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Archive for julho \27\-03:00 2009

Já havia ouvido falar que o Rio mantinha comprometimento com um sistema de proteção espírita. O pacto para proteger a cidade de catástrofes, teve início na administração do ex-prefeito César Maia. Embora a pessoa que me disse sobre o tal pacto, fosse de idoneidade comprovada, eu precisava de algo mais concreto, mais elementos de comprovação. Quando ouvi, há cerca de um ano, percebi que o principal argumento já era fato: a tentativa de mudança das cores da Linha Vermelha, com alteração do nome da via para Linha Laranja, justamente a cor (coral), em homenagem ao “espírito protetor”.

A mesma foi a oficial da Prefeitura, também sinal de interferência na administração. A própria Linha Vermelha passou a contar com campanha de marketing, ao longo da via, com a indicação de mudança de nome/cor. Não pegou. A Linha Vermelha, que liga a Via Dutra, a partir da Baixada (Nova Iguaçu), a Ponte Rio-Niterói e Zona Sul, permanece como Linha Vermelha. Com a nova administração, a cor passou a ser azul, que predomina na bandeira do Estado.

Daí a César o que é de César e a Deus…

César Maia é conhecido como homem muito mistificado (“Que foi vítima de mistificação; iludido, burlado, logrado”, Aurélio). Mostrada certa vez pela mídia, a mesa de trabalho do escritório de César Maia mais parecia uma banca de artigos variados de camelô, que propriamente de um homem, no mínimo, sensato, de tantas imagens, totens, ícones, santos protetores etc.

Na verdade, ele logrou o povo, com uma administração abaixo da média. Deixou como principal marca o escandaloso superfaturamento da Cidade da Música, uma obra orçada em 80 milhões, com custos ampliados de forma mediúnica para 439 milhões, às vésperas da eleição municipal passada, e necessita de mais R$ 150 milhões para ser concluída.

Controle dos fenômenos climáticos

A informação que recebi de um amigo, ainda durante a administração do Maia, confirmou-se na matéria divulgada pela última Veja (29/julho/2009), página 96, Cidades, sob o título Mistérios entre o céu e as Prefeituras, e o subtítulo: As administrações municipais do Rio de Janeiro e São Paulo têm convênios com uma fundação mediúnica a qual elas atribuem o poder de mudar o clima.

A “empresa” espírita leva o nome de Fundação Cacique Cobra Coral e tem como marketing o “poder de interferir nos fenômenos climáticos através de uma entidade espiritual”.

Ao escrever a matéria, Silvia Rogar informa o seguinte: “A possibilidade da existência de mistérios entre o céu e a terra não é algo assim tão distante das convicções de milhões de brasileiros. Mas daí a celebrar convênios oficiais com espíritos vai um longo caminho”.

Temporal alagou ruas e avenidas cariocas em 17 de novembro de 2008 (Foto: aleosp2008.wordpress.com)

Temporal alagou ruas e avenidas cariocas em 17 de novembro de 2008 (Foto: aleosp2008.wordpress.com)

Em São Paulo, o marketing propalado pelo prefeito do Rio chegou através de email, segundo a revista, e a ideia foi abraçada pelo então prefeito José Serra, por meio do vereador Ricardo Teixeira, secretário-Adjunto de Coordenação das Subprefeituras. O atual prefeito Gilberto Kassab renovou o convênio por tempo indeterminado. No Rio, os “serviços do além” também foram prorrogados pelo prefeito Eduardo Paes. As renovações contratuais com o vulto do além, talvez tenham como força o nome usado.

O tal espírito não seria nada menos que o físico e matemático Galileu Galilei, segundo a “incorporadora” espírita, Adelaide Scritori. O cientista já fora penalizado pela Igreja Católica por contrariar a ignorância da mesma sobre fatos científicos. Seria novo castigo?!

O mesmo espírito depois se atualizou ao tempo e passou a ser Abraham Lincoln, tendo como pano de fundo a abolição da escravatura nos Estados Unidos. Porém, o mérito da abolição está mais para ações cristãs (leia-se protestantes), que propriamente ao célebre presidente norte-americano.

Quem sabe nos dois casos e espírito enganou-se com os nomes?! Pode ser, não é mesmo? Ou um erro de cálculo por causa de um mísero século… quem sabe?! Chico Xavier, por exemplo, confessou em entrevista que recebia a visita de um espírito brincalhão, que só aprontava e o fazia errar os cálculos das centenas de rezas, impostas pelos padres, como meio de exorcizá-lo. Ora, pode ser outro que fez carreira na mesma escola do além…!

Espírito sem traços, traços sem espírito

Pra começar, de cacique o espírito não tem sequer traços. Isso fica claro no bico de pena da fisionomia do personagem do além, estranhamente com todas as características humanas. Eu sempre pensei que um espírito dessa estirpe tivesse a aparência musgosa, de um chumaço de fumaça… sei lá, menos de um cara-humano…

Das matas, por onde andou o tal farejador de temporal, Adelaide chega à ciência moderna (depois de passar por seu criador, o cientista Galileu), e dá uma bisbilhotada básica no tempo, por meio de orientações de um professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), e ainda de um pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa assessoria pós-moderna ao pobre e desatualizado espírito indígena, eu diria que funciona como uma luz nas trevas. Ou então uma forma de fazer birra ao espírito, que já não manja nada de chuvas e trovoadas. Pode ser!

Como ganha e o que ganha a exploradora do espírito Adelaide, já que o convênio não tem, em contrapartida, pagamento? Antes devemos saber que isso pode ser algo… vamos dizer, além das normas do além, mesmo porque Lincoln não merecia isso, já que ele não seria adepto à escravatura, conforme argumenta Adelaide.

Segundo a revista, ela administra com o marido, Osmar Santos, uma corretora de imóveis e seguro. E para efetivar seus mirabolantes convênios é cobrado o pedágio-espírita de R$ 10 mil, livre de passagens, estadias e demais despesas de toda a equipe mediúnica. Um dos clientes da empresa é o Rock in Rio.

