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Archive for abril \28\-03:00 2024

O urubu é uma ave que navega com admirável controle aéreo e até completa facilidade de planagem. Não obstante ser ave de rapina como o gavião, a águia, ágios caçadores, não passa de um carniceiro. Sua existência subsiste à base de coisas podres, fétidas, indesejáveis.

Sua família-espécie é grande, mas nem o mocho-diabo, com penas eretas em sua cabeça em forma de chifres, se alinha a tal comportamento, ditado pelas escolhas, práticas e interesses próprios, que lhe dizem respeito.

O ÍMPIO

Assim é o ímpio, que conhece todos os traços da família (cristã), mas dela não mais faz parte. Caminha a sua margem, a sobreviver de alimentos perecíveis. 

Os ímpios “são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”, Sl 1.4-6.

São promissores em suas escolhas e se escondem na caligem do ambiente, como súcia à espreita de alegações de descontentes, que se associam para a crítica a igrejas, pastores e demais líderes. Se identificam com determinadas atitudes, mas “Saíram de nós, mas não eram de nós” (1Jo 2.19).

EXEMPLOS NA HISTÓRIA BÍBLICA

Na historicidade bíblica vemos exemplos desses dois lados distintos. Temos um registro do apóstolo Paulo, homem impecável e de comportamento bem acima do ordinário.

MOISÉS E O POPULACHO

Ainda no Egito, Moisés passou por muitas situações de contrariedades. Entretanto, à medida que avançavam rumo à Terra Prometida o volume de opositores aumentou.

Embora tivesse enfrentamento a inimigos do deserto, os piores e mais implacáveis foram os que estavam entre o povo, muito embora não fossem hebreus. A Bíblia os chama de “populacho”, um povinho, a ralé, pessoa sem pertencimento, quem ou que não é membro de nada, trivial.

Note que Números 11.4-5 trata desses que inflamaram os hebreus contra Moisés e sua missão, justamente o “populacho”, infiltrado entre todos: “E o populacho, que estava no meio deles, veio a ter ardente desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar,…”.

BATENDO LATAS

Mesmo como doutor na Palavra, apóstolo Paulo não foi poupado. Ele alerta o jovem obreiro Timóteo sobre enfrentamentos de pessoas infiltradas no meio cristão, apontando diretamente um deles. Trata-se de Alexandre, o latoeiro, que atualizado seria metalúrgico ou ferreiro (NVI).

Em 2Timóteo 4.14-15, o apóstolo mostra a todos nós essa figura entre a lide cristã, ressaltando-a como causadora “de muitos males”. Forte opositor ao exercício da fé em Cristo. 

Opositor, bloqueador, impedidor são traduções do hebraico para Satã. O apóstolo chama a atenção e observa: Estejam prevenidos! 

Este mesmo conselho é transmitido pelo apóstolo Pedro por semelhança através de outra construção literária: Resisti ao Diabo (1Pd 5.9), isto é, ‘escore-o e não o deixe avançar, passar’.

COM JESUS

Bem, se não somos melhores que o apóstolo Paulo e Moisés, os dois doutores grandemente usados pelo SENHOR em suas duas Alianças, que dirá Jesus, não é mesmo?!

Dentre os 12 discípulos do SENHOR houve uma figura emblemática por sua identificação ímpia. Judas fez parte do colégio dos Apóstolos e até recebeu a unção, para pregar (Lc 9.1).

REAIS MOTIVAÇÕES

Como diz a frase: “Pela placa se conhece o engenheiro” (do meu livro Ilustrações para Enriquecer suas Mensagens/CPAD), a indicar também a necessidade de observar motivações comportamentais, e até o que teria causado tais insatisfações, o start precedente.

Nem tudo está impresso naquilo que se chama atenção. No caso em tela, o pano de fundo vai muito além. A Bíblia dá orientações claras quanto ao tratamento de desvios, tropeços, erros…, de alguém, de seu irmão. Como se deve proceder (Mt 18.15-17).

