princípios religiosos, que deram origem à nação – portugueses, com o catolicismo romano; os índios com o feiticismo; e os africanos com e o espiritismo – formaram o berço esplêndido para tais aberrações.

“Reportagem de Hélio Schwartsman, da equipe de articulistas da Folha, mostra que bastam cinco dias úteis e R$ 418,42 para criar uma igreja no Brasil com CNPJ, conta bancária e direito de realizar aplicações financeiras livres de IR (Imposto de Renda) e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).”

“A reportagem, publicada neste domingo na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal), informa ainda que não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a constituição de uma igreja nem se exige um número mínimo de fiéis –basta o registro de sua assembleia de fundação e estatuto social num cartório.”

Grande parte dessa involução religiosa tem como ponto de partida a pobreza nos seus mais amplos sentidos, em especial a de espírito. A deficiência ética, de uma sociedade de jeitinho e cunhada na mentira, assimilou bem a mensagem pós-moderna do ter (do sabe com quem está falando?), em detrimento ao ser (quem sou?).

O sistema de troca não se espelha nos valores reais de uma pessoa, formatada em seu caráter, mas no das riquezas temporais e o resto não passa de resto mesmo!

Não deveria haver a necessidade de interferência de órgãos oficiais, pois a própria sociedade, por seus costumes, emplacados em sua cultura, deveria reprimir tais práticas. É como o caso de urinar na rua… ou dirigir o veículo à direita… (coisa comum no Estado do Rio). Não deveria ser coisa de fiscalização policial, mas algo banido pela própria exigência cultural de um povo educado.

Por outro lado, como dizem os jornalistas, “Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. (…). Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes. Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios…”.

Neste caso, já que a sociedade é ignorante a ponto de não saber decidir por si mesma, o sistema estatal deveria interferir e criar exigências, como o reconhecimento de tais líderes, ao menos por meio de um curso teológico idôneo, de fé pública.

O início de tudo

Quando iniciei na fé cristã tínhamos, além das igrejas tradicionais, como Congregacional, Luterana, Metodista, Presbiteriana e Batista, as pentecostais Assembleia de Deus, Cristã no Brasil e depois Cruzada (Igreja do Evangelho Quadrangular), O Brasil para Cristo, Deus é Amor e a Restauração.

Com a chegada dos novos tempos, logo após a Revolução Cultural dos anos sessentas, as liberdades tornaram-se libertinas e chegaram até a área eclesiástica. A década de oitenta, ocorreu o pontapé aos exageros, que já se registravam nos Estados Unidos. Porém, aqui no Brasil, o campo foi tão fértil quanto promíscuo.

E não foram somente as igrejolas que se tornaram verdadeiras (a)seita (cheques). Esse ardor de um céu infernal criou um inferno celestial e chegou a perturbar os fiéis, por meio de líderes, que se adaptaram de forma exemplar ao poder, emanado de uma estrutura humana, geminada à Igreja. A organização (de cunho meramente humano) construiu prédios, domínios, riquezas e poder humano – verdadeiras miniaturas da estátua de Nabucodonosor – expressando o fulgor do império humano.

A Igreja do Senhor nunca teve dominadores como se vê hoje, mas líderes com autoridade espiritual e não por seus carrões, anéis salientes, como verdadeiros caubóis do asfalto, com imposições pelo medo e não por sua autoridade que, aliás, perderam quando pegaram o atalho que não mais segue o Caminho.

Na época que citei acima, os pastores presidiam sim a igreja, mas não eram chamados presidentes ou chefes (coisa tão humana quanto passageira), eram simplesmente irmãos. Hoje, eles não são pastores, mas presidentes e chefes. Hoje os profetas velhos estão corrompendo os profetas novos, com raras exceções.

Adaptaram-se com excelência às teologias da Prosperidade, do Triunfalismo e da Confissão Positiva (do Positivismo de Conte, que tem um pé no espiritismo), as quais ‘são injustamente’ por eles criticadas – quando não assumidas -, pois é apenas uma forma de se ocultar.

Estes mesmos podem dizer: Não temos o “levanta e anda”, mas em nome de Jesus detemos o “ouro e a prata”.

É triste afirmar isso, mas daí para o que se lê abaixo não custa muito.

Nomes de ‘igrejas’ registradas
– Igreja da Água Abençoada

– Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina

– Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder

– Congregação Anti-Blasfêmias

– Igreja Chave do Éden

– Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta

– Igreja Batista Incêndio de Bênçãos

– Igreja Batista Ô Glória!

– Congregação Passo para o Futuro

– Igreja Explosão da Fé

– Igreja Pedra Viva

– Comunidade do Coração Reciclado

– Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal

– Cruzada de Emoções

– Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)

– Congregação Plena Paz Amando a Todos

– Igreja A Fé de Gideão

– Igreja Aceita a Jesus

– Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém

– Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo

– Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)

– Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo

– Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação

– Comunidade Arqueiros de Cristo

– Igreja Automotiva do Fogo Sagrado

– Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo

– Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo

– Igreja Palma da Mão de Cristo

– Igreja Menina dos Olhos de Deus

– Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos

– Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água

Igreja Batista Ponte para o Céu

– Igreja Pentecostal do Fogo Azul

– Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!

– Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas

– Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade

– Igreja Filho do Varão

– Igreja da Oração Eficiente

– Igreja da Pomba Branca

– Igreja Socorrista Evangélica

– Igreja ‘A’ de Amor

– Cruzada do Poder Pleno e Misterioso

– Igreja do Amor Maior que Outra Força

– Igreja Dekanthalabassi

– Igreja dos Bons Artifícios

– Igreja Cristo é Show

– Igreja dos Habitantes de Dabir

– Igreja ‘Eu Sou a Porta’

– Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo

– Igreja da Bênção Mundial

– Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse

– Igreja Barco da Salvação

– Igreja Pentecostal do Pastor Sassá

– Igreja Sinais e Prodígios

– Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul

– Igreja do Manto Branco

– Igreja Caverna de Adulão

– Igreja Este Brasil é Adventista

– Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção)