O pacto para proteger a cidade de catástrofes, teve início na administração do ex-prefeito César Maia (Foto: JB Online)

O pacto para proteger a cidade de catástrofes, teve início na administração do ex-prefeito César Maia (Foto: JB Online)

“Perturbadores dos retos caminhos”

Para conter esses homens públicos, sem nenhum constrangimento de agir de forma tão bárbara, somente homens com as mesmas características do profeta João Batista ou do apóstolo Paulo.

João, da nobre linhagem sacerdotal, tinha direito aos privilégios advindos da função, como sucessor do pai. Mas o que fez? Para não figurar como um simples eco, ele renunciou a tudo para tornar-se uma voz (“que clama no deserto”). E quem foi ele?

João refletiu o verdadeiro caráter de um servo do Senhor – em especial diante de uma situação como a de hoje – como mostra o Evangelho de Marcos: “porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o em segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia”.

Herodes, nome que procede de Heros (semi-deus), era o César Maia – e igualmente supersticioso –, Eduardo Paes, Serra ou Kassab, da época, com muito mais influência e poder, obviamente. João não queria nem saber da influência do homem. A ele mais importava obedecer a Deus que a homens (cf At 5.29).

E o apóstolo Paulo, diante de situação semelhante o que faria? É só dar uma olhadela no livro de Atos. Em Pafos havia um sujeito que também prestava assessoria oficial. Barjesus (Elimas) era igualmente um falso profeta judeu, encostado na autoridade local, o procônsul romano Sérgio Paulo (de também dois nomes), embora Lucas o tenha na qualidade de homem equilibrado (“varão prudente”), “significando que ele tem capacidade mental e não é engabelado pelo mágico”.

Porém, como era comum no mundo antigo, “o procônsul tinha atração pela magia e consultava feitiçaria e quiromancia a respeito de questões importantes. Entre os assistentes de Sérgio Paulo está o mágico Barjesus” (ARRINGTON, French e STRONSTAD, Roger Comentário Bíblico Pentecostal, 2003, 1ª Edição, Rio de Janeiro, CPAD).

A Bíblia diz que, embora Sérgio Paulo quisesse ouvir a mensagem verdadeira, propagada pelo apóstolo, o médium-assessor criava-lhe obstáculos. O apóstolo, cheio do Espírito Santo, não esperou para dizer-lhe: “Filho do Diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda justiça, não cessará de perturbar os retos caminhos do Senhor?” O apóstolo não para por aí e ordena que o mesmo fique cego por determinado tempo.

O testemunho da ação de poder na vida do homem de Deus, ao honrar o Senhor e repreender o Inimigo, na vida daquele homem, fez com que Sérgio Paulo cresse no Evangelho de Cristo e se convertesse ao cristianismo (Mc 6.20 e At 13.1-12).

Nossa postura

Hoje, além de não esboçarmos tal autoridade e nos alinharmos a homens públicos de caráter duvidoso e crenças espúrias, como os acima, os recebemos em nossas festas e não poucos prestam cultos a essas figuras. Enquanto isso, eles permanecem a praticar atos que ofendem a santidade do Criador e agridem qualquer seguidor de Cristo.

Não podemos fingir cegos, pois temos a obrigação de honrar as autoridades, mas sem jamais submetermos aos caprichos que vão de encontro aos desígnios divinos. Nossos irmãos da Igreja Primitiva foram perseguidos pela autoridade romana justamente porque não se dobravam aos césares e a suas ideias político-administrativas, que se opunham à crença divina.

Já estamos próximos de época semelhante.

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Nos últimos tempos, aquilo que era privilégio de algumas regiões, do Velho Mundo e dos Estados Unidos, hoje grassa o mundo. Temos muitos avanços sociais, porém, convivemos com outras realidades incompreensíveis, com cara mais para a Idade Média, que propriamente o século 21. Ainda nos debatemos com governos tiranos, ditadores; a falta de higiene do povo, a brutalidade humana, o desrespeito entre as pessoas, ignorância, pequenez mental…

Dentre alguns disparates fui atraído por algumas matérias da revista Veja desta semana (22/julh), e não pude deixar de comentar.

Avanços?

“Em termos sociais e políticos, a Espanha é um país tão à esquerda quanto possível na civilização contemporânea. Gays podem se casar e adotar filhos, todos os ministros da Defesa do Governo Zapatera se declararam pacifistas (“Prefiro morrer a matar”, disse um) e no ano passado o Parlamento aprovou uma lei que confere alguns direitos fundamentais aos grandes símios, como chipanzés e gorilas” (Viva el toro, Panorama, Veja, 22/7/09), que comenta a “barbárie pura” das touradas, envolvendo homens embriagados, no espetáculo grotesco em que os touros são mortos brutalmente mortos, aos poucos e de forma desumana, em uma festa politicamente correta, quando alguns homens também morrem, no espetáculo da cultura espanhola.

Em função do cuidado que o Criador tem com os animais, com foco ao gado, está explícito na Bíblia, quando diz: “Não atarás a boca do boi, quando trilhar”, Dt 25.4.

Cachorrada

Na capa a mesma revista, tem a manchete do avanço de uma cultura tipicamente capitalista, consumista e exibicionista, portanto, não menos materialista “Eles venceram – Cães e gatos são tratados como filhos em milhões de lares brasileiros, que gastam com eles 9 bilhões de reais por ano”. Como diz a esposa de um diretor de empresa, “prefiro meus cachorros a filhos”. Um amigo que morou nos Estados Unidos disse-me que muitas mulheres separavam-se de seus maridos para adotarem cães como companheiros.

Segundo a revista, nos Estados Unidos e Europa os bichos já são considerados humanos – como membros da família – por 30% da população. Essa mesma doença era exposta pela mulher citada acima, que chegava a influenciar a insinuar que os cães também farão parte da Eternidade e desfrutarão dos Céus.

