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Archive for maio \23\-03:00 2013

Ressentido pelo assunto, mas infelizmente necessário, por achar oportuno e constituir-se tema relevante à Igreja do Senhor, publico o manifesto abaixo. Ele apela à unidade do Corpo de Cristo, sem as imposições do desejo exacerbado pelo poder temporal e não menos humano, que tanto mal tem causado à obra do Mestre.

Tudo tem ocorrido justamente em uma época em que a Igreja do Senhor deveria mostrar-se acima dessas questões tão terrenais e dar testemunho de sua busca maior. Deixa-se (mudei o verbo ‘deixamos’, pois não faço parte disso) um vácuo de representatividade como luz e sal da terra.

Há um flagrante desinteresse pelo Reino em favor do império humano, um péssimo testemunho ao mundo.

Também devemos lembrar que todo e qualquer concílio eclesiástico deve ser dirigido por homens tementes a Deus e não associados a entidades obscuras e tampouco por pretensos juristas, desejosos por demandas e nem um pouco preocupados com a unidade (Sl 133). Às favas a união preconizada pela Palavra!
   

Embora atrasado, por questões técnicas, divulgo o manifesto de convenções do sul do país, demonstrando preocupação com os rumos das ADs,a partir de ameaças indiretas de retaliações e poda a todo e qualquer que se ‘atreva’ a desafiar interesses pessoais, em detrimento ao Reino do Senhor. Isto é muito entristecedor!

Manifesto pela unidade da mesa diretora da CGADB

1) Desejamos que a CGADB continue se mantendo no espírito com o qual os pioneiros da Assembleia de Deus no Brasil fundaram-na. Todavia, há o perigo eminente de não sabermos conviver com as diferentes formas de pensar a obra do Senhor, dadas pela liberdade do Espírito Santo e mantidas pela multiforme graça do Senhor, elementos que marcam o movimento pentecostal no Brasil.

2) Conclamamos que os membros da CGADB em todo o território nacional e no exterior para orarem em favor da Mesa Diretora para que os membros da mesma não se precipitem em tomar medida disciplinar ou propor à AGO da CGADB o desligamento de membros seus, principalmente, no período pós-eleição para os cargos de composição da Mesa e do Conselho Fiscal.

Há o perigo iminente de que sejam desligados compulsória e injustamente membros da CGADB, que são pastores com uma história relevante de trabalho na obra do Senhor, somente pelo fato de os mesmos terem interpretado a vontade de Deus com um pensamento diferente daqueles esposados pela Mesa Diretora.

Lembramos-vos que isto configuraria retaliação, que é uma atitude anti-cristã e extremamente prejudicial à unidade da Assembleia de Deus no Brasil.

3) Anelamos que cada membro da CGADB respeite a doutrina apostólica acerca da unidade da Igreja do Senhor Jesus e neste sentido, trabalhe, promova e cultive-a, “assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros” (Rm 12.5), pois “assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito” (1Co 12.12-13).

4) Alertamos a todos os membros da CGADB e colegiadamente a todos as Convenções Estaduais e/ou Regionais que a unidade da Igreja deve ser defendida pelo fato de que ela é uma arma espiritual em favor do Reino de Deus, principalmente, no momento histórico que vive nossa nação de laciamento dos valores morais e de ataque sistemático à família e comprometimento da liberdade de expressão da igreja contra o pecado.

Nesse sentido, a unidade é um elemento de proclamação tácita do Evangelho, visto que o nosso Senhor orou pela nossa unidade: “para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um, eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”.

5) Rogamos, respeitosamente, a Mesa Diretora e o próprio presidente da CGADB, sua reverendíssima, pastor José Wellington Bezerra da Costa, como líder maior de nossa Assembleia de Deus no Brasil, que não se permita ser considerado incoerente com suas próprias palavras, pois o mesmo pediu a unidade de nossa denominação no país. Como a uma só família rogou aos ministros da Assembleia de Deus no Brasil, poucas horas depois de divulgados os números finais da votação que o reconduziu a Presidente da CGADB para o período de 2013/2017, quando questionado pelo site CPADNEWS: “Que mensagem o senhor deixa para os assembleianos de todo o país?” Respondeu enfaticamente: “Em primeiro lugar, dirijo-me aos obreiros da Assembleia de Deus: somos uma só família e recebemos uma só doutrina, um só Espírito Santo e cremos em um mesmo Deus, por isso mesmo devemos manter esta bênção que Deus tem derramado sobre o coração de todos os assembleianos…” (conforme acesso ao site cpadnews.com.br em 15 de maio de 2013, às 10h30min).

Assinam adiante os líderes da União dos Ministros das Assembleias de Deus da Região Sul (Umadersul) e os demais convencionais, membros da CGADB signatários deste manifesto, que participaram do 17º Encontro dos Lideres das Assembleias de Deus dos Estados do Sul (Elads), também o firmam em folhas apensas ao mesmo.