– Igreja Evangélica Florzinha de Jesus

– Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando

– Ministério Eis-me Aqui

– Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia

– Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará

– Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos

– Igreja Evangélica Facho de Luz

– Igreja Batista Renovada Lugar Forte

– Igreja Atual dos Últimos Dias

– Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te

– Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas

– Igreja Evangélica Bola de Neve

– Igreja Evangélica Adão é o Homem

– Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado

– Ministério Maravilhas de Deus

– Igreja Evangélica Fonte de Milagres

– Comunidade Porta das Ovelhas

– Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica

– Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo

– Igreja Evangélica Luz no Escuro

– Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim

– Igreja Pentecostal Planeta Cristo

– Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos

– Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta

– Assembléia de Deus Batista A Cobrinha de Moisés

– Assembléia de Deus Fonte Santa em Biscoitão

– ‘Igreija’ Evangélica Muçulmana Javé é Pai

– Igreja Abre-te-Sésamo

– Igreja Assembléia de Deus Adventista Romaria do Povo de Deus

– Igreja Bailarinas da Valsa Divina

– Igreja Batista Floresta Encantada

– Igreja da Bênção Mundial Pegando Fogo do Poder

– Igreja do Louvre

– Igreja ETQB, Eu Também Quero a Bênção

– Igreja Evangélica Batalha dos Deuses

– Igreja Evangélica do Pastor Paulo Andrade, O Homem que Vive sem
Pecados

– Igreja Evangélica Idolatria ao Deus Maior

– Igreja MTV, Manto da Ternura em Vida

– Igreja Pentecostal Marilyn Monroe

– Igreja Quadrangular O Mundo É Redondo

– Igreja Evangélica Florzinha de Jesus

– Igreja Pentecostal Trombeta de Deus

– Igreja Pentecostal Alarido de Deus

– Igreja pentecostal Esconderijo do Altíssimo

– Igreja Batista Coluna de Fogo

– Igreja de Deus que se Reúne nas Casas

– Igreja Evangélica Pentecostal a Volta do Rei

– Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia

– Igreja Evangélica a Última Trombeta Soará

– Igreja Evangélica Pentecostal Sinal da Volta de Cristo

– Igreja Evangélica Assembléia dos Primogênitos

– Ministério Favos de Mel

– Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes

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Por unanimidade o Conselho de Doutrina e a Comissão de Apologética da CGADB mantiveram o veto, divulgado em novembro, à Bíblia de Estudo Dake, editada à revelia pela CPAD, em reunião na última sexta-feira (26), em Campinas. O encontro contou com presença da editora, que apresentou nova proposta de impressão. A nova edição – a terceira, contando com a original – lima os principais pontos polêmicos, além dos que foram cortados na edição anterior. Porém, a proposta foi rejeitada.

Todos os votos foram individuais e até os presidentes pastores Paulo Freire (Doutrina) e Esequias Soares (Apologética) votaram. Os demais membros presentes são: Antonio Xavier dos Santos Vale, vice-presidente (AD/Palmas-TO); Carlos Roberto Silva, secretário (AD/Cubatão-SP); Emanuel Barbosa Martins, relator (AD/Araçatuba-SP); Paulo Lopes Corrêa (AD/Ilha da Conceição, Niterói-RJ) e Nemias Pereira Rocha (AD/Goiânia-GO), membros.

Da Comissão de Apologética, compareceram José Antônio Gonçalves (AD/Jaciara-MT); Francisco Eurico (AD/Pernambuco); Paulo César Lima (AD/Duque de Caxias-RJ) e Misael Figueiredo da Silva (AD/Nova Iguaçu-RJ). Também participaram da reunião o secretário-adjunto da CGADB, pastor Cyro Mello, o pastor Dionísio Inácio Rocha (AD/Campinas) e os representantes da editora, gerente de Publicações, pastor Claudionor Correia de Andrade e o chefe do Setor de Obras Especiais, pastor Esdras Bento.

Entraves doutrinários

Segundo informações de representantes da própria editora, já foram disponibilizadas ao mercado mais de 100 mil Bíblias, em cerca de 3 meses. A editora já se preparava para novas impressões, em torno de 30 mil cada, a partir de uma nova revisão e cortes de comentários.

Dentre os pontos controversos da Dake estão a Teoria de GAP (buraco, espaço, brecha), entre os versículos 1 e 2 de Gênesis e o Primeiro Dilúvio – de Satanás (leia neste blog); a Teoria do Esvaziamento completo de Cristo, conforme Filipenses 2.7, em que o Senhor teria tornado somente homem, isto é SOMENTE 100% homem (e não 100% Deus também); que o Senhor ressuscitou em forma humana e assim permanece etc.

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Na última vez que produzimos comentários sobre a Dake (Bíblia de Estudo Dake) não focalizamos as discussões teológicas a partir de seus comentários. A discussão ocuparia grande espaço e, portanto, deve ocorrer separadamente e de forma gradativa. Dissemos da ousadia, coragem do pastor Finis Jennings Dake de expor seus estudos, comentários ao público, embora controversos, isso já aos seus 65 anos de idade.

Penso que Dake escreveu seus comentários, que acabaram rendendo-lhe essa obra, a partir de uma visão pessoal, portanto com fatos próprios da mente humana.

Não obstante a Bíblia Dake tenha se desdobrada em uma edição acompanhada de inúmeros outros produtos, não tem a assinatura de uma associação cristã, denominação, escola ou linha teológica etc. Ela representa o resultado do trabalho individual, de um homem aplicado, em busca de profundidade daquilo que não havia unanimidade do conhecimento humano. Por trás dessa obra está a Dake Bible Sales, Inc., P. O., da Geórgia (EUA), que a editou em 1963 – a editora da Dake. Neste ano, ela deve ser editada em espanhol, ao que tudo indica, sem cortes.

No Brasil a Bíblia de Estudo Dake fora incorporada pelas editoras CPAD e Atos, tradutora da obra. O contrato teria chegado ao Brasil por meio da Atos, editora independente e que nada tem que ver com tais e possíveis contrariedades,  enquanto a CPAD é regida pelo concílio da AD e, portanto, fiscalizada por meio de conselhos.

Por ocasião da pesquisa e probabilidade de seu lançamento houve alerta sobre a presença do que foi chamado de heresias, nos comentários dessa Bíblia. As questões mais “agressivas” e heresias foram retiradas e edição permaneceu.

Preocupação do presidente da CGADB

Pastor José Wellington, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), manifestou sua preocupação com a dimensão do fato, em uma das últimas reuniões no Belenzinho, Grande São Paulo. O presidente fez comentários públicos sobre a situação gerada pela edição da Dake e que a mesma deveria ser repensada.

O nome do pastor Antonio Gilberto foi citado, mas não existiu nenhum tipo de participação ou responsabilidade do mesmo.

‘Tá’ amarrado!

A Casa vendeu mais de 100 mil exemplares dessa Bíblia em apenas 3 meses. Foram 4 tiragens iniciais, a partir do final do ano, que ‘sumiram’ em passos rápidos.