Toda a reação desequilibrada, mostrada pela revista mostra, quando afirma que os donos não sabem impor limites, reflete os efeitos de uma sociedade doentia, distante do Criador e que, portanto, ama mais a criatura que o Criador, conforme sentencia a Bíblia.

Cachorro desfila em evento anual de moda canina, em Bangkok, na Tailândia (Foto: abril.com)

Cachorro desfila em evento anual de moda canina, em Bangkok, na Tailândia (Foto: abril.com)

Cuidar dos animais é obrigação de todos

No livro Fronteira Final, escrevo sobre a natureza e a mordomia cristã. Algumas bandeiras naturalmente cristãs, portanto nossas, foram “transferidas” pelo secularismo, como fumar faz mal à saúde; sexo fora do casamento causa males, desajustes e transtornos; filantropia (assistência social); e o próprio cuidado com o meio ambiente.

“A primeira referência que trata da responsabilidade do homem com a natureza está em Gênesis. Ao homem foi dada a missão de lavrar (fazer uso), e de guardar (proteger), a Terra. A determinação divina indica a ação humana como mordomo e não como explorador negligente. Mordomo porque a Terra e tudo o que nela há é do Senhor. Ninguém é (ou pode ser) dono eterno de nada, muito menos da Terra ou de qualquer porção dela.”

Quando o Senhor estabelece a possessão de Canaã a Israel, “estabelece regras que visavam o descanso e reciclagem da terra (Lv 25). Os animais também deveriam ter o devido respeito dos moradores da terra, quisessem estes ter seus dias prolongados”.
Com isso, “O Senhor preocupou-se com detalhes que inclui o ser indefeso e frágil, presa fácil da maldade, como o filhote e a mãe-pássaro. Esta deveria receber o devido cuidado e carinho para continuidade da criação”. “Quando encontrares algum ninho de ave no caminho, em alguma árvore ou no chão, com passarinhos, ou ovos, e a mãe posta sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhos; deixarás ir livremente a mãe e os filhos tomarás para ti; para que bem te vá, e para que prolongues os dias”, Dt 22.6-7.

Cachorros educados, homens mal educados

O pior é notar a orientação de adestradores de cães, que indicam primeiramente aos donos a educação, para depois educar os animais. É a receita para não ter que arcar com causas semelhantes às dos filhos: animais neuróticos!

Mas isso não é tudo, pois existe um fundo de verdade. Pessoas violentas e que não tratam seus animais com equilíbrio, influenciam os próprios bichos. Se por um lado, o Juízo Problemático dos espanhóis, é assustador, ao incluir os macacos em pé de igualdade aos homens, o jornalista Marcelo Marthe, insere na matéria da Veja, a apologia do filósofo australiano Peter Singer. Ele “defende a igualdade plena de direitos entre homens e animais”. Segundo a revista, a dificuldade de Singer perceber a superioridade humana sobre os animais “uma forma de discriminação tão insustentável quanto o racismo” (se bem que racismo, deriva-se de raça e quem a detém são, somente, animais, pois o homem é um ser único e não deriva-se de raças, mas de etnias).

Vemos pessoas beijando bocas de cachorros, bichos que não guardam nenhum conceito de higiene, que lambem órgãos seus e de outros, desguarnecidos de qualquer proteção, senão tomados por milhares de bactérias, dentre outras ações imundas, enquanto crianças são preteridas, como na filosofia da mulher do diretor. Por outro lado, creches públicas, lares e casas de menores estão lotados de crianças à espera de adoção, e que poderiam ser educadas, receber amor e carinho humanos, com muito menos investimento.

Vale observar que sempre gostei e já criei várias espécies de animais. Atualmente criamos dois cachorros – um de grande porte e outro pequeno. Minha esposa é que mais cuida dos dois, como indica a pesquisa da revista Veja, com 66% às mulheres, porém, fico preocupado quando viajamos e deixamos os bichos a sós em casa, embora com todos os cuidados preestabelecidos.

Transformação humana

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis”, Rm 1.18-23 (Meio Ambiente: Qual é a nossa mordomia?, do livro Fronteira Final/CPAD, Antônio Mesquita).

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A origem das celebrações juninas remonta aos antigos rituais pagãos. No Hemisfério Norte, o mês de junho é o período de solstício de verão. Nessa época, especialmente nos dias 21 a 24, egípcios, sumérios, romanos, bascos e celtas invocavam a fertilidade através de rituais.

Na mitologia romana, pagãos prestavam culto à deusa Juno, cujos festejos eram denominados junônias, adaptado no Brasil para junina. Os primeiros registros por aqui datam de 1603, pelo frade Vicente do Salvador, que ressaltou o fato de os índios aceitarem de bom grado o dia de “‘São João Batista’, por causa das fogueiras e capelas”. A quadrilha e o mastro são elementos do ritual pagão que permanecem até hoje.

Os historiadores registram que os rituais de colheita e fertilidade eram tão fortes na Idade Média que a Igreja Católica Romana resolveu aproveita-los, adaptando-os ao seu calendário. Eles foram importados ao Brasil pela colonização portuguesa.

No Hemisfério Norte, o mês de junho é o período de solstício de verão (Foto: blog Virar do Avesso)

No Hemisfério Norte, o mês de junho é o período de solstício de verão (Foto: blog Virar do Avesso)

Já o culto pirolátrico, próprio da festividade junina, teve início em Portugal, onde antigamente acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões poderia espantar o Diabo e seus demônios na noite de “São João”. Mas os fogos de artifício e as fogueiras são formas de culto da Antiguidade, quando as imagens são cortejadas, a exemplo dos ídolos pagãos, retratados pelo catolicismo na forma de imagens de santos.

Paulo afirma em 1Coríntios 10.19 que o ídolo não é nada, mas o que se oferece a ele, se oferece aos demônios, e o cristão não pode se envolver com isso.