Presidente: Pr. Ival Teodoro da Silva (PR)

1º Vice-presidente: Pr. João Ceno Ohlweiler (SC)

2º Vice-presidente: Pr. Ubiratan Batista Job (RS)

(Absteve-se de assinar)

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Nos próximos dias 6 e 7 (maio/13), haverá reunião da Comissão Eleitoral para analisar pedidos de recontagem de votos da eleição da última Convenção Geral realizada no dia 11 de abril, em Brasília. A Comissão Eleitoral, presidida pelo ministro do Evangelho e promotor de Justiça do Rio Grande do Norte, Carlos Lorenzeti, convocou seus pares para discutir a pauta, distribuída por ele, contida de pedido de recontagem por candidatos derrotados. Depois, também neste mês, nos dias 22 e 23, a mesa diretora deverá reunir-se em sua sede no Rio.

Deverá também estar presente o programador da CPAD, editora da CGADB, que preparou o sistema para o cômputo geral de votos, enquanto as teses expostas serão analisadas. Caso a recontagem seja aceita, será marcada outra reunião para processar a recontagem. A reunião não garante o deferimento, o que poderá ou não ocorrer. Em princípio, não há nada que possa figurar com realce para garantir a recontagem.

Pedidos

Um deles é de Isaías Coimbra, candidato à quinta secretaria. Os dois mais votados foram Jonas Francisco, de Paracambi, com 6.932 e o próprio Isaías Coimbra, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, com 6.141. Os dois do Rio são da Confraderj e Ceader, respectivamente. O terceiro foi o pastor Nilson Alves Filho, com cerca de 1,2 mil votos.

O outro nome da recontagem é Josias Silva, da AD-Cubatão, Baixada Santista (SP). Ele teve 7.002, mas foi suplantado por Ivan Pereira Bastos, da Confrateres-ES, com 7.236. O terceiro nome-candidato foi pastor Reginaldo Cardoso dos Santos, com 1.492 votos.

Eleito na disputa passada, em Vitória, como 2º tesoureiro, Josias Silva assumiu a 1ª após renúncia do pastor Antônio Santana, da AD em Ribeirão Preto (SP), por alegar dificuldades de acesso a informações vitais e de controle.

Em alguns momentos, Josias esteve à frente na contagem dos votos, a exemplo de outros casos, mas acabou suplantado.

O outro pedido procede do pastor Nehemias Gaspar de Araújo, de Minas Gerais, candidato a 2º tesoureiro. Ele conseguiu 7.674 votos, mas quem venceu foi o também mineiro de Uberlândia, Álvaro Além Sanches, com 7.868

Conselho Fiscal

Além desses, todos os candidatos ao Conselho Fiscal e que pedem recontagem são do grupo de pastor José Wellington. Após a eleição, a composição da mesa e do Conselho Fiscal foi a seguinte: Do presidente, os 5 vices e os 5 secretários, somente o 5º secretário Jonas Francisco, não pertencia ao grupo de pastor José Wellington.

Já no Conselho Fiscal, todos os eleitos pertencem ao grupo de apoio de Samuel Câmara.

Em função do grande número de cargos e respectivos candidatos, foram estabelecidas duas cédulas: uma composta de candidatos à mesa diretora (1) e outra com os do Conselho Fiscal e Tesouraria (2).

Fatos supostamente controversos

Alguns argumentos para a recontagem escondem o real motivo, o próprio recalque pela derrota e o revanchismo. Um deles é que, muitos mesários, dos dois lados, ao tomarem conhecimento do resultado do presidente eleito, ‘jogaram tudo pro alto’. Eles abandonaram suas funções e pastas de oficialização da contagem dos votos.

No fechamento da contagem, pastor Lorenzeti, que estava acompanhado de um grupo de obreiros da AD em Natal (RN), dentre eles um juiz de Direito tiveram dificuldades por causa da ausência de algumas pastas. Já beirava 6h (da madrugada) quando tudo fora resolvido.

Grupos se dividiram em busca de citadas pastas, pois sem as mesmas não seria possível ‘fechar a eleição’. Por fim, foram encontradas abandonadas em cantos do local, depois de muito tempo e dor-de-cabeça.

Outro motivo é que, em alguns casos, houve pequena diferença e também porque havia disputa acirrada num verdadeiro sobe-e-desce da dianteira na contagem, porém, não parece ser consistente. Por fim, existe o fato de candidato que, em todas as urnas teve um ou dois votos e em uma delas mais de 180!

Votos do Conselho Fiscal

1ª Região (Sul)

1) Jerônimo dos Santos, 8.202

2) José Polini (Paraná), 7.243

2ª Região (Centro-Oeste)

1) Geovani Neres Leandro da Cruz, 7.977

2) Rinaldo Alves dos Santos, 7.265

3ª Região (Norte)

1) Gediel lima, 7.161

2) Joel Holder, 4.994

3) Isamar Pessoa Ramalho, 2.595

4ª Região (Nordeste)

1) Antonio José Dias Ribeiro, 7.935

2) Israel Alves Ferreira, 7.232

5ª Região (Sudeste)

1) Luiz Cezar Mariano Silva, 6.278

2) Edson Eugênio Vicente, 6.163

3) Samuel Rodrigues, 1.986

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