Discordâncias da Dakes (I)

Já nos primeiros versículos (Gn 1.1 e 2) o comentário de Dake remete para a Teoria de GAP, chamada de brecha (espaço, abertura), a partir da tradução de que a Terra tornou-se (e não era) sem forma e vazia (“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2).

Realmente GAP deve ser visto ao pé da letra, pois caso seja esta a interpretação, fica entre os dois versículos a abertura, o buraco, uma janela cósmica, para se introduzir muitas teorias. Cabe nela até mesmo a Teoria da Evolução, a sociedade pré-adâmica, também, defendida por Dake, os bilhões de anos, defendidos e necessários à evolução natural dos seres, e assim por diante.

Lógico que Dake, em sua época, não possuía as informações que temos atualmente, dentre elas as que dizem respeito aos avanços científicos e que derrubam informações forjadas pelos defensores da evolução.

Dake toma o vocábulo era e o interpreta, a partir do hebraico hayah, como tornou-se, passou a ser, veio e aconteceu, e aí abre espaços então para um buraco sem fundo. Nele se encaixa uma outra criação (que a Bíblia teria esquecido de citar!?).

No comentário original da Bíblia, retirado pela CPAD, Dake fale em re-criar (replisc, no inglês), com a ideia de encher de novo, conforme a indicação contida no sistema refil. A interpretação indica um outro dilúvio – o Dilúvio de Lúcifer – que fez com que o cosmo ficasse envolto em água – o caos aquoso da Terra, por interferência do Espírito Opositor.

Na página 75, o comentário (3), logo na cabeça da página, diz “Encher a terra com homens, como ANTES, quando Lúcifer reinava”, relacionado a Gênesis 1.28 (o grifo é nosso). No comentário anterior (2), a Dake fala em “espécie humana”, mas na página 70, trata da “raça humana”, ideia que vai de encontro à evolução de espécies de animais (de raças). O homem não tem raça como os animais (raça de cavalo, de cachorro, de víboras…), mas foi feito único, a partir de Adão.

Minha apologia

O versículo 2 indica ainda a presença de uma poeira cósmica (“sem forma e vazia”). A Terra não possuía o formato visto depois, o globo terrestre, conforme nota Isaías: “Ele é o que está assentado sobre o globo da terra…”, Is 40.22. Portanto, os versículos 1 e 2 indicam a preparação do cenário da Criação. Já nos versos seguintes, até o quinto, após a criação da luz, temos o globo e a órbita terrestres.

“A terra, porém, estava (ou era) sem forma e vazia”, equivale afirmar que o que se via era uma poeira cósmica e o Criador prepara todo o cenário para estabelecer a própria Criação, que se vê na sequência do texto. Outros comentários dão conta de que a imagem descrita no versículo 2 indica a existência de uma massa informe, em meio ao caos aquoso.

Embora o versículo 2 afirme que “a terra era sem forma e vazia…”, o que leva muitos a estruturar a existência de grande separação entre os versículos 1 e 2, Isaías afirma: “Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia,  mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro”, 45.18 (o grifo é nosso).

A interpretação mais discutida para explicar o espaço entre os dois versículos diz respeito à destruição da Terra, após a queda do Diabo. Isaías retrata a expulsão de Lúcifer (ou Lucifer, sem acento), que traduzido é “anjo de luz”, no capítulo 14.12-20 e Ezequiel 28.11-19. Ezequiel profetiza: “por terra te lancei”, 28.17 e Isaías diz: “porque destruíste a terra”, 14.20. Daí a explicação do versículo 2: “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o espírito de Deus se movia sobre a face das águas”.

Neste ponto, muitos estudiosos não concordam mais com a interpretação desta parte de Isaías e Ezequiel como sendo uma alusão à queda de Satanás, pois o contexto histórico destas duas passagens diz respeito a reis e nações. Alguns acreditam que Ezequiel 28.11-19 fala do rei de Tiro e Isaías 14.12-15 ao rei da Babilônia. Os dois contextos mostram que as profecias se direcionavam as nações (Sidom, Egito, Moabe, Edom e outras). Da mesma forma Gêneses 1 e 2 é interpretado, segundo Élson Santana, como retratando um momento histórico de Israel quando estavam na Babilônia.

Na verdade, a interpretação mais provável é de que está implícita entre os versos 1 e 2 a narrativa natural da Criação. Desde o primeiro versículo até o último está contida a Criação de todas as coisas, numa sequência natural e sem interrupção.

Teoria de GAP é, primeiramente, uma hipótese (teoria) e GAP pode ser buraco, abertura, intervalo, também chamado de brecha. Indica a possibilidade de ter havido um espaço entre os versículos 1 e 2 de Gênesis 1.

Pastor Antonio Gilberto fala a O balido

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Em entrevista ao blog O Balido, o respeitado mestre, pastor Antonio Gilberto fala de sua participação por ocasião da publicação da Bíblia Dake, pela CPAD. “Já de início, fiquei sabendo que ele está impedido de se pronunciar sobre o assunto, no que concerne a determinados aspectos da publicação da polêmica obra”, escreveu pastor Judson.

Pastor Antonio Gilberto disse o seguinte: “Há seis anos, quando a Casa estudou a possibilidade de publicá-la em português, o projeto foi enviado para mim, como consultor, para eu dar um parecer. Eu me senti tranquilo, porque conhecia tudo sobre a Dake. Então dei o meu parecer. Eu disse: ‘Olha, a Bíblia é um manancial. É uma riqueza para estudantes, para pregadores, para pastores, para escritores. Mas faço algumas ressalvas, porque nela há alguns pensamentos intelectualistas, quer dizer, produto do cérebro humano. Há também alguns pensamentos racionalistas, da razão humana. Há também uma porção de pensamentos que são filosóficos. Mas o irmão Dake é falecido, a gente não pode conversar com ele e perguntar por que ele fez aquilo. Então sugiro que a CPAD obtenha licença para isentar a edição brasileira nesses pontos’. E, de fato, alguma coisa foi feita, mas, por razões que desconheço, passaram outras.”

Fotos: Divulgação
Artigo atualizado em 24/02/2010 às 23h15

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Admirável o esforço e a tentativa de se provar o improvável. Ora, por que tanto investimento humano numa coisa tão simples e fácil de entender entre o que pode, deve, conforme preceitos bíblicos, o que a AD acata e em quais circunstâncias? A intensidade é tamanha que o amado colega, por quem sempre nutri notável respeito e o reitero aqui, chega a agredir, quando apela à Inquisição.