Além de conterem o elemento idolátrico, os fogos são perigosos e extremamente poluentes. “Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Déli, Índia, mostrou que fogos de artifício disparados no país em uma festa nacional no ano passado liberaram grande quantidade de ozônio. Esse gás é tóxico e apenas beneficia a vida na alta atmosfera, onde reflete os raios ultravioletas do Sol. O trabalho está publicado na revista Nature” (Folha de São Paulo, Ciência, A6, 28/6/2001).

No Brasil o uso de fogos de artifício aumenta consideravelmente em junho e julho, em virtude das comemorações dos romanistas a seus santos protetores. Muitas pessoas têm sido mutiladas pelo manuseio do produto, enquanto balões têm causado inúmeros incêndios. A prática dos balões, tão comum nessa época, se vincula à ideia de que, se este subir sem nenhum problema, os desejos de que quem os solta será atendido. Caso não suba, seria azar.

Em várias regiões do país, com ênfase no Nordeste, religiões como o candomblé homenageiam os orixás, misturando suas práticas ao ritual católico romano. Não é raro ver nessas festas rodas de pagode, música funk, barracas de comida e bebidas variadas. Na Bahia, a festa de Santo Antônio é confundida com a de Ogum, um ídolo guerreiro da cultura afro-brasileira.

Alguns grupos evangélicos participam dessas festas populares com nomes não muito disfarçáveis, como festa jesuína, numa descarada demonstração de imitação mundana. Outros vão além e sob alegação de arrecadar fundos, organizam suas próprias festas. Há ainda quem argumente que é melhor ter uma festa junina nas dependências da igreja do que permitir os novos convertidos participarem lá fora. Foi justamente isso, e com justificativas semelhantes, que a Igreja Católica Romana fez. “Isso é muito perigoso, porque a igreja começa a imitar o mundo”, rebate o apologista Paulo Romeiro.

Já o apologista Natanael Rinaldi alerta que a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, pode levar ao envolvimento com práticas herdadas do paganismo, como denunciou apóstolo Paulo: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios”, 1Co 10.20.

Comer as iguarias características dessas festas pagãs, tais como milho cozido e pipoca, não é problema, desde que não sejam aquelas oferecidas aos “santos-ídolos”, com objetivo religioso e participativo. “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”, 1Co 10.21.

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O capítulo 12 de Romanos revela-nos profundidade maravilhosa que vai além da questão de oferecer ao Senhor o culto a partir da razão – a lógica, para os gregos.

Se formos para o dicionário (Aurélio) vamos descobrir de perto o significado do termo: “Faculdade que tem o ser humano de avaliar, julgar, ponderar idéias universais; raciocínio, juízo; … de estabelecer relações lógicas, de conhecer, de compreender, de raciocinar; raciocínio, inteligência.” E na filosofia pode ser “Faculdade de conhecer o real, por oposição ao que é aparente ou acidental.”, como “Sistema de princípios a priori cuja verdade não depende da experiência.”

O texto em questão: “Rogo, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresentei o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”, Rm 12.1, introduz a exortação que o apóstolo remete aos romanos, diante de um atrito remanescente de outro “expurgado” por Roma por meio de um castigo imposto para que a pax romana fosse estabelecida.

Se a pax romana era vivida justamente pela ausência de campanhas de guerras e de tumultos, os imperadores cortavam o mal pelo efeito, usando a força bruta, conforme mostraremos abaixo.

Para começar quando o apóstolo Paulo exorta os crentes em Roma, para que ofereçam o seu culto em sacrifício vivo, parece contrariar o método estabelecido por Deus, uma vez que a vítima do sacrifício teria de ser morta. Holocausto que dizer todo queimado. “… holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor”. A vítima oferecida em libação era sacrificada: “E porá a sua mão sobra a cabeça da oferta pela expiação do pecado e a degolará no lugar do holocausto”, Lv 1.17; 4.29.

Entretanto o apóstolo enfatiza seu ensino de corpo mortificado em Cristo, que se distancia das pendengas que extrapolam o interesse maior de glorificação ao Senhor.

Ele explica isso no capítulo 8: “E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça”; “porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obra do corpo, vivereis”, v10,13.

Em Colossences 3.5 vai além: “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra…”. E quando fazemos a relação do assunto a Cristo, evocamos 1Pd 3.18: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”.

Na verdade o apóstolo estava enfrentando uma situação ímpar entre os romanos. Em 49, o imperador Cláudio expulsou os judeus de Roma, em função de atritos atribuídos a eles. Cerca de 3 anos depois, com a morte de Cláudio, os judeus voltaram e queriam impor sua influência na igreja local. Eles desejavam reconquistar espaços, influenciar a igreja e dominar com seus dogmas, haja vista que a igreja estava entre os gentios.

Para combater a situação, nos versículos 9 e 10, do capítulo 12 de Romanos, Paulo escreve aquela igreja:  “O amor seja não fingido… Amai-vos cordialmente uns ao outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.

O amor fraternal, cordial (amor de irmãos) – o amor filadelfia, que para os não cristãos gregos era o amor entre irmãos – vem de filostogoi, plural e filostorgo (no amor fraterno). Ao pé da letra Paulo afirma: “No amor fraterno amem como se fossem irmãos de sangue, como se saíssem do mesmo ventre”.

Era a idéia que os gregos dominavam bem. O apóstolo dos gentios não se perde na idéia, pois em 1Coríntios 4.15 escreve: “… porque eu, pelo evangelho, vos gerei em Jesus Cristo”, enquanto Pedro valoriza o assunto: “sendo de novo gerados, não de emente corruptível” (Pd 1.23), enquanto Paulo complementa em Hebreus 12.14: “Segui a paz com todos e a santificação, sem qual ninguém verá o Senhor”.

A Paz aqui é a que excede todo o entendimento”, e não fica somente na ausência de guerra, mas ela transcende o significado humano, a irrompe no homem como uma força que vem do alto.

