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Posts Tagged ‘pastor Sebastião Rodrigues de Souza’

Ao partir para os Céus hoje (8/7/20), o líder da AD em Cuiabá e Estado do Mato Grosso, pastor Sebastião Rodrigues de Souza deixa um legado, uma história ímpar, em uma época de tempos difíceis, trabalhosos (cf 2Tm 3.1).

Jamais arredou o pé de suas convicções quanto a valores dos bons costumes e tradição de princípios bíblicos, como contrariar o divórcio, e sem se intimidar com as críticas.

IDENTIDADE

Por outro lado, sempre apresentou credenciais que fortaleciam a sua irredutível postura. Cuiabá era conhecida por contabilizar milagres entre os crentes em Cristo, sempre identificados por modos conservadores.

Nem só o templo é gigante, como um ginásio, a refletir os escritos do apóstolo Paulo, quando descreve o exercício espiritual, sob o verbo grego ‘gminásio’ (exercitar-se), como na alusão à Olimpíada (cf 1Co 9.24-27).

Algumas de suas características eram ímpares. Além do denominado Grande Templo, era um exímio líder, e notável visionário. Os missionários enviados pela AD em Cuiabá se destacam por países incomuns, como Grécia, Itália, Japão, Espanha e Israel.

RESUMO BIOGRÁFICO

Filho de José Antonio de Souza e Maria Abadia Rodrigues, Sebastião Rodrigues de Souza nasceu em 11 de agosto de 1931, na fazenda de seus avós maternos, próximo à cidade de Pirajuba (MG). Batizou-se aos 17 e permaneceu no mesmo local por mais 10 anos.

Em 1947, conheceu Nilda, da mesma cidade e casaram-se em 1949. No ano de 1958, mudaram-se para Frutal (MG), onde ele foi consagrado ao Diaconato. Já no ano de 1961, foram para Ituiutaba (MG), depois para Capinópolis (MG), onde foi consagrado a presbítero, em 1962. Ao ministério pastoral chegou em 1965.

CARREIRA MINISTERIAL

Com o decisivo apoio da esposa, sua carreira pastoral, ascendeu por meio da liderança de inúmeras igrejas, como nas regiões eclesiásticas de Campinópolis (MG); Ituiutaba (MG); Igarapava-SP; entre os anos de 1966 a 1968; Votuporanga (SP); e, finalmente Cuiabá (MT), pelo período de 45 anos.

De 1993 a 1995 foi presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), e a partir de 1995, foi o vice-presidente.

Seu filho e também vice-líder da AD em Cuiabá, pastor Rubens Siro de Souza foi sepultado no dia 3, também vitimado pela Covid19.

Pastor Sebastião deixa viúva a irmã Nilda, que recebeu ontem (7), alta hospitalar, após contrair também a covid-19, um dia antes da morte do esposo. Deixa ainda os filhos pastor Silas, Silene e Abilio, noras, genros, netos, bisnetos e tataranetos.

RECONHECIMENTO

Pastor Eli Martins (ADB/São Carlos-SP), com o coração entristecido, falou do privilégio de, além de manter estreita amizade com esse reconhecido líder, teve a oportunidade de pastorear a AD/Votuporanga-SP, onde chegou a hospedar a convenção estadual, igreja que anteriormente fora presidida por pastor Sebastião Rodrigues.

Sua vida estendeu-se como paradigma, exemplo de dedicação e identidade cristã desde o século passado até os dias atuais, com suas mudanças e atualizações selvagens.

‘E sucedeu que, terminados os dias do seu ministério, voltou para sua casa’, Lc 1.23.

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Pastor Pedro Lima volta atrás e relata laços com presidente da CGADB. Foto: Álbum de família (Orkut).

Pastor Pedro Lima volta atrás e relata laços com presidente da CGADB. Foto: Álbum de família.

No último dia 5, um momento digno de registro mudou os rumos de uma Convenção regional das Assembléias de Deus no Brasil – a Ciadseta (Tocantins) –, presidida pelo pastor Pedro Lima. Na última disputa eleitoral pela liderança da CGADB, pastor Pedro Lima mudou sua base de apoio do pastor José Wellington (SP) para pastor Samuel Câmara (PA). A grande maioria do ministério do pastor Samuel, antes ligado à Convenção do Estado do Pará, presidida pelo pastor Gilberto Marques, líder da AD em Ananindeua, fora transferido e inscrito na Ciadseta.

Houve grande reviravolta, discussões, declarações contrárias, enfim, reações próprias em função da alteração de rumos, motivadas pela eleição da nova mesa diretora, ocorrida em abril, no Estado do Espírito Santo, no município de Serra (Grande Vitória).

Enquanto pastor Samuel Câmara reclamava da falta de espaço na Convenção de seu Estado, para justificar a mudança brusca, discutia-se o direito estatutário da legalidade da inscrição à Convenção fora do perímetro eclesial. Mas, finalmente todos acabaram inscritos e até votaram na última eleição, realizada no Espírito Santo. Porém, não sem antes de movimentos jurídicos, que discutiram ainda a questão de ministros ineptos ao voto etc.

Durante a última Escola Bíblica do Belenzinho, na capital paulista, pastor Pedro Lima fora recebido pelo pastor José Wellington e, depois de uma solene reunião com lágrimas e pedido de perdão, pastor Pedro Lima revelou o seu desejo de voltar atrás, foi perdoado e reatou os laços fraternais com o presidente da CGADB.

Uma ata assinada por todos os presentes, entre eles pastor Sebastião Rodrigues de Souza, líder da AD em Mato Grosso (Cuiabá) e 3º vice-presidente da CGADB, registrou os termos, “com o objetivo de promover a paz e a harmonia necessárias à vida espiritual”. O líder da Ciadseta desistirá de todos os processos, que tramitavam nas comarcas do Rio de Janeiro, Serra (ES) e Palmas (TO), movidos por sua iniciativa. Em contrapartida, o líder da Ciadseta terá os processos administrativos movidos pela CGADB, contra o seu ato enquanto presidente e da própria Convenção, permitindo o registro dos ministros do Pará, anulados. Também, de agora em diante, pastor Pedro Lima obterá a “restauração integral dos vínculos associativos” à CGADB, extensiva aos ministros da citada Convenção.

Segundos informações, não registradas em ata, pastor Pedro Lima dera o prazo de 70 dias, para que todos os ministros membros do Ministério da Igreja do Belém do Pará, liderada pelo pastor Samuel Câmara, desliguem-se da Convenção.

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