Qualquer pessoa, com o mínimo de inteligência percebe o esforço hercúleo empreendido para desmerecer o que é fato. É só ler o artigo, no qual o amado não esconde a incumbência de caçar, a qualquer custo, fato idêntico, quiçá semelhante. De que valeu toda a exacerbação se o fato permanece incólume?

Dentro do mesmo espírito poderia taxá-lo de João Tetzel, aquele que, patrocinado pelo papa tentava a qualquer custo impor a Indulgência… lembra-se: “Ao tilintar da moeda no fundo do cofre, salta a alma do purgatório para o Céu!” Mas não o farei em respeito ao nobre colega.

Vamos manter o nível, a que sempre inseri o nobre obreiro do Senhor. Pense: estamos discutindo uma questão que envolve a doutrina bíblica, que no artigo anterior mostramos o que está claro na Bíblia e o que é aceitável, porém, quanto à legalidade do corrido e àquilo que a AD estabelece, não!

A excepcionalidade da Resolução

A Resolução da CGADB não dá respaldo ao fato discutido, conforme segue: “Esta convenção reconhece unicamente como regra de sua fé, a ser obedecida, a Bíblia Sagrada. Assim sendo, resolveu adotar como regra geral, onde houver trabalho do Senhor já firmemente estabelecido, que a Ceia do Senhor, o batismo e a unção de enfermos sejam feitos pelos que foram consagrados para o ministério e o ancionato. “Entretanto, nos lugares onde o trabalho estiver apenas iniciado, ou onde o mesmo esteja pouco desenvolvido, o pastor com a igreja do campo podem autorizar a fazê-lo um dos membros que tenha um bom testemunho. Na falta do pastor, o ancião por todos reconhecido como tal pode substituí-lo.” (o grifo é nosso).

Precisa de comentário?! Vamos repetir: “…nos lugares onde o trabalho estiver apenas iniciado, ou onde o mesmo esteja pouco desenvolvido, o pastor com a igreja do campo podem autorizar a fazê-lo um dos membros que tenha um bom testemunho.”

Essa Resolução, no esquecimento por questões obvias, retrata circunstância, que embora em desuso, mantém-se, obviamente. Na época, havia sim a necessidade e por isso ela foi editada. E hoje? Será que temos os mesmos problemas quanto à ausência de ministros. Só para ser ter ideia, naquela época, os pastores assembleianos poderiam ser enumerados ou reunidos em pequeno espaço, enquanto a novel igreja crescia de maneira a perturbar a razão. Mas, atualmente, somente na última Convenção foram mais de 15 mil ministros inscritos! Mesmo assim, o texto realça a circunstância e o ‘obreiro-leigo’ teria de submeter-se à prévia análise do pastor e não sem antes também passar pelo crivo da própria igreja: “…o pastor com a igreja do campo podem autorizar a fazê-lo…”.

Dissemos, repito, que não se tem na história da Igreja e da AD no Brasil registros (sabidos) de leigos terem batizado, à semelhança do caso apresentado. Pode até haver fatos desconhecidos, perdidos, isolados, não sabidos etc, conforme o nobre colega tenta espremer, como ações isoladas, divorciadas de normas assembleianas. Entretanto, o que está em discussão é algo oficial, sabido, expresso, conhecido, com divulgação nacional, como se a pessoa estivesse acima de toda e qualquer decisão. Essa iniciativa de quem sabia o estava fazendo é que preocupa. Afinal, alguém pode deter o privilégio de estar acima das normas, enquanto todos a elas se submetem?

Também não disse que não havia resolução sobre isso. Ao se firmar tanto na resolução o irmão se esqueceu disso. A Resolução não mostra o que está em discussão. Ainda que a norma tenha sido instituída, conforme base bíblica, exposta em nosso artigo anterior, estamos discutindo o fato, o registro, o acontecimento.

Apelo às vaidades

Por outro lado, a Resolução fortalece a nossa tese: em casos específicos, sem a presença de um pastor; em extremos… Separe as coisas Ora, não seria mais fácil o nobre ministro indicar o reconhecimento da falha… Quem, ‘na mesma circunstância’, não sentiria o gostinho na garganta do apelo às vaidades? E reafirmo que nossa oposição deve se ater a ideias, projetos, fatos, pensamentos, ação, mas nunca a pessoas. A agressão pessoal é o pior meio escolhido para se tentar dissimular uma questão.

Imploro que o prezado busque neutralidade, uma vez não estarmos discutindo pessoa, mas ideia, postura, manifestação, riscos, perigos. A relevância está justamente no fato de a pessoa envolvida estar em evidência, que subentende testemunho, exemplo, ‘jurisprudência’, a partir do fato e das circunstâncias.

Depois de todo o zelo, primor, dedicação, amor, lágrimas, perseguição, sofrimento…, registrados na primeira, segunda, terceira, quarta… gerações assembleianas, que poucos da atual conseguiriam imaginar o estrago, não se pode legitimar a atitude que desfaz tudo,  num só momento! Enquanto pastor Altair Germano se esforça para apoucar os méritos dos antigos e julga suas falhas, tenta suavizar a gravidade do fato discutido.

Não é um membro ‘comum’, mas o diretor da empresa que reflete como espelho o pensamento assembleiano, ou ao menos, deveria ser. Nele está implícita toda a representatividade, confiada a ele por respeitados líderes nacionais. Pense nisso!

Limites antigos

Realmente vossa sapiência foi colocada a serviço das probabilidades. Vamos, então, tomar outro versículo de Provérbios, logo à frente, que afirma: “Teme ao Senhor filho meu… E NÃO ENTREMETAS COM OS QUE BUSCAM MUDANÇAS” (Pv 24.21). Tomo ainda a indicação de um versículo do outro imbróglio discutido na web – a Bíblia de Estudo Dake –, que no comentário de Provérbios 22.28, indica a leitura de Oséias 5.10, onde alerta: “Os príncipes de Judá, de acordo com a afirmação aqui, são como os apóstatas de Efraim. Por esta razão, as duas nações cairão”.

Leia mais

Leia o texto do colega pastor Geremias, que acompanha de perto o fato, que com racionalidade, vivência e experiência histórica, além de independência, analisa o fato, à luz do texto da Resolução, da história e da hermenêutica e doutrina bíblica.