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A partir do livro Fronteira Final surgiu a ideia do blog

A partir do livro Fronteira Final surgiu a ideia do blog

O blog Fronteira Final completa 100 mil acessos (o equivalente à população de uma cidade de porte médio), com novo design. O tema escolhido do design leva o nome de Mistylook, criado pelo indiano Sadish Bala, que mora nos EUA. Ele é criador de temas populares do WordPress.

A ideia de lançar o blog surgiu como referência ao livro que leva o mesmo nome e trata das últimas coisas, contextualizando fatos pós-modernos, como Degelo polar, meio ambiente, superaquecimento global, e crise financeira, e profecias escatológicas. 

Estatísticas

O primeiro post ocorreu no dia 13 de janeiro de 2008. 

Os assuntos mais vistos foram:

1) Apuração Online – CGADB 2009;

2) Novo estatuto que regerá eleições da CGADB valerá a partir de abril de 2009;

3) Pastor Wellington vence as eleições da CGADB mais uma vez;

4) Confira os números oficiais da eleição da CGADB;

5) Caminho das Índias e a Simpatias com o Diabo

As eleições da Convenção Geral das ADs em Vitória foi o tema mais procurado

As eleições da Convenção Geral das ADs em Vitória foi o tema mais procurado

O dia mais agitado foi 23 de abril de 2009, com 15.130 acessos e o assunto predominante foi Apuração Online – CGADB 2009.

O número de material postado, entre artigos, notícias e informações chegou a 107 (posts). 

Número de visitas em 2008 chegou a 26,5 mil e em 2009 até junho chegou a 71 mil. O mês mais movimentado foi abril/2009, com 46,9 mil acessos. A média diária do mesmo mês chegou a pouco mais de 1,5 mil. 

Recorde durante a Convenção Geral 

Durante a realização da 39ª Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), o aumento do índice de visitas no blog Fronteira Final foi de 1.463,08%. 

O motivo do crescimento foi o resultado de um trabalho exaustivo de divulgação da apuração da eleição. Assim que a mesa apuradora divulgava no telão os números, o blog os publicava quase simultaneamente, até final do resultado. 

Os números saltaram do total de 26,5 mil durante o ano todo de 2008, para 52,7 mil em menos de quatro meses de 2009 (janeiro a 26 de abril), totalizando 79,2 mil acessos. Devido ao crescimento, no dia 24, o WordPress, site hospedeiro, recomendou o Fronteira Final

Países que acessam o blog 

Além do Brasil, outros 41 países acessam o blog. As consultas vão desde os Estados Unidos (com maioria número de acesso), Japão e países da Europa e África, ao Líbano. 

Links mais acessados 

Já os links mais acessados a partir do Fronteira Final foram, pela ordem:

1)    CGADB;

2)    Blog do pastor Geremias do Couto; e

3)    Blog do pastor José Wellington.

Os termos de busca (para encontrar o blog) seguiram a seguinte ordem:

1) cgadb;

2) cgadb eleições;

3) cgadb 2009;

4) fronteira final e cpad.

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Pastor Acelino Vitor de Melo, 2º secretário da Convenção Geral (CGADB) e líder da AD em Joinville, foi reeleito presidente da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná (Ciadescp). A reunião convencional ocorreu na tarde do dia 6 (segunda-feira), no Centro de Eventos de Piratuba (SC), onde a AD é liderada pelo pastor Osvaldo Ern.

Pastor Arcelino venceu com folga a disputa mais uma vez

Pastor Arcelino venceu com folga a disputa mais uma vez

Com mais de 200 votos, pastor Arcelino Vitor venceu novamente seu principal oponente, o pastor Nirton dos Santos, com a maioria dos votos válidos. Depois de perder para o cargo de presidente, o candidato derrotado aproveitou a prerrogativa de poder candidatar-se novamente e conseguiu ser reeleito vice-presidente em função de a divisão de votos entre 5 candidatos. Ele conseguiu pouco mais de 150 votos de vantagem do segundo colocado (379), pastor José Cardoso, com 221 votos.

Ministros de Santa Catarina e Paraná reelegem pastor Arcelino

Ministros de Santa Catarina e Paraná reelegem pastor Arcelino

Distribuição dos votos 

Presidente – Pastor ARCELINO MELO, 519 votos; pastor NILTON SANTOS, 286 votos; e pastor JOSÉ VIEIRA, 32 votos. 1° vice-presidente – pastor NILTON SANTOS, 379 votos; pastor JOSÉ CARDOSO, 221 votos; pastor JOSÉ VIEIRA, 87 votos; pastor MÁRIO MEYER, 71 votos; pastor VALMOR MUSSINI, 28 votos. 2° vice-presidente – pastor JOSÉ CARDOSO, 281 votos; pastor JUVENIL PEREIRA, 181 votos; pastor JOSÉ VIEIRA, 142 votos; pastor JOSIAS CECÍLIO, 104 votos; pastor NELSON MIRANDA, 22 votos; pastor MÁRIO MEYER, 47 votos. 1° secretário – pastor SÉRGIO MELFIOR (Eleito por aclamação por ter sido o único candidato). 2° secretário – pastor JUVENIL PEREIRA, 198 votos; pastor MÁRIO MEYER, 165 votos; pastor JOSUÉ CIPRIANO, 92 votos; pastor LEVI SILVEIRA, 79 votos; pastor VILSON DIAS, 48 votos; pastor LIONEL SANTOS, 43 votos; pastor CARLOS MAFRA, 34 votos. 1° tesoureiro – pastor CESINO BERNARDINO, 348 votos; pastor LEVI SILVEIRA, 113 votos; VALDOMIRO SOUZA, 51 votos; pastor JOSÉ VIEIRA, 178 votos. 2° tesoureiro – pastor MÁRIO MEYER, 197 votos; JOSÉ VIEIRA, 178 votos; pastor JOSÉ FERREIRA, 166 votos; pastor AMAURY GERALDO, 56 votos; pastor CLÓVIS PEREIRA, 43 votos; pastor ALCIDES ADRIANO, 25 votos; NELSON MIRANDA, 23 votos; pastor JOÃO DE DEUS, 20 votos.