Atualmente existe uma forte corrente, capitaneada pelo mal, que usa a mídia social como forma de obter destaque, desabafar ranços e até ganhar ibope.

São pessoas que passaram por traumas de extremos religiosos, que os carregou ao radical do racionalismo. Nisto está a exigência de uma nova existência, que vai desde a nova identidade, mormente paranoide (hostilidade) a encontrar um novo nicho.

Atacar o meio conhecido seria uma ótima escolha para a completa aceitação. Junte-se a isso a descaracterização do anterior, e a busca, às vezes sem fim, pela construção de outra persona, a partir do visual. 

Dentro dessa busca está a Necessidade de Autoafirmação unida à Necessidade de Aparecer (NA). Assim fundamenta-se o novo personagem, o protagonista daqueles que alimentam seu instinto, acometidos da patologia de anosmia.

DESCONSTRUÇÃO:

A QUEM INTERESSA?

Dentro dessa mesma linha, nota-se ainda a vertente ideológica de esquerda em sua luta contra princípios cristãos. Muitos se alinham a ela intencionalmente ou não. É essencialmente diabólica, pois busca a desconstrução de três alicerces, que se opõem ao seu sucesso.

Todos os ataques a líderes cristãos, e até a outros reputados como tais, sejam culpados ou não têm um fim específico. Buscam asfaltar um caminho, conforme a mesma intenção do Diabo: destruição da Igreja, embora seja algo impossível (Mt 16.18).

Além da Igreja, outras bases são alvejadas, todas como parte de um mesmo princípio, a minar propostas do comunismo, em essência ateístas: Deus, Igreja, e Família.

Então, o quanto puderem ao menos solapar tais fundamentos, farão bem à causa maior, unindo-se a Satã, o Espírito Opositor, Bloqueador. Mas não se esqueça que “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6.7).

“Afiam a língua como a da serpente; veneno de víbora está em seus lábios” (Sl 140.3), mas “Não dê atenção a todas as palavras que o povo diz…” (Ec 7.21). “Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo”  (1Pd 3.16). Tomei da publicação de pastor Eli Martins.

CAPACITAÇÕES

Para tal resistência, o apóstolo dos Gentios ressalta em Efésios 6, as ferramentas capazes de fazer resistir. “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. 

Ele lança para a perenidade dessas ações, quando fala em “trevas deste século”. Também alerta quanto ao que nem sempre aparece à primeira vista, as “hostes espirituais da maldade”.

Por fim, o apóstolo fala em tomar acima de tudo “o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno”. 

As chamas causadas por tais flechas podem tumultuar o ambiente, queimar até na alma, provocar estresse, pressão emocional e o desequilíbrio, derreter bases de resistência, e até levar à morte. 

Todavia, a Fé torna-se a ferramenta por excelência contra tais. Ela diz respeito àquilo que não se vê, que pode não ser visível fisicamente (Hb 11.1). Porém, seu valor sobressai (sobretudo) e vence todas as artimanhas de hostes espirituais.

SENTENÇA DIVINA

Por fim podemos afirmar que ninguém passa impune diante de suas chamas de vaidades. Como diz o ditado: “Quem planta vento, colhe tempestade”. A Lei da Ceifa é tão fatal quanto real. 

“Eis que todos vós, que acendeis fogo, e vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, e em tormentos jazereis”, Is 50.11 (Leia o capítulo todo).

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Comentário sobre a Lição de Escola Dominical, O Céu – o Destino do Cristão (21/4/24), LB 3/CPAD

Deve ser escrito com inicial maiúscula, pois diz respeito à Morada dos salvos, onde o SENHOR habita, Eternidade, o Paraíso.

Conforme a tradução do hebraico shamayim (céu) pode indicar “altura”. Ainda no hebraico é literalmente “teto”, procedente da raiz hebraica “raqa”, isto é, laminar.