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Batismo da AD em Juazeiro (PI), em 2008

Quando se trata de questões que envolvem a Igreja do Senhor e ainda tentativas de alterar rumos já delineados, todo cuidado é pouco. Mais ainda que cuidado, devemos buscar o mesmo zelo que incomodava Jesus, conforme vemos no caso dos cambistas do Templo. Nós assembleianos recebemos críticas dos tradicionais por nossa atuação justamente na forma litúrgica do batismo e da Ceia: “Batismo e a Ceia do Senhor são praticados como ordenanças bíblicas, mas quase sempre jogados a uma pequena parte do culto”. Dizem que priorizamos em excesso a manifestação do Espírito Santo tanto que o batismo passa a ser desprezível, ou secundário.

Todos são pastores?

Uma pessoa para batizar precisa, ao menos, saber o que dizer no momento do batismo; por que estaria batizando, quem, em que circunstância etc. Embora o Senhor abra espaço para todos, não significa dizer que todos são aptos.

Quando em Efésios a Bíblia diz que deu uns para… esta preposição enfatiza um propósito específico, um fim, objetivo, para cada um dos chamados – dentre todos – para uma missão específica dentro do Corpo de Cristo.

A Grande Comissão foi nomeada para pregar a Palavra, mas lembre-se que o Corpo de Cristo tem seus membros bem ajustados, assim como o corpo humano. O corpo é formado pelo conjunto de todos os membros, mas não são todos que falam, que andam, que cheiram, porém, em cada ação separada em si, temos o resultado milagroso da indicação de um ser único, o indivíduo.

Conforme a Bíblia Dake, editada pela CPAD, também com notas divorciadas da doutrina bíblica e esboçada pela Assembléia de Deus, o comentário de Mateus 28.9-20, corrobora com a nossa tese: “Nós temos os mesmos direitos, privilégios, promessas e provisão de equipamentos para o serviço, pelo que todos deveriam ajudar de todas as formas possíveis na evangelização do mundo, de acordo com as nossas capacidades e o direcionamento de Deus” (Grifo nosso).

A igreja não é só organismo (espiritual), mas também organização – a igreja visível (enquanto formada por humanos, “neste tabernáculo”). Ela tem estrutura legal, funcional e hierárquica, conforme se viu no Concílio de Atos 15. Todos (somente os líderes) falaram, argumentaram, mas Tiago, irmão do Senhor, teve a proeminência. A Igreja toda esteve no evento? Não!

Por conta disso, há necessidade de normas, regras que dão corpo às doutrinas da Igreja. Imagine você se cada crente saísse por aí a batizando pessoas, de qualquer jeito, forma, em qualquer lugar, por imersão, aspersão, por simbologia, pela internet etc?!

Ora, é obvio que regras podem ser contidas de exceções; que a oportunidade é criada pela circunstância; que nestes casos devem existir orientações para satisfazer tais urgências, sem que preceitos bíblicos sejam agredidos, sem que a obra sofra descontinuidade. Aliás, a Assembleia de Deus tem sido alvo de teses científicas, quando se diz da valorização a leigos. Esse é um dos fatos que aguçou a mudança de rumo da Igreja Católica Romana, provocou a implantação de determinadas aberturas conhecidas e até o plágio.

No caso bíblico, que menciona Filipe, não há falha, pois o mesmo era um diácono (e com atuação de evangelista). Nas Assembléias de Deus, por exemplo, não temos registro de leigos batizando, mas sim de ministros (evangelistas) autorizados e não consagrados como tais.

Exemplo dentro de casa

Pastor José Wellington, presidente da CGADB, ao enfatizar o valor dos costumes assumidos pelas Assembléias de Deus no Brasil, diz de uma máxima conhecida na área de Jurisprudência, quando afirma que costumes dão origem à normas e estas são transformadas em leis.

Veja que a Casa Publicadoras das Assembléias de Deus teve uma mudança de filosofia no que tange à sua administração, com respaldo bíblico. Isso ocorreu quando pastor José Wellington resolveu ‘pôr cada um em seu lugar’. Em sua administração decidiu nomear uma pessoa da área administrativa para gerir a editora e não pastores, que devem se ocupar exclusivamente da obra eclesiástica. Isto é, cada um no seu dom, “… para que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade…” (Ef 4.1-2).

Batismo na AD/Belenzinho

“Hoje pela manhã, ultimo domingo do mês de setembro, foi realizado no templo sede da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, mais um grande batismo em águas.

Batismo realizado por pastores setoriais no Belenzinho

Na ocasião, a cerimônia de batismo foi presidida pelo próprio pastor da igreja, três equipes de pastores setoriais foram designadas para efetuarem o batismo (grifo nosso)…” (Blog do pastor José Wellington).

Imagine o quanto se poderia empreender em termos de espetáculo fosse alterado o rumo e muitos membros convocados para a realização do batismo? Seria uma oportunidade ímpar e com justificativas, em função do número e de sua abrangência!

Se você tem credenciais…

No caso em discussão, tenho-o à semelhança de um policial que dá o veículo oficial para um cidadão, com as características de uma pessoa honrada, de status e como parte de contrapartida, mesmo sem que o momento exigisse tal postura, por não constituir situação de extrema necessidade. Na circunstância, o mesmo daria conta do recado, e/ou por meio de outros presentes, com a mesma graduação.

O batismo não pode ser visto como algo corriqueiro, sem importância, comum, ordinário… Ao contrário, ao lado da Ceia do Senhor ele figura como Ordenança, algo de importância a todos os membros do Corpo. Não é alguma coisa como alguém diria:

– Quer experimentar para ver como é?! Venha, experimente!

É como se o piloto de um boieng convidasse um tripulante para experimentar pilotar o avião, a 10 mil metros de altura. Caso o piloto morra, desapareça, sofra algum tipo de impedimento e o co-piloto esteja, igualmente, impedido, seria racional alguém, de preferência com um mínimo de conhecimento, tentar evitar a queda do avião.

Na ausência da audição, as mãos, os gestos por meio de caretas e sons guturais, entram em ação, mas somente em caso de necessidade, e assim por diante.

Corrupção da doutrina

Pearlman trata da organização da Igreja

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia (Myer Pearlman, Emprevan Editora, Rio, 3ª edição, 1968), livro que impulsionou a doutrina assembleiana, diz-nos o seguinte, sobre organização da Igreja: “É evidente que o propósito do Senhor era que houvesse uma sociedade de seus seguidores que comunicasse seu Evangelho aos homens e o representasse no mundo. Mas Ele não fundou nenhuma organização ou plano e governo; não estabeleceu nenhuma regra detalhada de fé e prática. Entretanto, Ele ordenou os dois singelos ritos de batismo e comunhão. Ao mesmo tempo, Ele não desprezou a organização, pois sua promessa concernente ao Consolador vindouro deu a entender que os apóstolos seriam guiados em toda a verdade concernente a esses assuntos”.