Pastor Nirton dos Santos orou pelos eleitos

Pastor Nirton dos Santos orou pelos eleitos

Nova mesa eleita

Pastor Arcelino Vitor de Melo, presidente reeleito; 1º vice-presidente, pastor Nilton dos Santos (reeleito); 2º vice-presidente, pastor José Cardoso (eleito); 1º secretário, pastor Sérgio Melfior (eleito por aclamação); 2º secretário, pastor Juvenil dos Santos (eleito); 1º tesoureiro, pastor Cesino Bernadino (reeleito); 2º tesoureiro, pastor Mario Meyer (eleito).

Informações e fotos: Blog do pastor José Wellington

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Com 86 anos de idade, pastor Delfino Brunelli passa para a Eternidade

Com 86 anos de idade, pastor Delfino Brunelli passa para a Eternidade

Com 86 anos de idade, o líder da AD em Casa Verde, capital paulista, passou para a Eternidade no último dia 6 – segunda-feira, à 1h30, após passar mal e ser internado. Membro atuante da segunda geração de líderes assembleianos, pastor Brunelli não esperava para falar e corrigir erros, mesmo entre colegas ministros. 

Em uma das convenções, em meados dos anos oitentas, foi duro com a assimilação de métodos neopentecostais pela Assembleia de Deus.

Já em sua conversão, quando perguntaram o que ele gostaria de ser, pastor Brunelli apontou para o púlpito em direção ao pastor e disse:

– Eu quero o lugar daquele homem lá. 

Logo ele envolveu-se no ministério e não mais parou. Dentre suas atividades foi presidente do Conselho Administrativo da CPAD, vice-presidente da AD Belenzinho e, por várias vezes, diretor da Comadespe, Convenção paulista da qual fazia parte, e da CGADB. 

Velado no templo da igreja em Casa Verde e o sepultamento ocorreu no mesmo dia, também em São Paulo.

Informações e foto: Blog Point Rhema (Pastor Carlos Roberto Silva)

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Se o homem não deixar de consumir combustíveis fósseis também não terá como minimizar as consequências da braveza dos mares que, de imediato destruirá várias cidades costeiras. E se o consumo deixar de acontecer agora, o homem ainda sofrerá os danos provocados à atmosfera pelo período de 30 a 50 anos, até que o gás já emitido seja dissipado. 

Com o atual retrato a previsão é de que a água deverá subir entre 4 e 5m de altura. Nos Estados Unidos as principais cidades a serem atingidas são Baltimore, Miami, Nova Orleans, Nova Iorque e até Washington, além de Londres, na Inglaterra. 

Nova Orleans sofreu com o Katrina, mas nada foi feito para minimizar novas catástrofes, segundo cientistas, que prevêem outros furacões

Nova Orleans sofreu com o Katrina, mas nada foi feito para minimizar novas catástrofes, segundo cientistas, que prevêem outros furacões

Além dessas, outras cidades costeiras do mundo sofrerão o mesmo efeito, devido às alterações do derretimento das calotas polares e de grandes geleiras. À medida que as calotas derretem aparecerão áreas escuras (antes gélidas e claras), onde o sol ganhará força de impacto, fenômeno chamado pelos cientistas de Efeito Feedback. 

Esse desaparecimento também indica que o homem presenciará mudanças na Terra. Mas, atualmente, já se registra o desaparecimento de geleiras em todo o mundo. Nas últimas 3 décadas, cerca de 25% das geleiras peruanas desapareceram. 

Esse registro ocasiona outro efeito nas regiões afetadas. As mudanças, por serem radicais, exigem alterações e respostas rápidas do homem na questão da sobrevivência. Os exemplos registrados até hoje mostram que a segunda parte não acontece.

Ao nível dos oceanos que aumentam junte-se o calor nos mares. No ano 2000, um acontecimento jamais visto deixou cientistas perplexos. Uma barreira de 11 mil metros quadrados de gelo desprendeu-se da calota da Antártida e em torno de 3 trilhões de toneladas de gelo seguiram mar adentro. 

Caso somente o gelo da Antártida e da Groelândia se derreta, o nível do mar aumentará até 9m, segundo previsão científica.  

Programa Grace 

A seriedade da situação fez com que a entidade científica de influência global, a Nasa, se unisse a outra agência alemã, para juntas construírem o Programa Grace, com o objetivo de ‘bisbilhotar’ os efeitos do degelo. O programa lançou os satélites Tom e Jerry, que há cinco anos medem as alterações gravitacionais ocasionadas pelo derretimento de gelo na Groelândia e na Antártida. Toda a água compactada em blocos de gelo ao derreter, ocasiona mais pressão por ocupar mais volume no espaço. 

Satélites monitoram os efeitos do degelo na pressão atmosférica

Satélites monitoram os efeitos do degelo na pressão atmosférica

Segundo cientistas o calor derrete entre 100 e 200 bilhões de toneladas de gelo por ano. 

Invasão de mares 

Em muitos lugares do mundo o mar é o responsável pela perda de terra seca em função ao aumento de seu nível. Em Bangladesh fazendeiros perderam áreas de plantação de arroz por causa da invasão de água salgada do mar. Além de causar sérios problemas sócio-econômicos, provocando a mudança de comportamento de animais e migrações em massa para países desenvolvidos, o risco da falta de água potável é outro grande problema a enfrentar. 

No Rio de Janeiro 

Em São João da Barra, no norte fluminense, uma maré alta destruiu um prédio de quatro andares, em 5 de abril de 2008. Nos últimos 35 anos, o mar avança a média de 3m a cada 12 meses. Mais de 200 casas já foram destruídas pelas ondas, desabrigando moradores. 