Aos sumérios o céu atmosférico era descrito como “bronze”, em função dos reflexos de sua luminosidade. Daí procede o nosso dito: “Céu de bronze”, aberto em função da presença da luz solar.

Ja “ouranós” (hb) é mais específico e quer dizer (algo) “elevado”. Porém, todas podem indicar a mesma coisa, desde a morada divina (Is 63.15; Ap 3.12), ou ainda Atmosfera, e o Universo.

Na revelação do apóstolo Paulo, diz-se de sua estada no Terceiro Céu, o “lugar celestial”, o Paraíso (2Co 12.2).

Então conta-se debaixo para cima, a começar pelo

1- Céu Atmosférico – a Atmosfera da Terra -, tem altitude de até 100 quilômetros, conforme definida pela linha Kármán, nome dado em homenagem ao físico húngaro Theodore von Kármán.

2- Céu Universal, Cósmico, o Espaço Sideral, conhecido como Infinito. Quanto a sua distância da Terra, temos o exemplo da posição da Nebulosa de Orion. Localiza-se na região de formação estelar visível a olho nu, como uma pequena nebulosidade acima das Três Marias, na constelação de Orion. Está a 1500 anos-luz da Terra.

Bem, um ano-luz equivale a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros. Para percorrê-lo até o final, o homem levaria 3 mil anos.

3- Céu Eterno, o Paraíso Celestial.

“E o SENHOR me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino Celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém!”, 2Tm 4.18 (grifos meus). É ainda o Céu dos céus, de onde o SENHOR descerá (1Ts 4.16), “Céus” (Fp 3.20); onde se deve acumular valores (tesouros espirituais) – Mt 6.19.

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Professores, superintendes, coordenadores e demais liderança da Escola Dominical mostraram-se empolgados e atentos durante todo o curso. Mais de 100 inscritos ‘vestiram a camisa’, literalmente, durante a Qualificação de Professores da Escola Bíblica Dominical (Qualiped), realizado de de 12 a 14 de abril, nas dependências da igreja.

Durante os três dias, pastor Samuel Elias Goulart, presidente da Assembleia de Deus – Belém, em Taquaritinga-SP, também participou de forma ativa das ministrações. Este curso busca promover a atualização nos métodos bem como evidenciar o que ocorre atualmente dentro e fora da igreja.

É o meio de ‘subir a régua’, a melhorar o nível de ensino, sua abrangência e reais necessidades do ensinamento cristão, por meio dessa gigantesca sala de aula, a Escola Dominical, a maior escola cristã.

A realçar a atualidade, o tema foi bastante sugestivo, abrangente e não menos próprio: EBD até Jesus Voltar! Seu apelo ao compromisso perene, destacou a grande colheita por meio da pregação da Palavra aos que ainda não se converteram a Cristo.

“Cresçamos na Graça, firmes na Palavra. Tornemos-nos mais semelhantes a Cristo. Não nos deixemos seduzir por falsos ensinos e engano de mercenários, que se apresentam como mestres”, enfatizou pastor Samuel, ministro de Cristo com notabilidade na ortodoxia bíblica-cristã e ensino doutrinário.

Todo o impecável evento esteve sob a coordenação da professora Marlene Garcia e equipe de EBD. Os palestrantes-facilitadores foram Antônio Mesquita, ministro do Evangelho e jornalista (ADB/São Carlos-SP, e professora Gislaine Vieira (Catanduva-SP).

Foto dos participantes e do final do Qualiped

Foto-abaixo: Pastor Samuel com a esposa, professora Kézia; Antônio Mesquita, Karina e Marlene-Joel (coordenação)

Pastor Samuel, ao lado da coordenadora Marlene, entrega o Certificado de Participação para a professora Gislaine

No último dia, domingo pela manhã, almoço servido a todos, na nave do bonito templo, em conclusão
Pastor Samuel entrega o certificado ao colega Antônio Mesquita

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