“(…). Assim como o corpo vivo se adapta ao meio ambiente, semelhantemente ao corpo vivo de Cristo lhe foi dado liberdade para selecionar suas próprias formas de organização, segundo suas necessidades e circunstâncias. Naturalmente, a Igreja não era livre para seguir nenhuma manifestação contrária aos ensinos de Cristo ou à doutrina apostólica. Qualquer manifestação contrária aos princípios das Escrituras é corrupção” (o grifo é da própria obra).

Considerações

Cremos que um cristão verdadeiro, em casos extremos, como na ausência de um obreiro poderá realizar o batismo, mas esta pessoa deve ter conhecimentos para tal e conhecer o/a candidato/a ao batismo, para ter convicção de que o mesmo estaria compromissado realmente com Cristo, e o oficiante também deve primeiro ter passado pela experiência de conversão em Cristo (cf 2Co 5.17). O simples fato de uma pessoa declarar ser cristã não dá-lhe o direito de batizar, assim como o cidadão, no gozo de sua atribuições, como direitos e deveres perante a sociedade e que, portanto, tem poder de polícia, não pode sair por aí prendendo, multando, impondo a lei. Para isso existem pessoas credenciadas e legalmente reconhecidas pela sociedade. Se os homens são organizados assim, quanto mais o Reino de Deus!

O que se leva em consideração na crítica são fatores como:

1) Oportunidade circunstancial;

2) Usurpação;

3) Exposição de poder humano;

4) Oportunidade de demonstração pessoal e de status;

5) Consciência do que é certo e do errado.

Visão do batismo e normas da Igreja Romana

Pedobatismo: herança do catolicismo romano

No caso da Igreja Católica Romana, qualquer um pode batizar (“O ministro apropriado para batizar é o bispo, mas em sua ausência, qualquer sacerdote. Em caso da falta do sacerdote, com permissão do bispo, um diácono pode batizar. E, em caso de emergência, qualquer pessoa pode batizar, derramando água sobre a cabeça e pronunciando a fórmula trinitária”.) porque o batismo para os católicos romanos tem efeitos especiais, que fogem aos propósitos cristãos: adoção; incorporação ao corpo ‘místico’ (o grifo é nosso) de Cristo; e transforma o batizando em herdeiro do Reino e ainda santifica. Para eles sem o batismo não há salvação, daí a justificativa de batizar crianças, pois é efetivado como meio “para alcançar a vida eterna”.

Da organização às normas

Existem tanto na Bíblia quanto na própria sociedade, coisas óbvias, implícitas e que não figuram em manuais. Em países de primeiro mundo, em especial naqueles colonizados por cristãos protestantes, existem costumes que são respeitados como leis. Ninguém precisa de lei, por exemplo, para saber que não se deve urinar na rua.

Dado a isso, esse assunto é pouco explorado, pois jamais existiu a necessidade de confrontá-lo ou qualquer imposição, pressão de fora, como temos nesse registro, para a alteração. A partir dessa discussão surgirão os liberais, alguns comprometidos, outros compromissados com a Palavra, verdadeiros pensadores e teólogos, além de homens zelosos e apologistas.

Qual é o apelo à mudança?

O teólogo Jaziel Guerreiro Martins, formado pela Faculdade Teológica Batista do Paraná, em sua obra Manual do Pastor e da Igreja (MARTINS, Jaziel Guerreiro, Manual do Pastor e da Igreja/Jaziel Guerreiro Martins – Curitiba: A. D. Santos Editora, 2002. 374p.), mostra não ser conservador quanto ao tema, mas afirma o seguinte: “Por tradição, os ministros realizam os batismos e os chamados ‘leigos’ acham isso plenamente natural, pois os pastores são líderes da pregação e do ensino e tomam por obrigação do ministério a celebração da ceia do Senhor e a realização dos batismos, podendo-se adicionar cerimônias fúnebres e casamentos. Entretanto, isso não quer dizer que a realização dessas tarefas seja monopólio daqueles que fazem parte do ‘clero’. Em Atos 8 tem-se o caso de Filipe que batizava, e ele não pertencia ao grupo dos apóstolos; era um dos sete escolhidos em Atos 6, ou seja, um diácono”.

Note-se que Filipe, embora não fosse membro do apostolado, era diácono, oficial da Igreja, e sua atuação foi de um evangelista, como é citado comumente.

“A igreja local é que deve ter a palavra final sobre a questão. Ela pode autorizar, se assim o quiser, uma pessoa leiga para batizar, em caso de necessidade”. O escritor cita casos de lugares distantes, outros locais onde não existem pastores… “Nestes casos, é plenamente possível que tais líderes efetuem os batismos, caso a igreja os autorize, em caráter excepcional. Entretanto, se não há necessidade, a melhor decisão é que o pastor continue realizando batismos, pois já é algo tradicional em nosso meio, e sempre que possível a tradição deve ser mantida, embora ela não seja lei nem regulamento final sobre a questão”, diz Jaziel.

Todos?

Waine Grudem, em Teologia Sistemática (Grudem, Wayne A. Teologia Sistemática / Wayne Grudem – São Paulo: Vida Nova, 1999), afirma: “…parece não haver necessidade em princípio (grifo do original) de restringir o direito de ministrar o batismo apenas ao clero ordenado.” E segue: “No entanto, surge outra consideração: já que o batismo é o sinal de ingresso no corpo de Cristo, a igreja (cf 1Co 12.13 sobre o batismo espiritual interior), parece apropriado que ele seja feito dentro da comunidade da igreja (grifo do original) sempre que possível, de modo que a igreja como um todo possa alegrar-se com a pessoa batizada e a fé de todos os cristãos daquela igreja seja edificada. Além disso, visto que o batismo é um sinal de início da vida cristã e, portanto, de uma vida incipiente na verdadeira igreja, é apropriado que a igreja local reúna-se para dar testemunho desse fato e receba amorosa e publicamente a pessoa batizada. (…). Finalmente, se o batismo é o sinal de ingresso na comunhão da igreja visível, parece apropriado que alguns representantes da igreja oficialmente designados sejam escolhidos para ministra-lo. Por estas razões, normalmente é o clero ordenado quem batiza, mas parece não haver nenhuma razão por que a igreja, de tempos em tempos, e quando parecer apropriado, não possa convocar outros oficiais da igreja… (grifo é nosso). Por exemplo, um cristão eficaz na evangelização em uma igreja local pode ser uma pessoa adequadamente designada para ministrar o batismo aos que tiverem aceitado Cristo por meio do seu ministério evangelístico.”