Segundo pesquisas do Departamento de Engenharia Cartográfica da Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj), nos últimos meses a erosão tem se acelerado, além do previsto e avançou 7m, o dobro da média anual, medida desde a década de 50. 

Nos Estados Unidos 

A cada dia a água do mar invade 30cm de área da cidade de Luziânia (EUA) e grandes áreas de terra são consumidas pelo mar. Na mesma região, 13 ilhas desapareceram nos últimos 100 anos e a remanescente Ilha Robert já perdeu 8m de terra desde junho de 2008. 

No século passado, os Estados Unidos sofreram a ação devastadora provocada por 167 furacões. Os mais violentos foram o Vilma, Rita e o Katrina. 

O Projeto Argo, lançado para medir o estado físico dos oceanos, mostra por meio de 3 mil bóias distribuídas pelos oceanos, que o aquecimento ocorre com velocidade alarmante. 

E somente neste século, os cientistas prevêem a elevação do nível do mar entre 30 a 90cm. 

Cidades vulneráveis 

As cidades norte-americanas ameaçadas por furacões do nível 2 (como o Isabel), são Baltimore, Nova Orleans, Miami, Nova Iorque e até Washington. Londres não fica fora da lista. Elas são vulneráveis a furacões que podem provocar o aumento do nível do mar e inundações de 4 a 5m. 

Segundo previsões, os furacões continuarão e com maior incidência

Segundo previsões, os furacões continuarão e com maior incidência

Na Europa 

Em fevereiro de 1953, a força dos ventos e a maré alta destruíram diques na Holanda, desenvolvidos desde a Idade Média. O resultado foi desastroso, pois 300 fazendas e 3 mil casas foram destruídas e 1,8 mil pessoas morreram. Em 2007 o mar invadiu a capital da Finlândia. 

Destruição de efeito dominó 

Os pântanos, ao lado das ilhas, são acidentes geográficos que minimizam a ação de furacões, por desgastar por fricção, a velocidade do vento. Mas, também, ao lado das ilhas, segundo pesquisa, os pântanos estão desaparecendo.

O aumento da temperatura dos oceanos também ocasiona tempestades violentas. O oceano mais quentes e o aquecimento que provoca o degelo de calotas polares, causará destruição sem limites. 

Leia mais no livro Fronteira Final

Fonte: TV

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Depois de mudanças radicais na fisionomia, e com notáveis traços de desequilíbrios, Michael Jackson morreu no dia 25 de junho em Los Angeles (Califórnia), após sofrer parada cardíaca. Com 50 anos ele preparava a nova temporada do seu novo show This is it

Depois de mudanças radicais na fisionomia, e com notáveis traços de desequilíbrios, Michael Jackson morreu no dia 25 de junho em Los Angeles (Califórnia), após sofrer parada cardíaca. Com 50 anos ele preparava a nova temporada do seu novo show This is it

Mesmo sem nutrir qualquer forma de idolatria por ídolos populares e resistir comentar sobre o famoso cantor afro-norte-americano, Michel Jackson, quebro o meu silêncio. O que me motivou foram fatos revelados ocorridos durante a existência do excêntrico cantor. 

Fica a pergunta: Do que adiantou toda a fama se ele jamais desfrutou satisfatoriamente da mesma? Seus fãs, obviamente, nutrem-se das folhas dos louros, mas o homem que queria ficar louro por distúrbios psicológicos, causados por pressões acima de sua capacidade de equilíbrio mental, pouco aproveitou do que produziu. Seu estilo robótico de dança remete para o seu próprio caráter impresso após seu lançamento pelo ambicioso pai. 

A gota d’água – o amor ao dinheiro, sucesso, riqueza – transformou-se num turbilhão, que corria incólume na cabeça daquele homem crescido, mas procatatélico. A “raiz de todos os males” (o amor ao dinheiro), como já sentencia o Livro Sagrado, causou-lhe desastres sem reparos. 

Michel foi jogado pelo pai na arena para provocar alegria à turba e render-lhe glórias em forma de moedas. Os passos da criança vista pelo pai como a galinha de ovos de ouro, foram interrompidos para transformar-se em uma máquina de fazer dinheiro. Para que isso ocorresse com sucesso e sem entraves, o pai costurou o caminho, ao castrar o garoto. Esse tipo de investimento na criança é uma estratégia notadamente satânica. 

Na Terra do Nunca 

Sentir enjoos só em pensar no pai Joe Jackson não era nenhum exagero de Michael, pois o pai dele apareceu de luto e revelou-se ao aproveitar a mídia presente para anunciar o seu novo negócio, o lançamento de uma nova gravadora. 

Todos criticam a estratégia do metalúrgico e pai de nove filhos, que montou na década de 60 o Jackson Five, com destaque para o caçula Michael, mas quem não faria o mesmo hoje?, quando o ser se deteriora, com o descaramento da grande maioria, e dá lugar ao ter?  

A personalidade problemática de Jackson tem ao menos uma explicação: ainda pequenos os filhos recebiam do pai uma cobrança rigorosa, com ensaios exaustivos de até dez horas de duração, castigos físicos e psicológicos. 

As marcas desses possíveis traumas de infância, que ficam de exemplo a não ser seguido pelos pais, mostram um homem crescido, mas que não queria ser adulto e tampouco grande. Tanto que Michael usou parte de seu dinheiro para criar um rancho com o nome de Terra do Nunca (Neverland), onde o famoso rei do Pop se sentia Peter Pan (o menino que não envelhece). 

Embora tivesse talentos próprios, sem plagiar e ser plagiado, jamais deixou de ser uma criança de imaginário fértil. Ele jamais assimilou a glória humana e sofria a pressão da máquina de fazer dinheiro, tanto de empresários quanto dos próprios fãs, e se enclausurou por longos 12 anos. Tudo isso causava-lhe distúrbios e estes doenças.   

Palavras matam especialmente crianças 

A maior força de expressão humana, a palavra, teria sido a arma usada por aquele esperto metalúrgico, para a castração do garoto prodígio, transformando-o em uma máquina de fazer dinheiro – um robô dançante e cantante. 