Batismo no Espírito Santo (agora) desnecessário

Com humildade, para responder ao colega Altair Germano, que a pedido escreveu não haver base teológica para se exigir o batismo no Espírito Santo, no caso de aprovação de um obreiro, mesmo entendendo sua situação, devo informar que além daquilo presente em nossas práticas e resultados, manuais, livros de Teologia Sistemática e ensinado em nossas escolas bíblicas, por todo o Brasil, afirmo o seguinte:

1)      A ‘força’ assembleiana sempre fora efetivada pela ação do Espírito Santo, legado do Pentecostes, da Azusa, dos pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, que custou a eles a expulsão da igreja Batista, mas empreendeu o crescimento até hoje visto;

2)      Como pastores assembleianos pregarão (a experiência espiritual) sobre batismo no Espírito Santo se não forem batizados?;

3)      Agora que ‘descobrimos que estamos errados’ (incluindo os pioneiros de primeiro, segundo e terceiro escalões), vamos abandonar essa prática e ainda pedir perdão aqueles que não foram levados ao ministério por ausência do batismo?;

4)      Qual seria então o critério daqui para frente… Vamos imitar os nossos irmãos tradicionais e nos igualar a eles no que tange a essa questão?;

5)      A separação ao ministério, conforme entendemos, não diz respeito tão somente ao caráter e dignidade humanos, mas também ao empenho espiritual, à condição de servo, à humildade, à piedade…, como parte do aprendizado, pois como diz a Palavra: “Ninguém toma essa honra para si, senão aquele que for chamado” (Hb 4.5);

6)      Ao menos, o nosso maior exemplo, o apóstolo Paulo diz-nos o seguinte: “… fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder” (Ef 3.7).

Posição das Assembleias de Deus no Brasil

Gunnar Vingren e Danie Berg: fiéis e honrados por Deus

A posição adotada pelas Assembléias de Deus no Brasil é o que interessa, pois sua posição é contrária à pratica de ordenanças fora do ministério. Temos isso por meio de registros, tradição e por manifestação do Conselho de Doutrina, a pedido da própria CGADB.

Pastor Antonio Torres Galvão, em seu artigo A doutrina dos batismos (1a quinzena de janeiro de 1937, pág. 5), conforme já citado, reflete a tradição bíblica, histórica e assembleiana ao afirmar ser o batismo cristão descrito em Mateus 28.19, ser “o rito de iniciação na Igreja de Cristo. Foi instituído pelo próprio Salvador. É de caráter universal, como o é toda a doutrina de Jesus, e é administrado pelos “bispos”, “anciãos” ou “presbíteros”, aos convertidos ao Senhor…”.

Manifesto do Conselho de Doutrina sobre o Movimento Grupo G-12

Dentre as críticas enumeradas pelo Conselho de Doutrina, por ocasião do aparecimento da Igreja em Células e G-12 no Brasil, publicado pelo Mensageiro da Paz (1 a 15 de maio/2000, pág. 10-11), em seu 8º item (Culto de Aproximação – ou Célula), o Conselho afirma: “O G-12, na sua formação celular, descaracteriza o modelo bíblico de Igreja, em alguns pontos, a saber: (…) c) as células têm autonomia de batizar os novos cidadãos do grupo, dentro de algumas situações, como: distância e tempo”.

Para reforçar a ideia implícita de estrutura organizada com suas hierarquias e funções específicas, aprovadas pelo Senhor, citam os seguintes versículos: “JESUS TAMBÉM FOI BATIZADO – para em tudo ser o nosso exemplo. Mateus 3.13-15 – ‘Então veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu’” e “OS DISCÍPULOS TAMBÉM PRATICAVAM este mandamento de Jesus – Atos 2.37-39 – ‘E, ouvindo eles isto, compungiam-se em seu coração, e perguntavam a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus nosso Senhor”’ (Grifos do texto original). Onde se lê ‘células’ leia-se membros (‘leigos’).

Fotos/Crédito: www.meionorte.com; Blog do pastor José Wellington e batismopnspsocorro.blogspot.com

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Somos do ponto de vista teológico resistente ao Liberalismo, de ideias progressistas que levam ao distanciamento das bases bíblicas e fortalecem o agnosticismo. A preocupação aumenta mais porque a História tem mostrado que as principais oposições à Palavra partem sempre de entre nós, dos de casa, pois os principais teólogos liberais e agnósticos são protestantes.

Resisti ao máximo para não tecer comentário sobre o assunto, que trata da edição da Bíblia de Estudo Dake, pela CPAD, por motivos fáceis de qualquer um compreender. Porém, dado à gravidade do fato, tendo em vista a época, o crescente Liberalismo e mais uma série de ismos, próprios do Final dos Tempos, não tive alternativa.

Na editora ouvi discussões sobre o assunto e ainda a manifestação de preocupação por pessoas do setor de edição, quando a publicação da citada Bíblia chegou a ser cogitada. O alerta dizia sobre as contradições expressas em seus comentários, notadamente heréticos. Embora tenha lados positivos, os negativos imperam e a torna imperfeita.

Relativismo

Por que a preocupação? Há riscos? Bem, é importante afirmar que a editora, após a publicação na internet das falhas na versão original, divulgou ter retirado tais agressões doutrinárias, da ´versão brasileira´. Portanto a nota autentica as afirmações divulgadas na web.

Por outro lado, existem os oportunistas para explorar a falha, mas isso não desmerece o fato em si, uma vez que se trata de arranhão à doutrina esboçada pelas Assembleias de Deus. Essa contradição teria sido suavizada se a editora tivesse, além da exclusão dos pontos heréticos, inserido na edição, nota de esclarecimento sobre os pontos controversos, pois a Bíblia diz que é “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova” (Rm 14.22).

A grande questão é que estamos diante da hercúlea ameaça do Relativismo. Tudo agora, ao homem natural, é relativo. E esse é o grande mal. Após o Iluminismo, a razão passou a ameaçar a fé e o Século das Luzes quis enfrentar o “Pai da Luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17). Desde então, a Verdade Eterna passou a ser vista como Relativa e não Absoluta, como permanece, e o Deus exposto nos comentários da Bíblia de Dake é relativo, pois é apresentado como homem.