“Instrui a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6) foi levado a sério pelo pai, mas com o sentido do contexto de seu interesse de ganhar o mundo, mesmo que fosse necessário negociar a alma. 

As esquisitices do famoso Jackson apontam para o ponto xis, justamente as palavras matadoras que teriam sido ditas na época certa. Todo o ardor da glória do sol na vida do filho, tinha de secar aquela flor e perecer o seu aspecto e murchar o seu caminho (cf Tg 1.11). 

Tiago, sabiamente, diz ainda: “Vede que também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer que a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, que se gloria de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade… e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno” (3.4-6).

Aproveito para ilustrar com fotos que produzi em Los Angeles, durante o Centenário Pentecostal da Rua Azusa:

O funeral aberto ao público de Michael Jackson ocorrerá na terça-feira (7), no Ginásio Staples Center, casa da equipe de basquete Los Angeles Lakers.

O funeral aberto ao público de Michael Jackson ocorrerá na terça-feira (7), no Ginásio Staples Center, casa da equipe de basquete Los Angeles Lakers.

O Staples Center, ginásio da equipe de basquete Los Angeles Lakers, tem capacidade para 20 mil pessoas

O Staples Center, ginásio da equipe de basquete Los Angeles Lakers, tem capacidade para 20 mil pessoas

A AEG Live, empresa dona do ginásio e uma das organizadoras dos shows de Michael, prometeu instalar telões do lado de fora para que os fãs do cantor

A AEG Live, empresa dona do ginásio e uma das organizadoras dos shows de Michael, prometeu instalar telões do lado de fora para que os fãs do cantor

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A cara-de-pau dos homens “honrados”, que deveriam esboçar valores senis, é a mostra da pior das definições do vocábulo, indicativo para senador: decrépito – “coisa em ruína”. Causa-me asco ver a própria mídia divulgar como algo comum, os vergonhosos acordos, conchavos, negociatas políticas do toma-lá-dá-cá. Verdadeira novela para público romano pós-moderno. Epa! Nós não somos romanos, só latinos (com ene e não eme… Bom, mesmo que fosse, diz o ditado: “Cachorro que late não morde!). 

Enquanto isso o povo mantém o ‘equilíbrio’, como verdadeiros malabaristas, para aceitar tamanha imoralidade – se bem que está mais para palhaço da corte. O coronel Sarney, desde os militares no poder – odiados pela esquerda governista –, é o retrato do enguiço político, entrelaçado ao PT, à moda das serpentes do deus esculápio. Quem sabe eram cobras PíTons. Os objetivos das cobras se repetem: levar o povo à queda no paraíso chamado Brasil. 

Congresso Nacional (foto: ©Câmara dos Deputados)

Congresso Nacional (foto: ©Câmara dos Deputados)

O Mercante, opa, desculpe-me, o Mercadante, homem de quem se pensava possuir reservas de uma boa formação e referencial, acaba de escancarar que não é bem assim, e desdisse o que disse, na maior cara-lavada. Aí está o circo: o pão é o Bolsa Família, o César é Lula, com inclusive a semelhança de perseguir cristãos, ao atacar seus princípios basilares e éticos. 

Falando nisso, a dona Dilma, candidata ao Governo do PT deu piti. Ela mostrou a cara, àquela antiga, à La’marca guerrilha, e saiu aos gritos com o colega de Governo. Cheio de medo, o homem não quer mais voltar ao trabalho. 

Forças da serpente do mal 

Em entrevista a Boris Casoy (Passando a Limpo, SBT, 26/11/00), o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, ao falar das empresas que rejeitam candidatos mais velhos, explicou que isso “tem a ver com a nossa cultura que é ruim”, e que as dificuldades do país são de ordem social ou moral, pois “a sociedade cansou da falta de ética”. O que é isso? Pergunta-se hoje… talvez é-ti-tica, jamais conceitos básicos de moral, do  bem e ao mal, que norteiam a conduta de um povo. 

FHC mostra ainda outra afirmação de Weber: O político lida com “forças demoníacas”, conforme definiam os primeiros cristãos que “sabiam muito bem que o mundo é governado pelos demônios e quem se dedica à política, ou seja, ao poder e força como um meio, faz um contrato com as potências diabólicas…” (Max Weber, A política como vocação?, citado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em seu livro A arte da política – a história que vi, Civilização Brasileira, 2006, RJ). 

Ruy Barbosa ainda fala 

“A falta de justiça, senhores senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. A sua grande vergonha diante do estrangeiro é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais. 

Rui Barbosa (foto: ABL)

Rui Barbosa (foto: ABL)

A injustiça, senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas. 

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. (Discurso de Ruy Barbosa proferido em 1914 no Senado). 

Luz a Sal da Terra 

Como a Igreja reage diante dessa realidade? Alheia, passiva, inerte? Embora não dê para traçar paralelos entre tais circunstâncias e a ação dos profetas, quando condenam líderes de Israel, pois não somos uma nação judaica e tampouco semelhante a ela, podemos tomar exemplos de empregos de rejeição de obras das trevas. 

Porém, aos que querem obter força entre políticos, temos um exemplo bíblico, perfeitamente aplicável hoje: “…Herodes temia a João Batista, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança, e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia” (Mc 6.20). 

Luz e sal da Terra 

Rev. Martin Luther King Jr.

Rev. Martin Luther King Jr.

A ação da Igreja com relação ao mundo é a de luz e sal. Luz inibe as trevas e o sal afasta o homem do apodrecimento moral, de tornar-se imprestável. Como dizia pastor Martin Luther King: “O que me preocupa não é o avanço dos fortes, mas o silêncio dos justos”. 

A preservação da candura da ética é marca inegociável da posição da Igreja do Senhor, conforme Romanos 13.12-14: “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos pois as obras das trevas, e revistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidade, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…”. 

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