Depois que o Ocidente assumiu filosofias orientais, a partir de Bruce Lee, hoje se prega o equilíbrio de forças (energias) positivas e negativas, o bem e o mal. Ensinam que o homem viverá bem e alcançará o zênite, se conseguir o equilíbrio, sem precisar divorciar-se de um dos lados. É o que a Nova Era chama de convergência para a harmonia. Para chegar ao Bem, a pessoa precisa também aceitar o Mal. É ainda a doutrinação da esquerda, em busca de um mundo bom para todos, sem distinção de sexo, sexualidade, etnia, religião, classe social…

O enfrentamento dos Cambistas

Jesus jamais aceitou esse tipo de troca (permuta, barganha, câmbio), conforme lemos na questão dos cambistas no Templo. O que eles fizeram era realmente algo promissor, pois os judeus não precisariam mais carregar animais pelas estradas poeirentas rumo ao sacrifício no Templo, em Jerusalém. O câmbio no próprio Templo, entre moeda e animais para o sacrifício, mostrou-se avançado para a época e humanamente ´tremendo’. Porém, o que se via era um mercado sedutor, que rendia muito aos sacerdotes. Estes, de olho no lucro, faziam vistas grossas quanto às exigências divinas de pureza dos animais, que passaram a constituir simples produtos lucrativos, enquanto a exigência do Consumador do sacrifício fora negligenciada.

Nunca de uma mesma fonte jorra água doce e salgada (cf Tg 3.11-12). Este é um argumento que usamos para refutar a doutrina espírita. Segundo ela, um mesmo espírito pode ser bom e mau, pois todos são desconhecidos. Mas a base da vida cristã firma-se na pureza e, portanto, reprime a mistura. Israel sofreu muito no deserto por causa da mistura ocasionada pelo “populacho”, que seguiu com eles, desde o Egito.

Quando Satanás quis negociar com o Senhor chegou a usar a Bíblia (cf Lc 4.10), porém, o Senhor disse-lhe: Retro Satanás! Jamais Jesus quis conversa, construir comentários, trocar ideias, dividir espaço, procurar saber se porventura havia algo aproveitável etc… simplesmente estabeleceu: Para trás!

Diante de tais fatos é preciso deixar claro: Essa Bíblia tem heresias ou não? A confirmação deverá ser seguida da ética cristã, como na referência do livro Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), em que “a carta de Tiago foi reconhecida como um exemplo de ´paraenesis´ religiosa, isto é, de ensinamentos éticos arraigados – crenças e valores religiosos”.

Ainda segundo o livro, “O maior objetivo de Tiago era mudar o comportamento de seus leitores através da condenação das más obras (chamadas de ´pecados de comissão´ pelos teólogos mais recentes) e até a identificação da omissão de alguém quanto a realizar boas obras (4.17, mais tarde chamada de ´pecados de omissão´). Ele identifica a raiz do problema e considera esse comportamento como estando relacionado à ´sabedoria´… Faz um contraste entre a sabedoria que é ´terrena, animal e diabólica´ que leva a uma atividade pecaminosa, com a ´sabedoria que vem do alto´, que leva a um comportamento que lembra o que Paulo chama de ´fruto do espírito´… Se os crentes desejam conseguir viver de forma agradável a Deus, não só pelo que evitam fazer, mas também pelo realmente fazem, deverão ter essa sabedoria celestial ao invés de uma sabedoria terrena”.

Obras não canônicas

Temos ainda, dentro desse mesmo ponto de vista, as obras apócrifas (não canônicas) surgidas durante o período da Igreja Primitiva. Inúmeras delas continham boas informações, ensinos, mas eram contidas também de heresias. Este “pequeno tropeço” foi o bastante para que tais obras não fossem reconhecidas como inspiradas. Todas foram descartadas, proibidas e banidas do seio da Igreja. Esta foi a forma de preservar a Igreja de ensinos heréticos e de “pequenos” desvios, que hoje, possivelmente, seriam hercúleos.

Como editora de confissão religiosa, a CPAD deve submeter-se aos padrões da própria denominação. Ser vista como detentora de tal doutrina e portar-se como referência na oferta de produtos de ideário igual ou de semelhança assembleiana.

Raposinhas

Dentre os produtos que ressaltam tais referenciais figura o livro Cristianismo em Crise de Hank Hanegraaff, editado pela própria CPAD. O subtítulo do livro alerta: “Um câncer está devorando a Igreja de Cristo. Ele tem de ser extirpado”. No capítulo que trata sobre Bíblias, Hanegraaff chama a atenção para as Bíblias recheadas de heresias como a Tradução do Novo Mundo (New Word Translation, das Testemunhas de Jeová) e cita outras “de qualidade questionável, que não recomendamos, como… a Dake´s Annotated Reference Bible” (nome em inglês).

Hanegraaff diz ainda: “Talvez a pior coletânea de falsos ensinos seja a popular Dake´s Annotated Reference Bible. ´Deus… vai dum lugar para outro num corpo como o de todas as outras pessoas´, diz Dake. Ainda sobre Deus, Dake afirma que Ele é apenas um ´ser de tamanho ordinário. Ele usa roupas… como… descansa… habita numa mansão, numa cidade localizada num planeta material chamado Céu”.

Sobre Jesus “Logo na primeira página do Novo Testamento, Dake escreveu que Jesus `tornou-se o Cristo, ou seja, o Ungido, 30 anos depois de ter nascido de Maria`. Ora, qualquer pessoa que tenha cantado ou ouvido algum hino de Natal com fundamento bíblico está familiarizada com o trecho de Lucas 2.11, que diz: `Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.

De volta ao curso

Embora lamentável, sabemos que medidas satisfatórias serão tomadas para eliminar tal discrepância. Isso deve ocorrer a partir da análise do Conselho de Doutrina e do de Apologética, liderados, respectivamente, pelos nobres pastores Paulo Freire e Esequias Soares, convocados pelo presidente da CGADB, pastor José Wellington, para análise crítica da obra.

Cremos que não existiu a intenção deliberada de trilhar por caminhos “estranhos” à doutrina bíblica e solapar o crédito construído nestes 100 anos. Entretanto, não acredito que a simples reedição da obra, o que a editora faz agora, seria o suficiente para corrigir os erros tanto da Bíblia quanto da iniciativa de editá-la. Isto porque valores humanos, temporais, financeiros e de terceiros, influenciadores de forma indireta, jamais poderão exceder aos eternos, pois são infinitamente menores e efêmeros.

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